Categoria: Saúde

  • Justiça decide que medidas restritivas do Rio continuam a valer

    Justiça decide que medidas restritivas do Rio continuam a valer

    O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, derrubou a liminar que suspendia os efeitos das medidas restritivas adotadas pela prefeitura do Rio de Janeiro. Com isso, os decretos municipais que impõem restrições ao uso de espaço público e ao funcionamento de estabelecimentos, para conter a propagação da covid-19, continuam a valer.

    O presidente do TJRJ considerou que a suspensão dos decretos municipais conduziriam a uma “verdadeira anarquia” e a ausência de um mínimo de controle da organização social pelo ente público.

    As medidas restritivas, em vigor até 10 de maio, determinam, entre outras coisas, a proibição de permanência e do comércio na areia das praias cariocas em fins de semana e feriados. Também está proibido o funcionamento de boates, danceterias e casas de espetáculos.

    Comércio e serviços não essenciais, além de bares, lanchonetes e restaurantes, poderão funcionar com atendimento presencial ao público até as 22h.

    Fonte: EBC

  • DF lança campanha para esclarecer que todas as vacinas são seguras

    DF lança campanha para esclarecer que todas as vacinas são seguras

    A Secretaria de Saúde do Distrito Federal lançou nesta quarta-feira (5) uma campanha para incentivar a população a se vacinar contra a covid-19: Não Importa a Marca, o Importante é se Vacinar. A iniciativa ocorre após relatos, em unidades de saúde, de pessoas que desistem de se imunizar a depender da marca do imunizante oferecido pela rede pública.

    “Chegou ao conhecimento da Secretaria de Saúde que cidadãos estão indo às unidades procurando saber que marca de vacina está sendo disponibilizada. Nós, da Secretaria de Saúde, estamos muito preocupados com esse tipo de comportamento. Essa vacina é uma vitória para o brasileiro, custou pra chegar e não importa a marca, ela tem feito seu papel biológico”, afirmou o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia Barbosa, em vídeo publicado nas redes sociais do órgão.

    #Covid19? Saúde lança campanha “Não importa a marca; o importante é vacinar” A SES recomenda que, se chegou a sua hora de receber a vacina, vá até a unidade e vacine com o imunizante disponível. Para mais informações acesse ao link https://t.co/sl1Rg9R2gh #VacinaDF #SUS pic.twitter.com/y2b9Otaq8d

    — Secretaria de Saúde do DF (@secsaudedf) May 5, 2021

    Atualmente, no DF e em todo o país, estão sendo aplicadas três marcas de vacina: a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan; a Covishield, fabricada pela companhia britânica AstraZenca e produzida pela Fiocruz; e a vacina Pfzier/Biontech.

    O temor de parte da população tem sido atribuído mais especificamente à vacina da AstraZeneca, principalmente após alguns países da União Europeia suspenderem sua aplicação depois de um número pequeno de relatos de coágulos sanguíneos raros em pessoas que receberam o imunizante. No entanto, uma pesquisa recente demonstrou, mais uma vez, que a vacina é segura e altamente eficaz contra a covid-19, chegando a prevenir em 100% o desenvolvimento de formas mais graves da doença.

    Muitos países europeus retomaram o uso da vacina em seus programas de inoculação depois que uma agência reguladora regional disse que ela é segura, e vários outros países também estão adotando o imunizante para aumentar a confiança.

    “Deixemos de lado essa história de que uma marca é melhor do que a outra. O Ministério da Saúde e a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] liberaram para uso emergencial todas as marcas que estão disponíveis. Então, não cabe a nós escolher uma ou outra marca. Se eu estou contemplado, eu tenho que ir até a unidade e ser vacinado por que marca for”, acrescentou Alexandre Garcia.  

    Fonte: EBC

  • Juíza cancela medidas restritivas fixadas pela prefeitura do Rio

    Juíza cancela medidas restritivas fixadas pela prefeitura do Rio

    A juíza Regina Lúcia Chuquer, da 6ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), considerou ser inconstitucional o estabelecimento de medidas restritivas pelo executivo da capital fluminense com o objetivo de combater a pandemia de covid-19. Segundo decisão liminar publicada ontem (4) pela magistrada, ficam nulos os atuais e futuros decretos que venham a ser editados pela prefeitura com essa finalidade.

