Categoria: Saúde

  • Covid-19: Brasil tem 3,5 mil mortes por covid-19 em um dia

    Covid-19: Brasil tem 3,5 mil mortes por covid-19 em um dia

    Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias registraram mais 3.560 mortes provocadas pela covid-19 no Brasil. Com isso, o total de pessoas que não resistiram à doença subiu para 365.444. Ontem (14), o sistema de informações da pandemia trazia 361.884 vidas perdidas para a covid-19.

    Ainda há 3.514 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

    Os novos dados estão no balanço sobre a pandemia do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quinta-feira (15). A atualização é elaborada a partir das informações enviadas por autoridades locais de saúde.

    As estatísticas não consideram os dados do Ceará. Por conta de um problema de alimentação de suas informações, o estado não repassou as novas mortes e casos registrados nas últimas 48 horas.

    A soma de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 13.746.681. Entre ontem e hoje, foram confirmados 73.174 novos diagnósticos positivos. Ontem, a quantidade de casos acumulados até o momento estava em 13.673.509.

    O número de pessoas recuperadas está em 12.236.295. Já o total de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.144.942.

    Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Já às terças-feiras, os casos tendem a ser maiores, já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim de semana.

    Estados

    O estado com mais mortes pela covid-19 é São Paulo (86.535), seguido por Rio de Janeiro (40.429), Minas Gerais (29.105), Rio Grande do Sul (22.798) e Paraná (19.986).

    Já as unidades da federação com menos óbitos são Acre (1.386), Roraima (1.422), Amapá (1.446), Tocantins (2.327) e Sergipe (3.876).

    Vacinação

    Até o início da noite desta quinta-feira, haviam sido distribuídos 48,8 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicados 32,2 milhões de doses, sendo 24,5 milhões da primeira dose e 7,7 milhões da segunda dose.

    Fonte: EBC

  • Hospital Oswaldo Cruz inaugura nova farmácia e otimiza espaço para futuros leitos

    Hospital Oswaldo Cruz inaugura nova farmácia e otimiza espaço para futuros leitos

    O Hospital de Infectologia e Retaguarda Clínica Oswaldo Cruz (HIRC), que integra o Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), inaugurou uma nova farmácia nesta quinta-feira (15). O espaço estava em reforma há seis meses e teve um investimento próprio de aproximadamente R$ 60 mil. Com isso, uma das alas da unidade que abrigava o serviço poderá, futuramente, ser utilizada para ampliação de leitos de atendimento aos pacientes com coronavírus.

    O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, participou da inauguração. “A proposta do governador Ratinho Junior é ampliar o atendimento, regionalizando a saúde em todo o Estado. Queremos funcionalidade e ação e é isso que temos visto no Hospital Oswaldo Cruz, que tem otimizado e ofertado serviços com efetividade”, afirmou.

    A farmácia era integrada ao hospital e realizava dispensação de medicamentos para uso interno e externo. “O atendimento ao público era feito dentro da unidade. Por isso, optamos por centralizar a farmácia em outra estrutura, proporcionando mais segurança para os profissionais e também para os pacientes”, disse o diretor-superintendente do Complexo Hospitalar do Trabalhador, Geci Labres de Souza Junior.

    Governador inaugura seis leitos de UTI exclusivos para Covid-19 em hospital da Lapa

    COVID-19– De acordo com o diretor, o espaço do hospital utilizado anteriormente pela farmácia poderá ser usado para ampliações de novos leitos exclusivos Covid-19.

    “Nosso objetivo é deixar o hospital mais moderno e mais otimizado. Desocupando esse espaço interno, podemos futuramente ativar novos leitos para atendimento Covid, integrando a rede hospitalar própria já existente no Estado”, explicou.

    O hospital abriu uma ala exclusiva de enfermaria para pacientes suspeitos ou confirmados com a Covid-19 em junho de 2020. Atualmente a unidade possui 22 leitos clínicos.

    Em maio do ano passado, o hospital também iniciou a testagem para o coronavírus por meio de RT-PCR na modalidade drive-thru. O atendimento é somente para trabalhadores da saúde e da segurança. Desde então a unidade já fez mais de 16 mil testes, até esta quarta-feira (14).

