Categoria: Saúde

  • Secretário da Saúde vistoria obras do Hospital Regional de Toledo

    Secretário da Saúde vistoria obras do Hospital Regional de Toledo

    O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, vistoriou as obras do Hospital Regional de Toledo nesta quarta-feira (7). O Estado já investiu R$ 13 milhões e vai ofertar 69 leitos, sendo 26 cirúrgicos e 33 clínicos, além de dez Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

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    Ele solicitou que sejam levantadas as demandas dos municípios da região, que servirão de base para definir o perfil assistencial do hospital. Além de atendimento de média e alta complexidade, a instituição poderá oferecer outros serviços como, por exemplo, ambulatoriais.

    “Esta bela estrutura fará parte de mais um grande projeto regional, atendendo a população do Oeste do Paraná, e vai permitir um melhor fluxo de cobertura assistencial”, ressaltou Beto Preto.

    O modelo de cobertura hospitalar será construído com o apoio dos 18 municípios que integram a Regional de Saúde. A unidade igualmente vai fortalecer as estruturas da rede hospitalar da Macro Oeste.

    “Há uma espera muito grande da população para que este hospital abra as portas. Podermos definir este perfil de atendimento, com a média e alta complexidade. Nossa missão, pela orientação do governador Ratinho Junior, é permitir que as pessoas sejam atendidas perto de casa e que nenhuma obra fique parada”, enfatizou.

    O prefeito de Toledo, Beto Lunitti, agradeceu o compromisso do Governo do Estado em acelerar as obras e fazer investimentos na saúde no município.

    “Temos hoje a esperança pela finalização dessa obra. Agradecemos ao governador pelo esforço em olhar de forma sensível para a nossa região. Este hospital vai salvar muitas vidas”, destacou.

    O secretário de Estado da Administração e da Previdência, Marcel Micheletto, também acompanhou a visita ao HRT.

    Fonte: Secom Paraná

  • Boletim aponta mais cinco óbitos pelo coronavírus em Cascavel

    Boletim aponta mais cinco óbitos pelo coronavírus em Cascavel

    A Secretaria de Saúde de Cascavel divulgou na manhã desta quinta-feira (08) o boletim referente aos óbitos registrados nos últimos dias na cidade. Conforme o relatório, mais cinco pessoas foram vítimas da doença, que já foi responsável pela morte de 592 cascavelenses.

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    Segundo o boletim, as mortes ocorreram em março e abril. A primeira delas ocorreu ainda no dia 13 de março e vitimou um homem de 62 anos. Sem comorbidades, ele estava internado em um hospital privado em Campo Mourão. Já no dia 29 de março duas mulheres, de 55 e 68 anos, faleceram vítimas da doença. A mulher de 55 anos tinha doença hipertensiva crônica, obesidade e doença dermatológica crônica; ela estava em um hospital privado em Foz do Iguaçu.

    Já a mulher de 68 anos, que tinha como comorbidade a obesidade, estava internada em um hospital em São Miguel do Iguaçu.

    Ontem (7) outras duas pessoas faleceram: um homem de 45 anos, sem comorbidades que estava internado em um hospital privado de Cascavel; e outro homem, de 61 anos, que tinha doença hipertensiva crônica, diabetes Mellitus e doença hepática crônica; ele estava em um hospital privado em Cascavel.  Confira aqui o boletim.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Anvisa atualiza bula da vacina de Oxford

    Anvisa atualiza bula da vacina de Oxford

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou a inclusão de possíveis efeitos colaterais por ocorrências tromboembólicas com trombocitopenia no item “Advertência e Precauções” da bula da vacina contra o novo coronavírus de Oxford/Astrazeneca/Fiocruz.

    “Trata-se de casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos associados à trombocitopenia – diminuição do número de plaquetas (fragmentos de células que ajudam a coagularo sangue)-e, em alguns casos, sangramentos que podem estar associados ao uso da vacina. Os casos foram relatados em alguns países”, explicou a Anvisa.

    As informações foram divulgadas em um comunicado emitido pela Agência ontem (7). No documento, a Anvisa mantém a recomendação de continuidade da vacinação com o imunizante, uma vez que, até o momento, os benefícios superam os riscos do uso da vacina de Oxford/Astrazeneca/Fiocruz.

