Categoria: Saúde

  • Covid-19: estado do Rio prorroga medidas de restrição até dia 18

    Covid-19: estado do Rio prorroga medidas de restrição até dia 18

    Foi publicado na edição de hoje (4) do Diário Oficial do estado do Rio de Janeiro o Decreto n° 47.594, que prorroga as medidas de restrição para conter a propagação do novo coronavírus até o dia 18 de maio. A situação de emergência no estado foi reconhecida em decreto no dia 16 de março de 2020.

    Continuam suspensas as atividades de casas de show, espetáculos, boates e arenas, espaços de recreação e casas de festa infantis. Estão permitidas com restrição de capacidade os eventos de negócios, como feiras, exposições, eventos corporativos, congressos, encontros, seminários, conferências e workshops.

    Também podem ocorrer com capacidade reduzida eventos sociais como casamentos, formaturas, confraternizações e coquetéis, bem como eventos em ambientes abertos como parques e praças. Estão permitidas as atividades esportivas individuais ao ar livre e as de alto rendimento sem a presença de público.

    Bares, restaurantes, lanchonetes e congêneres podem funcionar com até 40% da capacidade de atendimento ao público, assim como os shoppings centers. As feiras livres de gêneros alimentícios devem respeitar o distanciamento de 1,5 metro entre as barracas e disponibilizar preparações sanitizantes aos clientes e feirantes.

    Estão autorizados os salões de beleza e barbearias com agendamento dos clientes, o comércio de rua e galerias, vendedores ambulantes autorizados, hotéis e pousadas e as academias com até 40% da capacidade. Museus, galerias de arte, bibliotecas, cinemas, salas de concerto e zoológicos podem funcionar até as 22h, com planejamento para acesso e saída do público de modo a evitar aglomerações.

    Estão vedadas as rodas de samba, rodas de rima, atividades em quadras de escolas de samba e nas sedes dos blocos carnavalescos.

    O uso de máscara é obrigatório em locais públicos, como transporte coletivo, ruas, parques e hospitais, bem como em ambientes privados de acesso público, como supermercados, farmácias e agências bancárias.

    Permanece suspensa a visita a pacientes com covid-19 internados na rede pública e privada.

    Fonte: EBC

  • Campanha destaca diagnóstico precoce para evitar glaucoma

    Campanha destaca diagnóstico precoce para evitar glaucoma

    O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) lançaram hoje (3) a campanha nacional “24 Horas pelo Glaucoma”, cujo objetivo é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoces do glaucoma. Essa é uma doença que provoca a atrofia do nervo óptico, responsável por conectar o olho ao cérebro, interrompendo, assim, a transmissão dos sinais entre esses dois órgãos e levando à cegueira. No geral, a doença ocorre devido ao aumento da pressão intraocular. Trata-se de um processo lento, que pode progredir durante anos, até o aparecimento dos primeiros sintomas, informou o presidente do CBO, José Beniz Neto.

    O ponto alto da campanha ocorrerá no dia 22 deste mês, antes da celebração do Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, comemorado a 26 de maio, com a realização de uma maratona nas redes sociais. O vice-presidente do CBO, Cristiano Caixeta, disse à Agência Brasil que no canal do CBO no You Tube, haverá em torno de oito módulos com debates relevantes para a população, sobre uso de medicamentos, regulação, acesso à saúde em função da avaliação do glaucoma, onde conseguir exames, entre outros temas.

    Além disso, haverá dez salas de atendimento para a população com horário marcado, onde as pessoas poderão agendar sua teleorientação no período de 9h as 18h. Em salas privadas, as pessoas poderão conversar com médicos oftalmologistas e tirar dúvidas sobre o glaucoma. O evento conta com o apoio de várias entidades médicas e da sociedade civil, bem como de personalidades, como o ator Tony Ramos, os compositores Carlinhos Brown e Renato Teixeira, o jogador da seleção de vôlei Lucão, entre muitos outros.”Isso ajuda muito a população, quando ouve uma pessoa pública falar”.