    UNIFICAÇÃO– “Com esse novo espaço conseguimos unir a farmácia hospitalar, que atende os pacientes internados de demanda Covid, HIV e tuberculose junto com o ambulatório, e com isso unificamos os estoques e permitimos que o farmacêutico fique atuante em ambos os sistemas, tanto interno quanto externo”, explicou Jaqueline de Lima Germano, uma das farmacêuticas responsáveis pelo atendimento do HIRC.

    Segundo ela, a obra possibilitou mais facilidade e oportunidade de melhor manejo de medicamentos e atendimento de pacientes. “Os pacientes não precisam mais entrar no hospital para retirar a medicação, que era uma rotina antiga do hospital e agora podem vir na parte externa, sair da sua consulta e já se dirigir a farmácia para receber o medicamento”, acrescentou.

    ATENDIMENTO– A farmácia possui seis profissionais, sendo duas farmacêuticas. O horário de atendimento para pacientes do ambulatório é de segunda a sexta-feira, das 8h as 12h30 e das 13h30 às 16h. Já o atendimento hospitalar interno ocorre todos os dias da semana das 7h às 19h. O hospital fica localizado na Rua Ubaldino do Amaral, 545, no bairro Alto da XV, em Curitiba.

    OBRAS– Na ocasião o secretário visitou as obras do ambulatório, localizado ao lado da nova farmácia. “Estes investimentos na infraestrutura do hospital são permanentes e irão proporcionar um melhor atendimento aos paranaenses”, disse Beto Preto.

    Fonte: Secom Paraná

  • Covid-19: Metrô-SP continua lotado mesmo na Fase Vermelha

    Covid-19: Metrô-SP continua lotado mesmo na Fase Vermelha

    Depois de passar pela Fase Emergencial, o estado de São Paulo entrou, na última segunda-feira (12) na Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo, onde somente serviços considerados essenciais podem funcionar. Apesar dessas restrições, o transporte público coletivo em São Paulo continua lotado.

    “As atividades que foram mantidas [na Fase Vermelha] são suficientes para manter o transporte cheio. Temos a construção civil funcionando. E a construção civil movimenta mais de 150 mil trabalhadores todos os dias na cidade de São Paulo. Tem muita atividade, e que não necessariamente pode ser considerada essencial, que ainda está mantida”, disse o médico sanitarista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública de São Paulo, em entrevista à Agência Brasil.

    Transporte público cheio é um grave problema para a população porque aumenta o risco de uma pessoa ser infectada pelo novo coronavírus e ter covid-19. E a situação ainda pode piorar com a chegada das estações mais frias.

    “[Utilizar o Metrô] é um risco bem elevado porque as pessoas se aglomeram e não há muita ventilação. As janelas teriam que estar abertas para que não houvesse a possibilidade da formação de aerossóis. No calor, isso é mais provável [janelas abertas]. Mas no frio será mais difícil e estamos entrando agora no inverno”, disse Vecina.

    Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a chance de contrair covid-19 é maior em ambientes cheios e espaços sem ventilação adequada onde as pessoas passam longos períodos de tempo próximas umas das outras. “Esses ambientes são onde o vírus parece se espalhar por gotículas respiratórias ou aerossóis de forma mais eficiente, por isso, tomar precauções é ainda mais importante”, alertou o órgão.

    Para essa época de pandemia, seria necessário que a ventilação no transporte público fosse aumentada e que fossem desenvolvidos mecanismos para evitar a aglomeração de pessoas, com os passageiros, preferencialmente, todos sentados. Mas não é o que tem sido observado nas grandes capitais, como São Paulo, por exemplo. E, segundo Vecina, um dos problemas que pode ainda agravar o risco de se pegar o novo coronavírus é o ar condicionado, muito utilizado no transporte público.

