Categoria: Saúde

  • Queiroga diz que inclusão de novos grupos na vacinação atrapalha o PNI

    Queiroga diz que inclusão de novos grupos na vacinação atrapalha o PNI

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (26) que a inclusão de determinados grupos por decisão de estados e municípios no programa de vacinação contra a covid-19 tem atrapalhado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. “Se nós respeitássemos o Programa Nacional de Imunizações conforme pactuado na [reunião] tripartite [ União, estados e municípios], ele seria melhor”.

    “É até um apelo que eu faço. Nós sabemos que, no afã de contribuir com a vacinação, às vezes, se pressiona para botar um grupo prioritário ou outro. Todos têm razão em querer ter a vacinação o mais rápido possível, mas, às vezes, isso atrapalha o nosso PNI. Então, fazer com que o PNI tenha as decisões pactuadas na tripartite mantidas e com que, nos municípios, nos mais de cinco mil municípios do Brasil, ele seja cumprido é um desafio para todos nós”, afirmou, durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 no Senado.

    Doses distribuídas e aplicadas

    Queiroga criticou a polêmica entre doses distribuídas e as efetivamente aplicadas no país. Segundo o ministro, o vacinômetro do Ministério da Saúde aponta mais de 57 milhões de doses distribuídas e cerca de 37 milhões de doses aplicadas. Sobre a diferença de 20 milhões de doses, o ministro explicou que algumas são reservadas para segunda dose e estão guardadas. Disse ainda que outras não chegaram aos municípios, porque “há um retardo, um delay de cerca de 10 dias para que essas doses, uma vez entregues, sejam distribuídas para os municípios. 

    “O fato é que essa disparidade entre doses distribuídas e doses aplicadas tem gerado muita polêmica, muita polêmica em rede social, e tudo o que nós não precisamos neste momento é polêmica. Nós precisamos passar uma mensagem harmônica para a nossa sociedade”, ressaltou.

    Óbitos

    Sobre o Brasil já ter atingido este ano mais registro de óbitos pela covid-19 na comparação com todo o ano de 2020, o ministro da Saúde atribuiu ao fato da variante P1 do vírus, a de Manaus, ser mais contagiosa e também estar associada a uma maior letalidade. E defendeu a vacinação, aliada a outras medidas que considera fundamentais. “É claro que não é só a vacinação. Tenho, desde o primeiro dia em que assumi o cargo, reiterado a importância das chamadas medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras e o distanciamento social”, disse.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: cidade do Rio vacina hoje grupos prioritários

    Covid-19: cidade do Rio vacina hoje grupos prioritários

    Após encerrar a vacinação contra a covid-19 para pessoas com 60 anos ou mais, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro tem um novo calendário de imunização destinado para os grupos prioritários. O cronograma, que começa hoje (26) e mantém o padrão do escalonamento decrescente de idades, tem previsão de vacinar pessoas de 45 até 59 anos dos grupos prioritários até 29 de maio.

    Estão incluídas nesse calendário gestantes, pessoas com deficiência permanente, indivíduos com comorbidades, trabalhadores da saúde, da rede pública e privada de educação, de serviços de limpeza urbana, guardas municipais, motoristas e cobradores de ônibus e transporte escolar. As categorias profissionais deverão apresentar documento com foto e contracheque.

    As comorbidades são diabetes mellitus, hipertensão grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, câncer e obesidade grave, entre outras.

    Policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários serão vacinados em seus locais de trabalho.

    Calendário

    Nesta segunda-feira (26), será a vez das mulheres de 59 anos e, na terça-feira (27), são os homens de 59 anos. Mulheres de 58 anos e homens de 58 anos serão vacinados na quarta-feira (28) e na quinta-feira (29), respectivamente. Na sexta-feira (30), são as mulheres de 57 anos, e no sábado (1º), é a vez dos homens de 57 anos.