    Em abril, Chuquer já havia tornado inválidos quatro decretos municipais que fixavam restrições na cidade, mas sua determinação acabou sem resultado prático pois o prefeito Eduardo Paes anulou as medidas e determinou outras dias depois. Dessa vez, a juíza estendeu os efeitos da decisão anterior inclusive para futuros atos.

    A liminar foi concedida dentro de uma ação popular proposta pelo deputado estadual Anderson Moraes (PSL). O parlamentar alegou que os decretos representam a violação de direitos fundamentais da população. Com a decisão, ficam nulas medidas que valeriam até a próxima segunda-feira (10) como a proibição de ficar na areia da praia nos fins de semana e permanecer por vias públicas entre 23h e 5h.

    Limitações nos horários de funcionamento de estabelecimentos como bares e restaurantes também estão suspensas.

    “Os direitos fundamentais postos na Constituição da República são cláusula pétrea, inadmitindo interpretações que, por via transversa, possam atingir o âmago da liberdade individual neles protegida”, registra a decisão de Chuquer.

    Segundo ela, a base legal invocada pela prefeitura não existe e houve invasão de competência constitucional do poder legislativo. “Ademais, a interpretação da norma autorizadora do estabelecimento do isolamento e quarentena, deve observar as definições legais postas na Lei Federal 13.979/20”, acrescentou.

    A decisão, no entanto, não abrange as medidas adotadas pelo governo estadual. Por esta razão, continua proibido o funcionamento de boates, salões de dança e casas de espetáculos, bem como eventos em áreas públicas e particulares. Um decreto assinado pelo governador interino Cláudio Castro (PSC), com validade até o dia 18 de maio, também define limites de capacidade para o funcionamento de bares e restaurantes: 40% em ambientes fechados e 60% em locais abertos.

    Em nota, a prefeitura do Rio informou que foi notificada e vai recorrer. Uma das apostas do município é a decisão tomada no ano passado pelo Superior Tribunal Federal (STF), na qual foi reconhecido que estados e municípios, assim como a União, possuem autonomia para adotar medidas para conter a disseminação de covid-19. Os ministros entenderam que todos os entes federados detêm competência para tomar decisões na área da saúde.

    Medidas restritivas

    As medidas restritivas que estabelecem o distanciamento físico e reduzem a circulação da população têm sido adotadas em diversos países do mundo e são apoiadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde o ano passado. A flexibilização dessas medidas, segundo a entidade, deve levar em consideração parâmetros objetivos como os números de casos e mortos, além de características locais.

    O pesquisador em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Léo Bastos, alertou há duas semanas para os riscos de uma terceira onda. “Estados baixando guarda no mês mais mortal da pandemia”, escreveu. Em abril, o país bateu recorde de mortes diárias. Desde o início da pandemia, segundo os dados oficiais divulgados ontem pelo Ministério da Saúde, o país acumula 411.588 mortes por covid-19.

    Fonte: EBC

  • Sputnik V: Anvisa diz que atua com ética e respeito com as empresas

    Sputnik V: Anvisa diz que atua com ética e respeito com as empresas

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse hoje (5), por meio de nota, que tem atuado com “ética e respeito” com todas as empresas que pretendem ter vacinas contra a covid-19 autorizadas no Brasil. A manifestação da agência reguladora acontece em meio a troca de acusações com representantes da vacina Sputnik V, após a rejeição do pedido de nove estados para a aquisição da vacina, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

    Ao barrar a entrada do imunizante, os diretores da Anvisa alegaram faltar dados técnicos e pendências na documentação apresentada pelo fabricante para verificar se a vacina é segura e eficaz e que, dessa forma, pode trazer riscos à saúde. De acordo com a agência, cabe ao desenvolvedor da vacina responder de maneira satisfatória aos questionamentos apontados pelo órgão regulador.