    “Isso [ar condicionado] é mais perigoso. Esse ar condicionado [geralmente utilizado no transporte público] é sem filtro, então você tem a recirculação do aerossol, que o mantêm mais tempo ativo. Num ambiente em que você tem a circulação do ar, o aerossol sofre uma dispersão e vai embora. No caso do Metrô, o ar condicionado recicla esse aerossol, o que é diferente dos aviões. Nos aviões, o ar está continuamente sendo renovado, passa por um filtro absoluto, que filtra a partícula viral. Mas esse ar condicionado, de uma forma geral, que temos em shoppings centers, cinemas e mesmo na nossa casa, esses [modelo] split, não têm filtros. Eles apenas retém partículas grandes de poeira. E essas partículas pequenas, que contém vírus, eles não filtram. Pelo contrário, eles mantêm mais tempo as partículas virais circulando”, explicou.

    “A única maneira de você diminuir a possibilidade de infectados no transporte coletivo é que ele tem que circular com janelas abertas e não deve ter aglomeração, ou seja, de preferência ele não deve levar gente em pé, o que é absolutamente difícil na situação de uma cidade grande como São Paulo”, falou Vecina.

    Difícil, mas não impossível de ser feito, defendeu. “O sucesso do lockdown em Araraquara foi suspender o transporte coletivo e intermunicipal. Se [a prefeitura de Araraquara] não tivesse suspendido o transporte coletivo e intermunicipal – e eles fizeram essa suspensão por uma semana, eles não teriam tido o sucesso que tiveram na redução de casos e de mortes [por covid-19]”, destacou. “Uma coisa é ser difícil. Outra é ser impossível. Se você tiver inteligência suficiente no governo municipal, haveria possibilidade de propor algum tipo de alternativa, com certeza”, falou.

    Diminuição de trens

    Além de uma ventilação mais adequada, o transporte público deveria promover outra adequação neste momento de pandemia, que é aumentar o número de veículos disponíveis para evitar que as pessoas se aglomerem dentro deles. No entanto, o que se observou no Metrô de São Paulo nesse período foi o oposto: o Metrô diminuiu o número de trens em circulação, mesmo no período de pico.

    Esse problema foi apontado recentemente pelo jornal O Estado de S.Paulo. O Metrô de São Paulo diminuiu o número de trens em circulação e aumentou o tempo de espera nas plataformas. Exatamente no momento em que o distanciamento entre as pessoas precisa ser maior por causa da pandemia. Mesmo o governo paulista negando que tenha ocorrido diminuição no Metrô, o Relatório Integrado Anual Metrô, divulgado no Portal da Transparência da companhia, demonstra que houve diminuição no número de trens circulando. Inclusive no horário de pico.

    Na Linha 1-Azul, por exemplo, o número de trens em operação no horário de pico passou de 41 para 36 entre os anos de 2019 e 2020. Já na linha 2-verde, foi de 27 para 19. Na Linha 3-Vermelha, que costuma ficar mais cheia diariamente, o total de trens em operação no ano passado foi de 38 no horário de pico, contra 41 que circulavam em 2019.

    Para o médico sanitarista, a única solução para, de fato, diminuir a quantidade de pessoas aglomeradas no Metrô durante a pandemia é restringir a circulação. “Não vejo como diminuir o número de pessoas no transporte coletivo sem reduzir a atividade econômica. Não tem como. O transporte público na cidade já é um transporte colapsado por si. Ele é inferior à demanda. Isso é nítido”. “Transporte público é a única alternativa [para muitas pessoas]. Ônibus, trem e metrô são uma obrigação. A única alternativa é diminuir a atividade econômica e aumentar a frequência [número de vezes que esses veículos passam]. Mas estão fazendo justamente o contrário”, criticou.

    Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos não explicou porque o número de trens foi diminuído no período. Mas informou que, para prevenir os casos de covid-19 no transporte público, está fazendo a Operação Monitorada, que atua com avaliação sistemática a cada faixa de horário, para atender a necessidade do cidadão. “Lembrando que o sistema de trilhos foi projetado e construído para transportar alto fluxo de pessoas da origem ao destino, aglomerado de pessoas em grandes escalas. Em março de 2020 a demanda chegou a cair 80% em relação a um dia normal e na semana passada – último dado disponível – a queda era de 61% na média entre as três empresas – Metrô, CPTM [trens] e EMTU [ônibus entre a região metropolitana]. Antes da pandemia, as empresas transportavam juntas cerca de 10,5 milhões de passageiros por dia”, informou.