    Cegueira evitável

    O glaucoma é a principal causa de cegueira evitável no mundo, observou Cristiano Caixeta. “A partir do momento em que você consegue trabalhar ou diagnosticar precocemente o indivíduo, você evita que esse paciente evolua para cegueira”. O ideal é conseguir diagnosticar a doença na atenção primária ou na atenção básica, porque o paciente não perderá a visão e terá um tratamento adequado pela equipe de oftalmologia”. Segundo Caixeta, há perto de 1,5 milhão de pessoas com glaucoma no Brasil, “fora a quantidade de pessoas não diagnosticadas”. No mundo, estima-se que em 2020 havia 80 milhões de pessoas com diagnóstico de glaucoma. Projeção da Associação Internacional de Prevenção da Cegueira (IAPB, do nome em inglês) indica que o total de pacientes com glaucoma em todo o mundo chegará a 111,8 milhões, em 2.040, disse o oftalmologista, que é chefe desse serviço na Santa Casa de São Paulo.

    A longevidade e o envelhecimento da população são fatores de risco para o glaucoma. A doença acomete, principalmente, pessoas acima de 40 anos de idade. “Quando a gente entende que acima dos 40 anos eu tenho 2% da população com glaucoma e quando tenho uma população de 70 anos essa incidência é de 8%, é fácil observar que a idade é um fator de risco importante para essa doença”, observou Cristiano Caixeta.

    O médico destacou que quando se tem um parente de primeiro grau com glaucoma, a chance de uma pessoa desenvolver a doença é de sete a dez vezes maior do que uma pessoa que não teve ninguém na família diagnosticado com glaucoma. Por isso, Cristiano Caixeta destacou que é importante orientar a população para que não tenha medo e procure seu médico. “Na consulta, a pessoa deve informar ao oftalmologista que seu parente teve glaucoma”. O especialista vai medir a pressão ocular, fazer exame de fundo de olho e “cuidar com carinho” porque, na fase inicial, é muito fácil tratar a doença de forma correta. “A gente consegue controlar bem o glaucoma”. Reiterou que indo ao oftalmologista periodicamente, a pessoa diminui bastante o risco.

    Tratamento

    O tratamento do glaucoma é feito, primordialmente, à base de colírios, mas Cristiano Caixeta admitiu que podem também ser feitos procedimentos a laser para controlar a pressão ocular e, quando necessário, pode-se até pensar em cirurgias. “Você tem várias formas que vai escalonar de acordo com a gravidade e a necessidade de cada indivíduo”. Comentou que, infelizmente, as pessoas não levam muito a sério a doença, porque “o glaucoma é silencioso. Na maioria das vezes não dói, não coça, não arde, não incomoda. Só que, por essa perversidade da doença, o glaucoma é tão grave. Quando a pessoa percebe alguma coisa, já está em fase adiantada da doença”.

    Como o brasileiro não tem o hábito de fazer consultas preventivas no oftalmologista, Caixeta disse que acaba fazendo consultas rápidas em óticas com pessoas que não são médicas. No glaucoma, a pessoa vai perdendo a visão da periferia para o centro. A pessoa perde a visão de tudo que está à sua volta, até chegar à cegueira total, numa evolução paulatina. A prática da medicina por pessoas não médicas agrava muito situações como essa, denunciou o oftalmologista. Para o vice-presidente do CBO, o exame oftalmológico é fundamental e as pessoas não devem abdicar de uma orientação médica.

    Maiores informações sobre a campanha do CBO e da SBG podem ser acessadas no site. Várias personalidades deixaram ali recados para o público, com alertas sobre essa doença silenciosa que, sem tratamento, pode evoluir para a perda parcial ou total da visão.

    Fonte: EBC

  • Em crianças, covid-19 pode apresentar sintomas diferentes, diz USP

    Em crianças, covid-19 pode apresentar sintomas diferentes, diz USP

    Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e do Instituto Adolfo Lutz constataram que crianças e adolescentes infectadas com covid-19 podem apresentar sintomas clínicos diferentes dos tradicionais, ou seja, distintos dos sintomas habitualmente causados pela doença respiratória aguda, como febre, tosse e desconforto respiratório, causadas por lesões severas causadas pelo SARS-CoV-2 nos alvéolos pulmonares.

    Segundo a pesquisa, crianças saudáveis, infectadas pela covid-19, podem apresentar lesões inflamatórias extrapulmonares, como miocardite no coração e colite – inflamação do cólon intestinal. A forma atípica de covid-19 é chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P).

    Os resultados do estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram publicados em artigo na revista EClinicalMedicine, do grupo Lancet. Os pesquisadores realizaram a autópsia de cinco crianças que faleceram em decorrência da covid-19 em São Paulo, sendo um menino e quatro meninas, com idade entre 7 meses e 15 anos.