    “A Anvisa já aprovou outras cinco vacinas e a autorização do processo da vacina Sputnik V depende do desenvolvedor, ou seja, os estudos devem ser apresentados e as dúvidas referentes às questões exaustivamente já apontadas devem ser esclarecidas e resolvidas. A transparência, o debate técnico qualificado e os dados técnicos podem comprovar a segurança, a eficácia e a qualidade de um produto que pode salvar milhares de vidas”, diz a nota.

    Segundo a agência, a análise da vacina “não abandonou os preceitos básicos da conduta técnica” para a aprovação das vacinas e que o rigor técnico é aplicado nas reuniões e trocas de informações, mas que “não falta respeito pelos países e suas autoridades e nem pelo desenvolvimento científico”.

    “A Anvisa não está acima das críticas, mas são inadmissíveis os ataques à autoridade sanitária do Brasil e aos seus servidores públicos, que vêm atuando conforme a missão de servir ao Estado brasileiro e de promover a proteção da saúde da população”, diz a nota.

    O pedido de importação de 66 milhões de doses do imunizante foi negado no dia 26 de abril. A Anvisa apontou uma série de problemas, entre eles, a presença ou não de adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina.

    No dia 29 de abril, a conta oficial dos responsáveis pela vacina no Twitter comunicou a intenção de judicializar a análise feita pela agência brasileira. “Após a admissão do regulador brasileiro Anvisa de que não testou a vacina Sputnik V, a Sputnik V está iniciando um processo judicial de difamação no Brasil contra a Anvisa por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente”, disse a mensagem.

    No mesmo dia, a Anvisa disse que a detecção de adenovírus replicante ocorreu no produto acabado, e não em fases intermediárias da fabricação. O índice de presença teria sido 300 vezes superior ao maior limite permitido por uma autoridade sanitária, no caso a dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).

    Em sua conta no Twitter, a equipe responsável pela vacina Sputnik V interpretou o pronunciamento da agência como uma admissão de não ter encontrado presença de adenovírus replicante no imunizante, mas que estava preocupada com o limite regulatório teórico russo para esse parâmetro.

    Nesta quarta-feira, a agência disse que o tem exigido são “questões básicas” para uma vacina e listou como exemplo o relatório técnico ou dados de toxicologia (por exemplo, estudos capazes de comprovar que a vacina não tem toxicidade para os órgãos reprodutivos e para o feto); dados de segurança por faixa etária e segurança, para aplicação da vacina em pessoas idosas e para as pessoas que já tiveram a covid-19 e de dados sobre as respostas imunes induzidas pela vacina.

    A Anvisa também citou entre os documentos a necessidade de apresentação de relatórios de validação; estudos comparativos capazes de garantir que a produção do lote comercial é semelhante com o lote de 5 litros dos estudos clínicos; dados sobre o controle de vírus adventícios, impurezas, contaminantes e adenovírus replicantes.

    A Anvisa disse ainda que esses requisitos foram cumpridos pelos demais laboratórios de vacinas contra a covid-19, aprovadas pela Anvisa e por outras autoridades e que o principal motivo da decisão para não autorizar a importação foi a falta de informações sobre a segurança, a qualidade e a eficácia do imunizante.

    Fonte: EBC

  • Saúde amplia monitoramento de risco para as crianças até dois anos de idade

    Saúde amplia monitoramento de risco para as crianças até dois anos de idade

    A Secretaria de Estado da Saúde está ampliando em todo o Estado a estratificação de risco de crianças. O acompanhamento, que vinha sendo feito em crianças de até um ano de idade, foi estendido para até dois anos, como forma de dar oportunidade a cuidados mais amplos, adequados e especializados.

    “Esta ampliação significa o monitoramento de todas as crianças que nascem nas maternidades e hospitais da rede pública com aumento do número de consultas entre o 1º e 24º mês de vida, além da oferta de atendimentos multiprofissionais”, afirmou o secretário de Estado da Saúde Beto Preto. “Nossas crianças precisam desse acompanhamento, pois é um período importante e sensível da primeira infância em que elas evoluem de forma muito rápida, necessitando de um olhar ampliado”.