    Escalonamento

    Para tentar diminuir o número de passageiros circulando no horário de pico, o governo paulista chegou a sugerir um escalonamento de horário. Os horários indicados são de entrada ao trabalho das 5h às 7h para profissionais da indústria, 7h às 9h para os de serviços e das 9h às 11h para os trabalhadores do comércio. A medida, no entanto, é apenas uma recomendação, que ainda não tem sido cumprida.

    “O escalonamento é uma boa ideia. Mas as pessoas têm que assumir [essa ideia]. Mas ninguém mudou o horário de início de trabalho ou de saída do trabalho. Seria mais uma boa possibilidade para você colocar nessa cesta de possibilidades para conseguir controlar o uso do transporte coletivo. Mas teria que ser algo mais duro [uma obrigação]”, falou Vecina.

    Campanha nacional

    A lotação e aglomeração no transporte público se tornou também uma preocupação do governo federal. Esta semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo pretende lançar um protocolo com orientações para o transporte público. No encontro com os jornalistas, o ministro da Saúde cobrou disciplina e uso de máscaras por quem utiliza transporte público, como forma de evitar ainda mais a disseminação do novo coronavírus.

    Segundo Vecina, embora a melhoria nas condições para a prevenção da covid-19 no transporte público caiba principalmente aos governos, individualmente, a pessoa pode tomar algumas atitudes para diminuir os riscos de ser infectada. “Individualmente, cada um de nós pode melhorar a vida, com certeza. Por exemplo, usar uma máscara mais eficaz. Uma máscara de três camadas de pano ou uma máscara N95 bem ajustada à face. Outra questão é, se o ônibus passa muito cheio, espere o próximo, se você puder esperar o próximo ônibus”, alertou.

    Fonte: EBC

  • Ministério já distribuiu mais de 50 milhões de vacinas contra covid-19

    Ministério já distribuiu mais de 50 milhões de vacinas contra covid-19

    O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 50 milhões de doses de vacina contra a covid-19 em todo o país desde o início da campanha. “Até o momento, mais de 31,9 milhões de doses foram aplicadas em todo o país”, informou hoje (15), em nota, a pasta.

    A marca foi atingida nesta semana, com o envio de mais 6,3 milhões de doses aos estados e ao Distrito Federal, o que resultou em um total de 53,9 milhões de doses desde o início da campanha de vacinação.

    Segundo o ministério, a remessa abrange 3,8 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e 2,5 milhões de doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan – ambas produzidas no Brasil a partir de matéria-prima importada. O envio será feito “de forma proporcional e igualitária” entre as unidades federativas, a partir de amanhã (16).

    “Nessa leva, parte das vacinas será destinada para a primeira dose de idosos entre 60 e 69 anos, trabalhadores da saúde e forças de segurança e salvamento e Forças Armadas”, informou o ministério. Outra parcela dos imunizantes vacinará, pela segunda vez, trabalhadores da saúde, idosos entre 65 e 69 anos, além de 100 mil moradores do Amazonas.

    Fonte: EBC

  • SP deve aumentar frota de ônibus para reduzir aglomerações, diz Iema

    SP deve aumentar frota de ônibus para reduzir aglomerações, diz Iema

    O número médio de viagens de passageiros por dia útil nos ônibus da capital paulista aumentou em 300 mil de janeiro para fevereiro deste ano, enquanto a quantidade de ônibus permaneceu inalterada, mostrou boletim do Monitor de Ônibus SP, do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema). Por meio dessa ferramenta online, é possível acompanhar indicadores do transporte público paulistano de ônibus.

    Em média, houve 5,3 milhões de viagens nos ônibus públicos da capital paulista em cada dia útil de fevereiro deste ano. Desde maio de 2020, após os primeiros meses de adesão ao distanciamento social, o número de locomoções por meio de ônibus públicos tem aumentado gradualmente na cidade. No entanto, a frota permanece com média de 12 mil ônibus circulando em dias úteis desde junho do ano passado.