    “É importante que os pediatras atentem para essas possíveis manifestações clínicas diferentes de covid-19 em crianças e adolescentes para que a infecção seja diagnosticada e a SIM-P tratada mais rapidamente”, disse à Agência Fapesp, a pesquisadora Marisa Dolhnikoff, professora da FM-USP e coordenadora do projeto.

    A pesquisa

    De acordo com a Agência Fapesp, os pesquisadores realizaram a autópsia das cinco crianças que faleceram em decorrência da covid-19: duas crianças tinham doenças graves antes da infecção pelo SARS-CoV-2 – uma tinha câncer e outra uma síndrome genética congênita – e as outras três eram saudáveis e desenvolveram a SIM-P. Uma delas apresentou inflamação cardíaca (miocardite), outra inflamação intestinal (colite) e a terceira encefalopatia aguda, que desencadeou convulsões.

    Segundo a pesquisa, a SIM-P nas crianças pode ocorrer alguns dias ou semanas após a infecção pelo SARS-CoV-2 e, até agora, pensava-se que essa reação inflamatória exagerada acontecia independentemente de o vírus ainda estar presente no organismo, como resultado de uma reação imune.

    As constatações feitas por meio do estudo, no entanto, trazem evidências de que as manifestações da SIM-P são desencadeadas também pela ação direta do novo coronavírus nas células dos órgãos infectados.

    “Não estamos dizendo que o que está descrito até agora sobre a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica está errado, mas acrescentamos a constatação de que a própria lesão causada nos tecidos pelo vírus está relacionada e, muito provavelmente, é um componente importante para a indução dessa resposta inflamatória exagerada em crianças”, ressalta Dolhnikoff.

    Fonte: EBC

  • Vacinação reduz pela metade morte entre idosos com mais de 80 anos

    Vacinação reduz pela metade morte entre idosos com mais de 80 anos

    A proporção de mortes de idosos com 80 anos ou mais caiu pela metade no Brasil após o início da vacinação contra a covid-19. Os dados fazem parte de um estudo liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O percentual médio de vítimas dessa faixa etária era de 25% a 30% em 2020 e passou para 13% no final de abril.  Quando teve início a imunização, em janeiro de 2021, o percentual era de 28%.

    De acordo com o Cesar Victora, epidemiologista e líder da pesquisa, outros estudos já demonstraram a associação entre a vacinação e a queda nas internações e nas mortes, por exemplo a partir dos dados da população de Israel. A novidade desta análise é que o mesmo se confirma em um cenário com predominância da variante P1. Em Israel, a imunização alcança mais de 55% da população, segundo dados da plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford.

    A pesquisa liderada pela UFPel indica que pelo menos 13,8 mil mortes de brasileiros com 80 anos ou mais em um intervalo de oito semanas foram evitadas. O país registra 407.639 mortes por covid-19, conforme atualização do Ministério da Saúde divulgada nesse domingo (2). Em 24 horas, foram 1.202 novas mortes. A aplicação da primeira dose alcança cerca de 14% dos brasileiros; e 6,5% receberam as duas doses.

    Os dados utilizados na análise foram disponibilizados pelo Ministério da Saúde e referem-se ao período de 3 de janeiro a 22 de abril. Nessas datas, 171.454 pessoas morreram pelo novo coronavírus no Brasil.

    No começo de 2021, a taxa de mortalidade entre pessoas de 80 anos ou mais era 13,7 vezes maior do que para pessoas com zero a 79 anos. De acordo com o estudo, essa relação caiu para 6,9 vezes no início de abril.

    As estimativas dos pesquisadores apontam que, com a nova cepa, se o número de mortes entre os mais idosos tivesse continuado no mesmo ritmo observado para grupos etários mais jovens, seriam esperadas quase 48 mil mortes contra as 34.168 registradas no período.

    Os níveis nacionais de cobertura vacinal com a primeira dose nessa faixa etária chegaram a 50% na primeira quinzena de fevereiro, a 80% na segunda quinzena do mês e ficou em 95% em março. Os pesquisadores apontam que os resultados de queda da mortalidade encontrados são compatíveis com o efeito protetor da primeira dose e deve aumentar a partir da segunda.

    O estudo também confirma que as vacinas aplicadas no Brasil protegem mesmo em um cenário em que a P1 predomina. Pesquisas com profissionais de saúde vacinados em Manaus e São Paulo já demonstravam essa proteção.