    Profissionais da saúde com 44 anos devem se vacinar hoje (26); na terça-feira (27), os de 43 anos; na quarta-feira (28), os de 42 anos; na quinta-feira (29), os de 41 anos; na sexta-feira (30), os de 40 anos; e no sábado (1º) é a repescagem para quem tem 40 anos ou mais.

    Os pontos de vacinação funcionarão de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, para atendimento aos grupos prioritários contemplados na campanha de vacinação.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: começa vacinação em pessoas com deficiência no Rio

    Covid-19: começa vacinação em pessoas com deficiência no Rio

    A prefeitura do Rio de Janeiro iniciou neste domingo (25) a vacinação contra a covid-19 para pessoas com deficiência. Com a parceria entre as secretarias municipais de Saúde e da Pessoa com Deficiência, novos pontos de vacinação começam a funcionar amanhã (26) para facilitar o acesso dos grupos prioritários incluídos no calendário de imunização.

    O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que a meta é chegar ao fim de maio com a etapa de vacinação concluída para as pessoas dos grupos prioritários a partir de 45 anos. Segundo ele, já foram aplicadas 1,7 milhão de doses na capital fluminense.

    “Amanhã (segunda-feira) começamos a vacinar as pessoas com deficiência, pessoas com comorbidades e outras categorias específicas. A vacinação é feita de forma escalonada por sexo e idade e nossa meta é chegar ao fim de maio com todos dessas categorias acima de 45 anos vacinados”, disse, após participar do início da vacinação no Centro Municipal de Referência da Pessoa com Deficiência do Mato Alto, em Jacarepaguá.

    A secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Helena Werneck, disse que os novos postos que estarão abertos estão equipados com acessibilidade e que os técnicos da área de saúde foram treinados para atender a esta nova etapa.

    Serão cinco novos postos iniciando as atividades nesta segunda-feira, quatro deles em equipamentos da Secretaria da Pessoa com Deficiência:

    Centro Municipal de Referência da Pessoa com Deficiência de Irajá: Avenida Monsenhor Felix, 512, Irajá

    Centro Municipal de Referência da Pessoa com Deficiência do Mato Alto do Mato Alto: Rua Candido Benício, 2.973, Praça Seca, Jacarepaguá

    Centro Municipal de Referência da Pessoa com Deficiência de Santa Cruz: Avenida Felipe Cardoso, s/nº, Santa Cruz

    Ciad (Centro Integrado de Atenção à pessoa com Deficiência): Avenida Presidente Vargas, 1.997, Centro

    Universidade Castelo Branco:  Avenida de Santa Cruz, 1.631, Realengo

    Fonte: EBC

  • ​Saúde reforça importância dos cuidados para prevenção à meningite

    ​Saúde reforça importância dos cuidados para prevenção à meningite

    A Secretaria da Saúde do Paraná reforça neste sábado, 24 de abril, Dia Mundial de Combate à Meningite, a importância dos cuidados para prevenir a doença. A Secretaria enfatiza que a vacina é a principal forma de prevenção.

    A meningite é um processo inflamatório das meninges, ocasionada por vários agentes etiológicos como vírus, bactérias e fungos. É uma doença de notificação compulsória, sendo necessárias a busca ativa e investigação de casos e surtos para o seu monitoramento. Alguns agentes bacterianos possuem um grande potencial epidêmico, como, por exemplo, o meningococo.

    A doença atinge as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Pode afetar pessoas de todas as idades, principalmente as crianças. A meningite chega a matar em até 24 horas, caso o diagnóstico não seja oportuno. Também provoca sequelas que incluem perda de memória, surdez, perda de visão, epilepsia, paralisia, perda de membros, danos em órgãos e cerebrais.

    “Manter o calendário de vacinação em dia é fundamental para a saúde das crianças”, explica o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.  Ele lembra que os bebês de seis meses a um ano são os mais vulneráveis, porque ainda não desenvolveram anticorpos para combater a doença. “São várias vacinas contra meningites bacterianas no Calendário Nacional de Vacinação e os pais devem estar atentos às datas da imunização dos filhos”, afirma o secretário.

