Categoria: Saúde

  • Oito estados mostram aumento de casos de covid-19, diz Fiocruz

    Oito estados mostram aumento de casos de covid-19, diz Fiocruz

    Muitos estados, que tiveram redução do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas semanas anteriores, apresentam tendência de reversão ou aumento. O alerta é dado pelo novo Boletim InfoGripe, divulgado hoje (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados se referem à Semana Epidemiológica (SE) 19, que compreende o período de 9 a 15 de maio.

    De acordo com o boletim, a incidência de doenças respiratórias, que demandam hospitalização ou até mesmo resultam em óbitos, nos casos de maior gravidade, se deve em grande parte, atualmente, a infecções por Sars-CoV-2, o novo coronavírus, que causa a covid-19. Todas as regiões do país encontram-se na zona de risco, com ocorrência de casos muito alta.

    A análise mostra que oito das 27 unidades da Federação apresentam sinal de crescimento. É o caso do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Entre os demais, há indícios de interrupção da tendência de queda na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Foi verificada também tendência de estabilização em Minas Gerais e Piauí, embora os indícios não sejam muito claros nos dois estados.

    No Ceará e Pará, foi detectada probabilidade de queda dos casos de 95% no longo prazo, que envolve em torno de seis semanas; já no Amapá, Acre, Roraima e Rondônia, a possibilidade de redução de casos no longo prazo é de 75%. No curto prazo, estimado em três semanas, a tendência se mantém no mesmo percentual para Acre, Rondônia e Roraima, enquanto no Pará e no Ceará, o percentual de possível queda do número de casos passa também para 75%. Nesse cenário de curto prazo, a tendência no Amapá é de estabilidade no número de casos.

    Pressão

    O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, advertiu que boletins anteriores já sinalizavam que, apesar de redução ou estabilidade, os números de casos ainda permaneciam muito elevados em alguns estados, o que demonstrava pressão sobre o sistema de saúde. Ponderou que é importante “ter redução sustentada de número de casos para uma recomposição do sistema de saúde, inclusive com vistas a reduzir a taxa de ocupação de leitos”.

    Marcelo Gomes destacou que desde a atualização da semana 14, alguns estados mantêm valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados ao longo de 2020. “Tais estimativas reforçam a importância da cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão de covid-19, enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos”.

    Em função da elevação dos casos, os pesquisadores da Fiocruz alertam que a retomada das atividades de maneira precoce pode levar a um quadro de interrupção da queda ainda em valores muito distantes de um cenário de segurança. “Tal situação, caso ocorra, não apenas manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, como também manterá a taxa de ocupação hospitalar em níveis preocupantes, impactando todos os atendimentos, não apenas aqueles relacionados a síndromes respiratórias e covid-19”, afirmou Gomes.

    Na semana epidemiológica 9, que vai de 28 de fevereiro a 6 de março deste ano, quando o cenário epidemiológico se desenhava à beira do caos, com quase todos os estados em níveis críticos de ocupação de leitos, a incidência média de SRAG era de 15,5 casos por 100 mil habitantes. Esse indicador passou, no momento, para 11,4 casos por 100 mil habitantes, considerado um valor extremamente elevado. Isso abre a possibilidade de ocorrência de novos aumentos de casos em um cenário de flexibilização das políticas de contenção ou bloqueio da transmissão e da vigilância epidemiológica, “que poderiam reverter ao quadro crítico observado”, disse o pesquisador.

    Capitais e interior

    A análise relativa apenas a residentes das capitais aponta que seis delas já mostram sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Manaus, Palmas e Porto Alegre. Dentre as demais capitais, 12 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo e as demais indicam sinal de interrupção da queda ou estabilização.

    Por outro lado, os dados agregados por macrorregiões de saúde mostram que 17 das 27 unidades da Federação têm ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento, na tendência de longo prazo ou curto prazo. São elas Amazonas e Tocantins, no Norte; Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí no Nordeste; Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo no Sudeste; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no Centro-Oeste; e Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Sul.

    O Boletim revela que no Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, mais da metade das macrorregiões de saúde apresenta tendência de crescimento. No Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, mais da metade das macrorregiões está em situação de crescimento ou interrupção de queda.