    Fonte: EBC

  • Ibaneis amplia funcionamento do comércio e reduz toque de recolher

    Ibaneis amplia funcionamento do comércio e reduz toque de recolher

    O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou que publicará um decreto que permitirá a ampliação do horário de funcionamento de comércios, shoppings e para a circulação de pessoas nas ruas. A expectativa é de que a edição extra seja publicada ainda hoje(3), em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF).

    De acordo como governo local, as lojas poderão funcionar até as 23h, e shoppings centers funcionarão das 10h às 22h. Bares e restaurantes terão autorização para funcionar de 11h as 23h.

    Já o toque de recolher será de 0h as 5h. “Será admitido o deslocamento individual após as 24h desde que configurada a intenção de retorno à residência e seja realizado logo após o término da jornada de trabalho regular”, informou a agência oficial de notícias do GDF.

    O horário para comercialização de bebidas alcoólicas também será alterado. As vendas passarão a ser proibidas após as 23h, em todos os estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, inclusive em operações de delivery, drive-thru e take-out.

    “Há ainda a determinação para que todos os estabelecimentos privados encerrem suas atividades às 24h. As entregas, por serviço delivery, podem ser realizadas em todo o DF até a meia-noite, caso a ordem de serviço tenha sido feita até as 23h”, acrescenta.

    Segundo o GDF, serão retomadas as atividades coletivas de cinema, circo e teatro “desde que seguindo protocolos de segurança”.

    Em nota, o governador Ibaneis Rocha disse que o DF ainda vive “um período difícil da pandemia”. “Mas já podemos flexibilizar as atividades comerciais um pouco até como forma de apoiar os empreendedores e funcionários”, acrescentou ao ressaltar a importância de a população manter cuidados como distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: cidades do Rio de Janeiro aplicam segunda dose da CororoVac

    Covid-19: cidades do Rio de Janeiro aplicam segunda dose da CororoVac

    Com a entrega de uma nova remessa de doses da CoronaVac ao estado do Rio de Janeiro e os envios divulgados pelo Instituto Butantan, municípios que suspenderam o calendário de aplicação da segunda dose na quinta-feira passada (29) retomam hoje (3) a imunização contra a covid-19.

    A distribuição das vacinas para os municípios foi feita no fim de semana pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Foram entregues 54.160 doses da CorovaVac e 595.820 da Oxford/AstraZeneca.

    A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital anunciou, na noite de ontem (2), as novas datas previstas para a segunda dose da CoronaVac. A partir de hoje podem tomar a vacina os idosos com mais de 70 anos. Amanhã, será a vez de quem tem 67 anos ou mais. No sábado (8), receberão a segunda dose pessoas com 66 anos. Na quinta-feira da semana que vem (13), quem tem 64 e 65 anos. Os que têm 61, 62 e 63 anos poderão completar o esquema vacinal no dia 17.

    Outros grupos que tenham recebido a primeira dose da CoronaVac entre os dias 5 e 9 de abril devem comparecer aos postos de vacinação dez dias após a data marcada para a segunda dose em seus comprovantes. Os que receberam a primeira aplicação entre 10 e 17 de abril devem tomar a segunda dose no dia 17 de maio. Para quem tomou a primeira dose depois do dia 17 de abril não haverá adiamento na aplicação da segunda dose.

    A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que a segunda dose da CoronaVac será aplicada somente no período da manhã.

    Maricá

    A prefeitura de Maricá, na região metropolitana do Rio, também retoma hoje o calendário de vacinação dos grupos prioritários. A cidade recebeu 480 doses da CoronaVac e até sábado aplicará a segunda dose apenas em quem recebeu a primeira há mais de 28 dias.

    Para a imunização com a vacina da AstraZeneca, o novo cronograma começa hoje e vai até sábado, mantendo o escalonamento decrescente por idade e comorbidades. Estão incluídas as gestantes e puérperas, pessoas com síndrome de down, doença renal crônica e deficiência permanente.

    São Gonçalo

    Outro município que retoma hoje o calendário da segunda dose da CoronaVac é São Gonçalo, também na região metropolitana. Poderão completar a imunização com a vacina produzida pelo Instituto Butantan  aqueles que tomaram a primeira dose há mais de 21 dias.

    A prefeitura reservou local e horário para essa aplicação. Será das 8h às 17h nos polos sanitários Washington Luiz, no Zé Garoto, e Hélio Cruz, em Alcântara, além dos postos de drive thru da Umpa de Nova Cidade, Clube Mauá, no centro; Centro de Tradições Nordestinas, em Neves e no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) de Vista Alegre.

