Categoria: Saúde

  • SP abre vacinação dos profissionais de saúde a partir de 47 anos

    SP abre vacinação dos profissionais de saúde a partir de 47 anos

    Começa nesta segunda-feira (19) a vacinação do grupo prioritário formado por trabalhadores dos serviços da área de saúde com 47, 48 e 49 anos na capital paulista. O público-alvo é de cerca de 40 mil pessoas.

    Trabalhadores dos serviços de saúde são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais. 

    O grupo inclui os profissionais de saúde, com prioridade neste momento a médicos; enfermeiros/técnicos e auxiliares; nutricionistas; fisioterapeutas/ terapeutas ocupacionais; biólogos; biomédicos/técnicos de laboratório que façam coleta de RT-PCR SARS CoV2 e análise de amostra de covid-19; farmacêuticos/técnico de farmácia; odontólogos/ASB (auxiliar de saúde bucal) e TSB (técnico de saúde bucal; fonoaudiólogos; psicólogos; assistentes sociais; profissionais da educação física e médicos veterinários.

    Toda a rede de vacinação da cidade – inclusive as 468 unidades básicas de Saúde (UBS) – está disponível aos públicos elegíveis da campanha, o que inclui pessoas de grupos prioritários anteriores que ainda não iniciaram ou completaram o esquema vacinal.

    A Secretaria Municipal de Saúde alerta que, mesmo após a vacinação, as pessoas devem manter as regras de distanciamento social, o uso de máscaras e a lavagem constante das mãos. O uso de álcool em gel também segue indispensável.

    A secretaria recomenda ainda que as pessoas busquem a vacina de maneira gradual, evitando aglomerações nos postos da capital e preenchendo o pré-cadastro no site Vacina Já, a fim de agilizar o tempo de atendimento para imunização.

    Informações também podem ser obtidas acessando o link Vacina Sampa.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: São Paulo inicia fase de transição para retomada da economia

    Covid-19: São Paulo inicia fase de transição para retomada da economia

    Conforme atualização do Plano São Paulo para combate à covid-19, começa neste domingo (18) a fase de transição em todo o estado. A nova etapa do plano está dividida em dois períodos. Na primeira semana, de hoje até sexta-feira (23), a flexibilização é no setor do comércio, incluindo a permissão para que lojas de shopping centers funcionem das 11h às 19h.

    Nesse período, também estão autorizados, com restrições, cerimônias e cultos religiosos, desde que sejam seguidos rigorosamente todos os protocolos de higiene e distanciamento social.

    Do dia 24 ao dia 30, será retomado o funcionamento de estabelecimentos do setor de serviços, como restaurantes e similares (lanchonetes, casas de sucos e bares com função de restaurante), salões de beleza e barbearias, além de atividades culturais, parques, clubes e academias. O horário será das 11h às 19h, com exceção das academias, que poderão abrir das 7h às 11h e das 15h às 19h.

    A fim de evitar aglomerações, a capacidade de ocupação permitida nos estabelecimentos na fase de transição será de 25%. O toque de recolher continuará em vigência em todo o estado, das 20h às 5h, assim como a orientação para adotar o teletrabalho em atividades administrativas não essenciais e o escalonamento de horário na entrada e saída das atividades do comércio, serviços e indústrias. 

    Segundo o governo estadual, nas últimas semanas, os indicadores da saúde apresentaram redução progressiva, com queda nas internações e diminuição das taxas de ocupação nos hospitais, o que permitiu o avanço para retomada gradativa e consciente das atividades não essenciais.

    As medidas mais rígidas de restrição da Fase Vermelha, o avanço na vacinação e a expansão de leitos hospitalares resultaram em queda de 1,4% ao dia em internações e de 0,8% ao dia em unidades de terapia intensiva (UTIs) para pacientes moderados e graves com coronavírus, informou, por meio de nota, o governo paulista. A próxima atualização do Plano São Paulo está prevista para 1º de maio.