    Óbitos

    Os óbitos por SRAG, independentemente de presença de febre, encontram-se na zona de risco, com ocorrências de casos muito altas. Desde 2020 até a semana analisada, foram registrados 306.079 óbitos. Desses, 126.874 se referem a casos do ano epidemiológico 2021, sendo 109.091 (86%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 7.981 (6,3%) negativos e cerca de 3.115 (2,5%) aguardando resultado laboratorial. Entre os positivos, 0% influenza A, 0% influenza B, 0,1% vírus sincicial respiratório (VSR) e 99,0% Sars-CoV-2 (covid-19). Levando em conta a oportunidade de digitação, estima-se que já ocorreram 315.654 casos de SRAG desde 2020, podendo variar entre 312.654 e 319.326 até o término da semana 19 de 2021, segundo mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz.

    Fonte: EBC

  • Paulistanos com comorbidades poderão ser vacinados neste sábado

    Paulistanos com comorbidades poderão ser vacinados neste sábado

    A prefeitura de São Paulo vai manter os postos de unidades básicas de saúde integrados com as assistências médicas ambulatoriais, os chamados AMA/UBS, abertos neste sábado (22) para a vacinação contra a covid-19. Segundo a prefeitura, além dos postos integrados, a vacinação também vai ser realizada neste sábado nos postos UBS Sé e UBS Santa Cecília.

    Já os postos de vacinação drive-thru, mega postos, farmácias parceiras e demais postos de unidades básicas de saúde (UBS) estarão fechados amanhã.

    Podem se vacinar, neste sábado, pessoas com comorbidades ou com deficiência permanente cadastrados no benefício de prestação continuada (BPC) e que tenham acima de 45 anos. Para esta fase da campanha, será utilizado o imunizante da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. Já a vacina CoronaVac, do Instituto Butantan, será aplicada somente em segunda dose.

    A vacina da Pfizer/BioNtech só volta a ser aplicada na capital paulista a partir de terça-feira (25), quando um novo lote deve chegar aos postos das unidades básicas de saúde.

    Para tomar a vacina, pessoas com comorbidades precisam apresentar documento de identificação e comprovante da condição de risco, tais como exames, receitas médicas, relatório ou prescrição médica.

    Já as pessoas com deficiência permanente precisam apresentar o comprovante do recebimento do BPC, documento de identificação e comprovante da deficiência.

    A prefeitura orienta para que as pessoas agilizem a vacinação preenchendo antes um pré-cadastro no site Vacina Já.

    De acordo com a prefeitura, até este momento a capital aplicou mais de 4,3 milhões de doses de vacina contra a covid-19, sendo mais de 1,4 milhões em segunda dose.

    A lista de locais disponível para vacinação contra a covid-19 neste sábado pode ser consultada em página da prefeitura.

    Fonte: EBC

  • Estado de SP começa a vacinar pessoas de 45 a 49 anos com comorbidades

    Estado de SP começa a vacinar pessoas de 45 a 49 anos com comorbidades

    O estado de São Paulo começou hoje (21) a vacinar pessoas de 45 a 49 anos com comorbidades e pessoas com deficiência permanente que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A expectativa é a de vacinar 695 mil pessoas, das quais 670 mil com comorbidades e 25 mil com deficiência.

    Na capital do estado a vacinação desses dois grupos começou ontem, com a previsão de que sejam vacinadas 186.047 pessoas, 180.819 mil com comorbidades e 5.228 com deficiência.

    Exigências

    É necessário apresentar documento de identificação (preferencialmente CPF – Cadastro de Pessoa Física) e comprovante de condição de risco (exames, receitas, relatório ou prescrição médica), contendo a inscrição do médico no Conselho Regional de Medicina. 

    Já os beneficiários do BPC precisam apresentar o comprovante do recebimento do benefício,  documento de identificação (preferencialmente CPF), comprovante da deficiência (laudo médico que indique a deficiência; cartão de gratuidade no transporte público indicando a deficiência; documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência e documento oficial de identidade com a indicação da deficiência). 

    Gestantes

    Na segunda-feira (17) foi retomada a vacinação de grávidas e puérperas maiores de 18 anos com comorbidades, com doses da Pfizer e CoronaVac, após a suspensão da imunização desse grupo com doses da AstraZeneca/Oxford, depois do relato de efeitos adversos. Também foi liberada a vacinação de profissionais da saúde autônomos com mais de 30 anos. 

