Categoria: Saúde

  • Prefeitura do Rio amplia vacinação para pessoas com comorbidades

    Prefeitura do Rio amplia vacinação para pessoas com comorbidades

    A vacinação contra a covid-19 no município do Rio de Janeiro será ampliada a partir da semana que vem, alcançando pessoas com comorbidades, deficiências permanentes e trabalhadores de serviços essenciais com menos de 60 anos. Para receber as doses, no entanto, será necessário reunir documentos para comprovar a condição médica ou vínculo profissional, e ficar atento ao calendário de vacinação, que continuará separado por faixa etária e gênero. 

    Para ser imunizado, todos precisam apresentar documento de identidade, CPF e, se possível, a caderneta de vacinação.

    Os trabalhadores incluídos no grupo prioritário são os profissionais da saúde, educação, serviços de limpeza urbana, policiais militares e civis, guardas municipais, bombeiros e agentes penitenciários. 

    Todos devem estar na ativa, o que deve ser comprovado com a apresentação dos três últimos contracheques ou de declaração assinada pela instituição em que trabalham. Quem optar por entregar a declaração, deve estar ciente de que ela ficará retida na unidade de saúde.

    Comorbidades

    A lista completa e detalhada das condições clínicas consideradas comorbidades em caso da covid-19 está na página da prefeitura.

    As doenças definidas como comorbidades são diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, hipertensão arterial estágio 3, hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão alvo e/ou comorbidade, insuficiência cardíaca, cor pulmonale e hipertensão pulmonar, cardiopatia hipertensiva, síndromes coronarianas, valvopatias, miocardiopatias e pericardiopatias, doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas, arritmias cardíacas, cardiopatias congênitas no adulto, próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados, doença cerebrovascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, anemia falciforme, obesidade mórbida, síndrome de Down e cirrose hepática.

    Para comprovar uma dessas condições, será necessário levar ao posto de vacinação atestado ou recomendação médica ou apresentar as três últimas prescrições/receitas médicas da medicação de uso contínuo necessária para o tratamento da comorbidade.

    Pessoas com deficiência

    A vacinação de pessoas com deficiência e incluídas nas faixas etárias com início na semana que vem vai abranger deficiências físicas, auditivas, intelectuais, psicossociais, visuais, múltiplas e transtorno do espectro autista. 

    Será exigido dessas pessoas laudo médico, cartões de gratuidade no transporte público, receituário ou outros documentos que comprovem a condição. 

    Faixa etária

    A vacinação dos grupos prioritários vai começar pela seguinte ordem na semana que vem:

    26/04 (segunda-feira): Mulheres com 59 anos

    27/04 (terça-feira): Homens com 59 anos

    28/04 (quarta-feira): Mulheres com 58 anos

    29/04 (quinta-feira): Homens com 58 anos

    30/04 (sexta-feira): Mulheres com 57 anos

    01/05 (sábado): Homens com 57 anos

    Pessoas que estão dentro dessas faixas etárias mas não fazem parte dos grupos prioritários, não devem buscar os postos de vacinação.

    Fonte: EBC

  • Secretaria da Saúde reforça atenção para casos de chikungunya

    Secretaria da Saúde reforça atenção para casos de chikungunya

    O Informe Semanal sobre Arboviroses publicado nesta terça-feira (20) pela Secretaria de Estado da Saúde alerta para o aumento de casos de chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e zika vírus. O mês de fevereiro apresentou 20 notificações e um caso confirmado. Em março foram 53 notificações e 19 confirmações.  A secretaria monitora e divulga os dados epidemiológicos dos três agravos no mesmo Informe, conforme análise da Vigilância Ambiental.

    Segundo o boletim, o Paraná tem hoje 193 notificações para a chikungunya e 29 casos confirmados. “A Secretaria da Saúde está alerta diante deste aumento repentino de casos. Já orientamos todas as 22 Regionais de Saúde, principalmente os serviços assistenciais, para atenção redobrada a possíveis ocorrências”, afirma o secretário Beto Preto. “A notificação correta nos aponta onde está circulação viral e possibilita a ação”, explica.

    As equipes da secretaria vão intensificar o trabalho de apoio à Regionais de Saúde e aos municípios. Na próxima semana, os profissionais da Vigilância Ambiental estarão na 16ª Regional de Saúde, em Apucarana.