    “A fase de transição é necessária para que possamos dar passos seguros adiante sem risco de retroceder. O apoio da população neste novo momento da pandemia continua sendo fundamental. Não é hora de baixarmos a guarda”, afirmou o vice-governador e ecretário de Governo, Rodrigo Garcia.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Brasil terá, em maio, 4 milhões de doses da Covax Facility

    Covid-19: Brasil terá, em maio, 4 milhões de doses da Covax Facility

    O Ministério da Saúde anunciou que foi informado do recebimento, em maio, de 4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca. O lote será repassado pelo mecanismo Covax Facility, consórcio de governos e farmacêuticas coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e do qual o Brasil faz parte.

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    O Brasil tem direito a 10,5 milhões de doses e, em março, foi enviado 1 milhão de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, cujos lotes foram fabricados na Coreia do Sul pelo laboratório BK Bioscience. O Ministério da Saúde não informou qual a previsão para o restante dos 5,5 milhões de doses que o Brasil ainda tem a receber no âmbito do Covax Facility.

    Governadores

    O Fórum de governadores se reuniu, ontem, com a secretária-geral adjunta da Organização das Nações Unidas, Amina Mohamed, e com representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para solicitar apoio na viabilização da aquisição de mais vacinas de forma mais ágil.

    Um dos pleitos apresentados pelos gestores estaduais foi o de liberação, por parte do consórcio Covax Facility, das doses a que o  Brasil tem direito e que ainda não foram enviadas.

     

    Fonte: EBC

  • Rio vacina hoje professores da rede pública com 55 anos ou mais

    Rio vacina hoje professores da rede pública com 55 anos ou mais

    O município do Rio de Janeiro vai começar hoje (17) a vacinar profissionais de educação que estão na ativa em unidades públicas da rede de educação básica localizadas na capital. Neste sábado, só podem tomar a vacina aqueles tiverem 55 anos de idade ou mais.

    Estão incluídos profissionais que trabalham na Secretaria Municipal de Educação, na Secretaria Estadual de Educação, na Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), no Colégio de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e em instituições federais.

    Para receber a vacina, esses profissionais deverão apresentar documento oficial com foto e os dois últimos contracheques. A Secretaria Municipal de Saúde orienta aqueles que não tenham contracheque com o nome da unidade escolar ou outra forma de comprovar a atuação na escola a providenciar uma declaração da instituição de ensino e comparecer para se imunizar no dia 24 de abril. A vacinação dos profissionais de educação seguirá no sábado que vem, quando poderão se vacinar aqueles que têm 50 anos ou mais.

    Outros públicos-alvos

    O cronograma de vacinação do município do Rio também prevê que podem se vacinar neste sábado pessoas de qualquer categoria profissional com 62 anos de idade ou mais, pessoas que devem receber a segunda dose da vacina e profissionais de saúde na ativa com 50 anos ou mais.

    Os profissionais de saúde devem comparecer aos postos de vacinação entre 13h e 17h, com documento original com foto e comprovante do conselho de classe. Mais orientações podem ser obtidas no site oficial da vacinação no Rio de Janeiro.

    A programação da prefeitura do Rio alcançará na semana que vem todas as faixas etárias da população idosa na cidade, com a aplicação da primeira dose em pessoas de 60 e 61 anos entre a próxima segunda-feira e o próximo sábado.

    Na semana seguinte, que se inicia em 26 de abril, terá início a vacinação de grupos prioritários com menos de 60 anos, o que inclui pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes e profissionais da saúde, educação, segurança pública e limpeza urbana que estejam na ativa.

    Fonte: EBC

  • SP: 103 agentes da CET foram vacinados contra covid-19 na capital

    SP: 103 agentes da CET foram vacinados contra covid-19 na capital

    A prefeitura de São Paulo informou que 103 agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) foram vacinados contra a covid-19 pelo envio equivocado de um e-mail, em que a Secretaria Municipal da Saúde autorizava a imunização. O comunicado de vacinação era, na verdade, para ser uma convocação para a imunização contra a gripe.

    De acordo com o município, os agentes da CET, que receberam a primeira dose na última terça-feira (13), terão a segunda dose garantida para completar a imunização.

    A Secretaria Municipal da Saúde informou, em nota, que “lamenta o transtorno e reitera que a vacinação para conter a pandemia continua na cidade, conforme as diretrizes dos programas nacional e estadual de imunização”.

