Categoria: Saúde

  • Audiência pública aborda a implantação de Samu regional em Guarapuava

    Audiência pública aborda a implantação de Samu regional em Guarapuava

    A implantação de uma unidade do Samu Regional em Guarapuava foi apresentada pelo secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, nesta sexta-feira (7), em audiência pública na Câmara Municipal da cidade. Prefeitos e vereadores, secretários municipais de Saúde e deputados ressaltaram a importância da estrutura para o atendimento da 5ª Regional de Saúde.

    O Governo do Estado pretende implantar a unidade e uma das etapas é o pacto com todos os municípios da regional.

    “Seguindo a orientação do governador Ratinho Junior, estamos viabilizando ações em todo o Estado para promover a descentralização da saúde, que é propriamente a regionalização, trazer o serviço para mais perto da casa das pessoas”, disse o Beto Preto.

    A 5ª Regional de Saúde, de Guarapuava, abrange 20 municípios e é a única que ainda não possui um Samu Regional, contando neste momento com um Samu municipal.

    O secretário anunciou o envio de 17 novas ambulâncias adquiridas pelo Governo do Estado para atendimento na região. “Serão 12 ambulâncias de suporte básico e cinco de suporte avançado, em um investimento que o Estado está antecipando este aporte ao atendimento de urgência e emergência na região de Guarapuava”, afirmou Beto Preto.

    ESPECIALIDADES– O Governo do Estado também já aportou R$ 10 milhões para a obra do Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Os consórcios municipais de saúde, juntamente com a Secretaria da Saúde, estão discutindo o perfil assistencial.

    O prefeito de Guarapuava, Celso Góes, destacou a relevância da discussão para o fortalecimento regional de saúde. “Não podemos pensar em saúde municipal, precisamos pensar em saúde regional. Contamos com grandes investimentos do Governo do Estado, como o hospital regionalizado e o Ambulatório Médico de Especialidades para atendimento aos paranaenses”.

    HOSPITAL REGIONAL– Beto Preto também falou sobre a orientação do governador em acelerar a finalização de três hospitais regionais no ano passado, para atendimento exclusivo a casos suspeitos ou confirmados de coronavírus.

    Um deles é o Hospital Regional de Guarapuava, uma obra de mais de R$ 55 milhões. Em equipamentos e mobiliário já foram investidos R$ 18 milhões. A instituição conta com 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

    Também tiveram a finalização antecipada, e foram abertos no ano passado, os hospitais regionais deTelêmaco BorbaeIvaiporã,ambos para atender casos de Covid-19.

    “O governador disse que não queria nenhuma obra parada. E diante da demanda da pandemia, abrimos as portas do Hospital Regional de Guarapuava. Hoje, diversas vidas foram e estão sendo salvas. É com esse espírito que estamos descentralizando as estruturas”, reiterou Beto Preto.

    PRESENÇAS– Também participaram da audiência o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior; o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona; o prefeito de Turvo, Jerônimo Gadens, o prefeito de Pitanga, Dr. Maicol; o presidente do Consórcio Regional de Secretários Municipais de Saúde e secretário municipal de Saúde de Laranjeiras do Sul, Valdecir Valik; a diretora da 5ª Regional de Saúde, Eliane Harmuch; os deputados estaduais Cristina Silvestre e Artagão Junior.

    Fonte: Secom Paraná

  • Covid-19: PF investiga desvio de medicamentos para intubação no Amapá

    Covid-19: PF investiga desvio de medicamentos para intubação no Amapá

    A Polícia Federal (PF) cumpriu hoje (7) quatro mandados de busca e apreensão em órgãos públicos e residências em Macapá (AP), como parte da Operação Anestesia. A operação apura denúncias de desvio de medicamentos do chamado kit intubação, como sedativos e bloqueadores neuromusculares, destinados a sedação de pacientes internados em situação grave com covid-19.

    Os medicamentos foram enviados pelo Ministério da Saúde ao estado.  De acordo com a PF, cerca de 20 policiais federais participaram da operação, que teve apoio do Ministério Público Federal.

    Entre os locais, os policiais realizaram busca de dados e documentos relativos à entrada e à saída dos medicamentos da Central de Abastecimento Farmacêutico do Amapá (CAF), vinculada à Secretaria de Saúde do Estadual, para o Hospital Universitário (HU) de Macapá, maior centro de referência na internação de pacientes com covid-19 no estado.

