Categoria: Saúde

  • Brasil registra 12 milhões de casos de covid-19

    Brasil registra 12 milhões de casos de covid-19

    O Brasil registrou 11.998.233 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, segundo o boletim epidemiológico divulgado neste domingo (21) pelo Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas foram registrados 47.774 novos casos. Foram registrados 10.449.933 casos de pessoas que se recuperaram da doença.

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    O número de mortes, segundo o boletim, foi de 284.042, com 1.290 óbitos registrados nas últimas 24 horas. Há ainda 1.254.258 casos em acompanhamento.

    Normalmente, os casos são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação pelas secretarias estaduais de saúde. Já às terças-feiras, eles podem subir mais em função da atualização dos registros acumulados.

    Foto: Reprodução
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    O estado de São Paulo lidera em número de casos e de mortes, com 2.306.326 e 67.558, respectivamente. No número de casos, o segundo e terceiro lugares são ocupados por Minas Gerais (1.033.562) e Paraná (796.589). Os estados com menos casos são Acre (65.446), Roraima (87.554) e Amapá (92.010). Entre o número de mortes, Rio de Janeiro (35.131) e Minas Gerais (22.007) estão em segundo e terceiro lugar. Os estados com menor número de óbitos são Acre (1.181), Amapá (1.222) e Roraima (1.281).

    Fonte: EBC

  • Governo inicia hoje distribuição de mais 5 milhões de doses de vacina

    Governo inicia hoje distribuição de mais 5 milhões de doses de vacina

    O Ministério da Saúde vai distribuir mais de 5 milhões de doses de vacinas contra covid-19, de forma proporcional e igualitária a todos os estados e ao Distrito Federal. A previsão é de que as entregas comecem ainda hoje (20) e sigam neste domingo (21).

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    Do total de doses, pouco mais de 1 milhão correspondem à primeira remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford (Covishield), produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outras 3,9 milhões são referentes a mais um lote da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan.

    De acordo a pasta, em seu 7º Informe Técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), a nova remessa da CoronaVac vai atender aos profissionais de saúde e idosos de 70 a 74 anos, enquanto os imunizantes da AstraZeneca contemplarão comunidades ribeirinhas e quilombolas.

    A estratégia foi definida pelo Ministério da Saúde considerando as possíveis dificuldades logísticas para o atendimento a essas comunidades e o prazo maior para a aplicação da segunda dose da vacina produzida pela Fiocruz. Como o intervalo entre as doses é de 12 semanas, isso deve facilitar o cumprimento do esquema vacinal em locais de difícil acesso. No caso da vacina do Butantan, o intervalo máximo entre as doses é de quatro semanas.

    “A expectativa é que essa distribuição contemple 100% dos moradores de comunidades ribeirinhas e 63% da população em comunidades quilombolas em todo o país”, informou a pasta. A previsão é que as doses pendentes para os povos quilombolas sejam entregues na próxima etapa de distribuição, o que deve acontecer na próxima semana, entre os dias 22 e 26 de março.

    Garantia da segunda dose

    Ainda segundo o informe, nesta etapa de distribuição, todas as doses da CoronaVac deverão ser usadas pelos estados como primeira dose. “A recomendação vem após a garantia da estabilidade de entregas semanais das remessas de vacinas com produção nacional e matéria-prima (IFA) importada. Essa estratégia vai possibilitar a aceleração da vacinação dos grupos prioritários no Brasil e redução dos casos graves de covid-19”, informou o Ministério da Saúde

    O insumo farmacêutico ativo (IFA) da CoronaVac é produzido no laboratório chinês Sinovac, desenvolvedor da vacina e parceiro do Instituto Butantan.

    De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento, essa recomendação era destinada apenas para as doses da Covishield, devido ao intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda aplicação. A pasta ressalta que aplicação das duas doses de cada imunizante deve seguir o intervalo estipulado, para completar o esquema vacinal e consequente imunização.

    Cronograma

    O Ministério da Saúde informou ainda que já coordenou nove pautas de distribuição de vacinas desde o dia 18 de janeiro, início da campanha de vacinação contra covid-19. Até o momento, foram enviadas aos estados e Distrito Federal cerca de 25 milhões de doses de imunizantes, com mais de 13 milhões de pessoas vacinadas.

    Para o mês de março, há a previsão de entrega de um total de 30 milhões de doses: 23,3 milhões da CoronaVac, enviados pelo Butantan em remessas semanais e distribuídas na mesma periodicidade; 3,8 milhões da AstraZeneca/Oxford, vindas da Fiocruz; e mais 2,9 milhões de doses do mesmo imunizante adquiridos via Covax Facility, a aliança internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS).

