Categoria: Saúde

  • População de Botucatu será vacinada contra a covid-19

    População de Botucatu será vacinada contra a covid-19

    A população adulta da cidade de Botucatu, no interior paulista, será vacinada em breve contra a covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é que os 106 mil residentes com mais de 18 anos sejam imunizados com a vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca.

    A imunização faz parte de uma ação em parceria com a Universidade de Oxford, laboratório AstraZeneca, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Fundação Gates, Universidade Estadual Paulista (Unesp) e prefeitura de Botucatu. Além da vacinação, será feita a testagem de todos os casos suspeitos de covid-19. Também será desenvolvido o sequenciamento genético dos vírus de todos que forem positivos.

    Assim, o estudo, com estimativa para durar oito meses, deverá avaliar a efetividade da vacina contra as diferentes variantes do novo coronavírus. O trabalho também vai comparar os resultados da vacinação em massa contra o novo coronavírus. A data do início da imunização deve ser divulgada nos próximos dias.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: zona oeste do Rio ganha ponto de vacinação drive-thru

    Covid-19: zona oeste do Rio ganha ponto de vacinação drive-thru

    Moradores da zona oeste do Rio de Janeiro terão, a partir de hoje (28), mais um ponto de vacinação contra a covid-19. O novo local fica no Centro de Instrução Milcíades Portela Alves (Ciampa), da Marinha, em Campo Grande, e atenderá pedestres e também no sistema drive-thru. O funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, de 8h ao meio-dia.

    Por enquanto, serão atendidos apenas os grupos prioritários que receberão a primeira dose da imunização. Estão nesta lista os trabalhadores da limpeza urbana, guardas municipais, motoristas e cobradores de ônibus, condutores do transporte escolar, profissionais de educação e das forças de segurança, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência e gestantes com comorbidades.

    Pelo calendário escalonado, hoje serão atendidas mulheres dos grupos prioritários com 58 anos e profissionais de saúde com 42 anos. As gestantes com comorbidades não precisam seguir o escalonamento de idade e gênero.

    O escalonamento segue a ordem decrescente de idade e intercala um dia para homens e outro para mulheres. Por enquanto, foi divulgado o calendário até o dia 29 de maio, quando serão atendidos os homens com 45 anos dos grupos prioritários. Os profissionais de saúde seguem o calendário por idade decrescente, que esta semana atende os de 40 anos na sexta-feira.

    O calendário de vacinação e a lista dos grupos prioritários e das comorbidades estão no site.

    Fonte: EBC

  • Paraná confirma em laboratório primeiro caso de paciente com Covid-19 e Dengue

    Paraná confirma em laboratório primeiro caso de paciente com Covid-19 e Dengue

    A Secretaria de Estado da Saúde confirmou por meio de exames de biologia molecular realizados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) o primeiro caso de paciente com Covid-19 e dengue, ao mesmo tempo. Os exames confirmaram co-detecção pelos vírus Sars-CoV-2 (Covid-19) e Denv-2 (dengue sorotipo 2).

    A co-detecção foi confirmada em paciente do sexo masculino, de 31 anos, residente no município de Ortigueira, área da 21ª Regional de Saúde, de Telêmaco Borba. O paciente foi internado para o tratamento da Covid-19, mas concomitantemente foi realizada coleta de amostra para exame da dengue, que também positivou, porém sem sintomas de agravamento para a segunda doença. O homem já teve alta hospitalar e está bem.

    O caso foi detectado pela Unidade Sentinela da secretaria estadual da Saúde Arboviroses, localizada em Ortigueira e a confirmação aconteceu por meio de exames RT-PCR, considerado método “padrão ouro” para avaliação das duas doenças. 

    “Destacamos a importância do trabalho das 60 Unidades Sentinelas implantadas estrategicamente pela Secretaria da Saúde em todas as regiões do Estado para vigilância e detecção das arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre amarela”, diz o secretário Beto Preto.

    Segundo ele, estas unidades realizam cerca de 300 coletas semanais com exames PCR e, assim, conseguem identificar a circulação viral em cada região. Por isso as unidades são chamadas de sentinelas.

    Diante desta confirmação, reforçamos mais uma vez a necessidade de intensificar os cuidados de prevenção da Covid-19 evitando aglomeração, usando de máscara e higienizando as mãos com água e sabão ou usando de álcool gel 70%, e também os cuidados de prevenção da dengue, com a eliminação pontos que possam acumular água parada nos domicílios”, destacou Beto Preto. “Estes pontos podem se transformar em criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença”, complementou o secretário Beto Preto.

