Categoria: Saúde

  • Covid-19: Brasil tem 2,5 mil mortes e 75,4 mil casos em 24 horas

    Covid-19: Brasil tem 2,5 mil mortes e 75,4 mil casos em 24 horas

    Em 24 horas, o Brasil registrou 75.445 casos de covid-19 e 2.513 mortes decorrentes da doença. Os dados foram apresentados na atualização diária do Ministério da Saúde sobre a pandemia, divulgada hoje (18).

    Com as novas estatísticas, o número de mortes causadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia no Brasil chegou a 439.050. Ainda há 3.696 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

    Com os novos diagnósticos confirmados, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 15.732.836. 

    Ainda há no país 1.046.177 casos em acompanhamento. Esse é o nome dado às pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus.

    O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia totalizou 14.247.609. Isso equivale a 90,6% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

    Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

    Estados

    O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (105.105). Em seguida vêm Rio de Janeiro (48.313), Minas Gerais (37.617), Rio Grande do Sul (26.901) e Paraná (24.857). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.579), Acre (1.625), Amapá (1.628), Tocantins (2.737) e Alagoas (4.523).

    Vacinação

    Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 90,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 54 milhões de doses, sendo 36,6 milhões da 1ª dose e 17,4 milhões da 2ª dose.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: mesmo com atraso, segunda dose da vacina deve ser tomada

    Covid-19: mesmo com atraso, segunda dose da vacina deve ser tomada

    Com relatos de atrasos da segunda dose da vacina contra o covid-19 em alguns estados, especialistas orientam a população a completar a imunização, mesmo depois do prazo recomendado pelo laboratório. 

    De acordo com o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o médico pediatra Renato Kfouri, quem não conseguiu tomar a segunda dose no momento agendado deve tomar assim que possível. Kfouri frisou ainda que nenhuma dose é perdida.  

    “Nestes casos, onde o atraso ocorreu, essa vacinação deve acontecer o mais rápido possível, para que esse esquema seja finalizado o quanto antes. Não há nenhuma informação de que doses aplicadas e que eventualmente não completadas sejam perdidas, muito pelo contrário, o que as vacinas nos ensinam ao longo de décadas de sua utilização, é que nenhuma dose é perdida, o esquema começado só deverá ser completado, jamais reiniciado”, frisa o médico. 

    Essa é também é a orientação do Ministério da Saúde, que reforça a importância de se completar o esquema vacinal para assegurar a proteção adequada contra a doença. As recomendações estão em uma nota técnica, divulgada no fim de abril pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

    Esquema vacinal 

    O médico destaca ainda que a segunda dose não é um reforço, mas um esquema vacinal. “Uma dose só não é suficiente para garantir a imunização, duas doses são necessárias para todas as vacinas [aplicadas no Brasil]. Então não se trata de uma dose de reforço, a segunda dose não é um reforço de uma proteção conferida pela primeira dose, é uma segunda dose que completa o esquema de duas doses. Jamais considere-se protegido após uma única dose, seja da Astrazeneca, da Pfizer ou da Coronavac”. 

    Quanto aos intervalos, Kfouri esclarece que os intervalos maiores, de 90 dias, permitidos para as vacinas da Astrazeneca e da Pfizer é baseado em estudos. “Esses estudos demostraram que a proteção conferida após a primeira dose, ou seja, a eficácia interdoses foi aceitável acima de 70%, se manteve por esses três meses, isso possibilitou a utilização de intervalo maior, mantendo essas pessoas protegidas enquanto não recebem a segunda dose. Com a CoronaVac não há dados de eficácia da vacina após a primeira dose, por isso o limite é menor, do intervalo entre a primeira e a segunda de 28 dias, e o risco de atraso acaba sendo maior, mas todas elas devem ser feitas dentro do prazo estipulado”.

    Kfouri convoca as pessoas que ainda não tomaram a segunda dose para se vacinarem. “Faça o quanto antes, evite atrasos mais longos, complete o esquema e não há necessidade de recomeçá-lo. Essa é a orientação do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Imunizações que faz com que você fique em dia, protegido e vacinado”, finaliza o médico.