    Como a aglomeração pode favorecer a transmissão do novo coronavírus, o instituto avalia que deveria haver aumento da frota para minimizar o problema, com número equivalente, no mínimo, ao período anterior à pandemia: 13 mil ônibus em dias úteis. “Para evitar aglomerações no transporte público por ônibus, por que não manter minimamente a frota em sua capacidade operacional pré-pandemia?”, questionou David Tsai, pesquisador do Iema. De acordo com o instituto, os dados foram produzidos a partir de ferramentas públicas da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte (SPTrans).

    Em janeiro do ano passado, antes da pandemia, eram 7,5 milhões de viagens de passageiros em ônibus da capital, passando para 8,4 milhões em fevereiro e para 6,1 milhões em março. Naqueles meses, a frota era de 13 mil ônibus por dia, em média, informou o Iema. Em abril e maio do ano passado, a frota média de ônibus circulantes na cidade foi reduzida para cerca de 8 mil veículos, e o número médio de viagens era de, respectivamente, 2,7 milhões e 2,9 milhões por dia útil.

    “Na época, a medida foi criticada por favorecer a aglomeração de passageiros, mesmo com a demanda de viagens menor do que antes da pandemia. No mês seguinte, a frota foi ajustada, tendo se estabelecido em cerca de 12 mil coletivos. Esse valor segue até agora”, segundo o boletim. Apesar do aumento gradual nos meses seguintes, a frota se manteve na média de 12 mil veículos. Em junho, foram 3,4 milhões de viagens de passageiros por dia nos ônibus públicos da capital; em julho, 4 milhões; em agosto, 4,6 milhões; em setembro, 4,7 milhões e, em outubro, 4,9 milhões.

    O mês de novembro chegou aos 5,1 milhões e, em dezembro do ano passado e janeiro deste ano, as viagens se mantiveram em 5 milhões. O Iema ressaltou que, em geral, menos pessoas utilizam o transporte público por ônibus nos meses de férias – dezembro e janeiro -, o que explicaria as menores médias observadas no período, e era esperado um aumento de passageiros para fevereiro, baseando-se na tendência recente.

    Apesar do número de viagens em fevereiro de 2021 corresponder a apenas 60% do total do mesmo mês do ano anterior, David Tsai disse que a concentração em horários de pico continua ocorrendo. “Grande parcela da população continua precisando se deslocar para trabalhar e, para isso, depende do transporte público.”

    Para o pesquisador Felipe Barcellos, também do Iema, “a falta de ônibus em circulação no horário de pico se torna uma sensível e importante questão de saúde pública, bem como de direito de circulação digna das pessoas. A pandemia tem colocado em xeque, Brasil afora, os modelos vigentes de sustentação do transporte público coletivo. Faz-se necessário viabilizar formas de garantir um adequado e constantemente aprimorado sistema de mobilidade para a população”.

    Prefeitura

    A prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, informou que a frota de ônibus das linhas municipais da cidade foi mantida acima da demanda apresentada desde o início da pandemia, em março de 2020. No momento, a frota do sistema de transportes está mantida em 88,25% em toda a cidade e em 93,34% nos bairros mais afastados do centro, para uma demanda de menos da metade de passageiros, considerando os números do período anterior à pandemia no ano passado.

    Na primeira quinzena de março de 2020, antes das medidas de distanciamento social na cidade, a média era de 3,3 milhões de pessoas transportadas por dia útil, de acordo com o município. Em janeiro de 2021, a média de pessoas transportadas nos ônibus municipais por dia útil foi de 1,88 milhão, passando para 1,98 milhão em fevereiro e caindo para 1,69 milhão em março, com a frota sendo mantida em 11.308 veículos neste primeiro trimestre.

    O padrão dos dados informados pelo município e pelo Iema são diferentes, sendo que o primeiro contabilizou o número de pessoas transportadas por dia, enquanto o segundo computou a quantidade de viagens. Uma pessoa pode fazer mais de uma viagem em ônibus público por dia.