    No Brasil, com mais de 4 milhões de doses administradas dessa vacina até agora, foram registrados um total de 47 casos suspeitos de eventos adversos tromboembólicos, sendo apenas um associado à trombocitopenia. Os casos foram registrados no VigiMed, sistema utilizado para a notificação de eventos adversos relacionados ao uso de medicamentos e vacinas no país.

    Apesar dos registros, a Anvisa afirmou que, até o momento, não foi possível estabelecer uma relação direta e de causalidade entre esses 47 casos suspeitos de eventos tromboembólicose o uso da vacina no Brasil. Também não foram identificados fatores de risco específicos para a ocorrência do evento adverso.

    A solicitação para alteração na bula da vacina de Oxford/Astrazeneca/Fiocruz é resultado de um monitoramento contínuo de produtos realizado pela Anvisa. O acompanhamento é feito pela Gerência de Farmacovigilância (GFARM), da Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GGMON), para que a população e os profissionais de saúde tenham o maior conjunto de informações sobre os riscos associados ao uso de medicamentos e vacinas no país.

    Sobre o risco de ocorrência de coágulos sanguíneos, a Anvisa ressalta que “é baixíssimo”, mas que o cidadão deve estar atento a possíveis sintomas para que procure atendimento médico imediato. Alguns deles são falta de ar, dor no peito, inchaço na perna e dor abdominal persistente, além de sintomas neurológicos, como dores de cabeça fortes e persistentes ou visão turva, entre outros. “Reforça-se que a maioria dos efeitos colaterais que ocorrem com o uso da vacina são de natureza leve e transitória, não permanecendo mais do que poucos dias”, esclareceu a Anvisa.

    Notificação

    É imprescindível que as empresas, profissionais de saúde e cidadãos notifiquem as suspeitas de eventos adversos, mesmo sem ter certeza da associação entre o evento adverso e a vacina. A notificação torna possível identificar novos riscos e atualizar o perfil de segurança dos produtos monitorados

    Os eventos adversos devem ser notificados pelo VigiMed. A qualidade dos dados inseridos no sistema é fundamental para subsidiar a análise pelas equipes especializadas. Por isso, é essencial identificar o produto e informar o fabricante e o número do lote.

    Fonte: EBC

  • Estudo mostra eficiência de até 73,8% da CoronaVac em equipe do HC-SP

    Estudo mostra eficiência de até 73,8% da CoronaVac em equipe do HC-SP

    Um estudo feito com mais de 20 mil profissionais da saúde do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), que foram vacinados contra a covid-19 com a vacina CoronaVac, mostrou a eficiência do imunizante em comparação ao restante da população que não tomou a vacina. A CoronaVac é fabricada pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac e vem sendo aplicada no país por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

    Segundo o estudo, após os profissionais da saúde terem tomado as duas doses do imunizante, a taxa de eficiência da CoronaVac encontrada foi de 50,7% duas semanas após tomar a segunda dose, e de 73,8% a partir de cinco semanas da aplicação da segunda dose.

    A pesquisa levou em conta os casos sintomáticos de funcionários e comparou esses resultados com o que é observado no restante da população da cidade de São Paulo. Hoje (7), mais cedo, um outro estudo, feito com profissionais da área da saúde de Manaus, já havia demonstrado que a CoronaVac é também eficiente com relação à variante P.1, que surgiu na capital amazonense.

    Segundo os pesquisadores, o número de casos de covid-19 registrado entre os profissionais da saúde do Hospital das Clínicas que tomaram a vacina não acompanhou o crescimento exponencial dos casos que estão ocorrendo entre o restante da população.

    No ano passado, antes da vacina estar disponível, as ocorrências de covid-19 entre os profissionais da área de saúde do Hospital das Clínicas cresciam no mesmo nível do restante da população. Com o início da vacinação entre os profissionais da saúde, essa tendência mudou.

    Na terceira semana do mês de janeiro deste ano, quanto teve início a vacinação para os profissionais da saúde do estado de São Paulo, a capital paulista havia registrado 16,2 mil novos casos de covid, enquanto que, no Hospital das Clínicas, maior complexo hospitalar da América Latina, ocorreram 51 casos. Já na última semana do mês de março, foram registrados 23,9 mil novos casos entre a população paulistana e 46 no Hospital das Clínicas.