    Fonte: EBC

  • Ministério da Saúde autoriza 212 leitos de suporte ventilatório

    Ministério da Saúde autoriza 212 leitos de suporte ventilatório

    O Ministério da Saúde autorizou mais 212 leitos de suporte ventilatório pulmonar para 13 Unidades da Federação. Serão investidos R$ 3 milhões no custeio parcial dessas estruturas, que ocorrem por meio de pagamentos mensais.

    Os leitos foram autorizados para o Distrito Federal e para os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

    Leitos de suporte ventilatório são aqueles utilizados em pacientes que ainda não evoluíram para um quadro grave, que demande a transferência para leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

    Os leitos foram autorizados para diferentes modalidades de unidades de saúde como hospitais de grande e pequeno portes, pronto-socorro e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

    Até o momento, foram autorizados 3,3 mil leitos de suporte ventilatório pulmonar. Com a nova modalidade de apoio financeiro dada pelo Ministério da Saúde, o governo federal arca com parte das despesas, com pagamentos mensais.

    Fonte: EBC

  • Saúde diz que já distribuiu 90 milhões de doses de vacina contra covid

    Saúde diz que já distribuiu 90 milhões de doses de vacina contra covid

    O Brasil atingiu hoje (18) a marca de 90 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 distribuídas no país, informou o Ministério da Saúde em mensagem no Twitter.

    #URGENTE | O Brasil ???????? atingiu hoje (18) a marca de 90 milhões de doses de vacinas #COVID19 distribuídas pelo Ministério da Saúde. ? E tem mais notícia boa????

    — Ministério da Saúde (@minsaude) May 18, 2021

    Segundo a pasta, no período entre a última quinta-feira (13) e esta quarta-feira (19), o total é de 13 milhões de doses de vacinas distribuídas aos estados e municípios. Destas doses, 8,3 milhões são da AstraZeneca; 4 milhões, da CoronaVac e 647 mil,da Pfizer.

    ????????São 13 milhões de doses distribuídas aos estados e municípios, da última quinta (13) até esta quarta (19), pelo Ministério da Saúde. ???? Fiocruz/AstraZeneca: 8,3 milhões de doses ???? Butantan/Coronavac: 4 milhões de doses ???? Pfizer: 647 mil doses

    — Ministério da Saúde (@minsaude) May 18, 2021

    De posse das vacinas, os estados são os responsáveis pela divisão e entrega dos lotes aos municípios.De acordo com o Ministério da Saúde, já foram enviadas doses para vacinação de 15 dos 28 grupos prioritários estabelecidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). Até agora, mais de 53,6 milhões de doses foram aplicadas.

    Produção

    A produção de imunizantes contra a covid-19 no país, contudo, tem sofrido com a falta de ingrediente farmacêutico ativo (IFA).

    Ontem (17), o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) informou que deve receber no próximo sábado (22) uma nova remessa de IFA para a produção de vacinas contra a covid-19.

    Os carregamentos do insumo são importados da China, onde são produzidos pela Wuxi Biologics. Após a próxima entrega, está prevista para o dia 29 deste mês a chegada de mais uma remessa.

    Com o desembarque dos dois carregamentos de IFA no Brasil, a Fiocruz afirma que estará garantida a entrega de vacinas ao Programa Nacional de Imunizações nas três primeiras semanas de junho.

    Já o Instituto Butantan informou que um carregamento de matéria-prima para a CoronaVac chegará ao Brasil no próximo dia 26 de maio.

    A produção de vacinas contra a covid-19 no Butantan está paralisada  desde a última sexta-feira (14) por falta de insumos. Segundo o instituto, está prevista a chegada de um lote com 4 mil litros de IFA, suficientes para a produção de 7 milhões de doses da vacina contra covid-19.

    De acordo com a instituição, a falta de matéria-prima ocorreu por problemas burocráticos, provocados por declarações de membros do governo brasileiro sobre a China.

    Fonte: EBC

  • Covi-19: SP começa a vacinar profissionais de saúde autônomos

    Covi-19: SP começa a vacinar profissionais de saúde autônomos

    Profissionais de saúde autônomos, com mais de 30 anos de idade, começam a ser vacinados contra a covid-19 a partir de hoje (18) na cidade de São Paulo. A estimativa é aplicar 50 mil doses nesse público alvo.