    Nas décadas de 70 e 90, o Brasil foi atingido por graves epidemias de meningite. Desde então, a adoção de medidas como detecção oportuna dos casos e a educação em saúde apresentaram grande impacto para a vigilância do agravo.

    CASOS – Em 2019 foram 1.818 casos e 96 óbitos no Paraná. Em 2020 foram registrados 800 casos e 48 óbitos, e neste ano, até o momento são 132 casos confirmados e 12 óbitos.

    “O atual cenário da pandemia da Covid-19 contribui para a conscientização em relação aos cuidados preventivos quanto às doenças respiratórias”, afirma a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes. “Lavagem das mãos, ventilação dos ambientes e uso de máscaras, medidas amplamente divulgadas durante a pandemia, também ajudam na prevenção da meningite. Por isso reforçamos a importância da manutenção e intensificação destes cuidados”.

    Ela destaca que a sensibilização da população em relação à prevenção e também dos profissionais de saúde quanto à notificação da meningite são fundamentais para o controle da doença. 

    Fonte: Secom Paraná

  • Lei da telemedicina completa um ano ainda com desafios

    Lei da telemedicina completa um ano ainda com desafios

    No dia 16 de abril de 2020, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 13.989, aprovada pelo Congresso, e que autorizou a prática de telemedicina no país durante a crise sanitária da pandemia de covid-19.

    A legislação respondeu a uma demanda por atendimentos a distância no contexto da pandemia, em que autoridades de saúde orientaram reduzir o contato físico de pacientes com médicos e outros profissionais de saúde.

    Até então, a realização de atendimentos como teleconsulta era proibida. Contudo, a lei só autorizou a realização de consultas e atendimentos a distância no âmbito do contexto da pandemia. Uma complementação aprovada em novembro permitiu que após o fim da emergência sanitária essas práticas sejam regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

    Na avaliação da pesquisadora do Departamento de Direitos Humanos da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Angélica Silva, apesar de a lei garantir o distanciamento e mais segurança a médicos e pacientes no atual contexto, existe o receio, entre pesquisadores da área, de que esta nova modalidade de atendimento acabe substituindo a de caráter presencial.

    Em um cenário como o do Brasil, que possui uma distribuição desigual de profissionais de saúde, com grande quantidade nos centros urbanos e pouca no interior, haveria o risco de aprofundar a falta de trabalhadores da saúde em municípios de médios e pequeno porte.

    “Qualquer ação de telemedicina precisa estar a favor de qualificar a assistência de uma maneira geral. Se esta assistência necessita ser presencial, ela não pode ser substituída em nome de economia financeira e com riscos para o atendimento ao paciente”, defende a pesquisadora da Fiocruz.

    Para o pesquisador do Centro de Pesquisa em Direito Sanitário da USP (Cepedisa/USP) Matheuz Falcão, muitos pontos da lei continuam em aberto e precisam ser tratados em uma legislação de caráter permanente. Um desses pontos se refere aos dados pessoais dos pacientes. O desafio está em como a legislação pode garantir a proteção dos dados sobre a saúde do usuário, tanto no Sistema Único de Saúde como em serviços privados, impedindo que essas informações sigilosas vazem ou sejam compartilhadas indevidamente com empresas.

    Outro aspecto é o que Falcão chama de dependência tecnológica: “seria fundamental para o Brasil formular soluções tecnológicas públicas e nacionais para implementação da telemedicina no Brasil, caso contrário serviços como prontuários eletrônicos, formação de banco de dados ou definição de plataformas para consultas remotas podem ficar na mão de empresas estrangeiras, gerando dependência econômica e minando a autonomia em relação aos dados”, pontua.

    O que diz a Lei

    A telemedicina é definida como o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde. De acordo com o texto, o médico deverá informar ao paciente todas as limitações próprias do uso da telemedicina, já que não é possível realizar exame físico durante a consulta.