    Sobre as medidas preventivas adotadas, a prefeitura informou que o uso de máscaras é obrigatório durante toda a viagem por todos os passageiros, motoristas e cobradores. Acrescentou que a SPTrans adotou uma série de medidas preventivas em relação à covid-19, como reforço na higienização dos veículos e nos terminais, principalmente nos locais onde há contato mais frequente dos passageiros, como balaústres, corrimãos e assentos.

    A partir de maio de 2020, a SPTrans informou que passou a publicar diariamente o Boletim de Mobilidade e Transportes, contendo o número de passageiros transportados e a frota programada.

    Fonte: EBC

  • Pandemia permanece em níveis preocupantes, alerta Fiocruz

    Pandemia permanece em níveis preocupantes, alerta Fiocruz

    A pandemia deve permanecer em níveis preocupantes ao longo do mês de abril, segundo dados do Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quarta-feira (14).

    Na Semana Epidemiológica 14 – período compreendido entre de 4 a 10 de abril – a tendência de alta de transmissão da covid-19 se manteve no país, segundo o boletim, com valores recordes no número de óbitos, atingindo uma média de 3.020 mortos por dia, e um aumento de novos casos, com média de 70.200 casos diários. A análise aponta também que a sobrecarga dos hospitais continuou em níveis críticos no período.

    A alta proporção de testes com resultados positivos revela que, durante esse período, o vírus permanece em circulação intensa em todo o país. Segundo os pesquisadores do observatório, o quadro epidemiológico pode representar a desaceleração da pandemia, com a formação de um novo patamar, como o ocorrido em meados de 2020, porém com números muito mais elevados de casos graves e óbitos.

    Outro indicador estratégico, a taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) se manteve predominantemente estável e muito elevada. Destacam-se a saída do Maranhão (78%) da zona de alerta crítico para a zona de alerta intermediário e quedas significativas do indicador no Pará (87% para 82%), Amapá (de 91% para 84%), Tocantins (de 95% para 90%), Paraíba (de 77% para 70%) e São Paulo (de 91% para 86%).

    Vacinação

    O Boletim traz ainda um painel sobre a vacinação no Brasil. Do total das pessoas vacinadas (27.567.230) até o dia 10 de abril, 30,2% completaram o esquema vacinal com duas doses e 69,8% receberam apenas a primeira dose do imunizante.

    Para controlar a disseminação da pandemia e preservar vidas, os pesquisadores reforçam que é fundamental que os municípios brasileiros, em especial dentro das regiões metropolitanas, adotem medidas convergentes e sinérgicas.

    “As medidas de restrição de mobilidade e de algumas atividades econômicas, adotadas nas últimas semanas por diversas prefeituras e estados, estão produzindo êxitos localizados e podem resultar na redução dos casos graves da doença nas próximas semanas. No entanto, ainda não tiveram impacto sobre o número de óbitos e no alívio das demandas hospitalares. A flexibilização de medidas restritivas pode ter como consequência a aceleração do ritmo de transmissão e, portanto, de casos graves de Covid-19 nas próximas semanas”, alertaram os pesquisadores da Fiocruz.

    Nesta semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo para que pessoas imunizadas com a primeira dose respeitem as orientações e tomem a segunda dose no prazo estabelecido pelas autoridades de saúde.

    Fonte: EBC

  • No Rio, 5% não tomaram segunda dose da vacina na data estipulada

    No Rio, 5% não tomaram segunda dose da vacina na data estipulada

    Aproximadamente 5% das pessoas que tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 no Rio de Janeiro não retornaram aos postos de vacinação para receber a segunda dose na data estipulada. A Secretaria Municipal de Saúde orienta os aqueles que perderam o prazo a procurar um posto de vacinação o mais rápido possível. 

    De acordo com a secretaria, a procura pela segunda dose está dentro do esperado. Os intervalos entre as doses para a CoronaVac e a AstraZeneca são diferentes: 28 dias para a primeira e 12 semanas para  a segunda. Portanto, quem tomou o primeiro lote da AstraZeneca, ofertado por volta do dia 25 de janeiro, só deverá retornar para a segunda dose no fim de abril.