    A investigação, que teve início a partir de denúncias, apontou indícios de que medicamentos sob a responsabilidade da CAF estariam sendo enviados sem as formalidades legais, em possível desvio.

    De acordo com a polícia, apesar da central de abastecimento ter registrado o envio dos medicamentos disponibilizados pelo ministério, os fármacos estavam em falta no HU.

    “Identificou-se também que particulares, possivelmente atendendo a indicações de pessoas do HU, estariam procurando farmácias especializadas na capital para comprar os medicamentos sedativos, para tratamento de familiares/pacientes internados em UTIs”, disse a PF.

    A PF identificou indícios de peculato e organização criminosa, que em caso de comprovação, podem resultar em penas de até 20 anos de reclusão.

    Fonte: EBC

  • Rio: flexibilização nas medidas restritivas pode ser revista, diz Paes

    Rio: flexibilização nas medidas restritivas pode ser revista, diz Paes

    A flexibilização das medidas restritivas na cidade do Rio de Janeiro, publicada hoje (7) em decreto, pode ser revista caso a curva de contágio e de óbitos pelo novo coronavírus volte a subir e caso os comerciantes e a população não respeitem as regras de distanciamento mínimo. O decreto libera a permanência nas praias durante o fim de semana e acaba com o toque de recolher, das 23h às 5h.

    Segundo o prefeito Eduardo Paes, que participou da divulgação do 18° Boletim Epidemiológico da Covid-19 pela manhã, as decisões sobre aumento ou flexibilização das restrições são baseadas nos dados da evolução da pandemia na cidade, como o aumento de casos e óbitos, bem como de procura por serviços de urgência e emergência em saúde. Os dados tiveram aumento acentuado no fim de março e agora apresentam uma queda lenta.

    “Esses dados de casos confirmados e de óbitos são relevantes, mas eles nem sempre retratam a fotografia daquele momento. Quando nós começamos a identificar a subida daqueles casos, tem um momento de subida bastante forte, foi quando nós começamos a tomar medidas mais duras. Nesse momento há uma queda. Óbvio, se essa curva mudar, a gente muda rapidamente a tomada de decisão. Mas essa curva está caindo, o que é uma ótima notícia”.

    Os últimos dados, divulgados na noite de ontem, indicam que a cidade acumula 275.833 casos de covid-19, sendo 57.812 graves. Até o momento, a capital registra 24.495 mortes decorrentes da doença.

    Regiões administrativas

    No mapa de avaliação de risco por região administrativa, a cidade está com três bairros na situação de risco alto, todos na zona oeste: Campo Grande, Santa Cruz e Guaratiba. Todas as demais 30 regiões permanecem com risco muito alto. Paes fez um apelo aos comerciantes e à população que respeitem as regras de distanciamento, para que não seja necessário impor restrições localizadas.

    “Se a gente conseguir respeitar as regras colocadas, a gente ainda está se protegendo da doença. Vamos ficar atentos aos locais de aglomeração, mas se a gente tiver que impor medidas restritivas até regionalmente localizadas, nós vamos impor. Nós vamos observar nesse fim de semana e se a gente observar que virou aquela bagunça de novo, vamos impor medidas restritivas específicas para esses locais, para não prejudicar a cidade inteira por algumas áreas ou por alguns irresponsáveis”.

    Vacinação

    A vacinação na cidade já alcançou 96,2% dos idosos, segundo estimativa baseado em dados do Censo. No momento, a Secretaria Municipal de Saúde está promovendo uma busca ativa dos idosos para completar a imunização do grupo.

    Já foram aplicadas no município 2,3 milhões de doses, contemplando 23,7% da população com a primeira dose, num total de 1,6 milhão, e 743,6 mil com as duas.

    O calendário segue para os grupos prioritários com a primeira dose para pessoas com 50 e 51 anos hoje. Até o fim da próxima semana, a previsão é contemplar pessoas de 47 anos com comorbidade e deficiência permanente além dos grupos profissionais de saúde e dos guardas municipais envolvidos no combate à covid-19.