    MONITORAMENTO – A estratificação de risco começa na alta da maternidade ou na visita domiciliar e o acompanhamento é realizado pela Atenção Primária em Saúde, nas unidades básicas de forma exclusiva ou compartilhada com a Atenção Ambulatorial Especializada.

    As crianças são estratificadas por três estágios: risco habitual, a que todas estão expostas; risco intermediário, quando apresentam sinais que alertam para uma assistência com maior frequência, e o alto risco, quando há doenças graves congênitas, malformações, testes de triagem alterados, desenvolvimento psicomotor insatisfatório, desnutrição ou obesidade.

    “Dependendo do risco apontado na estratificação, a criança seguirá um protocolo de cuidados e a principal meta da Sesa, com esta ampliação da faixa etária atendida, é aumentarmos a oportunidade de atuação, de prevenção e de promoção de assistência. A continuidade do cuidado é um dos princípios que devem ser garantidos à criança, por isso estamos implementando a oferta neste novo modelo de estratificação”, afirmou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

    PROGRAMAÇÃO – O calendário de consultas foi ampliado em todos os grupos de risco. Crianças que apresentam alto risco terão 16 consultas programadas, oito a mais que na estratificação anterior, e contarão ainda com seis atendimentos multiprofissional especializado, dois a mais que o anterior. Crianças classificadas de risco intermediário terão 14 consultas programadas, com o acréscimo de seis consultas, e as crianças com risco habitual terão nove consultas, o que representa duas consultas a mais.

    A nova metodologia de estratificação já foi pactuada pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na semana passada, envolvendo assim o entendimento colegiado entre Estado e municípios sobre as mudanças.

    “É uma grande mudança que vai permitir melhor acompanhamento das crianças, reconhecendo os diferentes graus de risco de cada uma. As 22 Regionais de Saúde participaram da discussão da ampliação da estratificação e agora já estão repassando as medidas para os municípios. No final deste mês faremos uma avaliação do modelo com a participação de todas as equipes envolvidas”, explicou a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, Jéssica Dinardi.

    Fonte: Secom Paraná

  • Covid-19: SP anuncia vacinação para grávidas e pessoas com deficiência

    Covid-19: SP anuncia vacinação para grávidas e pessoas com deficiência

    Grávidas e puérperas com comorbidades, pessoas com deficiência e pessoas com comorbidades serão vacinadas contra a covid-19 a partir da próxima semana, em São Paulo. O anúncio foi feito hoje (5) pelo governo paulista.

    A vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades, acima dos 18 anos, terá início a partir do dia 11 de maio. O governo paulista estima que 100 mil mulheres componham esse grupo.

    As gestantes com comorbidades poderão ser vacinadas em qualquer idade gestacional. Já as puérperas serão vacinadas com o prazo de até 45 dias após o parto.

    Para que sejam vacinadas, as grávidas e puérperas vão precisar comprovar o estado gestacional, apresentando a carteira de acompanhamento, o pré-natal ou laudo médico, além do atestado de nascimento da criança, no caso das puérperas. Também vai ser preciso comprovar a condição de risco por meio de exames, receitas, relatórios médicos ou prescrição médica.

    No mesmo dia, 11 de maio, começam a ser vacinadas as pessoas com deficiência permanente e que tenham entre 55 e 59 anos de idade e recebam o benefício de prestação continuada de assistência social (BPC). Desse grupo, fazem parte cerca de 30 mil pessoas e elas precisarão comprovar o recebimento do benefício.

    No dia 12 de maio terá início a vacinação de pessoas entre 55 e 59 anos que possuem uma ou mais comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde (cuja lista se encontra abaixo). Para serem vacinadas, estas pessoas precisam comprovar a condição de risco por meio de exames, relatório médico ou prescrição médica. Os cadastros já existentes nas Unidades Básicas de Saúde poderão ser utilizados para a comprovação. O governo de São Paulo espera vacinar 900 mil pessoas dessa faixa etária.

    Já amanhã (6) começa em todo o estado a vacinação dos idosos com 60, 61 e 62 anos. Na segunda-feira (10), serão imunizadas pessoas com síndrome de Down, pacientes em tratamento de hemodiálise (Terapia Renal Substitutiva) e transplantados que utilizam imunossupressores.