    “Atualmente o estado de São Paulo passa por um surto de chikungunya. A proximidade com o Paraná e o fluxo de pessoas entre os estados podem ter originado o aumento dos casos por aqui”, explica a coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Ivana Belmonte.

    CARACTERÍSTICAS –A chikungunya causa febre e dores nas articulações. Outros sintomas incluem dor muscular, dor de cabeça, náusea, fadiga e erupção cutânea. Aproximadamente 50% dos casos evoluem para a forma crônica: as dores podem persistir por meses ou até anos, causando debilitação do paciente.

    DENGUE –O Informe publicado nesta terça-feira registra 1.289 novos casos confirmados da dengue no Paraná. O período epidemiológico, com início de agosto de 2020, soma 9.909 casos distribuídos em 247 municípios.

    As 22 Regionais de Saúde têm confirmações de dengue, Em 20 delas estão confirmados casos autóctones, ou seja, as pessoas se contaminaram no município de residência. O Paraná totaliza 8.741 casos autóctones. O Informe registra, ainda, 55.198 notificações para a doença no Estado, em 354 municípios. Outros 10.856 casos seguem em investigação .

    Confira o informe completo.

    Fonte: Secom Paraná

  • Tribunal de Contas apura suspeita de irregularidade na vacinação em MT

    Tribunal de Contas apura suspeita de irregularidade na vacinação em MT

    O Tribunal de Contas de Mato Grosso identificou indícios de fraudes na vacinação contra a covid-19 de 27 pessoas imunizadas entre 18 de janeiro e 15 de março deste ano. Em nota divulgada hoje (20), o tribunal informa que as possíveis fraudes, ainda sob investigação, foram identificadas em 22 municípios mato-grossenses cujas prefeituras já foram notificadas a apresentar esclarecimentos.

    Comparando dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações com os do Sistema Informatizado de Controle de Óbitos (Sisobi), servidores do tribunal identificaram 27 casos de pessoas supostamente vacinadas após serem oficialmente dadas como mortas.

    Os 27 casos classificados como irregulares representam 0,02% dos 114.941 registros de vacinação relativos ao período que os servidores do tribunal analisaram. Deste total, outros 56 foram apontados como inconclusivos (0,05%), já que, apesar do CPF da pessoa imunizada constar na base de dados do Sisobi e a vacina ter sido aplicada após a data de óbito, o nome ou a data de nascimento do beneficiário não coincidiam com os da pessoa morta.

    O Tribunal de Contas aguarda a manifestação das prefeituras para dar prosseguimento à apuração. Na nota que o tribunal divulgou hoje, o secretário de Controle Externo de Saúde e Meio Ambiente da corte, Marcelo Tanaka, destaca que os resultados não são conclusivos, tratando-se de suspeitas.

    “Estes resultados são preliminares e devem ser interpretados como indícios da ocorrência de irregularidades, visto que o posicionamento conclusivo só será possível após a manifestação dos responsáveis pela operacionalização da campanha de vacinação nas entidades fiscalizadas”, afirmou Tanaka.

    As prefeituras notificadas pelo órgão de controle externo receberam um prazo de 15 dias para esclarecer as dúvidas a respeito das pessoas vacinadas.

    Fonte: EBC

  • Governo do Rio de Janeiro prorroga medidas restritivas até 26 de abril

    Governo do Rio de Janeiro prorroga medidas restritivas até 26 de abril

    O governo do estado do Rio de Janeiro prorrogou até o dia 26 de abril as medidas restritivas para o enfrentamento da pandemia da covid-19 no estado. Segundo o decreto publicado hoje (20) no Diário Oficial do estado, continuam proibidos o funcionamento de casas de shows, boates e a realização de festas e eventos de qualquer natureza.

    Bares, restaurantes e lanchonetes estão autorizados a funcionar apenas com clientes sentados e com o limite de 40% da sua capacidade, assim como shopping centers, academias de ginástica e salas de cinema.

    As práticas desportivas individuais ao ar livre como ciclismo e caminhada estão permitidas, bem como a permanência na praia.

    Nos municípios que estabeleceram medidas mais restritivas que as do governo estadual, valem as regras mais rigorosas.

    Prefeitura

    A prefeitura da cidade do Rio de Janeiro prorrogou as medidas de restrição para o combate à pandemia até o dia 27 de abril. O banho de sol na areia das praias continua proibido. Os ambulantes estão proibidos de trabalhar nas areias e não é permitido estacionar na orla. Está autorizado o funcionamento presencial de bares e restaurantes até as 21h.