    Na terça-feira (18), começaram a ser vacinados motoristas e cobradores de ônibus. Na próxima semana, a partir do dia 28, deve começar a vacinação de pessoas de 40 a 44 com comorbidades ou com deficiência permanente que recebem o BPC.

    Fonte: EBC

  • Rio retoma vacinação de profissionais da educação na segunda-feira

    Rio retoma vacinação de profissionais da educação na segunda-feira

    A partir de segunda-feira (24), o município do Rio de Janeiro retoma a vacinação contra a covid-19 dos profissionais de educação. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) havia iniciado a imunização desse grupo no dia 26 de abril, mas foi suspensa no dia 7 de maio, após o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), atender a pedido de liminar da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, que questionou a antecipação da vacinação de categorias profissionais em relação ao Programa Nacional de Imunização (PNI).

    Segundo o secretário de Saúde do município, Daniel Soranz, o município tem garantidas as doses para aplicar nos grupos prioritários de pessoas com comorbidades e com deficiência permanente, que serão atendidas até o final da próxima semana. Portanto, é possível prosseguir com a vacinação para os profissionais de educação.

    “A determinação do STF recomenda que, se a gente for alterar o calendário do PNI, que nós façamos uma justificativa com base em critérios científicos. A gente não está alterando o calendário. Também na recomendação estava previsto que a gente tivesse vacina reservada para o grupo de comorbidades, que é um grupo bastante sensível e a gente tem vacinas para esse grupo, então é bastante possível estarmos seguindo o calendário sem passar ninguém na frente”.

    O secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha, explicou que o município já aplicou a primeira dose em boa parte dos profissionais de educação acima de 50 anos na rede pública e acima de 52 anos para o ensino superior e privado, sem prejuízo aos demais grupos prioritário. De acordo com ele, a educação sempre foi considerada prioritária pela gestão.

    “A gente começa agora essa retomada da vacinação dos profissionais da educação, tanto para a rede pública como na rede privada. Essa vacinação é para todos os profissionais de educação. Estamos falando de professores, merendeiros, diretores, secretários escolares, terceirizados que estão nas nossas unidades escolares. Todos que fazem parte da comunidade escolar enquanto funcionários e servidores, podem ser incluídos nesse grupo”.

    Na segunda-feira podem ir aos postos de vacinação os profissionais de educação com 49 anos ou mais, chegando a 45 anos na sexta-feira. É necessário apresentar um contracheque que comprove o vínculo com instituição de ensino ou declaração da instituição, além de documento com foto e CPF.

    População em situação de rua

    A população em situação de rua e as pessoas privadas de liberdade também foram incluídas nesta etapa da vacinação, conforme orientação do PNI. Esses grupos serão atendidos na próxima semana. Ainda seguindo a orientação do PNI divulgada hoje, o Rio de Janeiro vai incluir as pessoas com doenças crônicas neurológicas, como acidente vascular cerebral, paralisia cerebral, esclerose múltipla e deficiência neurológica grave.

    De acordo com a secretária Municipal de Assistência Social, Laura Carneiro, a cidade tem uma estimativa de 7.275 pessoas em situação de rua, que serão atendidas nos abrigos e centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). Ela explica que essas instituições já têm a relação de pessoas que atendem.

    “Vai ser feito nos abrigos e nos Escritórios de Rua que já existem e nos Centros Especializados para População em Situação de Rua (Centro POP), além das instituições privadas. Nos Centros POP, embora as pessoas não durmam, elas vão lá durante o dia, são vacinadas e voltarão para a segunda dose. O resquício dessas pessoas que ainda estiverem vivendo nas ruas, vão ser abordadas pelas equipes que já conhecem todos os locais aonde elas ficam. Embora não tenham aceitado o acolhimento, provavelmente todas as pessoas em situação de rua já foram abordadas pelas nossas equipes”.

    Vacinação

    Segundo a prefeitura, já foram vacinadas na cidade 1,896 milhão de pessoas com a primeira dose, o que corresponde a 28,1% da população. Entre os idosos com 60 anos ou mais, a primeira dose foi ampliada em 97,3% do público alvo. Um total de 880.280 pessoas já receberam as duas doses da vacina. A meta da prefeitura é vacinar 5,2 milhões de pessoas e já foram atendidos 36% com a primeira dose.