    Professores e motoristas de ônibus

    A Secretaria Municipal de Saúde suspendeu hoje a vacinação para profissionais de educação, segurança pública, motoristas e cobradores de ônibus, transporte escolar e serviços de limpeza urbana, após ser  notificada pelo Ministério Público do Estado (MPE).

    Segundo o prefeito, será enviada uma nota técnica ao MPE que justifica a inclusão desses grupos entre as prioridades e garante a capacidade de vacinação deles.

    “A decisão que nós tivemos de incluir basicamente três grupos que não estavam nessa fase prioritária do Plano Nacional de Imunização [PNI]: professores, garis e motoristas e trocadores de ônibus. Primeiro, nós temos condições de fazer. Não atrapalha o andamento do nosso PNI incluir essas categorias”, disse.

    “Nós incluímos porque entendemos que professores são absoluta prioridade. Temos que entender que se continuarmos com nossas crianças fora de sala de aula, o caos que estamos gerando para o país é talvez maior até do que as consequências diretas do coronavírus. Muito objetivamente, as crianças estão nas ruas enquanto os pais estão trabalhando”, concluiu.

    Novas variantes

    A vigilância genômica do novo coronavírus, feita por amostragem, identificou um caso na cidade da nova variante P1.2, que deriva da P1. Segundo a prefeitura, o caso está em acompanhamento, mas ainda não há informações se a nova variante gera casos mais graves ou se é mais transmissível que as anteriores. Em fevereiro e março, a predominância na cidade foi da variante P1.

    Fonte: EBC

  • Estados e municípios poderão utilizar saldos de fundos de saúde

    Estados e municípios poderão utilizar saldos de fundos de saúde

    O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei complementar que estende até o fim de 2021 a autorização concedida a estados, Distrito Federal e municípios a utilizarem, em serviços de saúde, “saldos financeiros remanescentes de repasses do Ministério da Saúde referentes a exercícios anteriores destinados aos fundos de saúde”.

    Em nota divulgada pelo Ministério da Economia, o governo informa que a medida estabelece, também, a prorrogação do prazo para que os entes federativos que estiverem em Regime de Recuperação Fiscal possam refinanciar as suas dívidas junto à União em condições mais benéficas.

    “A norma, portanto, prorroga o prazo para que seja permitida a transposição, a transferência e a reprogramação dos saldos financeiros dos Fundos de Saúde e de Assistência Social dos estados, do Distrito Federal e dos municípios durante o exercício financeiro de 2021, levando em consideração a continuação dos efeitos da pandemia de Covid-19”, acrescenta.

    Já o prazo para refinanciamento de dívidas dos entes federados, com vistas ao reequilíbrio fiscal, foi estendido até o final do exercício financeiro de 2021. “Em termos fiscais, a iniciativa não cria ou altera despesas primárias na esfera federal, pois as transferências de recursos da União aos demais entes ocorreram até o ano de 2020. Desse modo, não há impacto no atingimento da meta de resultado primário proposto para o Governo Federal em 2021 (…) nem no cumprimento do teto de despesas primárias para 2021 do Poder Executivo federal”, complementa a nota.

    Fonte: EBC

  • PNS 2019: 18,3% dos adultos sofreram algum tipo de violência

    PNS 2019: 18,3% dos adultos sofreram algum tipo de violência

    A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 estimou que cerca de 18,3% das pessoas com mais de 18 anos no Brasil, o equivalente a 29,1 milhões, sofreram algum tipo de violência psicológica, física ou sexual nos 12 meses anteriores à entrevista.

    Além disso, cerca de 12% (3,5 milhões) dessas vítimas deixaram de realizar atividades habituais em decorrência da violência sofrida. Em 2019, o país tinha 159,1 milhões de pessoas com 18 anos ou mais de idade.

    Os dados da pesquisa foram divulgados hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A amostra foi feita em 108 mil domicílios.

    A PNS também estimou que 17,4% da população (27,6 milhões de pessoas) sofreram violência psicológica, 4,1% (6,6 milhões), violência física e 0,8% (1,2 milhão) sofreu violência sexual. A maior parte dos autores desses três tipos de violência é algum conhecido das vítimas que, em sua maioria, eram mulheres. Jovens e pessoas pretas e pardas foram as que sofreram mais violência.