    Ainda segundo a lei, a prestação desse serviço seguirá os mesmos padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial, inclusive em relação aos pagamentos. Não cabe ao poder público custear ou pagar por tais atividades quando não for exclusivamente serviço prestado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

    Vetos

    O presidente vetou dois trechos da Lei. Um deles previa que, após o período da pandemia, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentaria a telemedicina. Em mensagem ao Legislativo, Bolsonaro justifica que a atividade deve ser regulada em lei, ou seja, deve passar novamente pelo Congresso Nacional.

    O segundo artigo vetado diz respeito à dispensa da apresentação de receita médica em meio físico e validade das receitas médicas apresentadas em suporte digital, com assinatura eletrônica ou digitalizada do profissional que fez a prescrição.

    De acordo com a Presidência, essa medida ofende o interesse público e gera risco sanitário à população, por equiparar a validade e autenticidade de um mero documento digitalizado, e de fácil adulteração, ao documento eletrônico com assinatura digital com certificados ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira).

    Planos de saúde

    De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), quem quiser ser atendido dessa forma, deve procurar a sua operadora de plano de saúde, que deve oferecer uma opção ao usuário.

    Caso o cidadão tenha preferência por um estabelecimento de saúde específico e esse não realize o atendimento a distância, cabe à operadora indicar um profissional ou estabelecimento da rede credenciada do plano para este tipo de atendimento.

    Conforme a ANS, os hospitais e clínicas não são obrigados a oferecer a opção da telemedicina, mas a operadora de plano de saúde deve ter alguma instituição em sua rede que ofereça esse atendimento.

    Independentemente do método e tipo de tecnologia utilizados, a ANS destaca que devem ser observadas a segurança e a privacidade dos dados de saúde dos beneficiários. Segundo a agência, essas são informações protegidas por legislação especial.

    *Colaboraram os repórteres da Agência Brasil Andreia Verdélio e Marcelo Brandão

    Fonte: EBC

  • Covid-19: DF vacina quem tem 62 e 63 anos neste fim de semana

    Covid-19: DF vacina quem tem 62 e 63 anos neste fim de semana

    A imunização de idosos com 62 e 63 anos contra a covid-19 seguirá neste fim de semana em diferentes pontos de vacinação espalhados pelo Distrito Federal. A expectativa é vacinar 45.021 pessoas nessas duas faixas etárias, conforme estimativa da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

    Segundo informações oficiais do governo distrital, a vacinação no fim de semana ocorrerá das 9h às 17h. No sábado (24), estarão disponíveis 18 pontos de diversas regiões da cidade, sendo 11 no esquema drive-thru, para quem estiver de carro, e outros sete pontos para atendimento a pedestres. No domingo (25), ficarão abertos sete pontos de drive-thru. Confira os locais de vacinação

    A vacinação desse público-alvo começou na sexta-feira (23), com a abertura de 52 pontos de imunização em todo o DF. Os idosos que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca, em fevereiro, começaram a receber o reforço. 

    De acordo com o governo do Distrito Federal, até o momento 566.412 vacinas foram aplicadas, sendo que 375.706 pessoas receberam a primeira dose e 190.706 a segunda dose.

     

    Fonte: EBC

  • Anvisa concede três autorizações para fabricação de oxigênio medicinal

    Anvisa concede três autorizações para fabricação de oxigênio medicinal

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou hoje (23) que concedeu três autorizações de funcionamento para empresas fabricantes de oxigênio medicinal. Segundo a agência, a medida reforça o fornecimento do produto para hospitais durante a pandemia de covid-19. 

    A Anvisa autorizou as operações das empresas Oxi-Borges Comércio de Gases Industriais e Medicinais, Oeste Comércio de Gases Derivados do Ar e Oxigênio Cariri.  

    O órgão também informou que toda empresa que realiza a fabricação e o envase de gases medicinais deve possuir uma autorização de funcionamento, que é concedida após o cumprimento de requisitos técnicos e administrativos. 