    A vacinação para pessoas com comorbidade e deficiência permanente termina na próxima semana. A prefeitura orienta quem perdeu o dia para a sua idade a ir assim que possível. Em junho, essa repescagem será feita apenas em dias específicos, a serem divulgados. A partir de junho, a cidade inicia a vacinação por idade, começando com as mulheres com 59 anos no dia 31 e os homens com 59 no dia 1º de junho.

    Para quem ainda não tomou a segunda dose da CoronaVac, a SMS reforça a necessidade de completar o esquema vacinal o quanto antes, pois a disponibilidade da vacina pode acabar. Segundo o secretário Soranz, cerca de 120 mil pessoas receberam a primeira dose e estão com o prazo vencido para a segunda.

    Boletim epidemiológico

    De acordo com o Mapa de Risco de transmissão da covid-19, todas as 33 regiões administrativas da cidade estão atualmente em alto risco, na cor laranja. Após a cidade ficar várias semanas em risco muito alto, em vermelho, com a introdução de uma nova variante do vírus, nas duas últimas semanas se mantém uma tendência de estabilidade. Com isso, o decreto com medidas restritivas publicado no dia 7 foi prorrogado até o dia 31.

    A respeito do jogo de amanhã no Maracanã, a segunda partida da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Fluminense, a prefeitura ressaltou que não será permitida a presença de público e a fiscalização será reforçada para evitar aglomerações.

    Sobre a nova cepa indiana do novo coronavírus, Soranz destacou que ainda não foi detectada no Rio de Janeiro e que os casos encontrados no país não são de transmissão comunitária. Segundo ele, a situação está sendo acompanhada pelo alerta da vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: São Paulo reabre vacinação drive-thru para primeira dose

    Covid-19: São Paulo reabre vacinação drive-thru para primeira dose

    A vacinação contra a covid-19 volta a ser feita hoje (21) também nos 25 postos de sistema drive-thru na capital paulista (veja a lista aqui). Continuam disponíveis para a aplicação da primeira dose da imunização os oito mega postos da cidade, das 8h às 17h.

    As 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e unidades de Assistência Médica Ambulatorial integradas com as UBSs, continuam aplicando a primeira e a segunda dose (veja a lista aqui). Estão disponíveis no município as vacinas da Pfizer e da Oxford AstraZeneca para primeira dose e a Coronavac exclusivamente para segunda dose.

    Comorbidades

    Ontem (20), a Prefeitura antecipou a vacinação contra a covid-19 de pessoas com comorbidades e deficiência permanente que são beneficiários do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) acima de 45 anos.

    Segundo a administração municipal, a estimativa é de que sejam vacinadas 186.047 pessoas desse grupo, sendo 180.819 mil pessoas com comorbidades e 5.228 com deficiência permanente beneficiárias do BPC.  

    É necessário apresentar documento de identificação (preferencialmente CPF) e comprovante de condição de risco (exames, receitas, relatório ou prescrição médica), contendo o CRM do médico.

    Já os beneficiários do BPC precisam apresentar o comprovante do recebimento do benefício, documento de identificação (preferencialmente CPF) e comprovante da deficiência: laudo médico que indique a deficiência, cartão de gratuidade no transporte público que indique a deficiência, documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência ou documento oficial de identidade com a indicação da deficiência.

    Fonte: EBC

  • Anvisa amplia prazo de medidas que facilitam acesso a kit intubação

    Anvisa amplia prazo de medidas que facilitam acesso a kit intubação

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou o prazo das medidas que permitem , em caráter excepcional, a liberação para distribuição de medicamentos antes da conclusão dos testes de controle de qualidade e liberação dos lotes para uso após os resultados de sete dias do teste de esterilidade. As medidas visam agilizar o acesso, principalmente, aos medicamentos do chamado “kit intubação”, segundo nota divulgada hoje (20) pela agência.

    As medidas que foram prorrogadas permitem a liberação dos lotes de medicamentos após os resultados do teste de esterilidade em tempo reduzido e também que os produtos sejam transportados às distribuidoras e instituições de saúde enquanto são feitos os testes de qualidade. Entretanto, o medicamento só poderá ser utilizado após o fabricante comunicar sobre a aprovação do produto nos testes de esterilidade, no tempo de sete dias de incubação. 