    O Ministério da Saúde tem ainda contratos finalizados para receber 100 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech e 38 milhões de doses da Jonhson & Jonhson (produzida pela Janssen), até o fim do ano. A vacina Sputnik V também já entrou no cronograma da pasta, após contrato celebrado com a União Química, e já tem entregas previstas para abril, maio e junho.

    Fonte: EBC

  • Cilindros industriais poderão ser utilizados para fins medicinais

    Cilindros industriais poderão ser utilizados para fins medicinais

    Cilindros de gases industriais poderão ser utilizados para receber oxigênio medicinal para serem distribuídos na área da saúde pública. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu, temporariamente, essa exceção para aumentar a capacidade de produção deste insumo, em razão do agravamento da pandemia de covid-19.

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    A resolução foi publicada na noite de ontem (19) em edição extra do Diário Oficial da União de forma ad referendum, ou seja, será submetida oportunamente à aprovação da Diretoria Colegiada da Anvisa.

    Com isso, poderá ser utilizado o cilindro cinza, ao invés do verde, pra envasar oxigênio medicinal. De acordo com a Anvisa, as empresas deverão atender a alguns critérios de qualidade, como utilização de válvulas testadas e aprovadas, limpeza adequada dos cilindros industriais para eliminar contaminação cruzada e rotulagem adequada para o gás medicinal.

    Também poderão ser utilizadas, para envasamento dos gases medicinais, unidades e rampas de gases industriais, sem a necessidade de análise de projeto arquitetônico e licenciamento sanitário pelas autoridades locais. Para isso, basta que a empresa tenha a Autorização de Funcionamento (AFE). Segundo a agência, atualmente, os pedidos de concessão ou alteração de AFE relacionados a gases medicinais estão sendo priorizados de forma ativa. Após o protocolo do pedido, a decisão é publicada em até 48 horas.

    A Anvisa anunciou na noite de ontem (19), quatro medidas para evitar o desabastecimento de insumos usados no combate à pandemia de covid-19. Além de abrir exceção sobre os cilindros de oxigênio, a agência autorizou a importação direta de diversos medicamentos e dispositivos médicos não regularizados no país.

    Os medicamentos usados para a intubação de pacientes também obedecerão temporariamente a regras mais simples de fabricação e de venda. E ainda, a distribuição desses produtos foi facilitada.

    Fonte: EBC

  • Saúde autoriza mais de 2,7 mil leitos de UTI para 22 estados

    Saúde autoriza mais de 2,7 mil leitos de UTI para 22 estados

    O Ministério da Saúde autorizou mais 2,7 mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto em 22 estados para atendimento exclusivo aos pacientes graves com covid-19, em caráter excepcional e temporário. Para isso, duas portarias foram publicadas, ontem (19), em edição extra do Diário Oficial da União.

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    A Portaria nº 499/21 autoriza 1.280 leitos de UTI adulto para o reforço da estrutura hospitalar em mais de 50 municípios nos estados da Bahia, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo. O valor do repasse mensal será de mais de R$ 61,4 milhões.

    Já a Portaria nº 501/21 autoriza a instalação de 1.499 leitos de UTI adulto em mais de 70 municípios nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal. Os recursos de custeio para essas unidades será de R$ 71,9 milhões mensais.

    A autorização é a nova modalidade de apoio financeiro dada pelo Ministério da Saúde, que substituiu a habilitação de leitos. O governo federal arca com parte das despesas, mas agora o pagamento não é mais antecipado e sim mensal.

    “A medida fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS) e leva atendimento para a população em todo o país. Apesar de estados e municípios terem autonomia para criar e habilitar os leitos necessários, o Ministério da Saúde, em decorrência do atual cenário de emergência, disponibiliza recursos financeiros e auxílio técnico para o enfrentamento da doença. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas”, informou o ministério, em comunicado.

    O pedido de autorização para o custeio dos leitos covid-19 é feito pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dessas unidades. De acordo com o Ministério da Saúde, entre os aspectos observados nas solicitações de autorização estão a curva epidemiológica do coronavírus na região, a estrutura para manutenção e funcionamento da unidade intensiva e corpo clínico para atuação em UTI.

    Nessa semana, o governo já havia autorizado 1.639 leitos de UTI adulto e oito leitos de UTI pediátrica para tratamento de pacientes com covid-19. Serão atendidas 64 cidades dos estados de Goiás e São Paulo.

    O presidente Jair Bolsonaro destacou as medidas em publicação nas redes sociais.