    Segundo a prefeitura, essa vacinação está disponível nas 468 unidades básicas de saúde (UBSs), em oito mega postos, postos volantes, além de assistências médicas ambulatoriais (AMA/UBS) integradas.

    Para a primeira dose, serão utilizados os imunizantes da Pfizer e da Oxford/AstraZeneca. No entanto, caso algum desses profissionais já tenha tomado a primeira dose com a CoronaVac, pode agora procurar uma UBS para receber a segunda dose do mesmo imunizante.

    O intervalo entre as aplicações da primeira e segunda doses das vacinas Pfizer e Oxford/AstraZeneca é de 12 semanas. Já a CoronaVac está sendo aplicada com intervalo de 28 dias.

    Para tomar a vacina, os profissionais de saúde precisam apresentar documento do Conselho de Classe ou comprovante de profissão (certificado ou diploma) e também um comprovante de residência na cidade de São Paulo.

    Segundo a prefeitura, serão priorizados médicos, enfermeiros/técnicos auxiliares, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, técnicos de laboratório que façam coleta de exames ou análise de amostra para o novo coronavírus, farmacêuticos, técnicos de farmácia, odontólogos, auxiliares de saúde bucal, técnicos de saúde bucal, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais de educação física e médicos veterinários.

    Para agilizar a vacinação, a secretaria municipal de Saúde solicita que as pessoas preencham um pré-cadastro no site Vacina Já antes de tomar a vacina.

    Mais informações sobre a campanha de vacinação na cidade de São Paulo, inclusive a relação de postos de vacinação, podem ser encontradas no site da prefeitura.

    Comorbidades e deficiência permanente

    Em entrevista na manhã de hoje (18), o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, informou que a vacinação de pessoas acima de 45 anos com comorbidades está prevista para ter início na próxima sexta-feira (21), na cidade de São Paulo.

    Nesse mesmo dia, segundo ele, terá início a campanha de vacinação contra a covid-19 para pessoas com deficiência permanente que estão no programa de benefício de prestação continuada (BPC) e que também tem acima de 45 anos.

    Na relação de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde estão:

     

     

    Fonte: EBC

  • SP: vacinação de motoristas e cobradores de ônibus começa hoje

    SP: vacinação de motoristas e cobradores de ônibus começa hoje

    Começa hoje (18), no estado de São Paulo, a vacinação de cobradores e motoristas de ônibus municipais e intermunicipais. A previsão é de que sejam imunizados 165 mil trabalhadores contra a covid-19.

    A vacinação dos trabalhadores do transporte público começou na semana passada, com a imunização dos funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) com mais de 47 anos de idade.

    A partir da sexta-feira (21) devem ser incluídas na vacinação as pessoas com comorbidades e com deficiência, de 45 a 49 anos de idade.

    Em todo o estado de São Paulo já foram aplicadas 14,6 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus, sendo 5 milhões da segunda dose.

    Fonte: EBC

  • Rio libera vacinados contra covid-19 a visitar pacientes initernados

    Rio libera vacinados contra covid-19 a visitar pacientes initernados

    Uma resolução da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, publicada nesta segunda-feira (17) no Diário Oficial do Município, autoriza internados em hospitais da cidade a receber visitas de pessoas que tenham tomado, há pelo menos 14 dias, a segunda dose da vacina contra a covid-19. O texto reitera o uso obrigatório de máscara para entrada nas unidades de saúde.

    A direção dos hospitais tem autonomia para decidir quando começarão as visitas, bem como os horários e regras próprias em cada unidade, informa a secretaria.

    A medida preocupa o médico epidemiologista Guilherme Loureiro Werneck, professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Segundo Werneck, é plausível que se tenha algum grau de flexibilização com pessoas que tomaram as duas doses, inclusive para que todos entendam os benefícios da vacinação, mas autorizar a visitação hospitalar não seria adequado por enquanto.

    “Mesmo com as duas doses, não estamos totalmente protegidos de uma infecção. As vacinas realmente têm mostrado efetividade para proteção de formas mais graves, mas é uma proteção da ordem de 70%. E aí colocar essas pessoas em um ambiente de alta transmissão não é pertinente”, diz o epidemiologista. Para ele, permitir que pessoas já vacinadas com as duas doses visitem leitos de covid-19 não é razoável. “Entendo que as pessoas queiram estar com seus familiares, mas os hospitais estão entre os ambientes de maior risco.”