    A vacinação com a primeira dose da AstraZeneca será feita hoje e amanhã para idosos a partir de 60 anos, pessoas com comorbidades a partir de 54 anos, grávidas com comorbidades, profissionais de saúde a partir de 35 anos e trabalhadores da saúde da linha de frente de qualquer idade.

    Campos dos Goytacazes

    Em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, a aplicação da segunda dose da CoronaVac será retomada amanhã, exclusivamente para os idosos que tomaram a primeira até o dia 2 de abril. Os profissionais de saúde que estão com a segunda dose pendente devem fazer um cadastro por whatsApp no telefone (22) 99986-6796, por meio do qual será feita a convocação para receber o imunizante.

    Para imunização com a AstraZeneca, o município convocou esta semana as pessoas de 59 anos para tomar a primeira dose. Mulheres devem comparecer aos postos na quinta-feira (6) e os homens na sexta-feira (7).

    Niterói, na região metropolitana, Arraial do Cabo, na região dos lagos, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ainda não anunciaram a retomada da aplicação da segunda dose da CoronaVac.

    Fonte: EBC

  • ONU celebra Dia Mundial da Higienização das Mãos

    ONU celebra Dia Mundial da Higienização das Mãos

    Embora a higienização das mãos tenha ganhado a atenção das populações em todo o mundo com a pandemia de covid-19, essa atitude básica de higiene já era há muito tempo incentivada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que instituiu 5 de maio como o Dia Mundial de Higienização das Mãos. A medida é considerada uma das mais eficazes para combater a doença.

    A higienização das mãos ganhou força com a campanha divulgada pela mídia de que essa era uma das medidas para prevenir a covid-19. Só que a prática já era uma medida eficaz para várias outras doenças, dentro ou fora do hospital”, disse, em entrevista à Agência Brasil, a enfermeira Daniele Moço, da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN).

    Dentro do ambiente hospitalar, a comissão já fazia várias campanhas para a prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde, ensinando os profissionais a higienizar as mãos. “A gente fazia estudos e via que a adesão dos profissionais à higienização das mãos era baixa”, afirmou Daniele.

    Importância mundial

    Na época do vírus H1N1, a higienização ganhou força porque foi divulgado que ele era transmitido por contato e gotícula, “igualzinho à covid-19”, comentou. A enfermeira do CHN de Niterói relatou que depois que as campanhas param, os cuidados diminuem, tanto por parte dos profissionais de saúde quanto da população.

    Neste momento de pandemia, a higienização das mãos ganhou importância mundial. Por isso, a OMS vai dedicar a semana de 3 a 7 de maio à campanha para incentivar esse procedimento. “O que nós orientamos é que a pessoa entenda que não basta só passar o álcool na mão. Existe uma técnica para higienizar as mãos com álcool gel e água e sabão. Passar só o álcool na mão não é o suficiente. A pessoa tem que friccionar nos movimentos corretos indicados pela OMS”, disse Daniele Moço.

    No ambiente hospitalar, há cinco oportunidades para a higienização das mãos recomendadas pela OMS: antes de tocar o paciente; antes de fazer qualquer técnica asséptica no paciente; após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções; após tocar o paciente; e após tocar superfícies próximas ao paciente. “Qualquer coisa no quarto do paciente tem risco de transmitir doença para ele ou para outros pacientes”, alertou Daniele. Essas práticas protegem o paciente, o profissional e a próximo pessoa que ele for atender.

    Bactérias

    Daniele reforçou que no hospital há várias bactérias multirresistentes. “Se você atender um paciente, sair dali sem higienizar as mãos e for atender outro, você leva aquela bactéria para ele. A gente chama de super bactérias, porque são muito resistentes a várias classes de antibióticos”. Caso o paciente seja infectado por uma delas, o antibiótico comum não funciona. Tem que ser antibióticos de classe mais agressiva, afirmou Daniele. Por meio das mãos, pode-se transmitir inúmeros tipos de enfermidades, como conjuntivite, escabiose (sarna), herpes simples, gripe e resfriado, ressaltou.

    Ela advertiu ainda que tanto os profissionais de saúde têm que estar atentos a isso, quanto a população. “Principalmente agora, no momento pandêmico que estamos vivendo, a higienização das mãos é a oportunidade mais preventiva que a gente tem contra a covid-19. Usar a máscara e fazer a higienização das mãos em todas as oportunidades que a gente tiver”.