    – Os 1499 leitos vão reforçar a estrutura hospitalar de 70 municípios de 17 estados. E os outros 1280 leitos vão atender 50 municípios de cinco estados.Detalhes nas redes sociais do @minsaude :Confira os estados:https://t.co/TMj1z9cRnN https://t.co/2L8pXq1z61

    — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 20, 2021

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Brasil registra 2.815 mortes e 90,5 mil novos casos

    Covid-19: Brasil registra 2.815 mortes e 90,5 mil novos casos

    O número de mortes por covid-19 no Brasil subiu para 290.314. Em 24 horas, foram registradas 2.815 mortes. Segundo os números publicados pelo Ministério da Saúde, hoje (19), foi o 2º dia em que mais se registraram óbitos desde o início da pandemia.

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    Ainda há 3.204 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

    O país registrou, nesta sexta-feira, 90.570 novos casos do novo coronavírus. A atualização é elaborada a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde sobre casos e mortes provocados pela covid-19.

    Foto: Reprodução
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    O número de pessoas recuperadas chegou a 10.383.460. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.197.616.

    Estados

    O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (66.798), Rio de Janeiro (34.830), Minas Gerais (21.540), Rio Grande do Sul (16.507) e Paraná (14.658). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.168), Amapá (1.216), Roraima (1.274), Tocantins (1.775) e Sergipe (3.234).

    De acordo com Ministério da Saúde, a covid-19 está presente em 100% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (4.177) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 2.329  municípios tiveram novos registros, sendo que 1.086 deles apresentaram apenas um óbito confirmado.

    Fonte: EBC

  • Anvisa esclarece medidas sobre falta de medicamentos para indubação

    Anvisa esclarece medidas sobre falta de medicamentos para indubação

    Diante do grande aumento de internações por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa) divulgou nesta sexta-feira (19) uma nota técnica sobre situações de falta de produtos necessários para a intubação (tais como anestésicos injetáveis, relaxantes musculares e sedativos) em hospitais e em estoques do Ministério da Saúde e de secretarias de Saúde.

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    A agência diz que tem trabalhado em várias frentes para reduzir o risco de desabastecimento de medicamentos, em especial os necessários para manejo clínico de pacientes com covid-19, no qual se incluem medicamentos necessários para intubação de pacientes com baixa saturação de oxigênio.

    Neste sentido, a área de medicamentos da agência informa que já tem, desde o início de 2020, subsídios legais e procedimentos estabelecidos para favorecer o acesso e a disponibilidade desses produtos com eficácia, segurança e qualidade.

    No documento, a Anvisa relaciona medidas que adotou para tornar a oferta e aquisição dessas medicações mais céleres. Sobre o pós-registro, a agência ressalta que não se considera necessária, neste momento, uma comprovação sobre o aumento no consumo ou redução de oferta desses produtos, já que tal fato tem sido amplamente divulgado e noticiado. Assim, os pedidos de enquadramento na RDC 415/2020 podem ser feitos substituindo a documentação comprobatória de desabastecimento por uma declaração de que o produto é utilizado em procedimentos associados ao manejo clínico da covid-19, como intubação ou outros procedimentos que se fazem necessários. Publicada no Diário Oficial da União em 27/08/2020, a RDC 415/ 20, definiu critérios e procedimentos extraordinários para o tratamento de petições de registro e mudanças pós-registro de medicamentos e produtos biológicos em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

    Com base nessa norma, a agência solicita que todas as empresas detentoras de registro de medicamentos utilizados no manejo clínico da covid-19 fiquem atentas a esses mecanismos e os utilizem sempre que necessário, em especial protocolando a petição “Aditamento – petição relacionada a covid-19”em qualquer petição de mudança pós-registro que cumpra com as condições descritas anteriormente. Além disso, considerando a questão de saúde pública envolvida, a área de medicamentos da Anvisa também realizará uma varredura na fila de pós-registro e poderá retirar as petições da fila fora da ordem cronológica, independentemente de solicitação da empresa, se houver possibilidade de que a petição contribua para aumento na oferta desses produtos.

    “Recomendamos também que mudanças semelhantes a serem realizadas em vários produtos (por exemplo, inclusões de linha de produção) sejam discutidas previamente ao protocolo, para que a agência possa dar o máximo possível de celeridade. Para essa recomendação, não é obrigatória uma reunião de pré-submissão”, diz a nota.

    Registros

    No sentido de aumentar a disponibilidade de produtos que possam auxiliar no manejo clínico da covid-19, a Anvisa diz que tem se pautado no art. 9º da RDC 415/2020. “Nesse sentido, destacamos que empresas que estejam desenvolvendo medicamentos que possam ser utilizados no manejo clínico da covid-19, mesmo que ainda não tenham peticionado o registro, devem entrar em contato com a agência caso tenham condições de fornecer os produtos em curto prazo, apresentando as provas de eficácia, segurança e qualidade das quais a empresa já dispõe e quais provas ainda faltam para que o dossiê de registro esteja completo. A Anvisa poderá, mediante uma avaliação de benefício-risco realizada por um comitê interno, conceder um registro desses medicamentos mediante termo de compromisso para apresentação de provas posteriores”.