    Na segunda-feira (12), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo, em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, para que pessoas que foram imunizadas com a primeira dose da vacina contra covid-19 não desobedeçam a prescrição do medicamento e tomem, dentro do prazo recomendado, a segunda dose.

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa do programa Sem Censura, na TV Brasil O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa do programa Sem Censura, na TV Brasil

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa do programa Sem Censura, da TV BrasilMarcello Casal JrAgência Brasil

    De acordo com o ministro, em todo o país, estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasada. O estado do Rio de Janeiro aparece em terceiro lugar, com mais de 140 mil pessoas com a segunda dose atrasada. Tomar a segunda dose no prazo estipulado é necessário para que a vacina tenha mais eficácia.

    Na cidade do Rio de Janeiro, segundo o Painel Covid-19, até o início da tarde desta quarta-feira (14), 1,14 milhão de pessoas receberam pelo menos a primeira dose da vacina, o que corresponde a 16,9% da população carioca. Entre os idosos com mais de 60 anos, o percentual é de 78,2%. São, ao todo, 296 mil pessoas as que já tomaram a segunda dose.

    Em nota, a prefeitura reforça: “Quem perdeu a data do retorno pode procurar um posto de vacinação o mais breve possível para tomar a dose”.

    Na cidade do Rio foram confirmados 239 mil casos de covid-19 e foram registradas 21,9 mil mortes em decorrência da doença. Os dados foram atualizados ontem (13). Há, no momento, 67 pessoas aguardando vagas em hospitais.

    Fonte: EBC

  • ANS: Planos devem autorizar RT-PCR de forma imediata

    ANS: Planos devem autorizar RT-PCR de forma imediata

    As solicitações médicas de exame RT-PCR, para diagnóstico de covid-19, que atendam às condições da cobertura obrigatória devem ser autorizadas de forma imediata pelas operadoras de planos de saúde. A determinação é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que informou hoje (14) que, desde 1° de abril, começou a vigorar a alteração da Diretriz de Utilização (DUT). O objetivo é agilizar a realização dos exames. 

    Antes da mudança, os planos de saúde podiam demorar até três dias úteis para garantir o atendimento ao pedido de exame, que é considerado o mais eficaz para confirmar de infecção pelo novo coronavírus. A cobertura do exame é obrigatória nos casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

    A síndrome gripal é caracterizada quando uma pessoa tem ao menos dois dos seguintes sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.  

    Para crianças, também é considerado um sintoma de síndrome gripal a obstrução nasal, na ausência de outro sinal mais específico. Já para os idosos, sintomas como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e perda de apetite também devem ser considerados. O idoso com suspeita de covid-19 também pode estar sem febre e apresentar diarreia. 

    O critério que caracteriza a evolução da síndrome gripal para síndrome respiratória aguda grave prevê que a pessoa apresente um dos seguintes sintomas: dispneia/desconforto respiratório, pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou do rosto (cianose). Crianças com SRAG podem apresentar ainda batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal (retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração), desidratação e falta de apetite.  

    Os planos de saúde também são obrigados a cobrir testes sorológicos, que detectam a presença de anticorpos, com solicitação médica. Nesse caso, os grupos cobertos são os que apresentaram síndrome gripal ou SRAG e já tenham passado do oitavo dia dos sintomas, e crianças e adolescentes com quadro suspeito de síndrome multissistêmica inflamatória pós-infecção pelo SARS-CoV-2.

    Não está obrigatoriamente coberto para realizar teste sorológico quem: testou positivo em um RT-PCR para SARS-CoV-2; já tenha testado positivo em outro teste sorológico; testou negativo em outro teste sorológico há menos de uma semana, desde que não seja menor com suspeita de síndrome multissistêmica; tenha feito testes rápidos; recebeu a prescrição do teste para rastreamento para retorno ao trabalho, pré-operatório, controle de cura ou contato próximo/domiciliar com caso confirmado; esteja em busca de verificação de imunidade pós-vacinal. 