    Fora do ambiente hospitalar, a pessoa deve higienizar as mãos antes e depois de tocar qualquer coisa. Além disso, a enfermeira alerta que levar à boca algum alimento ou objeto contaminado também pode ser perigoso. “É importante não só higienizar as mãos, como tudo que elas tocam”, lembrou.

    Na rua

    Segundo a enfermeira, o álcool gel facilitou a vida das pessoas que estão na rua e nos transportes públicos, como o metrô, por exemplo, porque é o método mais fácil para se prevenir da covid-19. O procedimento correto de aplicação do álcool gel leva de 20 a 30 segundos, até o álcool secar. Já a técnica de higienização das mãos com água e sabão leva de 40 a 60 segundos. “Por isso, o álcool gel ganhou tanta força. É mais fácil para prevenir”.

    No CHN, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar vai promover campanha de desinfecção durante a próxima semana, ensinando ao grupo de profissionais a importância da higienização das mãos com álcool gel e com água e sabonete.

    Fonte: EBC

  • Agência Brasil explica: como funciona a doação de plaquetas

    Agência Brasil explica: como funciona a doação de plaquetas

    O sangue é composto por diferentes estruturas. Existem as hemácias (glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio dos pulmões para as todas as células do corpo), os leucócitos (glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do corpo contra vírus e bactérias) e o plasma (líquido amarelado, composto em grande parte por água e que representa 55% do volume total do sangue. O outro componente é formada pelas plaquetas, fundamentais no processo de coagulação do sangue.

    São as plaquetas as responsáveis por interromper os sangramentos de cortes e feridas, por exemplo. Quando um vaso sanguíneo sofre um rompimento, as plaquetas se concentram no local da lesão e a cobrem, como uma espécie de tampa. Ao mesmo tempo, atraem outras plaquetas para o local. As plaquetas liberam substâncias que formam um coágulo, estancando o sangramento.

    Existem casos de pessoas com baixa contagem de plaquetas no sangue. Isso pode provocar sangramentos espontâneos. Entre os casos em que é necessária a transfusão de plaquetas estão os portadores de doenças que afetam a medula óssea; as cirurgias cardíacas ou transplante de órgãos, onde a necessidade de transfusões é grande; e os tratamento como quimioterapia. Tratamentos quimioterápicos reduzem a produção de componentes sanguíneos da medula óssea.

    Doação de plaquetas

    A doação de plaquetas se chama aférese. Trata-se da separação dos componentes do sangue com uma máquina coletora. Ela separa os componentes do sangue por centrifugação, permitindo a coleta seletiva de um ou mais componentes. A máquina separa o plasma, a plaqueta, os leucócitos e as hemácias. Na aférese, apenas as plaquetas são coletadas, e o restante dos componentes é devolvido ao doador.

    Na realização desse tipo de doação, um kit plástico é instalado na máquina coletora. O sangue do doador circula por ela, mas não entra em contato com a máquina. O sangue passa por três estágios. No primeiro, é aplicado um anticoagulante, depois passa para a centrifugação, onde são separados os componentes. Com isso, é feita a coleta seletiva apenas das plaquetas. No último estágio, os componentes restantes são misturados novamente e devolvidos ao doador.

    A vantagem da aférese é o paciente carente de plaquetas receber a quantidade necessária com um número menor de transfusões. Dessa forma, é coletada uma quantidade maior do componente desejado do sangue, em pequeno volume. A coleta de plaquetas pode levar até 130 minutos, dependendo do calibre das veias do doador.

    Quem pode doar

    Para doar plaquetas, é necessário ter entre 18 e 55 anos, pesar mais de 60 quilos e não estar tomando medicamentos. É necessário ter tido seis horas de sono de boa qualidade na noite anterior à doação, não ter ingerido álcool nas 12 horas anteriores e nem fumado duas horas antes.

    É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior. É importante, porém, não ter comido alimentos gordurosos (como açaí, abacate, queijo, iogurte, manteiga, massas, frituras e chocolate, por exemplo) até três horas antes da doação. Caso você queira doar sangue ou plaquetas, procure o hemocentro ou, na ausência dele, o centro de saúde de sua cidade.

    Fonte: EBC

  • Vacinas da AstraZeneca serão distribuídas em até 48h, diz Queiroga

    Vacinas da AstraZeneca serão distribuídas em até 48h, diz Queiroga

    As doses da vacina AstraZeneca que chegaram neste fim de semana ao Brasil serão distribuídas em até 48 horas. A afirmação é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista à TV Brasil.