    Foram aplicadas 2.469.931 doses da vacina contra covid-19 no município de São Paulo, sendo 1.689.020 com a primeira dose e 780.911 com a segunda dose (até o dia 15 de abril).

    Fonte: EBC

  • Fiocruz alerta sobre síndrome respiratória associada à covid-19

    Fiocruz alerta sobre síndrome respiratória associada à covid-19

    A nova edição do boletim semanal Infogripe, divulgado hoje (16) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra a interrupção da queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que vinha sendo observada nos estados do Maranhão e do Espírito Santo. Em ambos os estados, os números se estabilizaram em um nível alto. Todas as regiões do país permanecem na zona de risco. Isso significa que o volume de ocorrências e óbitos por SRAG estão em patamar considerado muito alto.

    Amazonas, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina ainda registram movimento de diminuição nos casos, como na última edição do boletim. No entanto, os dados revelam indícios de que essa tendência de queda também deverá se interromper nesses cinco estados. O cenário amazonense é dos mais preocupantes: caso a estabilização se confirme, ela se dará em valores acima do pico observado em outubro do ano passado.

    A SRAG é uma complicação respiratória associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas. As notificações aumentaram muito no ano passado em decorrência da pandemia de covid-19.

    Os dados atualizados do Infogripe mostram que, desde o início de 2020, 97,2% das ocorrências de SRAG com exame positivo para infecção viral estão associadas à covid-19. Somente nesses primeiros meses de 2021, foram reportados 327.749 casos, dos quais 66,3% tiveram resultado laboratorial indicando presença de algum vírus respiratório. Esses dados que constam na nova edição do boletim (link: https://agencia.fiocruz.br/sites/agencia.fiocruz.br/files/u34/resumo_infogripe_2021_14.pdf) estão atualizados com a inclusão das notificações reportadas na semana epidemiológica que vai do dia 4 ao dia 10 de abril. Ela também apresenta a situação individual de cada estado e das capitais.

    Embora a quantidade de casos em todo o país esteja elevada, a Fiocruz observa que o forte crescimento observado nos primeiros meses de 2021 foi interrompido. Também vê uma tendência de queda nos números nacionais em longo prazo (seis semanas). Esse quadro atual, segundo pesquisadores da instituição, foi influenciada pelas medidas de distanciamento social implementadas em todo o país. Eles avaliam que uma eventual redução das restrições de circulação pode gerar um cenário de estabilização dos números em valores muito distantes de um cenário de segurança.

    “Tal situação, caso ocorra, não apenas manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos como também manterá a taxa de ocupação hospitalar em níveis preocupantes, impactando todos os atendimentos, não apenas aqueles relacionadas à síndromes respiratórias e covid-19”, aponta o boletim.

    A Fiocruz também alerta para possíveis distorções nos dados em locais que venham a registrar superlotação da rede hospitalar. A formação de fila de espera por disponibilização de leitos pode resultar em subnotificação da SRAG. Isso porque as ocorrências são registradas pelos profissionais das unidades de saúde no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde. Assim, se o caso não é diagnosticado, não é contabilizado. “Locais com índice de ocupação de leitos elevado devem deixar os indicadores de SRAG em segundo plano em relação à tomada de decisão até que a ocupação volte a diminuir”, orienta o boletim.

    Fonte: EBC

  • Pesquisa revela que forma grave de covid-19 pode afetar os olhos

    Pesquisa revela que forma grave de covid-19 pode afetar os olhos

    Uma pesquisa brasileira revela que a covid-19 pode causar lesões sérias e irreversíveis nos olhos de pacientes que tiveram a forma mais grave da doença, podendo afetar cerca de 20% desses pacientes.

    Segundo o professor de oftalmologia Rubens Belford Júnior, da Escola Paulista de Medicina, coordenador da pesquisa, as lesões na retina podem ser um sinalizador de gravidade e indicar complicações no sistema nervoso.

    Os cientistas ainda não sabem se a retina é afetada diretamente pelo coronavírus, pela inflamação, por problemas de coagulação causados por eles, ou se por todos esses fatores combinados.