    Se essa mesma tendência de crescimento observada na população paulistana se repetisse no Hospital das Clínicas, os pesquisadores calculam que haveria 175 casos entre os profissionais de saúde do complexo em março. No entanto, o que foi observado é que, com a vacinação, esse número de infecções pelo novo coronavírus foi 73,8% menor entre os imunizados.

    Os profissionais da saúde desse complexo hospitalar, que reúne oito institutos, foram vacinados entre os dias 18 e 21 de janeiro, com a primeira dose, e entre 14 e 16 de fevereiro, com a segunda dose. “Nesse estudo, falamos em efetividade da vacina porque é uma aplicação na vida real, diferente do que é realizado nos ensaios clínicos, que avaliam a eficácia em condições específicas e consideradas ideais. Esse estudo com os funcionários do HC, que vacinou um número grande de pessoas, é fundamental porque corrobora os resultados obtidos nos estudos clínicos do Butantan”, disse Anna Sara Levin, chefe da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do HCFMUSP.

    O estudo feito entre os profissionais do hospital também avaliou a ocorrência de variantes do coronavírus. Dentre 142 amostras analisadas aleatoriamente, 67 foram identificadas como variantes, das quais 57 do Amazonas (P1), 5 do Reino Unido (B.1.1.7) e outras 5 que não puderam ser identificadas pelos métodos utilizados no estudo.

    Fonte: EBC

  • Internações e mortes de idosos caem no Rio com vacinação

    Internações e mortes de idosos caem no Rio com vacinação

    De janeiro a março deste ano, as internações e mortes de idosos com mais de 80 anos diminuíram no estado do Rio. Segundo levantamento da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, nesse período, houve queda de 49% nas internações e de 44% nos óbitos decorrentes de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de pacientes acima de 90 anos. Entre os idosos com idade acima de 80 anos, as mortes diminuíram 22% e as hospitalizações, 33%.

    A principal avaliação  é que o início da vacinação para essa faixa etária tenha causado a redução de internações e óbitos.

    O secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, disse que, desde o primeiro lote de vacinas chegou ao estado, a secretaria buscou enviar, de forma rápida, as doses aos municípios.”Toda nossa operação logística é feita pensando no resultado, na ponta, na vida de cada cidadão. Constatar esta redução de óbitos e internações, com pouco mais de dois meses de vacinação, associada a outras medidas, nos dá esperanças da reversão do cenário atual da epidemia”, afirmou.

    Até o momento, 329.062 idosos com 80 anos ou mais foram vacinados no estado do Rio. Até a manhã desta segunda-feira (5), 1.316.104 pessoas tinham sido vacinadas e 374.909, recebido a segunda dose. A expectativa é que nos próximos dias nova remessa de vacinas seja entregue ao estado pelo Ministério da Saúde.

    A subsecretária de Vigilância em  Saúde, Cláudia  Mello, disse que, mesmo com números positivos, os dados registrados continuam sendo analisados para fundamentar os resultados da vacinação. Ela destacou que a pandemia continua e que as medidas de restritivas e de prevenção serão mantidas, como o uso obrigatório de máscara, a frequente higienização das mãos e o distanciamento social. “Precisamos continuar avaliando esses dados para que tenhamos informes cada vez mais precisos”, afirmou.

    Variantes

    Na semana passada, a Secretaria de Saúde iniciou um dos maiores sequenciamentos de variantes da covid-19 do país. Com investimento de R$ 1,2 milhão, o estudo vai analisar 4.800 amostras nos próximos seis meses, com o objetivo de monitorar a evolução das variantes da covid-19, melhorar ações epidemiológicas e possibilitar a ampliação precoce de números de leitos e de medidas restritivas, além de identificar a incidência das novas cepas na população fluminense.

    O estudo, que procura entender melhor as modificações sofridas pelo SARS-CoV-2, vai analisar 400 amostras a cada 15 dias. Atualmente, está na fase de compra de insumos e separação de amostras. O objetivo é que os primeiros vírus sejam sequenciados na segunda quinzena de abril.