    A visita hospitalar a pacientes internados, com covid-19 ou com outra enfermidade, estava suspensa na rede municipal de saúde desde abril do ano passado. A restrição foi uma das medidas adotadas para impedir a disseminação do novo coronavírus. Para a maior parte da população, por enquanto, a situação permanece inalterada. Isso porque os dados oficiais informam que 853 mil pessoas receberam a segunda dose até o momento, o que representa pouco mais de 12% dos moradores da capital fluminense.

    Todos os três imunizantes atualmente em uso na cidade são aplicados em duas doses. No caso da CoronaVac, produzida por meio de parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, o intervalo indicado entre as duas aplicações é de 28 dias. Para a Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela empresa Astrazeneca e fabricada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o período entre as duas doses é maior: três meses.

    A vacinada produzida pela Pfizer e pela biofarmacêutica BioNTech, a terceira a ser distribuída aos estados e municípios brasileiros pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), começou a chegar ao país nas últimas semanas. Embora a bula dos fabricantes indique o intervalo de 21 dias entre as duas doses, o Ministério da Saúde decidiu adotar um período de três meses. A decisão acompanha autoridades sanitárias de alguns países, como o Reino Unido.

    Eventos

    Com publicação prevista para esta semana, outro decreto da prefeitura do Rio deverá liberar a realização de eventos musicais e artísticos na cidade, com uma série de regras para minimizar os riscos de transmissão da covid-19.Entre as medidas que devem ser adotadas, está o teste de todo o público com antecedência de até 12 horas. Para Werneck, mesmo assim, os presentes a esses eventos não estarão seguros, pois nenhum exame tem sensibilidade de 100%.

    “Pessoas com teste negativo podem estar infectadas e transmitindo. Então, não faz sentido criar um ambiente de aglomeração. Testagem não é solução para liberar aglomeração. Testagem pode ajudar em outras circunstâncias, como gerar protocolos de viagem, esse tipo de coisa. Agora, não estamos vivendo o melhor dos mundos, e permitir aglomeração é criar riscos numa época que está longe do ideal”, afirma o epidemiologista.

    Com a transmissão ainda em níveis altos, a flexibilização tem que ser muito pensada, acrescenta. “Antes desse tipo de medida, eu gostaria de ver um resultado no controle da infecção, com uma queda significativa nos níveis de transmissão e evolução do número de vacinados.”

    A liberação de shows e outras atrações artísticas foi adiantada na sexta-feira (14) pelo prefeito Eduardo Paes. “Teremos um conjunto de regras neste primeiro momento, mas a gente não espera que fique por tanto tempo”.

    Paes também apresentou um calendário de vacinação na ocasião. Ele disse ainda que a meta da prefeitura é aplicar a primeira dose em 90% da população adulta até outubro e que acredita na retomada das tradicionais festas de réveillon e na realização do carnaval no próximo ano, desde que os imunizantes continuem a ser entregues ao município com regularidade.

    Experiências

    Experiências com eventos têm sido realizadas em algumas cidades europeias. O que chamou mais a atenção foi em Barcelona, na Espanha, no fim de março: um show-teste com quase 5 mil pessoas. Todos foram testados com antecedência e receberam máscaras PFF2, que deveriam usar todo o tempo. Exames realizados após duas semanas detectaram seis casos positivos, embora a produção do evento aponte há indícios de que nem todos contágios se deram durante o show.

    “Comparar locais é muito complicado. E o nível de transmissão do Brasil é muito maior que em boa parte desses países. Nós devemos fazer experimentos, mas com um mínimo de racionalidade. Não é razoável fazer esse tipo de coisa em um momento de alta transmissão. Se você tem poucos óbitos, poucos casos e muitos vacinados, é diferente”, pontuou Werneck.

    Mesmo com a proibição de eventos, festas clandestinas têm ocorrido com frequência na capital fluminense, muitas delas interrompidas pela Secretaria Municipal de Ordem Pública, após o recebimento de denúncias. No mesmo dia em que Paes anunciou a possibilidade de flexibilização, uma festa no Copacabana Palace para cerca de 500 convidados contou com shows de cantores como Gusttavo Lima, Mumuzinho, Dudu Nobre e Ludmilla. Após fotos circularem na internet, epidemiologistas criticaram o fato, e a prefeitura multou o hotel em R$ 15,4 mil.