    A pesquisa observou 104 pacientes com covid-19 internados em unidades de terapia intensiva (UTIs), com ou sem ventilação mecânica e em enfermarias.

    Entre os danos observados, estão microtrombos, hemorragias e, em alguns casos, lesões em ambos os olhos. Na fase aguda da covid-19, alguns pacientes manifestam conjuntivite, que pode durar alguns dias.

    Os cientistas ainda não sabem se a retina é afetada diretamente pelo coronavírus, pela inflamação e problemas de coagulação causados por eles ou se por todos esses fatores combinados. Na fase aguda da Covid-19, alguns pacientes manifestam conjuntivite, que pode durar alguns dias.

    O estudo foi financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e publicado na revista médica Ocular Immunology and Inflamation Journal.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: doses produzidas e entregues pela Fiocruz somam 10,8 milhões

    Covid-19: doses produzidas e entregues pela Fiocruz somam 10,8 milhões

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou nesta sexta-feira (16) mais 2,8 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com a nova remessa, a fundação chega a 10,8 milhões de doses produzidas e entregues pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) desde 17 de março, quando o primeiro lote produzido no instituto chegou ao PNI.

    Mais 4 milhões de doses foram importadas prontas da Índia nos meses de janeiro e fevereiro. No caso desse lote, a fábrica de vacinas da Fiocruz foi responsável pela rotulagem dos frascos em português. Com isso, a fundação contabiliza que já entregou 14,8 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca ao PNI. 

    A entrega de hoje também faz com que a fundação some a maior liberação semanal de vacinas contra covid-19 desde o início da produção, com 5 milhões de doses disponibilizadas entre 12 e 17 de abril. Além das 2,8 milhões liberadas nesta sexta-feira, 2,2 milhões já haviam sido entregues na última quarta-feira (14).  

    As mais de 10 milhões de doses já produzidas e entregues por Bio-Manguinhos representam cerca de 10% do que prevê o acordo de encomenda tecnológica firmado com a farmacêutica AstraZeneca. Segundo o documento, 100,4 milhões de doses serão produzidas no Brasil até julho com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. 

    Ao longo do mês de abril, o cronograma da Fiocruz prevê a entrega de 18 milhões de vacinas. Na próxima semana, serão mais 4,7 milhões e, entre 26 de abril e 1 de maio, 6,7 milhões de doses devem chegar ao PNI, superando a marca de 5 milhões alcançada nesta semana.

    A previsão é que as entregas cresçam em volume nos próximos meses e cheguem a 21,5 milhões, em maio; 34,2 milhões, em junho; e 22 milhões, em julho. No segundo semestre de 2021, a Fiocruz prevê produzir mais 110 milhões de doses da vacina com IFA fabricado no Brasil.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: SP cria fase de transição e libera comércio no fim de semana

    Covid-19: SP cria fase de transição e libera comércio no fim de semana

    Depois de mais de um mês com proibição de funcionamento de atividades não essenciais por causa do aumento da gravidade da pandemia do novo coronavírus, o governo de São Paulo decidiu agora liberar o comércio e os serviços no estado, numa nova fase que foi chamada de transição e que foi estabelecida entre as fases Vermelha e Laranja do Plano São Paulo. Essa liberação, no entanto, será gradual.

    Na primeira semana, entre os dias 18 e 23 de abril, as atividades comerciais serão permitidas, mas só poderão funcionar com capacidade limitada a 25% e entre as 11h e 19h. A ideia do governo paulista é evitar que o comércio abra no mesmo horário de pico do transporte público e que o funcionamento não ultrapasse o horário do toque de recolher, estabelecido entre as 20h e 5h e que continuará valendo em todo o estado. 

    Já na semana seguinte, entre os dias 24 e 30 de abril, além das atividades comerciais, também serão liberadas as atividades do setor de serviços. Com isso, restaurantes e similares, salões de beleza e barbearias, atividades culturais e academias poderão reabrir. Com exceção das academias, o horário de funcionamento também será das 11h as 19h. Já as academias poderão funcionar das 07h às 11h e das 15h às 19h. O limite para todas essas atividades é de 25% de sua capacidade. Parques e clubes também serão reabertos nessa etapa, informou o governo. Já bares continuam proibidos nessa fase de transição. 