    Na violência física, para as mulheres, em 72,8% dos casos a agressão foi cometida dentro da residência. No caso dos homens, a maior parte das agressões (42,1%) ocorreu em locais públicos.

    Em 2019, 1,2 milhão de pessoas sofreram violência sexual nos 12 meses anteriores à entrevista, dos quais 885 mil (73%) eram mulheres e 332 mil (27%), homens.

    A pesquisa também mostrou que 8,9% das mulheres com 18 anos ou mais de idade no país já sofreram violência sexual em algum momento das suas vidas, o que corresponde a 7,5 milhões.

    Sexo e saúde

    A idade média para a primeira relação sexual foi 17,3 anos. Entre os homens, a idade média da primeira experiência sexual foi 16,4 anos, inferior à das mulheres (18,1 anos). Apenas 6,1% das pessoas com 18 anos ou mais de idade entrevistadas afirmaram jamais terem tido relações sexuais.

    Entre os adultos que tiveram relação sexual nos 12 meses anteriores à data da entrevista, apenas 22,8% (26,6 milhões de pessoas) usaram preservativo em todas as relações sexuais.

    Pela primeira vez, a PNS 2019 investigou sintomas ou diagnósticos médicos de doenças transmissíveis, incluindo infecções sexualmente transmissíveis (IST). A estimativa é que 0,6% da população com 18 anos ou mais (cerca de 1 milhão de pessoas) teve diagnóstico de IST nos 12 meses anteriores à entrevista.

    Segurança no trânsito

    Cerca de 79,7% das pessoas de 18 anos ou mais de idade usam constantemente cinto de segurança no banco da frente, quando dirigiam ou eram passageiros. A prevalência desse uso foi maior entre as mulheres (81,5%), na área urbana (82,6%) e entre os idosos (84,8%). Já a proporção de pessoas que sempre usavam cinto quando andavam de automóvel no banco de trás foi de 54,6%.

    “A utilização do cinto no banco da frente já está bastante difundida, mas no banco de trás ainda não se tornou um hábito das pessoas no Brasil”, disse a analista da pesquisa, Flávia Vinhaes.

    Em 2019, das pessoas que informaram dirigir motocicleta, 82,6% sempre usavam capacete. Entre as pessoas entrevistadas que dirigiam moto ou automóvel, 70% disseram que nunca manuseavam o aparelho celular durante a condução, enquanto 3,1% sempre o manuseavam e 10,6%, às vezes.

    No Brasil, 2,4% da população adulta, o correspondente a 3,8 milhões de pessoas, se envolveram em acidentes de trânsito com lesões corporais nos 12 meses anteriores à entrevista. Destes, 59,5% ocorreram com o uso da motocicleta.

    Trabalho

    Em 2019, a pesquisa estimou que 2,6%, o equivalente a 2,6 milhões de pessoas com 18 anos ou mais, sofreram algum acidente de trabalho. Dessas, 68,7% eram homens e 31,3% mulheres.

    Cerca de 49% (ou 48,5 milhões) das pessoas ocupadas com 15 anos ou mais de idade estavam expostas a fatores que poderiam afetar sua saúde, como ruído, materiais radioativos, resíduos urbanos ou material biológico, entre outros.

    A PNS também constatou que o tempo médio de deslocamento de casa para o trabalho (somando-se os trajetos de ida e volta) no país era de 4,8 horas semanais, sendo 4,9 horas em área urbana e 3,5 horas em área rural. Mas essa média semanal para as pessoas pretas (5,6 horas) era superior às das pardas (4,9 horas) e brancas (4,4 horas).

    Segundo a pesquisa, quase 3 milhões de pessoas não contam com nenhuma rede de amparo familiar, sendo cerca de 603 mil delas idosos com 60 anos ou mais.

    Fonte: EBC

  • Rio autoriza permanência nas praias e acaba com toque de recolher

    Rio autoriza permanência nas praias e acaba com toque de recolher

    O município do Rio de Janeiro autorizou a permanência de pessoas e o comércio nas areias das praias da cidade em todos os dias, inclusive fins de semana e feriados. Também foi suspenso o toque de recolher nas ruas das 23h às 5h. As novas medidas têm validade até o dia 20 de maio.