    O médico da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde Enéas Cordeiro de Souza Filho explicou que neste primeiro caso de co-detecção o paciente chegou a ser internado e agora está em recuperação. “Mas nosso alerta é para que a população não baixe a guarda, tanto com a Covid-19 como com a dengue, intensificando os cuidados de prevenção, pois uma co-infecção pode trazer graves complicações para a saúde”, afirmou.

    O exame PCR é considerado padrão para detecção de vírus porque faz identificação do material genético com alta sensibilidade e especificidades de análise.

    Fonte: Secom Paraná

  • Informe semanal registra 1.967 novos casos de dengue no Paraná

    Informe semanal registra 1.967 novos casos de dengue no Paraná

    A Secretaria de Estado da Saúde registra 1.967 novos casos confirmados de dengue no informe semanal divulgado nesta terça-feira (27). O Estado soma agora 11.876 confirmações para a doença desde o início do período epidemiológico, em agosto de 2020. São 10.464 casos autóctones, indicando que a maioria foi contaminada nos municípios de residência.

    O informe registra uma morte por dengue nesta semana, no município de Londrina; uma mulher de 67 anos, sem comorbidades. O óbito ocorreu no dia 29 de março.

    O período contabiliza 19 óbitos; 6 pessoas residiam em Londrina, 3 em Foz do Iguaçu, 2 em Paranaguá, 2 em Cambé, e mais um óbito de pessoas que residiam nos municípios de Paraíso do Norte, Santo Antônio do Caiuá, Maringá, Apucarana, Alvorada do Sul, e Assaí.

    “A Sesa mantém um trabalho constante de vigilância das arboviroses em todas as regionais de saúde. Mesmo diante do enfrentamento da pandemia da Covid-19 não podemos nos descuidar da dengue que continua provocando mortes e internamentos”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

    “Combater o mosquito da dengue é uma ação de saúde fundamental, que soma iniciativas públicas e privadas, mas que precisa da participação da população. A ação de cada cidadão, eliminando os focos e criadouros do mosquito Aedes aegipyti é fundamental para a redução de casos da doença”, afirmou.

    DADOS – O boletim apresenta 60.014 notificações para a dengue em 355 municípios. Traz ainda 209 notificações para a chikungunya e 51 notificações para zika vírus.

    Confira o informe completo.

    Fonte: Secom Paraná

  • Butantan confirma três novas variantes do coronavírus em São Paulo

    Butantan confirma três novas variantes do coronavírus em São Paulo

    Três novas variantes do novo coronavírus foram confirmadas no estado de São Paulo por testes diagnósticos realizados pelo Instituto Butantan. As novas cepas foram encontradas na Baixada Santista e nas cidades paulistas de Itapecerica da Serra e Jardinópolis.

    Em Itapecerica da Serra, foi confirmada a presença da variante B.1.318, encontrada na Suíça e no Reino Unido. Já na Baixada Santista foi encontrada a variante sul-africana B.1.351, já identificada anteriormente na cidade de Sorocaba. E em Jardinópolis foi encontrada a N9, uma mutação da variante amazônica P1, já observada em vários estados brasileiros.

    Segundo o Butantan, a variante sul-africana é a que mais preocupa. As outras duas são, por enquanto, variantes de interesse, ou seja, elas são monitoradas com atenção, mas ainda não indicam um possível agravamento da pandemia.

    O instituto diz que ainda é cedo para afirmar que essas variantes são mais transmissíveis ou mais agressivas do que as variantes brasileiras P1 e P2.

    “Esses estudos mostram que tem muita variante em São Paulo. Precisamos de políticas de contenção e respeitar o distanciamento para que a gente não fique espalhando variantes”, disse, em nota, a vice-diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan, Maria Carolina Quartim Barbosa Elias Sabbaga.

    O surgimento de novas variantes gera preocupação em todo o mundo porque há o risco de que elas sejam mais transmissíveis e mais mortais. As variantes também podem ser mais resistentes às vacinas.

    Segundo o Butantan, as mutações do novo coronavírus indicam que a pandemia está longe de ser controlada. Por isso, é fundamental o uso de máscara, a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel e manutenção do distanciamento social.

    Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo informou que a paciente de Itapecerica da Serra, cujo exame confirmou a variante suíça, apresentou um quadro clínico leve, de síndrome gripal. O mesmo ocorreu ao paciente com a N.9.