    O estudo é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj)  – com recursos de R$ 1,2 milhão – e conta ainda com a parceria do Laboratório Nacional de Computação Científica, do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do Laboratório  Central (Lacen), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio.

    Fonte: EBC

  • Pandemia aumentou estresse em profissionais de saúde, afirma pesquisa

    Pandemia aumentou estresse em profissionais de saúde, afirma pesquisa

    Pesquisa inédita realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) junto a 1.600 médicos cadastrados nos conselhos regionais (CRMs), entre setembro e dezembro de 2020, revelou aumento do nível de estresse de profissionais da área de saúde.

    Segundo 22,9% dos consultados, o principal impacto sobre os níveis de estresse é a pandemia do novo coronavírus. Os médicos que participaram da sondagem atuam nos setores público (22%), privado (24%) ou em ambos (54%). São homens e mulheres com idade média de 49 anos, dos quais a maior parte atua no Sudeste (53%), Nordeste (21%) e Sul (16%). Outros 6% trabalham em unidades de saúde do Centro-Oeste e 5% no Norte do país.

    Para a grande maioria dos médicos (96%), a pandemia afetou sua vida pessoal ou profissional. Lidar com um vírus desconhecido provocou sensação de medo ou pânico em 14,6% dos entrevistados; redução do tempo dedicado às refeições, família e lazer (14,5%); comprometimento de horas de descanso e do nível da qualidade do sono (7,6%).

    Segundo análise do CFM, esses fatores podem ter consequências no bem-estar desses profissionais, agravando quadros de depressão e, até, levando ao aparecimento da síndrome de burnout – doença psicológica causada pelo excesso de trabalho.

    Ao mesmo tempo, 13% dos entrevistados relataram que o novo cenário reforçou seu compromisso com a medicina e com a saúde da população; fortaleceu sua imagem como médico diante da comunidade (6,2%); melhorou sua relação com os pacientes e outros profissionais de saúde (4,7%); e estimulou a aproximação com as entidades médicas (3,7%).

    Valorização

    A pesquisa serviu de base para a campanha que o CFM lançou como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Saúde, comemorado hoje (7), com o objetivo de chamar a atenção dos gestores para a necessidade de reconhecimento e valorização dos médicos do Brasil, especialmente daqueles que atuam na linha de frente da covid-19.

    A pesquisa do CFM identificou, por outro lado, que a pandemia do novo coronavírus fortaleceu a confiança estabelecida com os pacientes e familiares para 16% dos consultados, e tornou os pacientes mais receptivos às recomendações médicas (12,6%). Cerca de 13,7% dos respondentes afirmaram que o estresse gerado pela pandemia no paciente tornou tenso seu comportamento nas consultas.

    Para 11,8% dos médicos que atuam na maior parte do tempo na rede privada, a pandemia causou a perda de vínculos de trabalho para parte dos profissionais. No setor público, esse percentual é de 10,4%. A necessidade de fechar consultórios ou demitir funcionários por conta do impacto da covid no dia a dia de trabalho foi relatada por 14,2% dos entrevistados do setor privado e 10% dos que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS).

    Outros 11,4% dos entrevistados da rede privada e 15,2% da rede pública acreditam que a pandemia abriu novas oportunidades de trabalho. Somente 3% declararam não ter observado qualquer impacto e 1% se mostrou indiferente a mudanças em seus locais de trabalho ou não soube avaliar.

    Desafios

    Cerca de 88% dos médicos ouvidos pela pesquisa afirmaram acreditar no aparecimento de novas epidemias nos próximos anos.Para enfrentar esses desafios, 15% deles defenderam a valorização dos médicos e outros profissionais da saúde, com a criação de carreiras específicas; outros 15% acreditam na priorização de pesquisas científicas e desenvolvimento de tecnologias e produção de insumos estratégicos.

    O presidente do CFM, Mauro Ribeiro, observou que a pandemia deixará para o Brasil uma lição inquestionável, a de que “precisamos estar preparados. Investir mais no Sistema Único de Saúde (SUS), ampliar a capacidade de produção nacional de medicamentos e equipamentos, fortalecer o conhecimento científico e, sobretudo, valorizar a força de trabalho que tanto se dedica a oferecer atendimento de qualidade aos brasileiros”, afirmou Ribeiro.