    Segundo a agência, atualmente, não há nenhum pedido de autorização para fabricação de oxigênio pendente de análise.

    Fonte: EBC

  • Rio pode recuar se flexibilização de restrições for desrespeitada

    Rio pode recuar se flexibilização de restrições for desrespeitada

    O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que a flexibilização das medidas restritivas no Rio de Janeiro, que entra em vigor neste sábado (24) e vai até 3 de maio, é uma transição gradual de retomada das atividades, em que é preciso ter muita cautela. O decreto com as medidas de flexibilização foi publicado nesta segunda-feira (23) no Diário Oficial do Município e, segundo Soranz, mantém a recomendação de se evitarem aglomerações e exposições desnecessárias. Se houver desrespeito, a prefeitura poderá recuar, disse.

    O decreto inclui a liberação da prática de atividades físicas individuais e coletivas em praças, parques, praias e vias do município, de segunda a sexta-feira. A liberação vale também para espaços de uso comum em áreas particulares, inclusive quando orientadas por profissionais de educação física, desde que não se gerem aglomerações e que se respeitem medidas como o uso de máscaras faciais e o distanciamento social. Como o decreto entra em vigor amanhã, e a restrição continua para os fins de semana, a circulação nesses locais só será autorizada segunda-feira (26). A permanência nas praias continua proibida, mas os estacionamentos na orla foram liberados para todos os dias.

    “Os espaços abertos e as áreas de exercício físico são essenciais para manter as pessoas saudáveis, mas é uma transição. Se houver qualquer tipo de aglomeração em bares, restaurantes e áreas de lazer, teremos que retroceder. Fica o nosso pedido para que a população use essas áreas com responsabilidade”, disse Soranz, que sugeriu o Aterro do Flamengo para a prática de esportes e de atividades físicas individuais. “Se virmos piqueniques, aglomerações, pessoas proporcionando festas, obrigatoriamente, teremos que retroceder e fechar novamente essas áreas, que são importantes para atividades físicas, mas precisam ser usadas com parcimônia”, ressaltou o secretário, durante a apresentação do 16º Boletim Epidemiológico.

    O secretário municipal de Fazenda, Pedro Paulo, destacou que as áreas de lazer na orla de Copacabana e Ipanema e do Leblon continuarão fechadas nos fins de semana, porque a equipe de saúde teme que possa ocorrer transferência de pessoas que estão nas praias e resultar em aglomeração. No entanto, para a área de lazer no Aterro do Flamengo, o entendimento foi outro, diante das suas características. “Uma observação feita pela Secretaria de Saúde é que não há problema em abrir aquela área de lazer, e até é bom que as pessoas se exercitem ao ar livre”, informou Pedro Paulo no mesmo evento.

    Nas academias estão permitidas aulas coletivas para até quatro pessoas, mantendo-se a restrição da ocupação total. As feiras de artes vão voltar a funcionar em qualquer dia da semana, respeitadas as regras de distanciamento e protocolos de proteção à vida já determinados.

    Os bares, lanchonetes e restaurantes poderão funcionar até as 22h, com uma hora de tolerância. “A gente manteve a restrição do horário de término, mas o de início passa a funcionar de acordo com cada atividade”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Chicão Bulhões.

    Escalonamento

    Com a liberação do horário de início das atividades de comércio e serviços, acabou o esquema de escalonamento adotado para reduzir as aglomerações nos transportes públicos. “O escalonamento contribuiu para diminuição e controle dos casos, como se tem visto pelos números, mas o transporte é um desafio que envolve não só a cidade, mas o estado também”, ressaltou Bulhões. Ele acrescentou que está sendo negociada uma composição com os trens e o metrô para reduzir as aglomerações nos transportes públicos.

