Categoria: Saúde

  • Campanha de vacinação contra gripe termina 1ª fase com 8% imunizados

    Campanha de vacinação contra gripe termina 1ª fase com 8% imunizados

    A Campanha de Vacinação contra a Influenza de 2021 encerra a sua 1ª fase hoje com 8% do público-alvo vacinado. A iniciativa tem o objetivo de imunizar 79,4 milhões de pessoas em todo o país. Mas em um mês desde o seu início foram vacinadas 7,6 milhões de pessoas.

    A campanha começou no dia 12 de abril. A 1ª fase teve como foco crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde, gestantes e mulheres puérperas (que estão no período de até 45 dias após o parto).

    Foram distribuídas 27,3 milhões de doses aos estados. Foram imunizadas 5,5 milhões de crianças na faixa etária indicada, 1,1 milhão de trabalhadores de saúde, 617,7 mil gestantes, 120 mil indígenas e 114 mil puérperas.

    Os estados com maiores coberturas vacinais, conforme o painel do Ministério da Saúde, são: Sergipe (11,5%), Maranhão (10,9%), Goiás (10,5%), Mato Grosso do Sul e Paraíba (10,4%).

    O radialista aposentado Luis Lima, que mora em Brasília, não estava entre o público prioritário para a 1ª fase mas já se vacinou. Ele tomou a tetravalente, como faz a cada campanha há vários anos para buscar a proteção contra o vírus influenza.

    “Desde que comecei a vacinar há muito tempo, nunca mais gripei. Aliás, aproveitei e ainda me vacinei contra a pneumonia. A vacinação é conhecimento a favor da melhor condição do ser humano”, diz Lima.

    Próximas fases

    A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe influenza começa amanhã (11) e prossegue até o dia 8 de junho. Essa etapa é destinada a idosos com mais de 60 anos e professores. A expectativa do Ministério é que 33 milhões de pessoas sejam imunizadas nessa fase.

    A terceira fase, entre 9 de junho e 9 de julho, abrangerá cerca de 22 milhões de pessoas. Compõem esse público-alvo integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.

    Covid-19

    Pessoas que tomaram a primeira ou a segunda dose da vacina contra a covid-19 devem esperar pelo menos 14 dias para tomar o imunizante contra a gripe.

    Fonte: EBC

  • Ministros reiteram relevância da ciência para combate à pandemia

    Ministros reiteram relevância da ciência para combate à pandemia

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (10) não haver outro caminho, se não a ciência, para lidar com os problemas históricos que o Brasil tem nas áreas sanitárias e de saúde. A declaração foi feita durante seminário online destinado ao acompanhamento de projetos que têm apoio do governo federal, visando atender às necessidades das políticas públicas e do Sistema Único de Saúde (SUS). O seminário é fruto de parceria entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) com o Ministério da Saúde. A abertura contou com a participação do ministro do MCTI, Marcos Pontes.

    “Todos vivemos há mais de um ano impactados pela maior emergência sanitária do mundo. O Brasil se inclui pelas características de dimensões continentais, pela heterogeneidade do desenvolvimento socioeconômico de nossa nação é pelas vicissitudes crônicas que há no sistema de saúde brasileiro”, disse Queiroga ao abrir sua fala.

    Queiroga defendeu que as ações voltadas ao combate à pandemia devem ser orientadas a partir do que diz a ciência, e que parcerias entre universidades e setor provado são relevantes no sentido de impulsionar pesquisas e inovação no país, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos. “Já que somos um governo liberal em relação à economia e conservador em relação aos costumes, não se cumplicia com desvio de verbas públicas que têm de ser alocadas, por exemplo, na pesquisa. Então queremos que a iniciativa privada também apoie a pesquisa”, disse o ministro ao defender a participação tanto da indústria nacional como estrangeira, no cenário do fomento às pesquisas.

    “Não há outro caminho, que não a ciência, para que encontremos as soluções para o enfrentamento de questões sanitárias e de uma situação pandêmica como essa. As respostas, quem nos entregarão são os pesquisadores. Temos de fortalecer nosso sistema de saúde. Não somente na assistência à saúde, mas sobre tudo na pesquisa, no desenvolvimento do complexo industrial da saúde, nas parcerias de desenvolvimento produtivo, para a transferência de tecnologia, de forma a ofertar ao sistema de saúde insumos que tenham custo efetividade compatível com as condições do sistema de saúde do Brasil”, acrescentou.