    “Não existe nenhum protocolo de segurança que previna transmissão em uma festa pra 500 pessoas no Brasil neste momento”, ressalta a epidemiologista Denise Garrett,. vice-presidente da Sabin Vaccine Institute, em mensagem nas redes sociais. Sem fins lucrativos, a organização tem sede em Washington e promove o desenvolvimento, a disponibilidade e o uso de vacinas globais.

    Fonte: EBC

  • Anvisa conclui que frascos de CoronaVac não estão com menos doses

    Anvisa conclui que frascos de CoronaVac não estão com menos doses

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) elaborou ofício concluindo que não há indícios de que frascos da vacina CoronaVac estejam sendo fabricados com volume menor de doses. Uma investigação foi realizada pela Anvisa após queixas de que as vacinas produzida pelo Instituto Butantan estavam sendo entregues em frascos contendo quantidades menores que as dez doses previstas.

    Avaliação sobre a aspiração da vacina CoronaVac realizada pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP) apontou que 44,4% dos frascos analisados renderam menos que as dez doses. A experiência contou com participação de profissionais de nove municípios.

    No ofício, a Anvisa relata que, para o caso específico da CoronaVac, que tem um volume declarado de 5 mL, deve haver 0,5 mL de excesso em cada frasco. Diante disso e com a justificativa de aumentar o rendimento do processo produtivo em até 8%, no início de março, o Butantan fez uma redução no volume de enchimento do frasco de 6,2 mL para 5,7 mL, com uma tolerância de 0,2 mL, representando uma faixa de 5,5 a 5,9 mL.

    “Os lotes fabricados a partir desta data apresentam-se visualmente com volume inferior aos lotes fabricados anteriormente. Tal alteração foi prontamente notada pelos profissionais de saúde, que observaram a redução visual no volume do frasco. Contudo, tal redução não necessariamente representa um desvio no produto”, disse a Anvisa no documento.

    A Anvisa realizou uma inspeção no Butantan, em abril, e concluiu que os resultados estavam dentro das especificações. “Com base no resultado da inspeção investigava concluiu-se que falhas no processo de envase não parecem ser a causa do volume inferior reportado nas queixas técnicas”, concluiu a Anvisa.

    Resposta do Butantan

    O Instituto Butantan informou, em nota, que a inspeção da Vigilância Sanitária Municipal de São Paulo, com apoio remoto do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado e da Anvisa realizada em 20 de abril não encontrou nenhuma inadequação na linha de envase da CoronaVac, confirmando as boas práticas de fabricação.

    Segundo explicou o instituto, cada frasco da vacina contra o novo coronavírus contém nominalmente 10 doses de 0,5 ml cada, totalizando 5 ml, e adicionalmente ainda é envasado conteúdo extra, chegando a 5,7 ml por ampola. Esse volume, aprovado pela Anvisa, é suficiente para a extração das dez doses.

    “Todas as notificações recebidas pelo instituto até o momento relatando suposto rendimento menor das ampolas foram devidamente investigadas, e identificou-se, em todos os casos, prática incorreta na extração das doses nos serviços de vacinação. Portanto, não se trata de falha nos processos de produção ou liberação dos lotes pelo Butantan”, diz a nota do instituto.

    No ofício feito pela Anvisa, consta que o Butantan se pronunciou sugerindo que a causa do volume inferior seria um somatório de fatores, como a utilização de seringas com volume acima de 1 mL e técnica de aplicação inadequada. Com isso, a empresa protocolou junto à Anvisa alteração no texto de bula, incluindo a indicação da utilização de seringas de 1 mL para a aplicação da vacina e um QR code com tutoriais para profissionais de saúde.

    O ofício acrescenta que “corrobora para a validade dessa hipótese o fato de que também há notificações de volume faltante referentes às vacinas Fiocruz/Covishield/AstraZeneca”.

    “Diante dos fatos apresentados, conclui-se que não há indícios que corroborem para a hipótese de que o IB [Instituto Butantan] esteja fabricando a vacina CoronaVac com volume inferior ao preconizado. Portanto tal hipótese foi descartada e as investigações referentes ao produto foram concluídas”, finaliza a Anvisa no ofício.