    Confira a relação de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:

    • Doenças Cardiovasculares • Insuficiência cardíaca (IC) • Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar • Cardiopatia hipertensiva • Síndromes coronarianas • Valvopatias • Miocardiopatias e Pericardiopatias • Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas • Arritmias cardíacas • Cardiopatias congênitas no adulto • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados • Diabetes mellitus • Pneumopatias crônicas graves • Hipertensão arterial resistente (HAR) • Hipertensão arterial – estágio 3 • Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade • Doença Cerebrovascular • Doença renal crônica • Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer). • Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves) • Obesidade mórbida • Cirrose hepática

    Fonte: EBC

  • Opas: medidas de prevenção seguem necessárias mesmo com vacinação

    Opas: medidas de prevenção seguem necessárias mesmo com vacinação

    A diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, disse hoje (5) em entrevista coletiva que neste momento é preciso manter as medidas de prevenção contra a covid-19, como uso de máscaras e distanciamento social.

    A diretora argumentou que a vacinação é fundamental para o combate à pandemia, mas que até agora os países da América Latina e Caribe ainda não receberam doses suficientes para uma imunização mais abrangente contra o coronavírus.

    “Embora as pessoas estejam sendo vacinadas, não podemos confiar nas vacinas para reduzir as infecções quando não há vacinas para todos. Elas são uma parte das respostas abrangentes que inclui a prevenção por meio de medidas de saúde. É por isso que precisamos fazer tudo para dobrar a curva e reduzir as infecções”, destacou Etienne.

    A diretora lembrou que, em diversos países, as unidades de Terapia Intensiva (UTI) vêm sendo insuficientes para atender aos pacientes com covid-19. Mesmo com a ampliação dos leitos, a ocupação também avança, criando dificuldades de atender ao número de infectados com o avanço da pandemia.

    A diretora não deixou de ressaltar também a necessidade de ampliar o ritmo da vacinação na região. “Precisamos de mais vacinas, estamos buscando nos níveis mais elevados para ter aumento de suprimento e países que têm vacinas em excesso”, acrescentou.

    Etienne informou que a Opas vem dialogando com o governo da Índia para que sejam liberadas as doses previstas no contrato do mecanismo Covax Facility, consórcio coordenado pela Organização Mundial de Saúde. O governo indiano tem segurado as doses em razão da explosão dos casos de covid-19 e mortes em decorrência da doença no país.

    “Temos o diretor geral da OMS que está em negociação com o governo da índia par que possa autorizar parte da produção para mecanismo Covax e outra parte para necessidades do país”, afirmou o diretor adjunto da OPAS, Jarbas Barbosa.

    Até agora, a região recebeu 11,4 milhões de doses. O Brasil foi o país que mais teve entregas do imunizante (5 milhões), seguido por Chile (1,5 milhão), Colômbia (1,2 milhão), Argentina (1,08 milhão) e México (1,07 milhão).

    Barbosa relatou que outro esforço em curso é a negociação com os Estados Unidos para que o governo de Joe Biden possa disponibilizar vacinas excedentes para os países da América Latina e Caribe.

    A diretora da Opas chamou a atenção para a necessidade de os governos promoverem campanhas de comunicação abrangentes de modo a convencer que as pessoas cumpram as medidas de prevenção e se vacinem. Entre as ações, devem tentar dialogar sobretudo com quem duvida da eficácia da imunização.

    “A gente sabe que a vacina é segura porque elas passam por processos de ensaios antes que possam ser aprovadas para uso pela população. E isso garante a segurança da vacina e o número de doses que serão necessárias”, enfatizou.  

    Brasil

    Os diretores da Opas falaram sobre o cenário da pandemia no Brasil. Jarbas Barbosa classificou como crise a situação do risco de desabastecimento de insumos, como oxigênio e medicamentos para intubação.

    O diretor adjunto da Organização disse que a OPAS está em interlocução como governo dos Estados Unidos para buscar viabilizar a doação de remédios do chamado “kit intubação” ao Brasil, mas não detalhou se já houve resposta ao pleito.