    Queiroga acompanhou na tarde de hoje a chegada de mais 2 milhões de doses da vacina, no aeroporto de Guarulhos, São Paulo. Na madrugada de hoje, há haviam chegado 1,7 milhão de doses. Somente neste domingo, foram cerca de 3,8 milhões de doses. Ontem (1º), chegaram mais de 200 mil doses. O total deste final de semana ficou em cerca de 4 milhões de doses.

    “No máximo, em 48 horas, elas serão distribuídas para todos os estados do Brasil”, disse o ministro, em Guarulhos.

    Segundo Queiroga, essas doses são relevantes para o Programa Nacional de Imunização (PNI). “Vamos trabalhar muito fortemente para imunizar a população brasileira toda até o final de 2021 e assim voltarmos a nossa vida normal”, disse ele.

    Minutos depois, em pronunciamento à imprensa, Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, que também acompanhou a chegada das doses em Guarulhos, disse que as vacinas trazem esperança para o mundo. “O Brasil tem 4 milhões de doses agora de esperança. Vacinas são esperança para o mundo de que podemos retornar a um normal melhor”, disse.

    Também em pronunciamento à imprensa, Queiroga ressaltou a importância das vacinas e do acordo feito com o consórcio Covax Facility para combater a pandemia. “Teremos agora mais quatro milhões de doses de esperança. Sabemos que a vacina é um caminho para derrotarmos nosso único inimigo, o vírus”, destacou.

    “Essas vacinas representam um esforço mundial para oferecer imunização à população de todo o mundo, que é vitimada por essa pandemia de covid-19. O Brasil aderiu a essa iniciativa [Covax Facility] em outubro de 2020 e alocou US$ 150 milhões para ter uma cobertura de 10% de sua população. Já devíamos ter recebido essas doses desde janeiro. Todavia, em função da dificuldade com vacinas em todo o mundo, só estamos recebendo agora. Mas isso é um grande avanço porque significa ampliação de nossas relações com a Organização Mundial de Saúde”, disse o ministro.

    Esses três voos com as vacinas chegaram ao Aeroporto de Guarulhos, onde fica a Coordenação de Armazenagem e Distribuição Logística de Insumos Estratégicos para a Saúde (COADI) do Ministério da Saúde. De Guarulhos, essas doses serão distribuídas aos estados e municípios por meio do PNI.

    Segundo o Ministério da Saúde, outras doses da vacina Oxford/AstraZeneca e da Pfizer/BioNTech devem chegar ao Brasil ainda neste semestre, por meio do mecanismo Covax/Facility. No total, o contrato do Ministério da Saúde com a aliança global prevê a entrega de 42,5 milhões de doses de vacina até o final deste ano.

    O Ministério da Saúde recebeu neste sábado (1º), 220 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca do consórcio Covax Facilit no aeroporto de Guarulhos em São Paulo. O Ministério da Saúde recebeu neste sábado (1º), 220 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca do consórcio Covax Facilit no aeroporto de Guarulhos em São Paulo.

    Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo – Ministério da Saúde

    Fonte: EBC

  • Pacientes do Into reaprendem a executar tarefas em apartamento

    Pacientes do Into reaprendem a executar tarefas em apartamento

    Um apartamento funcional onde as pessoas reaprendem tarefas simples do dia a dia, como lavar louça, calçar sapatos, cortar frutas, estender a roupa no varal, ajuda na reabilitação de pacientes do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro. Esses pacientes têm limitações funcionais, provocadas por amputações, paralisias, lesões como fraturas no ombro e dores crônicas.

    O espaço, inaugurado em 2015, simula uma casa de verdade, para que pacientes possam recuperar a autonomia por meio de adaptações nas tarefas que faziam no dia a dia, sob a supervisão de terapeutas. “Esse apartamento é uma ferramenta muito importante para o nosso trabalho porque, como terapeuta ocupacional, eu preciso proporcionar ao paciente a retomada dos papéis que ele deve desempenhar no dia a dia com independência e segurança”, disse à Agência Brasil a terapeuta ocupacional do Into Martha Menezes Lucas.