    Outra prioridade apontada pelos profissionais ouvidos pela autarquia foi a necessidade de maior investimento público em saneamento básico (15%) e saúde (11,4%), além do fortalecimento da atenção básica (13%) e reforço no sistema de vigilância sanitária em portos, aeroportos e grandes eventos (12,3%). O aparelhamento de hospitais e centros de saúde e a ampliação da oferta de leitos de internação e de UTI foram apontados como urgentes por 10,6% e 8,6% dos entrevistados, respectivamente.

    Como consequências futuras da pandemia, 22% dos médicos avaliaram que a principal delas será o maior espaço que a tecnologia ocupará na relação entre médico e paciente, enquanto 22% defenderam maior capacitação e preparo dos médicos para tratar eventuais influências em quadros clínicos anteriormente conhecidos. 

    Plataforma

    Além da campanha que visa a defesa da saúde do médico, em especial daqueles que atuam na linha de frente da covid-19, o CFM, em parceria com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e o Ministério Público Federal (MPF), por meio do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covid-19 (Giac), lançou uma plataforma para que os profissionais de saúde possam relatar a falta de condições e de infraestrutura de trabalho.

    Os profissionais de saúde poderão, ainda, descrever as situações que contribuíram para o aumento do estresse e da tensão, especialmente nos locais que acolhem casos suspeitos ou confirmados de covid-19.

    Através de um programa de computador que simula um bate-papo, os médicos respondem a uma série de questionamentos que vão desde a oferta de equipamentos de proteção individual (EPIs), leitos de internação de enfermaria e UTI, até a extensão das jornadas de trabalho ou dificuldades para realizar situações do dia a dia, como se alimentar ou dormir, informou a assessoria de imprensa do CFM.

    A ideia das instituições é intensificar a proteção dos médicos que atuam na linha de frente, bem como da sociedade, reforçando o trabalho de apuração dos relatos encaminhados e oferecendo soluções que tragam maior equilíbrio aos ambientes de trabalho.

    A solução criada permite acompanhar em tempo real as informações dadas pelos médicos. De acordo com informação do CRM, a expectativa é que “esse projeto experimental de inovação tecnológica seja uma ferramenta que viabilize, de forma ágil, o aperfeiçoamento das estratégias de enfrentamento da covid-19, promovendo melhor atendimento aos brasileiros e melhores condições de trabalho aos profissionais envolvidos.”

    Fonte: EBC

  • Pesquisa aponta eficácia da vacinação em profissionais de saúde no CE

    Pesquisa aponta eficácia da vacinação em profissionais de saúde no CE

    A vacinação no Ceará teve efeito direto na redução dos casos de covid-19 entre profissionais de saúde. A conclusão é de uma pesquisa realizada pela Escola de Saúde Pública Paulo Marcelo Martins Rodrigues, vinculada ao governo do estado.

    A imunização dos trabalhadores na linha de frente do atendimento a pacientes com covid-19, diz o estudo, contribuiu para evitar uma nova onda de contaminações entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde.

    Enquanto no pico da pandemia, em 2020, na chamada 1ª onda, as contaminações dos trabalhadores de saúde tiveram intensidade maior do que na população em geral, neste ano, o movimento foi diferente.

    De dezembro de 2020 a janeiro de 2021, a evolução das curvas era semelhante. A partir do início da vacinação, elas vão em sentido distinto. No início de março, os casos positivos de covid-19 bateram a marca de mais de 1,2 mil por dia na população em geral. Já entre trabalhadores da saúde, que começavam a ser imunizados, o número ficou na casa dos 300.

    “O gráfico mostra uma mudança na curva bem interessante e é um dado ilustrativo dos primeiros benefícios da vacinação, já que essa população dos profissionais de saúde tem tido acesso à vacinação mais rapidamente”, explica a infectologista Keny Colares.

    A pesquisa consistiu em uma análise de dados do sistema de informações IntegraSUS.