    Outros seis exames que ajudam no diagnóstico da covid-19 também têm cobertura obrigatória prevista pela ANS: Dímero D (dosagem); Procalcitonina (dosagem); Pesquisa rápida para Influenza A e B e PCR em tempo real para os vírus Influenza A e B; Pesquisa rápida para Vírus Sincicial Respiratório e PCR em tempo real para Vírus Sincicial Respiratório. 

    Fonte: EBC

  • SP anuncia cronograma de vacinação para idosos acima de 60 anos

    SP anuncia cronograma de vacinação para idosos acima de 60 anos

    O governo de São Paulo anunciou nova etapa do cronograma de vacinação contra a covid-19 para idosos que vivem no estado paulista. Dessa vez, serão vacinadas pessoas com mais de 60 anos.

    Pelo calendário, idosos entre 63 e 64 anos de idade serão vacinados a partir do dia 29 de abril. Já os idosos entre 60 e 62 anos serão vacinados a partir do dia 6 de maio.

    A expectativa do governo é vacinar cerca de 840 mil pessoas que fazem parte da faixa etária entre 63 e 64 anos e 1,4 milhão de pessoas com idades entre 60 e 62 anos.

    Até este momento, mais de 8,2 milhão de doses de imunizantes já foram aplicadas em todo o estado, sendo 2,4 milhões em segunda dose.

    Cadastro

    Para ser atendido mais rapidamente, o governo recomenda fazer o pré-cadastro no site Vacina Já e, assim, diminuir o tempo de espera no momento da vacinação. O pré-cadastro não é obrigatório, e os cidadãos que não puderem preenchê-lo poderão se vacinar normalmente, informando seus dados presencialmente no momento da vacinação.

    Fonte: EBC

  • Bombeiros e policiais começam a ser vacinados no Rio

    Bombeiros e policiais começam a ser vacinados no Rio

    O estado do Rio de Janeiro começa hoje (14) a vacinar os agentes de segurança e salvamento que estão na ativa contra a covid-19. Serão imunizados bombeiros, policiais civis – apenas no Grande Rio -, militares, penais e rodoviários federais. A ação é planejada com base no Decreto Estadual 47.547, que dispõe sobre a criação do Calendário Único de Vacinação.

    De acordo com o governo do estado, para policiais, a vacinação ocorrerá exclusivamente nos batalhões da PM e unidades militares. Já para bombeiros, acontece em Guadalupe, no Complexo de Ensino e Instrução Coronel Sarmento, e em Campinho, onde fica a 1ª Policlínica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

    No caso dos policiais, a primeira fase da vacinação será destinada a agentes com mais de 50 anos. Serão aplicados imunizantes da CoronaVac, produzidos pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

    A imunização deverá ocorrer em cerca de 20 postos de vacinação, que funcionarão das 9h às 16h. Nesta quarta-feira, serão vacinados os agentes com idade de 56 anos ou mais. Amanhã (15), aqueles com idade entre 52 e 55 anos e, na sexta-feira (16), os policiais com 51 anos.

    Para os bombeiros serão aplicadas 1,2 mil doses até sexta-feira. O atendimento será das 9h às 16h. De acordo com a corporação, militares da área de Saúde que atuam no Hospital do CBMERJ e Policlínicas e profissionais envolvidos diretamente na vacinação à população nos quartéis já foram imunizados. A vacinação de bombeiros do interior do estado segue o planejamento segundo diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde e demais autoridades locais.

    Segundo o governo estadual, para garantir a eficiência do processo de imunização, como também inibir possíveis transgressões ao cronograma oficial publicado, estão previstas, por exemplo, sanções para punir tentativas de burlar o critério de prioridade.

    O planejamento das próximas semanas, de acordo com o governo, vai respeitar a logística de distribuição dos kits pela Secretaria de Estado de Saúde. O calendário, a relação dos beneficiados e os próximos locais de vacinação serão atualizados e divulgados no decorrer da campanha.

    Fonte: EBC