    As medidas de restrição estavam em vigor desde março, com o objetivo de conter a pandemia de covid-19, mas perderam a validade com a publicação de um novo decreto hoje (7) pela prefeitura do Rio de Janeiro.

    O novo decreto também acaba com a restrição de horário para atendimento presencial em comércio e serviços, incluindo bares e restaurantes. No caso dos bares e restaurantes, a única restrição de horário determinada pela prefeitura é para apresentações de música ao vivo, que só podem ocorrer até as 23h.

    No caso dos estabelecimentos localizados em shopping centers, há restrições para o número de pessoas a serem atendidas ao mesmo tempo. Em locais fechados, só podem atender a 40% de sua capacidade de lotação. Em locais abertos, o percentual sobe para 60%. As mesmas regras valem para casas de espetáculo e apresentações artísticas em espaços de eventos.

    Continuam proibidos, no entanto, o funcionamento de boates, danceterias e salões de dança; a realização de rodas de samba e de festas que necessitem de autorização transitória, em áreas públicas e particulares; e a entrada de ônibus e demais veículos de fretamento no município, salvo aqueles que prestem serviços regulares para empresas.

     

    Fonte: EBC

  • SP: só um em cada 100 mil idosos teve reação a vacinas de 2015 a 2017

    SP: só um em cada 100 mil idosos teve reação a vacinas de 2015 a 2017

    Dos 15 milhões de idosos vacinados em São Paulo de 2015 a 2017, apenas 207 tiveram alguma reação adversa. Desses, 89% tiveram reações leves, como dor no local da aplicação da vacina, e 3% relataram eventos graves. Os dados fazem parte de estudo publicado na revista Cadernos de Saúde Pública, das universidades de São Paulo (USP) e Católica de Brasília (UCB).

    “O estudo mostrou que o risco é mínimo se comparado com o efeito que a pessoa pode ter, por exemplo, ao contrair uma gripe, que pode virar pneumonia, precisar de uma internação e até ir a óbito”, afirma Beatriz Aparecida Ozello Gutierrez, uma das autoras do estudo, professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each) da USP. Entre os casos graves, foram dois registros com hospitalização e nenhum óbito.

    O levantamento foi feito a partir de notificações de eventos adversos do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O programa, do Sistema Único de Saúde (SUS), oferece à população idosa, no calendário nacional de vacinação e em campanhas nacionais, cinco tipos de vacinas: difteria e tétano (dT), hepatite B, febre amarela, influenza e pneumocócica 23 (Pn23).

    Para a pesquisadora, os dados reforçam a segurança das vacinas e a importância da imunização. “É fundamental que outros estudos tragam isso, especialmente agora que estamos na vacinação contra a covid-19, para que a população vá se vacinar”, destaca. O trabalho contou com a divulgação da Agência Bori.

    Orientação

    Para diminuir ainda mais a possibilidade de efeitos adversos, que já estão previstos inclusive na bula do imunizante, é fundamental a orientação dos usuários. Beatriz acredita que isso é papel do profissional de saúde, mas também pode ser feito por meio de outros instrumentos de comunicação, como panfletos. 

    “Vocês toma a vacina e recebe um panfleto dizendo: ‘Olha, essa vacina pode trazer uma dor no local, pode trazer uma hiperemia, todos os efeitos que estão na bula. Existe um estudo para isso, então ele corre um risco sim de apresentar alguns desses efeitos. A população tem que ser alertada quanto a isso”, defende.

    Notificação

    Ainda de acordo com a pesquisadora, a análise dos dados mostrou algumas falhas nas notificações. O primeiro ponto de atenção é que “o próprio usuário daquele serviço de saúde deve ser bem orientado sobre a necessidade de, em qualquer intercorrência, procurar o serviço de saúde”. 

    Além disso, ela lembra que os profissionais devem estar atentos aos registros. “A notificação precisa ser muito bem feita pelo profissional de saúde. A gente viu que alguns campos estavam em branco, mostrando que o profissional esqueceu de preencher, ou que ele não perguntou para a pessoa que estava ali fazendo a notificação”. Ela defende mecanismos de educação continuada dos profissionais da área.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Brasil tem mais de 15 milhões de casos acumulados

    Covid-19: Brasil tem mais de 15 milhões de casos acumulados

    O Brasil superou a marca de 15 milhões de pessoas infectadas com o coronavírus desde o primeiro caso, em fevereiro de 2020. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 73.380 novos diagnósticos positivos. Com isso, o total de casos acumulados chegou a 15.003.563. Ontem, o sistema de dados da pandemia estava em 14.930.183.