    Variantes de atenção

    Segundo a Secretaria da Saúde, três variantes são consideradas atualmente de atenção em todo o mundo devido às evidências de aumento de transmissibilidade ou de gravidade. São elas a P1 (Manaus), a B.1.1.7 (do Reino Unido) e a B.1.351 (que surgiu primeiramente na África do Sul).

    Ainda segundo a secretaria, 114 casos autóctones dessas três variantes foram confirmados no estado de São Paulo até ontem (26), sendo 102 deles da P1. Casos autóctones significam que a transmissão da doença ou do vírus foi local, sem que o paciente apresente histórico de viagem para outras regiões.

    Treze casos da variante de Manaus (P1) foram notificados na capital. Mas houve casos registrados também nas cidades de Araraquara (12), Andradina (1),  Araçatuba (3), Avanhandava (2), Bauru (3), Birigui (4), Biritiba Mirim (1), Bocaina (1), Cajamar (1), Diadema (3), Dois Córregos (1),  Dracena (1), Espírito Santo do Pinhal (1), Fernandópolis (1), General Salgado (1), Guapiara (2), Icem (1), Ipiguá (1), Ituverava (1), Jaú (10), Lençóis Paulista (4), Lins (3), Martinópolis (1), Matão (3), Mauá (4), Mococa (4), Orlândia (1), Osasco (1),  Pederneiras (1), Poá (1); Porto Feliz (1), Presidente Prudente (3); Presidente Venceslau (1), Rio Grande da Serra (1), Salto (1); Santa Lúcia (1), Santo André (1), São Bernardo do Campo (5), São José do Rio Preto (1), São José dos Campos (2), Sorocaba (1), Taquaritinga (2), Tarabai (1), e Tietê (1).

    Já as nove confirmações da variante do Reino Unido no estado foram observadas na capital (5), Peruíbe (1), Jacareí (1), Guarulhos (1), e Bauru (1).

    Quanto à variante sul-africana, dois casos foram observados em Sorocaba e um na cidade de Santos.

    CoronaVac

    Estudos têm demonstrado que a CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac, é eficaz contra a mutação D614G, que predomina atualmente no mundo e é comum às linhagens B.1.1.28 (da qual derivam as variantes P.1 (amazônica) e P.2 (surgida no Rio de Janeiro) e B.1.1.33 (da qual deriva a variante N9).

    Um estudo preliminar feito em mais de 67 mil profissionais da saúde de Manaus que tiveram diagnóstico confirmado de covid-19 comprovou que a vacina tem 50% de eficiência contra a variante P.1, após 14 dias de aplicação da primeira dose.

    Fonte: EBC

  • Guardas municipais do Rio de Janeiro serão vacinados a partir de hoje

    Guardas municipais do Rio de Janeiro serão vacinados a partir de hoje

    Com a inclusão de novos grupos profissionais entre os prioritários para a vacinação contra a covid-19, começa hoje (27) a imunização dos guardas municipais do Rio de Janeiro. Os agentes serão vacinados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na sede da corporação, em São Cristóvão, zona norte da cidade. Seguindo o calendário divulgado pela prefeitura, hoje receberão a primeira dose da vacina os guardas municipais de 59 anos.

    A vacinação para os novos grupos profissionais foi iniciada ontem (26), com os trabalhadores de serviços essenciais. Além da Guarda Municipal, foram incluídos os profissionais da limpeza urbana, motoristas e cobradores de ônibus e condutores do transporte escolar, além dos profissionais de educação, das forças de segurança, pessoas com deficiência e pessoas com comorbidades, incluindo gestantes.

    Todos os grupos serão vacinados conforme o escalonamento por idade e gênero, começando por 59 anos. Amanhã é a vez das mulheres de 58 anos e na quinta os homens de 58, e assim por diante. Para maio, o calendário prevê a vacinação de mulheres de 45 anos no dia 28 e dos homens de 45 anos no dia 29.

    A exceção são as gestantes com comorbidades, que podem comparecer a um posto de vacinação em qualquer dia, independente da idade. É necessário apresentar laudo médico atestando a comorbidade ou, no caso dos grupos profissionais, os três últimos contracheques ou declaração do estabelecimento em que atuam.

    Segunda dose

    O calendário da primeira dose para pessoas com 60 anos ou mais se encerrou no sábado, com mais de 90% dos idosos da cidade vacinados. Quem não pôde comparecer na data marcada, deve ir a um local de vacinação assim que possível. Esta semana, está sendo aplicada a segunda dose para quem tem entre 70 e 67 anos de idade.