     

    Fonte: EBC

  • Covid-19: mortes sobem para 436,5 mil, e casos chegam a 15,6 milhões

    Covid-19: mortes sobem para 436,5 mil, e casos chegam a 15,6 milhões

    As mortes pelo novo coronavírus subiram para 436.537, conforme a nova atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta segunda-feira (17). Nas últimas 24 horas, foram registrados 786 novos óbitos. 

    Há 3.704 mortes em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

    A quantidade de pessoas que tiveram covid-19 foi para 15.657.391. Entre ontem e hoje, foram confirmados por autoridades de saúde 29.916 diagnósticos positivos. 

    Ainda há no país 1.068.421 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus.

    O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia totalizou 14.152.433. Isso equivale a 90,4% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

    Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

    Estados

    O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (104.295). Em seguida vêm Rio de Janeiro (48.024), Minas Gerais (37.557), Rio Grande do Sul (26.724) e Paraná (24.792). Já na parte de baixo da lista, com menos óbitos, estão Roraima (1.571), Acre (1.620), Amapá (1.622), Tocantins (2.727) e Alagoas (4.508).

    Em número de casos, São Paulo lidera com 3.096.845, seguido por Minas Gerais (1.465.668), Rio Grande do Sul (1.032.330) e Paraná (1.025.645). Os estados com menor número de casos são Acre (80.561), Roraima (100.084) e Amapá (109.272).

    Vacinação

    Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 85,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 53,2 milhões de doses, sendo 36 milhões da 1ª dose e 17,1 milhões da 2ª dose.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: homens e idosos são principais vítimas de casos graves

    Covid-19: homens e idosos são principais vítimas de casos graves

    Homens e idosos são as principais vítimas de casos graves e mortes por covid-19, segundo estudo que avaliou 178 mil pacientes no Brasil, sendo 33 mil com diagnóstico confirmado para a doença. Embora já fosse sabido que esses dois grupos eram mais suscetíveis ao novo coronavírus, é a primeira vez que essas constatações são apresentadas de maneira sistematizada, com análise de parâmetros laboratoriais de amostras de uma grande quantidade de pessoas em uma única pesquisa.

    Os resultados do estudo, liderado pelo professor da Universidade de São Paulo (USP), Helder Nakaya, e com a participação do pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Bahia, Bruno Bezerril, foram descritos em artigo publicado no International Journal of Infectious Diseases. Além deles, a pesquisa também contou com especialistas de diversas instituições nacionais e internacionais.

    Os resultados do estudo foram divulgados nesta segunda-feira (17) na página da Fiocruz. Os cientistas estabeleceram um perfil laboratorial dos pacientes, com a contagem completa de células sanguíneas, eletrólitos, metabólitos, gases no sangue arterial, enzimas, hormônios, biomarcadores de câncer, dentre outros.

    Os resultados revelaram que pacientes idosos do sexo masculino têm valores laboratoriais significativamente anormais, incluindo marcadores inflamatórios mais elevados, em comparação com mulheres idosas. Biomarcadores de inflamação, como a proteína C reativa e ferritina, eram mais altos especialmente em homens mais velhos, enquanto outros marcadores, como testes de função hepática anormais, eram comuns em várias faixas etárias, exceto para mulheres jovens.

    Segundo os autores do estudo, por ser uma infecção multissistêmica, os pacientes com a forma grave da covid-19 passam por um processo chamado tempestade de citocinas, que é um indicativo de descontrole da inflamação. Isso acontece quando o corpo perde a capacidade de parar esse processo que combateria a doença, desencadeando problemas gravíssimos.

    Uma hipótese levantada pelo estudo é de que pacientes mais idosos e do sexo masculino têm tendência a ter um descontrole maior da inflamação por conta dessa tempestade de citocinas. Homens e mulheres apresentaram alterações no sistema de coagulação e níveis mais elevados de neutrófilos, proteína C reativa, lactato desidrogenase, entre outros. Estas alterações foram substancialmente afetadas com o aumento da idade, e o impacto da idade se mostrou mais relevante em homens do que em mulheres.

    Fonte: EBC