    O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, também ressaltou a importância da ciência e da colaboração entre ministérios para que o combate à pandemia tenha sucesso. “A pandemia nos mostrou a necessidade da união e da atuação forte da ciência. Temos cientistas extremamente capacitados que nos dão diretrizes desde fevereiro, antes portanto do estabelecimento da pandemia no país, por meio de RedeVírus”, disse Pontes.

    RedeVírus

    A RedeVírus é uma mobilização que vem sendo organizada desde fevereiro de 2020 pelo MCTI, que reúne especialistas em virologia e imunologia para traçar uma estratégia de pesquisas, desenvolvimento e inovação. A iniciativa conta com a participação de universidades, unidades de pesquisa, hospitais, laboratórios, em resposta à emergência do novo coronavírus.

    Fonte: EBC

  • SP vacina pessoas com Down, pacientes renais e transplantados

    SP vacina pessoas com Down, pacientes renais e transplantados

    Começa hoje (10) na cidade de São Paulo a vacinação das pessoas com Síndrome de Down, os pacientes renais em terapia substitutiva e as pessoas transplantadas imunossuprimidas. Serão imunizadas pessoas com 18 anos ou mais que se enquadrem nos três grupos.

    Para receber a dose da vacina é necessário comparecer em um ponto de vacinação com um documento de identificação com preferência com o número do CPF. No caso dos pacientes renais e os transplantados imunossuprimidos é preciso uma declaração médica que comprove a condição.

    Também estão sendo vacinadas as pessoas de 60 a 62 anos de idade.

    Em toda a cidade há vacinas disponíveis nas 468 unidades básicas de saúde, em 17 Serviços de Atenção Especializada (SAEs) em três centros-escola.

    As listas com endereços dos pontos de vacinação pode ser acessadas na página da Secrettaria Municipal de Saúde.

    Fonte: EBC

  • Segunda etapa de vacinação contra gripe começa amanhã

    Segunda etapa de vacinação contra gripe começa amanhã

    A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus Influenza começa amanhã (11) e vai até o dia 8 de junho. 

    Promovida pelo Ministério da Saúde em todo o território nacional, a campanha teve início no mês passado e a estimativa é vacinar 79,7 milhões de pessoas. 

    A segunda etapa é destinada a idosos com mais de 60 anos e professores. Cerca de 33 milhões de pessoas deverão ser imunizadas nessa fase.

    A terceira fase, entre 9 de junho e 9 de julho, abrangerá cerca de 22 milhões de pessoas. Compõem esse público-alvo integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.

    A campanha teve início no dia 12 de abril com a vacinação de crianças entre seis meses e seis anos, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde, gestantes e mulheres puérperas (que estão no período de até 45 dias após o parto).  Pessoas que tomaram a primeira ou a segunda dose da vacina contra a covid-19 devem esperar pelo menos 14 dias para tomar o imunizante contra a gripe.

    De acordo com o vacinômetro da campanha, já foram aplicadas 6,9 milhões das 27, 3 milhões de doses distribuídas a todos os estados.

    Fonte: EBC

  • Brasil chega a 15,19 milhões de casos e 422,3 mil mortes por covid-19

    Brasil chega a 15,19 milhões de casos e 422,3 mil mortes por covid-19

    O Brasil registra, até o momento, 422.340 mortes por covid-19. Em 24 horas, foram confirmados 1.024 óbitos e 38.911 novos casos. No total, 15.184.790 casos foram diagnosticados no país. 

    O número de pessoas recuperadas totalizou 13.714.135 – 90,3% do total de infectados pelo novo coronavírus. Existem 3.722 mortes em investigação por equipes de saúde, dados relativos a ontem, porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

    Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado no fim da tarde de hoje (9). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.

    O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (100.799), Rio de Janeiro (46.427) e Minas Gerais (36.011). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.546), Amapá (1.582) e Acre (1.589).

    Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, com mais de 3 milhões de casos. Minas Gerais, com 1,4 milhão, e Rio Grande do Sul, com pouco mais de 1 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de covid-19 é o Acre, com 79,3 mil, seguido por Roraima (98,3 mil) e Amapá (107,7 mil).

    Vacinação

    Em relação à vacinação, foram aplicadas no Brasil 46.516.233 doses de vacinas contra a covid-19, segundo dados disponíveis no portal Localiza SUS, do Ministério da Saúde.  Deste total, 31.522.511 foram vacinadas com a primeira dose e 14.993.722 receberam a segunda.