    Fonte: EBC

  • Diretoria da Anvisa rejeita importação e uso da Sputnik V

    Diretoria da Anvisa rejeita importação e uso da Sputnik V

    Os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitaram, por unanimidade, a importação e o uso da vacina russa Sputnik V pelo Brasil. A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (26). O imunizante é produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Os diretores do órgão se reuniram, de forma extraordinária, para avaliar os pedidos de nove estados para a aquisição da vacina.

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    O diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, que é o relator do pedido, considerou que o imunizante pode trazer riscos à saúde. Além disso, foram apontadas falhas e pendências na documentação apresentada pelo fabricante. Ele se baseou em pareceres técnicos de três gerências da Anvisa, que fizeram uma apresentação no início da reunião. 

    “Para os pleitos ora em deliberação, o relatório técnico da avaliação da autoridade sanitária ainda não foi apresentado, os aspectos lacunosos não foram supridos, conforme as apresentações técnicas. Portanto, diante de todo o exposto, verifica-se que os pleitos em análise não atendem, neste momento, às disposições da Lei 14.124 e da Resolução da Diretoria Colegiada 476, de 2021, razão pela qual eu voto pela não autorização dos pedidos de importação e distribuição da vacina Sputnik V solicitados pelos estados que já relacionamos”, afirmou o diretor-relator. O voto do relator foi seguido pelos outros relatores da agência.

    A deliberação foi marcada dentro do prazo estipulado pela Lei n º 14.124/21, e de acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que determinou a análise da questão dentro do prazo de 30 dias. Caso não houvesse essa análise por parte da Anvisa, a vacina poderia ser importada. 

    Os estados que tiveram seus pedidos avaliados pela Anvisa foram: Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe e Pernambuco. Além desses, também estão com pedidos pendentes de avaliação, ainda dentro do prazo, os estados de Rondônia, Sergipe, Tocantins, Amapá e Pará, e os municípios de Niterói (RJ) e Maricá (RJ). Ao todo, esses pedidos somam 66 milhões de doses, que poderiam vacinar cerca de 33 milhões de pessoas, por meio de duas doses.      

    Antes da votação dos diretores, gerentes de três departamentos da Anvisa apresentaram seus pareceres técnicos contra a compra da Sputnik V. Os relatórios foram incorporados ao voto do diretor-relator, Alex Machado Campos.

    Vírus replicante  

    Em sua apresentação, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, argumentou que os lotes analisados mostram a presença de adenovírus com capacidade de reprodução no composto da vacina, o que traz riscos à saúde. A tecnologia utilizada na fabricação da Sputnik V é a do adenovírus vetor. Por meio dessa técnica, o código genético do Sars-Cov-2, que é o vírus da covid-19, é inserido no adenovírus e este, ao ser administrado em seres humanos por meio da vacina, estimula as células do organismo a produzir uma resposta imune. 

    O adenovírus é um vírus que possui uma capacidade natural de replicação no corpo humano, mas quando utilizado como imunizante, essa capacidade de reprodução deve estar neutralizada, o que não teria ocorrido no caso dos lotes da Sputnik avaliados pela Anvisa.    

    “Um dos pontos críticos, cruciais, foi a presença de adenovírus replicante na vacina. Isso significa que o vírus, que deve ser utilizado apenas para carregar o material genético do coronavírus para as células humanas e promover a resposta imune, ele mesmo se replica. Isso é uma não conformidade grave”, disse Mendes. “Esse adenovírus replicante foi detectado em todos os lotes apresentados da vacina Sputnik”, 

    Esse procedimento, explicou o gerente-geral, está em desacordo com o desenvolvimento de qualquer vacina de vetor viral, de acordo com os parâmetros de autoridades regulatórias dos Estados Unidos e da União Europeia. Ele alertou que, uma vez no organismo humano, o adenovírus replicante poderia causar viroses e se acumular em tecidos específicos do corpo, como nos rins. 

    Documentação 

    Em outra avaliação, dessa vez sobre as empresas que fabricam a vacina, a Gerência Geral de Inspeção e Fiscalização da Anvisa informou que não foi apresentado o relatório técnico de aprovação do imunizante russo para verificar o controle de qualidade na fabricação. 