    Fonte: EBC

  • SP: trabalhadores do transporte serão vacinados a partir de 18 de maio

    SP: trabalhadores do transporte serão vacinados a partir de 18 de maio

    Após reunião na noite de ontem com sindicatos dos motoristas e cobradores de ônibus para discutir a prioridade na campanha de vacinação contra a covid-19, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (20) que a categoria começará a ser vacinada em todo o estado a partir do dia 18 de maio.

    Os sindicatos dos trabalhadores do transporte público de São Paulo haviam anunciado uma greve sanitária para hoje (21), cobrando por prioridade na vacinação contra a covid-19 por se tratar de um trabalho essencial. Metroviários e ferroviários, no entanto, desistiram de fazer a greve após o governo ter anunciado que iria começar a vaciná-los a partir do dia 11 de maio. Esse público soma cerca de 10 mil pessoas.

    Mas os motoristas e cobradores de ônibus não haviam sido incluídos nessa medida e continuaram a pressionar o governo, ameaçando fazer a greve e um protesto na Avenida Paulista. Com isso, na noite de ontem (19), o governo convocou os sindicatos representantes da categoria para uma reunião no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e assumiu o compromisso de inclui-los como grupo prioritário na campanha de vacinação.

    A greve foi então suspensa e a vacinação dos motoristas e cobradores de ônibus municipais e intermunicipais foi anunciada para iniciar no dia 18 de maio. A previsão do governo é vacinar cerca de 165 mil desses profissionais.

    Comorbidades

    O governo paulista também anunciou, na entrevista coletiva de hoje, o início da vacinação para algumas pessoas que apresentam comorbidades. Serão incluídas, nessa primeira etapa, as pessoas que têm maior risco de apresentar um quadro grave caso sejam infectadas pelo novo coronavírus. Nesse primeiro grupo, serão vacinadas as pessoas com síndrome de Down, pacientes renais em diálise e pacientes transplantados imunossuprimidos com idades entre 18 e 59 anos. Esse grupo começará a ser vacinado a partir do dia 10 de maio.

    Com isso, o governo paulista espera vacinar 50 mil pessoas com síndrome de Down que tem entre 18 e 59 anos, 40 mil pacientes renais em diálise e 30 mil transplantados imunossuprimidos.

    Segundo Regiane de Paula, coordenadora geral do programa estadual de imunização de São Paulo, o cronograma de vacinação a partir do mês de maio será cumprido caso sejam enviadas doses de novas vacinas pelo governo federal. “Não temos ainda a certeza de um cronograma a partir do mês de maio, mas estamos sim contando que a Fiocruz [responsável pela fabricação da vacina de Oxford/AstraZeneca] entregará suas vacinas”.

    Antecipação

    Além desses novos anúncios, o governo paulista anunciou também a antecipação da vacinação para pessoas com 64 anos. Esse grupo começará a ser vacinado a partir desta quinta-feira (23). Amanhã (21) começa a vacinação do grupo entre 65-66 anos.

    Vacinação

    A campanha de vacinação contra a covid-19 teve início no dia 17 de janeiro em São Paulo, com a aplicação de doses em profissionais da área da saúde, indígenas e quilombolas. No dia 8 de fevereiro, as doses começaram a ser aplicadas em idosos. Essa vacinação ocorre de forma gradual e decrescente.

    O estado também começou a vacinar profissionais da área de segurança e da educação. Na primeira semana de abril teve início a vacinação de agentes de segurança pública e, no dia 12 de abril, começou a vacinação de professores e outros profissionais da área da educação com idade acima de 47 anos.

    Quanto à vacinação de mulheres grávidas, o secretário estadual da saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, informou que serão vacinadas, neste momento, apenas aquelas que fazem parte do grupos prioritários, como trabalhadoras da área da saúde, educação [neste caso, somente para pessoas com mais de 47 anos] ou segurança pública.

    “A vacinação para as grávidas que estejam elencadas nos grupos prioritários, da saúde, da educação com mais de 47 anos, e também na segurança pública, são pessoas que estão autorizadas [a tomar o imunizante], sejam elas grávidas ou puérperas. Essas pessoas estarão elegíveis nesse momento. Mas pode ser que nos próximos dias, por determinação do Ministério da Saúde, isso seja ampliado para todas as grávidas, independente de faixa etária. Mas nesse momento será elencado [para vacinação] apenas mulheres grávidas de grupos prioritários. Importante salientar que mulheres grávidas deverão estar levando uma declaração, um relatório médico, autorizando que elas recebam o imunizante”, disse o secretário.