    Neste domingo, 6.127 doses foram aplicadas.

    Fonte: EBC

  • UFMG: pesquisa mostra aprofundamento de desigualdades na infância

    UFMG: pesquisa mostra aprofundamento de desigualdades na infância

    “A doença que aproxima e afasta as pessoas”. Foi assim que uma menina de 10 anos, da região metropolitana de Belo Horizonte, revelou o que sente com a pandemia. Ela faz parte da pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que analisa as experiências de crianças em tempos de pandemia do novo coronavírus. Foram 2.200 participantes de 8 a 12 anos. Entre os resultados dos estudos, percepções sobre a vivência familiar, mas, sobretudo, a evidência de que as desigualdades se aprofundam, deixando crianças ainda mais vulneráveis.

    “As crianças estão sofrendo, sofrendo pela ausência de escola, pela mudança do seu cotidiano, pela mudança no seu contexto de relações, pela experiência subjetiva de lidar com a incerteza, com o medo de adoecimento, mas a gente observa que há uma desigualdade na forma de vivenciar essa experiência. Esse é um elemento muito importante”, explica Isabel de Oliveira, professora da Faculdade de Educação da UFMG e pesquisadora do  Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Infância e Educação Infantil (Nepei).

    Ela cita como exemplo o acesso à escolarização. Ao analisar o uso de computador, tablet, celular ou internet em casa, viu-se que mais crianças que se autodeclararam brancas afirmaram ter acesso a essas ferramentas do que as pardas e as pretas. Entre as que não têm acesso à internet, 11,1% moram em territórios de alta vulnerabilidade. O mesmo ocorre com o acesso ao celular: 11,6%. 

    A pesquisa foi desenvolvida por meio de um questionário online entre os dias 11 de junho e 15 de julho de 2020, com perguntas abertas e fechadas. Além disso, as crianças puderam enviar desenhos, fotografias e mensagens. Na segunda fase, entre agosto e dezembro, foram feitas entrevistas com 33 dos voluntários que participaram na primeira etapa.

    Isabel explica que é fundamental ouvir as crianças, inclusive, para formulação de políticas que respondam a essas vivências. A prática é comum no Nepei e parte do reconhecimento de que elas podem e devem se posicionar, mas também o reconhecimento de um direito. “Já está previsto legalmente. Então entendemos que era nosso papel buscar ouvir”, aponta. O estudo, a partir da escuta das crianças, definiu recomendações para o Poder Público e a sociedade no atendimento desse público na pandemia. Uma delas é, justamente, ouvi-las.

    Outros achados

    O trabalho revelou que as crianças têm um conhecimento apurado sobre os significados da pandemia, demonstrando, por exemplo, saber sobre a importância do isolamento. A solidariedade intergeracional também foi uma marca encontrada. “Em geral, elas tinham essa compreensão de que o maior risco era para as gerações mais velhas e elas diziam então que elas tinham o dever, a responsabilidade de aderir ao isolamento social em função da proteção dessas pessoas mais velhas”, aponta a pesquisadora.

    A vivência de angústias e medos também apareceram entre as respostas. “Elas se viram mais confrontadas com temas que não necessariamente faziam parte dos assuntos com os quais elas se envolviam, como o tema da morte, o tema do adoecimento, o medo da morte de pessoas próximas, medo de ficarem sozinhas”, explica Isabel. Em contraponto, as crianças demonstraram a capacidade de desenvolver estratégias de aprendizados e a valorização da convivência familiar. 

    Recomendações

    Entre as recomendações, além do exercício de escutar as crianças para desenvolver políticas públicas e pedagógicas, Isabel destaca a necessidade de considerar as desigualdades reveladas. “É preciso considerar que as mudanças na experiência cotidiana aconteceram para todas as crianças, mas a forma como isso acontece é muito diferente considerando a condição social e que há entre as crianças situações de ainda maior vulnerabilidade do que aquela que já existia.”

    A professora reforça ainda a importância de que essas vivências na pandemia sejam observadas no retorno às aulas. “Precisa olhar essa criança e não o conteúdo eventualmente perdido. Que criança é essa que volta agora e com a qual a gente vai voltar a trabalhar?”, questiona. Ela cita como exemplo as possíveis perdas de familiares e adoecimentos. Ainda nos casos em que permanece o ensino remoto, a pesquisadora aponta que não se deve buscar uma reprodução do modelo presencial. 