    De acordo com o governo do estado, foram aplicadas, até o momento, 494,2 mil doses de vacinas contra a covid-19 em profissionais da saúde. Deste total, 237,6 mil já receberam duas doses da Coronavac. Outros 260 mil ganharam a primeira dose do imunizante da Oxford/AstraZeneca.

    O médico cirurgião Ramon Rawache, que atua no Ceará, foi um dos profissionais vacinados. Ele conta que o processo foi confuso, nas primeiras semanas, mas que depois houve um ajuste da dinâmica.

    “Na primeira semana tivemos alguma desorganização, tivemos liberação para todos os profissionais, depois notou-se que nem todos estavam na linha de frente e depois andou na velocidade satisfatória. O problema é a limitação da quantidade de doses, o que ainda tem tornado o processo lento”, avalia.

    Fonte: EBC

  • Alterações no corpo mostram necessidade de mais cuidado com a saúde

    Alterações no corpo mostram necessidade de mais cuidado com a saúde

    No Dia Mundial da Saúde, comemorado nesta quarta-feira (7), a Fundação do Câncer orienta as pessoas a ficarem atentas para alterações que surjam no corpo, porque isso pode significar que é preciso tomar maiores cuidados.

    Em campanha digital lançada hoje, a fundação lembra que, apesar de a pandemia de covid-19 ter se tornado um dos principais temas na área da saúde, as pessoas não podem negligenciar sinais diferentes que apareçam de repente em seus corpos. Na pele, por exemplo, o diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, diz que, se aparecer uma mancha de contornos irregulares, ou manchas escuras que crescem rapidamente, ou que ulceram ou sangram com facilidade, principalmente nas partes expostas ao sol, a pessoa deve procurar sem demora um dermatologista, para ver o que está acontecendo. O oncologista lembra que um dos cânceres mais frequentes é o de pele. Outros sintomas que acendem o alerta são a perda de peso sem explicação e as mudanças no hábito intestinal, com mais prisão de ventre ou episódios de diarreias constantes, principalmente em adultos acima de 50 anos ou 55 anos de idade. “Vale a pena pensar em investigação, para ver se não tem nenhum problema no cólon.”

    Sinais de alerta

    Para as mulheres, o oncologista lembra que é preciso investigar alterações na mama, como, por exemplo, retração do mamilo, alguma secreção, irregularidade na pele do seio ou a percepção do aparecimento de algum nódulo. “Isso indica a necessidade de investigação diagnóstica”, afirma Maltoni.

    O médico precisa ser procurado ainda nos casos de tosse persistente, que não melhora e não passa, de dores ósseas profundas eventuais em crianças, bem como caroços nos membros, ínguas e de presença de gânglios que não regridem.

    “São questões que parecem simples no dia a dia nosso, mas uma vez que se notem alterações, não devemos deixar para lá, mas procurar saber o que está acontecendo”, acrescenta Maltoni, ressaltando que, na maioria das vezes, são casos de fácil resolução, que não são tão graves.

    Visita ao clínico

    Apesar da pandemia, Maltoni adverte que, em termos de saúde, nem tudo pode ser deixado para depois. É importante visitar periodicamente o médico da família, o clínico, para se manter saudável. “É importante ter alguém que acompanhe nossas condições de saúde.”

    Maltoni reforça que, para se manter saudável, a pessoa deve fazer atividade física rotineiramente, alimentar-se de modo saudável, sem excessos de carne vermelha, comer muita fruta, verduras e legumes, não fumar e evitar o sobrepeso. “Tudo isso protege de doenças graves, entre elas e, em especial, o câncer.”

    A realização de exames médicos regulares é importante, principalmente para quem tem mais de 50 anos de idade. Para as mulheres, Maltoni recomenda os exames preventivos. “É fundamental que as mulheres procurem o ginecologista para fazer exames de maneira rotineira e que os homens também o façam, em especial o exame urológico, clínico e da próstata.”

    A Fundação do Câncer chama ainda a atenção para desmaios constantes, tonturas e dores de cabeça em adultos, que podem ser sinais de câncer ou de doenças como hipertensão. Por outro lado, os cuidados com a covid-19 não podem ser negligenciados. “Precisamos manter a higiene das mãos, usar máscara e manter o afastamento social.”