    Cadastro

    Para ser atendido mais rapidamente, o governo recomenda fazer o pré-cadastro no site VacinaJá, que diminui o tempo de espera no momento da vacinação. O pré-cadastro não é obrigatório, e os cidadãos que não puderem preenchê-lo poderão se vacinar normalmente, informando seus dados presencialmente no momento da vacinação.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: mortes de grávidas e puérperas dobram em 2021

    Covid-19: mortes de grávidas e puérperas dobram em 2021

    O número de mortes de grávidas e puérperas – mães de recém-nascidos – por covid-19 mais que dobrou em 2021 em relação à média semanal de 2020. Além disso, o aumento de mortes neste grupo ficou muito acima do registrado na população em geral, segundo dados analisados pelo Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19).

    Uma média de 10,5 gestantes e puérperas morreram por semana em 2020, chegando a um total de 453 mortes no ano passado em 43 semanas epidemiológicas. Já em 2021, a média de óbitos por semana chegou, até 10 de abril, a 25,8 neste grupo, totalizando 362 óbitos neste ano durante 14 semanas epidemiológicas.

    Segundo o levantamento houve um aumento de 145,4% na média semanal de 2021 quando comparado com a média de mortes semanal do ano passado. Enquanto isso, na população em geral, o aumento na taxa de morte semanal em 2021 na comparação com o ano anterior foi de 61,6%.

    A professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e uma das criadoras do observatório, a médica Rossana Francisco avalia que o país precisa de políticas públicas direcionadas para a população de gestantes e puérperas para conseguir reduzir sua mortalidade. O OOBr Covid-19 usa dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e, segundo a atualização mais recente, com números até 10 de abril deste ano, desde o início da pandemia foram confirmados 9.985 casos de covid-19 entre gestantes e puérperas, com 815 mortes.

    Morte materna elevada

    A médica, que também é presidente da Associação de Medicina e Obstetrícia do Estado de São Paulo (Sogesp), afirma que a morte materna no Brasil, em geral, é elevada e que havia uma fragilidade no atendimento às gestantes e puérperas dentro do sistema de saúde no país. Diante de elementos como a sobrecarga nesse sistema por conta da pandemia e o surgimento de variantes de covid-19 – que podem estar associadas a casos mais graves da doença -, há uma piora no atendimento a este grupo.

    “Quando olhamos a situação da gestante e da puérpera, já temos uma rede de saúde que não é muito organizada para atenção a casos graves para este público, tanto que [o Brasil] tem uma razão de morte materna de 55 [mortes por 100 mil nascidos vivos], deixando claro que realmente temos uma dificuldade na atenção para a saúde da mulher, especialmente gestante e puérpera”, disse a médica. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que a razão de morte materna seja menor que 20. 

    A falta de acesso aos tratamentos da doença, como internação em unidades de terapia intensiva (UTIs) e intubação, foram apontados como alguns dos gargalos no atendimento a esse grupo. Os dados do observatório mostram que uma em cada cinco gestantes e puérperas mortas por covid-19 (23,2%) não chegaram a ser admitidas em UTIs e, em um terço das mortes (33,6%), elas não foram intubadas.

    “Para falarmos de acesso, pensando em uma doença que é grave e respiratória, todo mundo deveria ter acesso à intubação orotraqueal e também à UTI. Só nisso, já vemos que tem uma deficiência nessa atenção à gestante e puérpera”, avalia Rossana. Segundo a médica, para diminuir as mortes é preciso haver ações com o objetivo tanto de prevenção da covid-19 neste grupo específico como para melhorar a rede de atendimento.

    A médica orienta que essas mulheres façam isolamento social e usem máscara, além de destacar a necessidade de garantia para que gestantes e puérperas possam fazer seus trabalhos em home office. “Temos que primeiro dar publicidade a esses dados para que as mulheres conheçam e entendam que gestantes e puérperas são um grupo de maior risco do que a população geral. Quando elas pegam covid-19, o risco que elas têm de evoluir para uma forma grave e precisar de uma UTI e de uma intubação é maior do que temos na população geral”.