    Significado da escola

    Mais de 80% das crianças ouvidas estavam preocupadas com a ausência na escola. “A falta da escola revelou o quanto esse espaço é importante para as crianças. Nós tivemos um número baixíssimo de crianças que falaram: ‘Melhor é não ir pra escola’.” Além do local de ensino, a escola é relatada como o espaço e sociabilidade, do encontro com os amigos e da aprendizagem conjunta. 

    “Não é um funcionamento que separa o cognitivo do restante. A gente já sabe disso teoricamente, mas foi interessante ouvir isso das próprias crianças. A condição delas de aprendizagem do conteúdo precisa ser de forma integral, considerando saúde física, emocional, suas condições e relações sociais”.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Brasil tem 419,1 mil mortes e 15,08 milhões de casos

    Covid-19: Brasil tem 419,1 mil mortes e 15,08 milhões de casos

    O número de pessoas que não resistiram à covid-19 no Brasil chegou a 419.114. Entre ontem (6) e hoje (7), foram registradas mais 2.165 mortes. Ontem o sistema de dados do Ministério da Saúde informava sobre 416.949 vítimas fatais da pandemia.

    Ainda há 3.699 óbitos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

    Já o número de casos acumulados foi para 15.082.449. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 78.886 novos diagnósticos positivos. Ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde estava em 14.930.183.

    Ainda há no país 1.022.857 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus.

    Ainda conforme a atualização, o Brasil tem 13.640.478 pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia. Isso equivale a 90,4% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

    Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras, os resultados tendem a ser mais altos pelo envio dos dados acumulados.

    Estados

    O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (99.989). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (46.171), Minas Gerais (35.424), Rio Grande do Sul (25.807) e Paraná (23.623).

    Na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.534), Acre (1.575), Amapá (1.578), Tocantins (2.642) e Alagoas (4.347).

    Vacinação

    Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 75,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 46,8 milhões de doses, sendo 31,7 milhões da 1ª dose e 15,1 milhões da 2ª dose.

    Fonte: EBC

  • Ao vivo: Saúde faz coletiva sobre Plano Nacional de Vacinação

    Ao vivo: Saúde faz coletiva sobre Plano Nacional de Vacinação

    O secretário-Executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, faz entrevista coletiva nesta sexta-feira (7), sobre o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

    O Brasil aplicou, até o momento, 46.875.460 doses e distribuiu 75.594.692 doses para todos os estados. 

    Assista ao vivo:

     

    #AoVivo | O secretário-Executivo do ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, concede entrevista coletiva à imprensa sobre o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Assista! #COVID19 #PátriaVacinada

    Publicado por Ministério da Saúde em Sexta-feira, 7 de maio de 2021

    Fonte: EBC

  • 1ª etapa da imunização contra a gripe está perto do fim; apenas 38% foram vacinados

    1ª etapa da imunização contra a gripe está perto do fim; apenas 38% foram vacinados

    A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que teve início em12 de abrile segue até 9 de julho, tem registrado baixos índices de vacinação no Paraná. De acordo com levantamento desta sexta-feira (7) da Secretaria de Estado da Saúde, de cerca de 1,2 milhão de pessoas que fazem parte do primeiro grupo prioritário, apenas 38% tomaram a vacina (aproximadamente 460 mil).

    O Paraná recebeu do Ministério da Saúde, até o momento, 1,3 milhão de doses (mais do que o previsto no público inicial). As doses estão sendo aplicadas em crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde. A primeira etapa da campanha segue até o dia 10 de maio (próxima segunda-feira).

    A baixa procura ligou o alerta da Secretaria de Saúde, que tem reforçado junto aos municípios a necessidade de imunização contra a gripe dentro dos critérios definidos e em paralelo à campanha contra a Covid-19.

    “Estamos vivendo um momento de esperança da vacina contra a Covid-19. Todos percebemos a importância do imunizante para combater a pandemia. A vacina contra a gripe também é fundamental e, nesse caso, já está disponível. As pessoas precisam procurar uma das 1.850 salas de vacinação do Estado e tomar a sua dose”, disse o secretário de Saúde, Beto Preto.