    Pedro Paulo lembrou que, quando o escalonamento começou, a prefeitura iniciava a intervenção no sistema de ônibus do BRT. Segundo ele, no fim do mandato anterior do prefeito Eduardo Paes, havia 400 ônibus, mas a atual administração encontrou o sistema com cerca de 120. A intenção é dobrar o número de ônibus até setembro. “Só com a reorganização das estações e a disponibilidade de ônibus, ainda que não sejam articulados, já deu muito mais fluidez ao sistema de BRT. Imaginamos que, mesmo retirando esse escalonamento do horário, as aglomerações não voltarão. Vamos monitorar isso e, se for necessário, voltamos ao escalonamento.”

    Internações

    O secretário de Fazenda destacou ainda que as mudanças nas liberações foram feitas com base na análise de números que mostravam diminuição na procura por atendimentos nas unidades de urgência e emergência. “Ainda que se mantenham em cerca de 1.400, 1.500 o número de pacientes internados com coronavírus, temos uma diminuição muito grande da fila de espera [por vagas]. Chegamos ao pico dessa terceira onda com 700, 800 pessoas na espera. Ontem (22) à noite, tínhamos 30 pessoas só à espera por leitos. Há segurança na decisão que a prefeitura toma de calibrar as restrições, de fazer ajustes para permitir que a atividade econômica volte aos poucos a uma nova normalidade”, afirmou.

    Para o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Márcio Garcia, não é momento de fazer festa, aglomeração e de aumentar o risco de contaminação. Por isso, continua proibido o funcionamento de estabelecimentos como boates, salões de dança, casas de espetáculos, festas públicas ou particulares, rodas de samba, shows e afins. “Temos quase 5 mil óbitos no ano de 2021, 1.400 pessoas internadas neste momento. Por isso, ainda mantemos essas restrições. São necessárias, e a gente pede, mais uma vez, a colaboração da população.”

    Segundo o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, o esquema de fiscalização não parou em nenhum momento, com a Guarda Municipal patrulhando a cidade, atenta aos chamados no telefone 1746 e fazendo ocupações para evitar aglomerações. “O monitoramento de inteligência em relação a festas e eventos clandestinos continua, embora algumas pessoas ainda não tenham entendido a gravidade da situação. Continuamos firmes na fiscalização, interditando eventos, prevenindo aglomerações. E assim seguiremos, sempre pedindo a colaboração das pessoas para cumprirem as medidas”, disse Carnevale.

    Novas variantes

    Conforme os dados da Secretaria Municipal de Saúde, a cidade do Rio de Janeiro registrou 197 moradores contaminados com variantes do coronavírus. Predomina na cidade a variante P1, mais conhecida como a de Manaus,mas já houve oito identificações da variante B.1.1.7, relacionada ao Reino Unido. Segundo Márcio Garcia, a conclusão é que eles se infectaram na cidade do Rio de Janeiro, não fizeram nenhuma viagem, nem tiveram contato com nenhum viajante no processo de infecção.

    Fonte: EBC

  • Fiocruz aponta alta de casos e óbitos por covid-19 em pacientes jovens

    Fiocruz aponta alta de casos e óbitos por covid-19 em pacientes jovens

    O Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19 referente às semanas epidemiológicas 14 e 15, período de 4 a 17 de abril, constata que a doença tem infectado cada vez mais pessoas jovens, processo chamado pela Fiocruz de rejuvenescimento da pandemia.

    A análise divulgada hoje (23) aponta que a faixa etária dos mais jovens, de 20 a 29 anos, foi a que registrou maior aumento no número de mortes por covid-19: 1.081,82%. Já nas idades de 40 a 49 anos, houve o maior crescimento do número de casos: 1.173,75%.

    Nas semanas epidemiológicas 14 e 15, a quase totalidade dos estados apresentou estabilidade dos indicadores, com exceção de Roraima, onde foi verificada nova alta tanto no número de casos quanto de óbitos. No Amapá, houve pequena redução no número de casos.

    Rio de Janeiro (8,3%), Paraná (6,2%), Distrito Federal (5,3%), Goiás (5,2%) e São Paulo (5,1%) apresentaram as maiores taxas de letalidade. De acordo com os pesquisadores, os valores elevados de letalidade revelam graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses estados, como a insuficiência de testes de diagnóstico, identificação de grupos vulneráveis e encaminhamento de doentes graves.