    Fonte: EBC

  • Prefeitura do Rio divulga datas para segunda dose da CoronaVac

    Prefeitura do Rio divulga datas para segunda dose da CoronaVac

    A prefeitura do Rio de Janeiro divulgou hoje (5) o novo calendário para a aplicação da segunda dose da CoronaVac, prevendo a aplicação do imunizante em idosos com 67 anos de idade entre hoje e a próxima sexta-feira (7) .

    A vacina será administrada somente pela manhã nos postos de vacinação da cidade do Rio de Janeiro. No sábado (8), o calendário prevê a aplicação da segunda dose da CoronaVac nos idosos com 66 anos de idade. 

    A aplicação da segunda dose da CoronaVac chegou a ser suspensa porque a Secretaria Municipal de Saúde aguardava novas remessas da vacina, produzida pelo Instituto Butantan. No fim de semana, cerca de 54 mil doses da vacina foram entregues ao estado do Rio de Janeiro e foram distribuídas aos municípios.

    Devido ao cronograma de entrega do imunizante contra a covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacinação da segunda dose da CoronaVac deve ser novamente interrompida na segunda-feira (10) da semana que vem e terá continuidade na quinta-feira (13), quando serão convocados idosos de 65 e 64 anos de idade. Em 17 de maio, está prevista a vacinação de idosos com 63, 62 e 61 anos de idade. 

    Segunda dose

    A prefeitura do Rio de Janeiro orienta quem não é idoso e recebeu a primeira dose da CoronaVac entre 5 e 9 de abril a comparecer aos postos de vacinação 10 dias após a data programada em seus comprovantes de vacinação.

    Já quem foi vacinado com a primeira dose da CoronaVac entre 10 e 17 de abril deve buscar os postos de vacinação para a segunda dose em 17 de maio. 

    A prefeitura prevê que não haverá adiamento da segunda dose para quem recebeu a primeira após 17 de abril.

    Fonte: EBC

  • Uso de anticorpos monoclonais contra covid-19 anima cientistas nos EUA

    Uso de anticorpos monoclonais contra covid-19 anima cientistas nos EUA

    Cientistas da Universidade Vanderbilt, em Nashville (EUA), têm se mostrado animados com os resultados dos estudos realizados com os medicamentos que estão desenvolvendo para combate à covid-19 em parceria com a farmacêutica inglesa AztraZeneca. Tratam-se de anticorpos monoclonais, que estão se consolidado como mais uma possibilidade promissora para responder à pandemia.

    “Estamos muito otimistas. Acreditamos que eles poderão se tornar uma ótima solução”, disse o imunologista James Crowe, durante 5º Simpósio Internacional de Imunobiológicos, evento organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ele participou hoje (4) de um painel que discutiu como a pandemia tem mudado a indústria de biofármacos. “Assim como ocorre com as vacinas, temos experimentado uma velocidade extraordinária nas descobertas sobre anticorpos monoclonais”, disse.

    Os anticorpos monoclonais são produzidos em laboratório e são largamente utilizados na terapia de algumas doenças, como alguns tipos de câncer. Há duas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial para o tratamento de covid-19 de um medicamento desenvolvido pela farmacêutica norte-americano Regeneron. Ele combina dois anticorpos monoclonais: o casirivimabe e o imdevimabe. A administração por infusão intravenosa está permitida para pacientes que tenham a doença confirmada por exame laboratorial e alto risco de progredir para quadros graves. O uso do medicamento contava também com o aval da Food and Drug Administration (FDA), agência federal dos EUA.

    Fase 3

    Crowe apresentou detalhes da evolução da pesquisa da Universidade Vanderbilt, que está na reta final dos testes clínicos de fase 3. O estudo começou usando amostras do sangue de pessoas que foram contaminadas no final de dezembro de 2019 em Wuhan, cidade chinesa que detectou o primeiro surto de covid-19. As amostras foram coletadas em março de 2020, quando os voluntários já haviam se recuperado da doença. Os anticorpos foram detectados, os genes foram sequenciados e, a partir deles, foi feita a produção de DNA sintético.