    Além disso, um dos objetivos do observatório é que os gestores públicos possam ter uma base de dados com este recorte. A ferramenta permite a análise não só dos casos no Brasil, mas de forma separada por estados e por municípios. “Então que se fortaleça e que se organize a rede de atenção à gestante e puérpera para garantir que ela consiga ter acesso a uma unidade hospitalar que tenha terapia intensiva, que tenha obstetras especializados em gestação de alto risco e também o serviço de neonatologia adequado.”

    Rossana disse que, no ano passado, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) alertou que grávidas corriam mais risco de desenvolver formas graves da covid-19 na comparação com o total da população de mulheres. Segundo ela, a gestante tem um risco maior de precisar de uma internação em UTI, de precisar de intubação orotraqueal e até um risco maior de óbito.

    Governo Federal

    O Ministério da Saúde informou na semana passada, em coletiva de imprensa, que os municípios receberão R$ 247 milhões para prevenir a disseminação da covid-19 entre gestantes. De acordo com o ministério, os recursos deverão ser direcionados pelos municípios para custeio de hospedagem de grávidas e puérperas que não têm condições de isolamento domiciliar e distanciamento social e também para identificação precoce e o monitoramento de sintomas da covid-19, para qualificar o atendimento para o pré-natal, parto e puerpério e para o atendimento odontológico das gestantes.

     Além desse valor, a pasta informou que R$ 1 bilhão foi direcionado a gestantes, considerando investimentos feitos pelo governo em 2020 e 2021.

    O secretário de Atenção Primária à Saúde do ministério, Raphael Câmara Medeiros Parente, acrescentou que a cepa P.1 do vírus, conhecida como variante de Manaus, mostrou agressividade maior em grávidas quando comparada com o vírus que circulava em 2020.

    Fonte: EBC

  • DF só aplica segunda dose da vacina em quem tomou primeira na capital

    DF só aplica segunda dose da vacina em quem tomou primeira na capital

    O governo do Distrito Federal (GDF) anunciou nesta segunda-feira (19) que a segunda dose da vacina contra a covid-19 será aplicada somente a quem recebeu a primeira dose na capital. A informação foi dada em entrevista coletiva realizada na sede da administração distrital.

    Segundo o GDF, a decisão foi tomada com objetivo de “assegurar o ciclo completo de imunização contra a covid-19 aos pacientes que já receberam a primeira dose”.

    O DF já recebeu até o momento 712.310 doses, sendo 536.560 da CoronaVac e 175.750 da Covshield/AstraZeneca. Na capital, até o a noite de hoje, 360.178 pessoas tinham tomado a primeira dose e 140.433, a segunda.

    O Distrito Federal tem 2.309.944 moradores. Assim, a primeira dose do imunizante já foi aplicada a 15% da população e a segunda, a 6% dos residentes no DF.

    Fonte: EBC

  • Após uma semana, vacinação contra gripe atinge 1,8% do público-alvo

    Após uma semana, vacinação contra gripe atinge 1,8% do público-alvo

    Uma semana depois do início da campanha nacional de vacinação contra a gripe, foram aplicadas até agora 1,4 milhão de doses. Isso representa 1,8% do público-alvo definido, que abarca 79,7 milhões de pessoas. Dividida em três etapas, a campanha começou no dia 12 deste mês e vai até 9 de julho.

    As informações são disponibilizadas em um painel próprio do Ministério da Saúde, que pode ser acessado por meio do site da pasta.

    Até agora, a região que mais vacinou foi o Sudeste, com 607 mil doses aplicadas. Aparecem em seguida, as regiões Sul (383 mil), Nordeste (275,6 mil), Centro-Oeste (121,3 mil) e Norte (50 mil).

    O ranking dos estados que mais aplicaram vacinas é liderado por São Paulo (364,2 mil), Minas Gerais (198,2 mil), Paraná (158,2 mil) e Rio Grande do Sul (144,9 mil).

    Quando considerada a cobertura vacinal – que toma a vacinação pela população – os estados com os maiores índices são Paraná (3,5%), Santa Catarina (2,9%), Rio Grande do Sul (2,9%), Espírito Santo (2,8%) e Mato Grosso do Sul (2,6%).

    Entre os grupos prioritários, as crianças receberam 981,9 mil doses, os trabalhadores da saúde, 259,8 mil, e as gestantes, 142,1 mil.

    Grupos prioritários

    Os grupos são organizados para vacinação em três etapas, e os dias de mobilização, chamados de dias D, definidos em cada município pela Secretaria de Saúde local.