    Segundo nota da Anvisa, o tempo mais curto do teste de esterilidade não presenta um risco para os pacientes, pois este teste, que é realizado no produto acabado, deve ser considerado apenas como uma das últimas medidas de controle pelas quais é assegurada a esterilidade. “No entanto, outras medidas são utilizadas ao longo da produção para garantir a esterilidade de um medicamento estéril.”

    A Anvisa também informou que vem monitorando os medicamentos e lotes fabricados dentro dessa medida. “Desde a concessão, 23 medicamentos e aproximadamente 40 milhões de unidades farmacotécnicas foram liberados para distribuição anteriormente à execução e conclusão dos testes de controle de qualidade, totalizando 597 lotes de 29 empresas”, informou a agência.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Brasil tem 15,8 milhões de casos e 444 mil mortes

    Covid-19: Brasil tem 15,8 milhões de casos e 444 mil mortes

    O número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia atingiu 15.894.094, conforme nova atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (20).

    O país tem 1.064.038 casos ativos, em acompanhamento. Em 24 horas, foram confirmados 82.039 diagnósticos. 

    Já o número de mortes chegou a 444.094. As autoridades de saúde registraram entre ontem e hoje 2.403 novas vidas perdidas para a covid-19. 

    Ainda há 3.712 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

    O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia totalizou 14.385.962. Isso equivale a 90,5% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

    Estados

    O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (106.437). Em seguida vêm Rio de Janeiro (49.036), Minas Gerais (38.222), Rio Grande do Sul (27.167) e Paraná (25.203). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para o vírus, estão Roraima (1.589), Acre (1.632), Amapá (1.645), Tocantins (2.760) e Alagoas (4.554).

    Vacinação

    Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 89,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 55,6 milhões de doses, sendo 37,7 milhões da 1ª dose e 17,9 milhões da 2ª dose.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: doenças neurológicas crônicas são incluídas na vacinação

    Covid-19: doenças neurológicas crônicas são incluídas na vacinação

    As doenças neurológicas crônicas foram incluídas no grupo prioritário de pessoas com comorbidades entre os segmentos passíveis de imunização dentro do plano de operacionalização da campanha de vacinação contra a covid-19. O Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da vacinação foi atualizado hoje (20).

    Entre as condições neurológicas crônicas estão doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório e demência vascular) e doenças neurológicas crônicas que impactem a função respiratória.

    Também fazem parte desse grupo doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, indivíduos com deficiência neurológica grave, paralisia cerebral e esclerose múltipla ou condições similares.

    As pessoas com comorbidades já começaram a ser vacinadas. Elas entraram na ordem de prioridade após idosos em instituições de longa permanência, profissionais de saúde, idosos e parte dos trabalhadores de forças de segurança.

    Na nova versão do plano de operacionalização também foi inserida orientação para as gestantes que tomaram a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca para que aguardem o fim do puerpério para receber a segunda dose.

    A recomendação foi feita após a mudança da regra para gestantes e puérperas feita pelo Ministério da Saúde no dia 11 de maio diante da morte de duas gestantes após terem sido imunizadas com doses da Oxford/AstraZeneca.

    Covax

    O Ministério da Saúde também anunciou hoje que antecipou a chegada de 4 milhões de doses de vacinas do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde, para junho. Originalmente as doses estavam previstas para chegar ao Brasil depois de julho.

    Fonte: EBC

  • Anvisa pede a população que comunique reações adversas de tratamentos

    Anvisa pede a população que comunique reações adversas de tratamentos

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a alertar para a importância de profissionais de saúde e cidadãos comunicarem eventuais reações adversas causadas pelo uso de medicamentos ou tratamentos, incluindo vacinas.

    Segundo a gerente de farmacovigilância da autarquia, Helaine Capucho, a pandemia da covid-19 conferiu ainda mais importância à farmacovigilância, já que a urgência tem obrigado autoridades sanitárias dos diversos países a, excepcionalmente, encurtarem prazos de processos e analisarem, em tempo recorde, pedidos de uso de medicamentos desenvolvidos em curto espaço de tempo.

    “Isto aumenta os riscos e a necessidade de farmacovigilância”, disse Helaine, durante seminário virtual que a Anvisa realizou na manhã de hoje (20), no qual foi discutido o monitoramento de medicamentos e os desafios para a vigilância sanitária em tempos de pandemia.