    Uma nova reclassificação será anunciada pelo governo paulista no dia 1º de maio.

    O Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (Vermelha) a etapas identificadas como controle (Fase Laranja), flexibilização (Amarela), abertura parcial (Verde) e normal controlado (Azul). O plano divide o estado em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase, dependendo de fatores como capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia.

    Fase emergencial

    Desde o dia 6 de março, o estado entrou na Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo. Mas com a grande pressão sobre o sistema de saúde, com taxas de ocupação de leitos de UTI superiores a 90%, São Paulo decretou ainda mais restrições, entrando em uma Fase Emergencial no dia 15 de março, com suspensão de jogos de futebol e das aulas e proibição de cerimônias e cultos religiosos coletivos. A fase emergencial, ainda mais restritiva que a Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo, durou até o dia 11 de abril.

    Já na última segunda-feira (12), teve início no estado a Fase 1-Vermelha, onde somente serviços considerados essenciais podem funcionar. O governo então liberou as partidas de futebol e outras competições esportivas. As aulas presenciais voltaram a ser liberadas, mas com limite de 35% na quantidade de alunos. Já os cultos e cerimônias religiosas coletivas continuam proibidos. Essa fase termina no próximo domingo (18).

    Indicadores

    A Fase Emergencial ajudou a promover uma pequena queda na procura por leitos de internação para covid-19. Na semana passada, entre os dias 4 e 10 de abril, o estado apresentou queda de 17,4% no número de internações, apesar do registro continuar alto, com uma média de 2.642 internações diárias. O pico de internações ocorreu na 12ª Semana Epidemiológica, entre os dias 21 e 27 de março, quando foi registrada uma média diária de 3.381 internações. O dado sobre as internações é importante porque demonstra a situação atual da pandemia e costuma ser o primeiro dado a demonstrar mudança no curso da pandemia. Depois de queda nas internações, é esperada queda dos demais indicadores nas próximas semanas.

    Por outro lado, o número de casos ainda registrou crescimento de 5%, com uma média móvel diária de 16.453 novos casos por dia, registrando um novo pico. As mortes cresceram 13% na semana passada, com o registro de 808 mortes por dia, o mais alto desde o início da pandemia no estado.

    Até hoje, o estado contabiliza 2.722.077 casos confirmados, com 87.326 mortes. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) está hoje em 85,3%, com 11.756 pessoas internadas em estado grave. Há duas semanas, no dia 2 de abril, o estado tinha 13.120 pacientes internados em UTIs.

    Segundo o governo, a queda no número de pacientes internados começou a ocorrer no dia 28 de março, cerca de duas semanas após o anúncio da Fase Emergencial, que corresponde ao período médio que dura entre a contaminação e a internação em UTI. “Essa queda persiste e hoje temos redução diária de aproximadamente 1,4%, o que significa menos 140 pacientes por dia em UTI”, disse Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência de São Paulo.

    Fonte: EBC

  • Entrega regular de doses pela Fiocruz ajuda a manter calendário no Rio

    Entrega regular de doses pela Fiocruz ajuda a manter calendário no Rio

    A entrega regular de vacinas da Oxford/AstraZeneca pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem contribuído para dar mais estabilidade à campanha de vacinação contra a covid-19 na cidade do Rio de Janeiro, afirmou hoje (16) o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

    Ao apresentar o 15º Boletim Epidemiológico da prefeitura, do Rio, Soranz disse que a Fiocruz tem conseguido fazer entregas na quarta e na sexta-feira, mas destacou que a vacinação continua sendo uma preocupação imensa, porque o município optou por se manter sempre no limite da interrupção do calendário para avançar na imunização.

    De acordo com o secretário, o Rio é uma das capitais que mais vacinaram idosos até agora, tendo mais de 80% deles já imunizados. Soranz ressaltou a importância do fato, lembrando que idosos são as pessoas que mais adoecem gravemente e morrem por covid-19. “A estratégia é continuar vacinando os idosos até o dia 26.” Soranz disse que o município tem estoques até segunda-feira (19).