    Adiamento

    A campanha da Fundação do Câncer aborda outro problema, que são os exames e cirurgias que deveriam ter sido feitos entre 2019 e 2020 e foram adiados por causa da pandemia do novo coronavírus.

    Levantamento feito pela instituição mostra que as cirurgias oncológicas caíram 56,5% nos meses de abril e maio de 2020, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o que demonstra de forma clara que o medo da covid-19 afastou pacientes de seus tratamentos, o que pode acarretar agravamento da doença.

    Quanto à quimioterapia e radioterapia, houve de 4,8% e 12%, respectivamente, em todo o país.

    Fonte: EBC

  • CoronaVac é eficaz contra variante brasileira da covid-19

    CoronaVac é eficaz contra variante brasileira da covid-19

    A vacina CoronaVac, imunizante fabricado pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac, tem 50% de eficácia contra a variante P.1 da covid-19, que surgiu em Manaus e que já predomina em diversos estados do país. A efetividade em prevenir o adoecimento foi confirmada 14 dias após a aplicação da primeira dose.

    O estudo foi feito com 67.718 trabalhadores da área da saúde de Manaus e foi divulgado hoje (7) pelo grupo Vebra Covid-19, que reúne pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, secretarias estaduais de Saúde do Amazonas e de São Paulo e as secretarias municipais de Saúde de Manaus e São Paulo, apoiado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

    A pesquisa ainda não avaliou a efetividade após a aplicação da segunda dose, o que vai ser coletado agora, nas próximas semanas. “Na análise interina, a efetividade da CoronaVac foi de 50% na prevenção da doença sintomática pela covid-19”, diz o relatório do estudo preliminar.

    “Esses resultados são encorajadores porque a CoronaVac continua sendo efetiva na redução do risco de doença sintomática em um cenário com > (maior que) 50% de prevalência da P.1”, diz o estudo. “Esses achados apoiam o uso contínuo dessa vacina no Brasil e em outros países com a circulação da mesma variante”, disseram os pesquisadores.

    Para o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, as pesquisas de campo estão comprovando a eficiência da vacina, assim como foi determinada a eficácia pelos estudos clínicos. “Se após a primeira dose a eficácia é 50%, espera-se que após a segunda dose esse percentual suba substancialmente”, disse Covas, citando outro estudo, feito no Chile, onde a CoronaVac também está sendo aplicada na população, que aponta uma diminuição na internação e nos óbitos de pessoas com mais de 70 anos.

    A CoronaVac é uma vacina composta de vírus inativado, o que significa que ela possui todas as partes do vírus. Isso pode gerar uma resposta imune mais abrangente em relação ao que ocorre com outras vacinas que utilizam somente uma parte da proteína Spike (proteína utilizada pelo coronavírus para infectar as células). A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo entre 14 e 28 dias.

    Fonte: EBC

  • Opas defende mundo justo, equitativo e saudável

    Opas defende mundo justo, equitativo e saudável

    A Organização Pan-americana de Saúde (Opas) divulgou mensagem defendendo um mundo mais justo, equitativo e saudável.

    No Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje (7), a entidade destaca que a pandemia de covid-19 evidenciou discrepâncias no acesso a serviços de saúde em razão de desigualdades que atravessam uma série de situações sociais, como renda, gênero, raça e origem.

    Segundo a Opas, muitas pessoas lutam não só para sobreviver à pandemia como também para ter o que comer e atender as suas necessidades básicas e a direitos diversos, como educação e moradia segura.

    Na mensagem, a organização ressalta que essa realidade pode ser mudada pelas escolhas políticas dos governos e autoridades públicas dos países das Américas, em especial, no contexto da pandemia.

    “Pedimos aos líderes que garantam que a equidade na saúde seja a peça central de nossa recuperação da covid-19. Isso resultará em uma região onde todos têm condições de vida e de trabalho propícias a uma boa saúde, os sistemas de informação em saúde se configuram para identificar populações em situação de vulnerabilidade e a sociedade civil e os indivíduos são parceiros na busca de soluções onde as desigualdades ocorrem e onde todos têm acesso a cuidados de saúde e médicos sem sofrer discriminação”, destaca a carta.

    Fonte: EBC