    Por causa disso, a Anvisa analisou documentos próprios e de outras autoridades regulatórias internacionais e solicitou a realização de uma inspeção presencial em duas das empresas que fabricam a vacina na Rússia, a Generium e a UfaVITA. A inspeção no Instituto Gamaleya, que é o desenvolvedor da vacina, foi negada pelo governo russo. Essa inspeção foi realizada ao longo da semana passada por três técnicos enviados pela agência. Na visita, de acordo com a gerente de inspeção, Ana Carolina Merino, foram constadas não conformidades na fabricação da vacina, que impactam, entre outras, na garantia de esterilidade do produto. 

    “Neste momento, o risco inerente à fabricação não é possível de ser superado, tanto para o insumo fabricado pela Generium quanto pelos produtos acabados fabricados pela Generium e pela UfaVITA, então a nossa gerência não recomenda a importação da vacina”, afirmou. 

    Em outro parecer, a gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, Suzie Marie Gomes, afirmou haver falta de informações conclusivas sobre eventos adversos de curto, médio e longo prazos decorrentes do uso da vacina, o que prejudica a avaliação do produto. “Eu chamo a atenção também para que a ausência de dados também é informação. A ausência de comprovação é considerada uma evidência, e uma evidência forte, sobretudo quando temos uma estimativa de população exposta ao risco que beira os 15 milhões de cidadãos”, afirmou.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Brasil tem 391,3 mil mortes e 14,3 milhões de casos

    Covid-19: Brasil tem 391,3 mil mortes e 14,3 milhões de casos

    O total de mortes causadas pela pandemia do novo coronavírus chegou a 391.936. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 1.139 novos óbitos. Ontem (25), o balanço diário marcava 381.478 vítimas que não resistiram à pandemia.

    Ainda há 3.628 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

    Já a soma de diagnósticos positivos desde o início da pandemia alcançou 14.369.423. Ontem e hoje, foram confirmados 28.636 novos diagnósticos positivos. Ontem, o painel do Ministério da Saúde marcava 13.973.695 casos acumulados.

    As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta segunda-feira (26). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.

    O número de pessoas recuperadas está em 12.879.051 e o de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, em 1.098.436.

    Os dados em geral são menores aos domingos e às segundas-feiras porque há menos trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes no fim de semana. Já às terças-feiras, os dados tendem a ser maiores, já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim de semana.

    Estados

    O estado que registra mais mortes por covid-19 é São Paulo (92.798). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (42.927), Minas Gerais (32.41), Rio Grande do Sul (24.266) e Paraná (21.656).

    Já as unidades federativas com menos óbitos pela doença são Acre (1.488), Roraima (1.472), Amapá (1.517), Tocantins (2.473) e Alagoas (4.138).

    Fonte: EBC

  • UFPR anuncia pesquisa sobre vacina contra a covid-19

    UFPR anuncia pesquisa sobre vacina contra a covid-19

    A Universidade Federal do Paraná (UFPR) anunciou hoje (26) que uma equipe de pesquisadores da instituição avançou no desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19. A perspectiva é que o estudo possa ser finalizado até o ano que vem.

    Em entrevista coletiva virtual, os pesquisadores responsáveis explicaram que a tecnologia utiliza parte de material do próprio vírus. Um gene é escolhido e é recombinado com partículas e sintetizado em um biopolímero, então é injetado no paciente para estimular a produção de anticorpos.

    “Uma vez preparada a proteína e a partícula, nós reunimos os dois in vitro e a automontagem da partícula resulta em um polímero, uma partícula que mimetiza a partícula viral. Ele tem propriedade de estimular o nosso sistema imune contra o SARS-Cov2”, explicou o professor Emanuel Maltempi, um dos responsáveis pelo projeto.

    De acordo com os pesquisadores, dados preliminares indicaram que a vacina pode ter uma eficácia maior do que a Oxford/AstraZeneca. Pelos cálculos dos responsáveis, o imunizante poderia ter baixo custo, de entre R$ 5 e R$ 10 cada dose.

    A taxa de eficácia só será confirmada após o fim dos estudos, especialmente aqueles em humanos na fase clínica. Atualmente, o projeto está na fase de testes de eficácia em animais e de análises como testes toxicológicos.

    Os representantes da UFPR afirmaram que o imunizante poderá chegar à fase dos ensaios clínicos em humanos em até seis meses. Esse cronograma depende da capacidade de dar andamento aos demais ensaios que precisam ser feitos.

    O reitor da UFPR, Ricardo Fonseca, destacou que mesmo com o cronograma previsto para o ano que vem a inovação é importante, já que ainda há riscos concretos dos imunizantes contra a covid-19 terem que ser aplicadas mais do que uma vez nos cidadãos.