    “Para trazer as respostas de que precisamos, os prazos para realização de estudos [científicos] estão sendo encurtados. Em alguns casos, há também uma redução do número de participantes e do tempo de acompanhamento destes participantes”, acrescentou a gerente, mencionando também o uso dos chamados medicamentos off-label, ou seja, de produtos que os médicos, a partir da observação clínica, passam a prescrever para fins não previstos pelo fabricante e que, portanto, não constam da bula.

    “Além disso, há também os casos em que, pesando os riscos e os benefícios, são empregados alguns medicamentos que já não mais vinham sendo utilizados”, disse Helaine, admitindo que o uso de remédios off-label, bem como de outros considerados menos eficazes que os mais modernos, pode ser uma resposta ao risco de desabastecimento.

    “Por isso, a Anvisa vem conversando com as produtoras e importadoras destes medicamentos, para tentar evitar o desabastecimento”, disse Helaine, reforçando a importância de cidadãos e profissionais de saúde relatarem quaisquer efeitos colaterais causados por remédios ou tratamentos. O que pode ser feito por meio do VigiMed, sistema gratuito de informações que pode ser acessado a partir da página da Anvisa, na internet.

    “Temos produtos novos e precisamos monitorar o que está acontecendo. Muitas vezes, ficamos sabendo dos efeitos adversos pela mídia”, comentou Helena, destacando a necessidade dos hospitais acompanharem com atenção os efeitos de medicamentos aprovados para uso em pacientes com a covid-19.

    Atualmente, apenas o Remdesivir e o uso combinado dos medicamentos Banlanivimabe e Etesevimabe contam com o aval da Anvisa, para uso em algumas situações.

    “É muito importante que estes medicamentos entrem na monitoração intensiva por parte dos hospitais que os adotarem. Que eles monitorem intensivamente [o emprego conforme recomendado] e notifiquem [eventuais reações adversas]. Até porque, isso pode subsidiar futuras decisões”, explicou a gerente da Anvisa, pedindo aos profissionais de saúde que sempre orientem seus pacientes a relatarem possíveis efeitos adversos de qualquer medicamento ou tratamento.

    “Os cidadãos devem ser orientados a reportar efeitos adversos a qualquer tempo. Se [for um efeito] grave, a pessoa provavelmente vai voltar a procurar a instituição de saúde, mas é importante orientar as pessoas a notificarem também as reações menos graves; a informarem [a vigilância sanitária] o que tomou, quando tomou, quando começaram os sintomas e de que tipo foram”, alertou Helena, lembrando que quem não é médico também pode utilizar o sistema VigiMed para notificar eventuais reações colaterais.

    Fonte: EBC

  • São Paulo antecipa vacinação de pessoas com comorbidades e deficientes

    São Paulo antecipa vacinação de pessoas com comorbidades e deficientes

    A vacinação contra a covid-19 de pessoas com comorbidades e deficiência permanente, dentro do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) acima de 45 anos, foi antecipada para hoje (20) na cidade de São Paulo. Segundo a prefeitura, a estimativa é  que sejam imunizadas 186.047 pessoas desse grupo, sendo 180.819 com comorbidades e 5.228 com deficiência permanente beneficiárias do BPC.  

    A vacinação está sendo feita nos 25 postos de sistema drive-thru e em oito mega postos da cidade, que estarão aplicando a primeira dose da vacina até as 17h, além das 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e unidades de Assistência Médica Ambulatorial integradas com as UBSs, com a primeira e a segunda dose. 

    Exigências

    É necessário apresentar documento de identificação (preferencialmente CPF – Cadastro de Pessoa Física) e comprovante de condição de risco (exames, receitas, relatório ou prescrição médica), contendo a inscrição do médico no Conselho Regional de Medicina. 

    Já os beneficiários do BPC precisam apresentar o comprovante do recebimento do benefício,  documento de identificação (preferencialmente CPF), comprovante da deficiência (laudo médico que indique a deficiência; cartão de gratuidade no transporte público indicando a deficiência; documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência e documento oficial de identidade com a indicação da deficiência). 

    Estão disponíveis na capital as vacinas da Pfizer e da Oxford AstraZeneca para primeira dose e a CoronaVac exclusivamente para segunda dose.

    Fonte: EBC