    ETAPAS– No Paraná 4,4 milhões de pessoas devem ser imunizadas contra a gripe, o que representa a meta de imunizar pelo menos 90% entre todos os públicos preconizados.

    A primeira etapa, de crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde, acaba na segunda. Na sequência, de 11 de maio a 8 de junho, a vacinação entra na segunda fase e abrangerá idosos com 60 anos e mais e professores das escolas públicas e privadas.

    Na terceira etapa, de 9 de junho a 9 de julho, estão pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privadas de liberdade e adolescentes e jovens em medias socioeducativas.

    “Seguindo o Informe técnico do Ministério da Saúde, a Sesa orienta para que os municípios articulem ações que aumentem a oferta de vacinação e ampliem o acesso da população”, afirmou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

    ORIENTAÇÃO– O Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das vacinas contra a Covid-19 e contra a gripe simultaneamente. A orientação, neste momento, é priorizar a imunização contra a Covid-19 e respeitar o intervalo de 14 dias entre uma e outra dose.

    NOTIFICAÇÃO– A Secretaria reforça aos municípios a importância de registrar as doses aplicadas junto ao Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde. O registro é obrigatório e deve ser feito assim que a dose for aplicada, como forma de consolidar a ação e confirmar a cobertura vacinal do Estado.

    Fonte: Secom Paraná

  • Covid-19: mortes seguem caindo lentamente, mas casos voltam a subir

    Covid-19: mortes seguem caindo lentamente, mas casos voltam a subir

    As mortes por covid-19 no Brasil têm apresentado uma leve tendência de queda, segundo dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. No período de 25 de abril a 1º de maio (Semana Epidemiológica 17), foram registrados 16.945 óbitos, enquanto na semana anterior foram detectadas 17.814 vidas perdidas para a doença.

    O resultado revela uma queda de 5% no número de óbitos, o que é considerado um quadro de estabilidade pelo ministério. A média móvel de mortes (total de vidas perdidas durante a semana dividida pelo número de dias) ficou em 2.421.

    A curva de mortes durante a pandemia segue o movimento de reversão da tendência de alta da 2ª onda registrada neste ano, iniciada por um aumento intenso a partir do fim do mês de fevereiro. A inflexão teve início na semana epidemiológica 14, na 1ª quinzena de abril.

    Os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus reúnem a avaliação da pasta sobre a evolução da pandemia, considerando as semanas epidemiológicas, tipo de mediação empregada por autoridades de saúde para essas situações.

    Novos casos

    A curva de novos casos, que também vinha caindo, inverteu o movimento e oscilou 2% para cima. Na Semana Epidemiológica 17, foram registrados 417.760 novos diagnósticos positivos para covid-19, contra 408.124 na semana anterior. A média móvel de casos ficou em 59.680.

    O resultado da Semana Epidemiológica 17 marca uma mudança na tendência de queda no registro de novos casos de covid-19, iniciada em março, mas apenas com um revés na Semana Epidemiológica 13.

    Estados

    De acordo com o boletim epidemiológico, o número de estados com aumento de novos casos voltou a superar aqueles com redução. Na semana em estudo, 12 estados tiveram incremento nos diagnósticos confirmados, cinco estados e o Distrito Federal ficaram estáveis e nove registraram redução. Os acréscimos mais efetivos ocorreram no Rio Grande do Norte (47%) e Amapá (40%). Já as quedas mais intensas se deram no Piauí (-25%) e em Rondônia (-18%).

    Quando consideradas as mortes, o número de estados com queda das curvas foi de 13 mais o DF, oito ficaram estáveis e outros cinco tiveram acréscimo em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais representativos foram registrados em Roraima (52%) e Pernambuco (43%). As quedas mais expressivas aconteceram em Rondônia (-44%) e em Goiás (-28%).

    Mundo

    Na semana analisada, o Brasil foi ultrapassado pela Índia em registro de novas mortes.  A Índia vive uma explosão da pandemia e registrou 23.231 novos óbitos no período. Em seguida vem o Brasil, com 16.945 óbitos, os Estados Unidos (4.647), a Colômbia (3.106) e o Irã (2.970).

    Em relação ao número de casos registrados da doença, o Brasil também ocupa a 2ª posição no ranking. A liderança foi registrada na Índia, que teve 2.597.285 novos diagnósticos no período. O Brasil, com 417.760 casos, é seguido por Estados Unidos (347.161), Turquia (257.992) e França (168.849).

    Fonte: EBC