    “É plausível que esperemos que a vacina contra a covid-19 tenha que ser reaplicada permanentemente. Ademais, temos questões das variantes e precisamos dentro deste cenário de incerteza fazer apostas para o futuro. Ela vai ser estratégica e necessária em 2022, em 2023 e quem sabe até depois”, disse o reitor.

    Fonseca acrescentou que o projeto é importante também por sinalizar um avanço na autonomia tecnológica do país ao caminhar com a produção de um imunizante 100% nacional, que não dependa nem de tecnologia nem de ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) fabricados em outros países.

    Cortes de recursos

    A 1ª fase da pesquisa foi apoiada com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A 2ª fase, de novos testes em animais, terá recursos de programas de fomento à pesquisa do governo do estado do Paraná.

    O reitor da UFPR observou que os custos devem crescer fortemente com o avanço do projeto, especialmente na fase clínica e com uma eventual montagem de uma planta para a fabricação do imunizante.  

    “Segundos alguns reitores, este custo pode chegar a R$ 50 milhões na fase clínica. Nenhuma universidade teria condições de fazer isso sozinha. Aí será uma parceria que teremos que celebrar”, comentou Fonseca.

    O superintendente geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do governo do Paraná, Aldo Bona, informou que a administração estadual pretende levar a frente a instalação de uma planta de produção de imunizantes no Instituto de Tecnologia do Paraná (TecPar).  

    Vacinas brasileiras

    Até o momento foram anunciados dois desenvolvimentos de vacinas brasileiras, ainda que com parcerias com instituições de pesquisa de fora. Uma delas é a ButanVac, elaborada pelo Instituto Butantan, do governo de São Paulo.

    Outra está sendo produzida por pesquisadores da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto, com apoio de recursos federais. Ambas já entraram com pedido para a realização de estudos clínicos na Anvisa.

    Fonte: EBC

  • Robô usado no Hospital Regional de Maringá é destaque na América Latina

    Robô usado no Hospital Regional de Maringá é destaque na América Latina

    O R1T1, nome do robô utilizado no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), foi classificado em uma publicação internacional feita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como uma das principais iniciativas no uso da inteligência artificial para promoção do bem-estar e desenvolvimento social na América Latina e Caribe. 

    O HUM foi o primeiro hospital do Brasil a utilizar o R1T1, que está presente no ambiente hospitalar desde 2014 desempenhado várias funções, como auxilio nas consultas, na interação com pacientes da pediatria ou do ambulatório, na visita ou discussão de casos nas diferentes enfermarias e na aproximação entre pacientes e familiares com histórico de longos períodos de internação, além de apoiar o Núcleo de Telemedicina e Telessaúde.

    Com o início da pandemia o robô está auxiliando na desinfecção dos leitos de enfermaria e UTI, pois emite radiação ultravioleta capaz de eliminar vírus, bactérias e outros micro-organismos, “sendo uma ajuda fundamental no combate ao novo coronavírus”, ressalta a enfermeira Suelen Cristina Zandonadi Bernal, supervisora dos setores Covid-19 do HUM. 

    “Além disso, o robô também é usado na realização de pesquisas relacionadas à Covid-19, pois permite essa interação entre pesquisador e participante por meio de um avatar e questionário eletrônico”, explica a enfermeira Catia Millene Dell Agnolo, responsável pela utilização do equipamento.

    O R1T1– Segundo o coordenador da Project Company e desenvolvedor do robô, Antonio Henrique Dianin, graduado em engenharia de produção pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), o R1T1 é o primeiro com função de telepresença na América Latina e já foi destaque em várias outras publicações internacionais. 

    “Ele foi criado em 2013, é considerado o melhor robô mundial para aplicação na área da saúde e possuí várias funcionalidades hospitalares. O HUM e a UEM sempre foram nossos parceiros e abraçaram de imediato este projeto”, ressalta.

    A LUZ ULTRAVIOLETA – É a luz invisível aos seres humanos, pois seus comprimentos de onda estão abaixo da luz visível. Essa radiação elimina vírus, bactérias e outros micro-organismos porque consegue penetrar nas células desses patógenos e em seu código genético. Também há evidências de que os raios ultravioletas podem danificar os aminoácidos e proteínas que protegem o vírus ou permitem que ele se ligue e infecte uma célula hospedeira.

    Fonte: Secom Paraná