    Taxas de mortalidade elevadas também foram verificadas nos estados de Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Esse padrão mantém essas regiões como críticas para as próximas semanas, o que pode ser agravado pela saturação do sistema de saúde nesses estados.

    As maiores taxas de incidência de covid-19 foram observadas nos estados de Rondônia, Amapá, Tocantins, Ceará, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e no Distrito Federal.

    UTI

    Segundo a Fiocruz, as taxas de ocupação de leitos de unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no SUS por pacientes adultos com covid-19 em diversos estados se mantêm, em geral, em níveis muito elevados. Dados de 19 de abril, em comparação aos do último dia 12, indicam a saída do Amapá de zona de alerta crítico para zona de alerta intermediário, na qual já se encontravam Amazonas, Maranhão e Paraíba. Exceto por Roraima, fora de zona de alerta, os demais estados e o Distrito Federal permaneceram em zona de alerta crítico.

    Catorze estados e o Distrito Federal encontram-se com taxas de ocupação superiores a 90%: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%).

    SRAG

    A análise constata que as incidências de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), outro indicador estratégico, se encontram em níveis de estabilidade em muitos estados ou em redução. No entanto, ainda estão em níveis muito altos. Cerca de 90% dos casos de SRAG são devido a infecções por Sars-CoV-2. De acordo com o estudo, os estados com níveis altos e estáveis de SRAG são principalmente das regiões Sul e Nordeste.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: DF começa a vacinar hoje pessoas com 62 e 63 anos

    Covid-19: DF começa a vacinar hoje pessoas com 62 e 63 anos

    O Distrito Federal começa hoje (23) a vacinar pessoas com 62 e 63 anos contra a covid-19. Pelos cálculos do Governo do Distrito Federal (GDF), cerca de 45 mil pessoas estão nesta faixa etária.

    O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, informou que o planejamento inicial era vacinar esse público no sábado (24). No entanto, o comitê de operacionalização da vacinação contra a covid-19 decidiu antecipar.

    “As doses chegaram ao DF às 2h e, desde a chegada até a Rede de Frio, a equipe trabalhou durante a madrugada conferindo a remessa e dividindo o quantitativo para ser enviado para cada região de saúde. No início da manhã, as doses foram distribuídas para os núcleos regionais para envio aos pontos de vacinação”, explicou, em nota.

    Segunda dose da AstraZeneca

    Também nesta sexta-feira, os idosos que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca, em fevereiro, começarão a ter o reforço. Os 52 pontos de vacinação existentes estarão abertos para esse público completar o esquema vacinal, conforme indica o cartão de vacina. A expectativa é vacinar com o reforço cerca de 34 mil pessoas apenas hoje.

    Estoques

    Em entrevista coletiva ontem (22), representantes do GDF afirmaram que há estoques suficientes para atender todas as pessoas entre 62 e 63 anos na capital do país.

    “O DF recebeu 31,2 mil doses. Mas tínhamos doses de reserva técnica e também outras quantidades que não foram utilizadas no momento dessas vacinações que temos realizado desde o fim do mês de janeiro. O quantitativo é suficiente tanto para D1 (dose 1) quanto para D2”, disse o secretário de saúde, Osnei Okumoto, na entrevista coletiva.

    Segundo o secretário da Casa Civil do governo do DF, Gustavo Rocha, foram montados mais pontos de vacinação do que os utilizados no último fim de semana. Parte destes agora será apenas para ida de carro (drive thru), outra apenas a pé e outras de caráter misto.

    Okumoto acrescentou que hoje (23) 34 mil pessoas de outros grupos prioritários ficaram aptas a receber a segunda dose da vacina.

    De acordo com o Governo do Distrito Federal, até o momento 566.412 vacinas foram aplicadas, sendo que 375.706 pessoas receberam a primeira dose e 190.706 a segunda dose.

    Fonte: EBC