    O secretário informou que o consumo diário é de cerca de 30 mil doses para a aplicação da primeira dose (D1) da vacina contra a covid-19 e que nesta sexta-feira mais imunizantes seriam entregues pela Fiocruz. A expectativa é receber em torno de 90 mil doses, disse Soranz, que voltou a elogiar o esquema adotado pelo Ministério da Saúde de entrega direta das doses ao governo estadual, que as distribui aos municípios imediatamente, uma vez que a produção da Oxford/AstraZeneca é na cidade.

    “Se o Ministério da Saúde conseguir manter essa logística, a gente consegue toda semana ir suprindo o calendário com as entregas da Fiocruz na quarta-feira e na sexta-feira e também com as entregas do Instituto Butantan uma vez por semana”, acrescentou.

    Primeira e segunda doses

    A cidade do Rio de Janeiro vacinou, até o momento, 1.180.297 pessoas com a primeira dose, o que representa 80,9% dos idosos com 60 anos ou mais, ou 17,5% da população da capital. Receberam a segunda dose (D2) da vacina contra a covid-19 311.713, o que dá um total de 1.492.010 pessoas, conforme dados atualizados na noite de ontem (15) pela Secretaria Municipal de Saúde.

    As pessoas que tomaram a D1 da vacina Oxford/AstraZeneca em janeiro começam a receber a D2 no fim de abril, obedecendo ao prazo indicado pelo fabricante, que é de 12 semanas. Atualmente esta é a vacina disponível para D1 na cidade.

    Segundo o secretário, a D2 para quem tomou a CoronaVac está garantida. Quando chegar o dia anotado na caderneta de vacinação, as pessoas podem retornar aos postos onde tomaram a primeira dose para completar o esquema vacinal.

    Mais uma vez, Daniel Soranz pediu às pessoas que não voltaram aos postos de vacinação para a segunda dose que o façam para completar o processo de imunização. Segundo o secretário, cerca de 5% dos que receberam a primeira dose na cidade do Rio não retornaram aos postos para a segunda aplicação. “Temos um cadastro das pessoas que não tomaram. O Ministério da Saúde vai iniciar uma campanha estimulando as pessoas a tomarem a segunda dose, e a secretaria de estado, também.”

    A secretaria municipal tem feito várias chamadas nos sites e nas unidades de atenção primária para que as pessoas voltem para receber a segunda dose da vacina e, se perceber que o número está aumentando demais, terá que fazer uma busca ativa dessas pessoas, disse o secretário. “Cada unidade de saúde vai fazer o seu desenho, mas a expectativa é que as pessoas venham espontaneamente a tomar a segunda dose, preferencialmente naquela unidade de saúde em que tomaram a primeira dose da vacina”, acrescentou Soranz. Para essas pessoas, ele recomenda ir aos postos no período da tarde, após o meio-dia.

    Desde janeiro, quando começou a vacinação de idosos e pessoas com deficiência nas instituições de longa permanência na capital, os surtos e casos de covid-19 caíram 80%. Conforme o 15º Boletim Epidemiológico, em janeiro, foram sete surtos e um total de 41 casos. Em fevereiro, houve quatro surtos e 21 casos e, em março, dois surtos e oito casos. Nesse grupo, a maioria já tomou as duas doses da vacina.

    O secretário atribuiu a redução dos números à campanha de vacinação. “No mês de março, mesmo com o aumento de casos na cidade toda, viu-se uma redução expressiva de casos covid-19 dentro dos institutos de longa permanência de idosos, passando para oito e somente dois surtos diagnosticados. Então, uma redução de 80% no número de casos.”

    Prefeito

    Ao contrário do que estava previsto, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, não participou por videoconferência da apresentação do boletim epidemiológico, uma vez que foi diagnosticado nesta quinta-feira com covid-19.

    Segundo o secretário Daniel Soranz, a recomendação médica é que Paes fique de repouso em casa. “O prefeito Eduardo Paes foi diagnosticado ontem com covid-19. Está em observação em casa e deve se manter em repouso, como qualquer pessoa que pega covid-19. O estado de saúde dele é estável, e ele se encontra bem”, informou.

    Fonte: EBC