    Ainda há no país 995.279 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus.

    Já o total de vidas perdidas para a pandemia subiu para 416.949. Ontem e hoje, foram registradas mais 2.550 mortes. O sistema de dados do Ministério da Saúde registrava ontem 414.399 mortes pela doença.

    Ainda há 3.693 óbitos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

    Conforme a atualização desta quinta-feira, o Brasil tem 13.591.335 pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia. Isso equivale a 90,6% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

    Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados nos fins de semana. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

    Estados

    O estado que registra mais mortes pela covid-19 é São Paulo (99.406). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (45.914), Minas Gerais (35.165), Rio Grande do Sul (25.668) e Paraná (23.493).

    Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.533), Acre (1.568), Amapá (1.573), Tocantins (2.630) e Alagoas (4.329).

    Fonte: EBC

  • Hemepar solicita doações de sangue urgente

    Hemepar solicita doações de sangue urgente

    OCentro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) está precisando urgente de doações de sangue de qualquer tipo. Nesta semana, na unidade de Curitiba, a redução no número de doadores foi de aproximadamente 50%.

    “Lembramos que mesmo com a pandemia da Covid-19, as outras doenças não pararam, os traumas continuam acontecendo, transfusões continuam sendo necessárias. São 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos do Paraná que recebem bolsas de sangue e dependem da hemorrede”, alertou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    A chefe da Divisão de Hemoterapia, Renata Pavese, faz um apelo para que as pessoas procurem os hemocentros e façam a doação.

    “Nossos estoques estão baixíssimos, precisamos urgente da ajuda da população, nossa capacidade de coleta é de 180 bolsas por dia. Ontem, (quarta-feira) foram apenas 61 bolsas coletadas e hoje, até o momento, apenas 35.”

    SEGURANÇA – O Hemepar adaptou todo o fluxo de atendimento para trazer segurança na prevenção da Covid-19 na hora de doar. O agendamento é online e o atendimento é feito com oito pessoas a cada meia hora para evitar aglomerações, com utilização de álcool gel 70% e profissionais que atuam no atendimento devidamente paramentados.

    O ideal é que cada pessoa doe sangue pelo menos duas vezes ao ano. O agendamento das doações pode ser feito peloSITE 

    QUEM TOMOU VACINA PODE DOAR – Pessoas imunizadas contra a Covid-19 podem fazer doações de sangue normalmente, desde que aguardem o período estipulado para cada tipo de vacina.

    A Coranovac/ Butantan estabelece um prazo de 48 horas após a aplicação para que o cidadão possa fazer doação de sangue, a AstraZeneca/Fiocruz e a Pfizer/Comirnaty/BioNtech pedem o intervalo de sete dias para a doação.

    Fonte: Secom Paraná

  • Ministério da Saúde libera 284 leitos de suporte ventilatório pulmonar

    Ministério da Saúde libera 284 leitos de suporte ventilatório pulmonar

    O Ministério da Saúde autorizou hoje (6) mais 284 leitos com suporte ventilatório pulmonar para tratamento de pacientes com quadro confirmado ou com suspeita de covid-19. Os recursos atenderão a implantação dessas estruturas no Distrito Federal e em dez estados.

    Leitos de suporte ventilatório são utilizados para pacientes que precisam desse apoio, mas ainda não evoluíram para um quadro grave, que demande a transferência para leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

    Os leitos foram autorizados para diferentes modalidades de unidades de saúde que realizam atendimento desses pacientes, de hospitais de grande e pequeno portes, pronto-socorros e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

    Foram contemplados, além do Distrito Federal, os estados do Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraíba. No total, serão destinados R$ 4 milhões para esse apoio.

    Até o momento foram autorizados 2,7 mil leitos de suporte ventilatório pulmonar. A autorização é a nova modalidade de apoio financeiro dada pelo Ministério da Saúde, que substituiu a habilitação de leitos. O governo federal arca com parte das despesas. Agora, o pagamento não é mais antecipado, mas mensal.

    Fonte: EBC