    Para fazer isso, Martha precisa avaliar o paciente, enquanto ele realiza a atividade nesse espaço funcional, para poder intervir, buscando a melhor forma de fazer e proporcionando adaptação àquela atividade. O apartamento criado pelo Into tem cama e guarda-roupa, fogão, geladeira, armário, secador de roupa e banheiro adaptado. “Dependendo do interesse e da necessidade do paciente, ele vai me dizer: preciso varrer a casa e não consigo segurar a vassoura. Então, nós vamos lá, adaptamos a vassoura e ele vai varrer”. O mesmo ocorre quando há necessidade de cortar legume, coar um café. “A demanda vem dele. Eu avalio como ele consegue fazer e qual a melhor forma para que faça de forma eficiente e com segurança. Não pode derrubar, não pode se queimar”.

    Benefício

    Martha destacou que isso é importante não só para o terapeuta, mas para o paciente. “Porque ele consegue voltar para a sociedade de forma mais independente”. Ela observou também que isso diminui a necessidade de a família cuidar dele e de estar ao lado dele o tempo inteiro. “O paciente resgata em muito a qualidade de vida e a autoestima”. Ao se imaginar incapacitado, o paciente, em geral, tende a sentir depressão e desânimo. “A partir dessa possibilidade de se ver realizando as tarefas e a família ver que ele continua capaz, mesmo que precise modificar um pouco a forma de fazer, existe um ganho para ele e para a gente, enquanto terapeuta, porque conseguimos finalizar um processo de reabilitação, a partir do momento em que ele não tem mais dificuldade”, afirmou Martha Lucas.

    A terapeuta esclareceu que nem todos os pacientes do Into têm necessidade de vivenciar a experiência no Laboratório de Atividades da Vida Diária, como é chamado o apartamento funcional. Somente aqueles que apresentam dificuldades ou que trazem ao instituto essa queixa. Ela garantiu que desde a inauguração do espaço até agora, todos os pacientes que viveram essa experiência saíram dali de forma independente. “A satisfação deles é nítida, é real”. Muitos, inclusive, relatam que se sentiram capazes, inclusive, de voltar a trabalhar, mesmo trocando a atividade laboral anterior por outra, devido ao problema adquirido.

    Martha afirmou que o trabalho de reabilitação no apartamento funcional é mais ou menos longo. “Mas, com certeza, o benefício é visível e interessante”. Cada paciente é atendido individualmente, cada um no seu momento e com sua queixa. “Há uma troca bastante próxima entre terapeuta e paciente”.

    Pacientes com dor crônica de coluna permaneceram no processo de reabilitação no laboratório pelo prazo de dois anos. Foram 100 pacientes atendidos em grupos de dez, todos tiveram alta e conseguiram realizar atividades que não faziam mais em razão da dor intensa. “Perceberam que é possível fazer suas atividades, respeitando seus limites, respeitando intervalos”.

    Amputados

    Os amputados são os que mais usam o espaço, considerando que eles precisam aprender a realizar as ações com e sem prótese, informou Martha Lucas. “Eu achei que nunca mais fosse conseguir arrumar a casa, fazer comida e hoje consigo fazer tudo isso e até trabalhar. Aqui na terapia ocupacional, percebi que era possível me adaptar a uma nova rotina e reaprender as atividades que fazia antes”, disse Regina Célia Freitas Soares, de 53 anos. No final de 2014, Regina sofreu um acidente de moto a caminho do trabalho. As sequelas foram graves e ela perdeu parte do braço esquerdo. Em tratamento há seis anos na terapia ocupacional, Regina está recuperando, aos poucos, sua autonomia.

    A terapeuta, que acompanha Regina desde o início do tratamento, disse que apesar de ela ter uma sequela definitiva e uma evolução mais lenta por causa da gravidade do caso, “o objetivo sempre foi tentar resgatar a sua autoestima e mostrar que é possível realizar as atividades que ela fazia no dia a dia de maneira adequada, com algumas adaptações”.

    Inaugurado em 2015, o espaço terapêutico é o único do Sistema Único de Saúde (SUS) liderado por terapeutas ocupacionais e voltado para pacientes ortopédicos.

    Pandemia

    Desde o início da pandemia de covid-19, os profissionais do Into precisaram se reinventar para dar continuidade ao trabalho de reabilitação. Para não quebrar a rotina, os terapeutas fizeram chamadas de vídeo para manter a conexão com os pacientes e davam dicas de segurança, vendo como eles desempenhavam as tarefas. “A pandemia, em si, não afetou diretamente esse tipo de atendimento”, assegurou Martha. Desde agosto de 2020, os terapeutas voltaram a atender presencialmente no apartamento funcional os pacientes mais jovens, seguindo todos os protocolos de saúde, com higienização das peças antes e após o uso por cada paciente.

    Fonte: EBC