    Milhares de anticorpos monoclonais recombinantes foram desenvolvidos e submetidos a um estudo para saber quais deles eram capazes de inibir o coronavírus. A partir dessa seleção, iniciou-se o teste com camundongos em abril de 2020.

    “Posteriormente passamos para um modelo de primatas. Os animais receberam os anticorpos monoclonais e foram inoculados com o coronvírus. Fizemos o teste para detectar o coronavírus no nariz e nos pulmões e não encontramos nenhuma única molécula de RNA. E o grupo de controle tinha bastante. Foi o sinal o verde”, conta Crowe.

    Os testes clínicos estão utilizando um coquetel com dois anticorpos monoclonais. Segundo o imunologista, separados eles já deram bons resultados e juntos parecem atuar em sinergia. Ele afirma que uma vantagem do medicamento em desenvolvimento é a possibilidade de aplicação de uma única injeção intramuscular, não sendo necessária a administração intravenosa. “Parecem também muito bons contra as variantes de preocupação conhecidas até agora”, acrescentou. O sucesso da pesquisa levou o governo dos EUA a reservar US$ 486 milhões para financiar o desenvolvimento dos medicamentos se os estudos forem bem sucedidos.

    Vacinas

    Mais cedo, em outro painel, a geneticista Ana Tereza Vasconcelos também destacou os bons resultados das vacinas contra as variantes conhecidas. Ela é pesquisadora do Laboratório de Bioinformática do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o LNCC tem se dedicado ao sequenciamento de genomas e identificação das mutações do coronavírus.

    Vasconcelos explicou que existem as variantes de preocupação, que são as que ampliam a transmissibilidade ou a frequência de formas graves da doença que demandam hospitalizações, e as variantes de interesse, a partir das quais são mapeados marcadores genéticos específicos que podem ser motivo de atenção. Atualmente, há três principais variantes de preocupação, uma delas originada no Brasil, conhecida como p1. “Até esse momento, não parecem prejudicar a ação da vacina”, afirmou a geneticista.

    Fonte: EBC

  • Boletim semanal da dengue registra 1.584 novos casos

    Boletim semanal da dengue registra 1.584 novos casos

    O informe semanal da dengue publicado nesta terça-feira (4) pela Secretaria de Estado da Saúde registra 1.584 novos casos da doença. O período epidemiológico, com início em agosto de 2020, soma 13.460 casos em todo o Estado, distribuídos em 262 municípios.

    Há 221 municípios que apresentam casos autóctones, confirmando que 11.837 pessoas se contaminaram nas cidades de residência. O Estado tem agora 65.263 notificações para a dengue – são 5.249 a mais que a semana anterior.

    Catorze municípios apresentam casos de dengue grave e 31 casos de dengue com sinais de alarme.

    “A Sesa segue apoiando os municípios no combate à dengue e reforçamos à população que a principal medida de prevenção para a doença é a eliminação dos pontos que podem acumular ou empoçar água, que podem se transformar em criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    “Diante do cenário crítico da pandemia da Covid-19, precisamos evitar a presença de mais um agravante como a dengue, que pode ter sua principal causa evitada, acabando com os focos do mosquito nos ambientes domésticos”, disse a coordenadora de Vigilância Ambiental da secretaria estadual da Saúde, Ivana Belmonte.

    O Aedes aegypti se prolifera quando a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água parada, como nos pratinhos de vasos de plantas, caixas d’água e reservatórios e destampados, garrafas plásticas, entre outros.

    A coordenadora lembra que há poucos dias houve o anúncio do primeiro caso de co-infecção por Covid-19 e dengue, confirmado laboratorialmente no Estado, de um homem de 31 anos, morador do município de Ortigueira. “Ele está bem, conforme foi divulgado, em recuperação, mas fica o alerta a todos sobre as medidas de prevenção para a Covid-19, com o uso de máscara de proteção individual, higienização das mãos e distanciamento social, e para a dengue, com a eliminação dos focos de água parada”, destacou a Ivana.

    Confira o informe completo.

    Fonte: Secom Paraná