    Os grupos prioritários são:

    – Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

    – Gestantes;

    – Puérperas;

    – Povos indígenas;

    – Trabalhadores de saúde;

    – Pessoas com 60 anos ou mais;

    – Professores;

    – Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;

    – Pessoas com deficiência permanente;

    – Forças de segurança, de salvamento e armadas;

    – Caminhoneiros;

    – Trabalhadores do transporte coletivo de passageiros;

    – Funcionários trabalhando em prisões e unidades de internação;

    – Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas em unidades de internação;

    – População privada de liberdade.

    Covid-19

    O Ministério da Saúde não recomenda que sejam aplicadas conjuntamente as vacinas contra a covid-19 e contra a influenza.

    A pasta recomenda que as pessoas que estiverem nos grupos prioritários procurem se vacinar antes contra a covid-19. Segundo especialistas, é aconselhável uma diferença de pelo menos 14 dias entre uma vacina e outra.

    Fonte: EBC

  • Anvisa autoriza novo ensaio clínico de vacina contra covid-19

    Anvisa autoriza novo ensaio clínico de vacina contra covid-19

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou hoje (19) que aprovou na última sexta-feira (16), um novo ensaio clínico de vacina contra a covid-19.

    A vacina candidata terá duas doses com intervalo de 22 dias entre elas. O desenvolvimento clínico está sendo patrocinado pela empresa Sichuan Clover Biopharmaceuticals, sediada na China.

    O ensaio clínico aprovado é controlado por placebo, para avaliar a eficácia, imunogenicidade e segurança da vacina, em participantes a partir de 18 anos de idade.

    Nesta fase, devem ser incluídos até 22 mil voluntários distribuídos entre países da América Latina, além da África do Sul, Bélgica, China, Espanha, Polônia e Reino Unido.

    No Brasil, serão 12,1 mil voluntários, distribuídos nos estados do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.

    Análise

    Para a aprovação do ensaio clínico, a Anvisa informou que realizou reuniões com a equipe da farmacêutica, a fim de alinhar todos os requisitos técnicos necessários para os testes.

    Segundo a Anvisa, desde o reconhecimento de calamidade pública no Brasil em virtude da pandemia do novo coronavírus, a agência tem adotado estratégias para dar celeridade às análises e às decisões sobre qualquer demanda que tenha como objetivo o enfrentamento da covid-19.

    “Uma dessas estratégias foi a criação de um comitê de avaliação de estudos clínicos, registros e mudanças pós-registros de medicamentos para prevenção ou tratamento da doença. O grupo também atua em ações para reduzir o risco de desabastecimento de medicamentos com impacto para a saúde pública devido à pandemia”, acrescentou.

    Autorização

    Para esta autorização, a Anvisa analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento do produto, incluindo estudos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável das vacinas candidatas.

    Este é o sexto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa. As últimas autorizações foram: no dia 2 de junho de 2020, para o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a empresa Astrazeneca; em 3 de julho, para a vacina da Sinovac Research & Development, em parceria com o Instituto Butantan; em 21 de julho para a vacina da Pfizer/Wyeth; em 18 de agosto para a vacina da Janssen-Cilag; e em 8 de abril para a vacina da Medicago R&D.

    Fonte: EBC

  • Rio começa a vacinar hoje crianças e gestantes contra gripe

    Rio começa a vacinar hoje crianças e gestantes contra gripe

    O estado do Rio de Janeiro inicia hoje (19) a imunização de crianças, gestantes, puérperas e indígenas contra a gripe. A campanha começou na última quarta-feira (14), com a vacinação de profissionais que atuam em unidades de saúde. A previsão da Secretaria Estadual de Saúde é, até julho, imunizar 6,8 milhões de pessoas ou 90% dos grupos prioritários. A campanha é dividida em três etapas.

    A segunda etapa, que se estende de 11 de maio a 8 de junho, focará em idosos com 60 anos ou mais e professores. Já a última etapa, de 9 de junho a 9 de julho, será voltada a pessoas com comorbidades e profissionais como caminhoneiros, rodoviários, profissionais de segurança etc.

    Quem tomou a vacina contra a covid-19 precisa ficar atento ao intervalo entre as duas vacinas. Os imunizados com a CoronaVac podem tomar a vacina contra a gripe 15 dias depois da segunda dose. Já quem foi imunizado com a Oxford/AstraZeneca pode tomar a vacina contra gripe 15 dias depois da primeira dose.

    Fonte: EBC