    Para registros já protocolados e ainda não concluídos, a Anvisa recomenda “fortemente” que a empresa se utilize do “Aditamento – petição relacionada a Covid-19” para pleitear uma aprovação nos termos da RDC 415/2020, caso possa fornecer o produto a curto prazo. Para esses casos a Anvisa também fará uma varredura na fila de registro e nas petições de registro já protocoladas e não concluídas (em análise, em exigência etc.) e poderá retirar as petições da fila fora da ordem cronológica ou realizar uma aprovação mediante termo de compromisso se houver possibilidade de que a petição contribua para aumento na oferta desses produtos.

    Pedidos não urgentes

    Nas situações de pedidos não urgentes, a agência pede que essas autorizações não sejam pleiteda, por exemplo, em situações que não vão ter impacto real e em curto prazo na oferta dos produtos, como por exemplo registros ou mudanças pós-registro em que ainda não foram produzidos lotes-piloto.

    O mesmo vale para registros ou mudanças pós-registro de medicamentos que não tenham eficácia comprovada para o tratamento da covid-19 e que não tenham relação com seu manejo clínico (tais como cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina e nitazoxanida) e que não estejam em evidente risco de desabastecimento – isto é, em que haja dificuldade em encontrar qualquer produto com o referido ativo e a referida forma farmacêutica.

    “Para as situações acima, ressaltamos que, além de serem negadas, essas solicitações contribuirão negativamente para a responsividade da Agência, uma vez que se demandará trabalho técnico e administrativo na análise do mérito do pedido antes que ele seja negado, sem qualquer resultado positivo para a empresa ou para a população”, alerta o nota técnica.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: ministério autoriza mais 1,6 mil leitos de UTI

    Covid-19: ministério autoriza mais 1,6 mil leitos de UTI

    O Ministério da Saúde autorizou mais 1.639 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento de pacientes com covid-19. Também foram autorizados oito leitos de UTI pediátrica.

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    Serão atendidas 64 cidades dos estados de Goiás e São Paulo com o custeio dessas estruturas de atendimento. Ontem, o ex-governador de Goiás Helenês Cândido morreu no estado após esperar por três dias um leito de UTI. Em São Paulo, pessoas começaram a morrer também na espera de leitos.

    A autorização é a nova modalidade de apoio financeiro dada pelo Ministério da Saúde, que substituiu a habilitação de leitos. O governo federal arca com parte das despesas. Mas agora o pagamento não é mais antecipado, mas sim mensal.

    Colapso

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicou boletim extraordinário do Observatório da Covid-19 analisando a situação da pandemia e concluindo que o Brasil vive o maior colapso sanitário e hospitalar da história do país.

    No momento, 24 estados e o Distrito Federal possuem taxas de ocupação de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde iguais ou acima de 80%. Ficam de fora apenas Roraima e Rio de Janeiro. Do total, 15 Unidades da Federação chegaram a índices de ocupação dessas estruturas acima dos 90%.

    Fonte: EBC

  • Vacina de Oxford imuniza contra a variante brasileira de covid-19

    Vacina de Oxford imuniza contra a variante brasileira de covid-19

    A vacina de Oxford produzida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca é eficaz contra a variante brasileira do novo coronavírus. A confirmação é da coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil e diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena (Itália), a médica carioca Sue Ann Costa Clemens.  De acordo com a pesquisadora, o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, e que no Brasil está sendo produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), demonstrou eficácia em neutralizar a variante P.1 do novo coronavírus.

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    A variante brasileira, identificada em janeiro, em Manaus, reage de forma idêntica à variante britânica ao imunizante de Oxford. A declaração se baseia em pesquisa que ainda não foi revisada por outros cientistas e nem publicada em revista, mas está disponível online. O estudo contou com a colaboração de pesquisadores da Fiocruz Amazônia e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

    De acordo com  Sue Ann, os pesquisadores esperavam que a variante brasileira se comportasse como a sul-africana, mas “testes indicaram que ela tem comportamento semelhante à britânica, em que há, sim, impacto na neutralização [do novo coronavírus]”. No mês passado, a Universidade de Oxford já havia anunciado que a vacina é eficaz contra a variante do Reino Unido. A médica observa que a eficácia fica acima dos 70% nos casos leves e chega a 100% quando se trata de casos graves e hospitalização.

    Apesar de se verificar uma pequena perda de neutralização na comparação com as cepas mais comuns, ainda assim o efeito das vacinas não ficou comprometido em relação à P.1, situação similar à observada para a cepa britânica (conhecida como B.1.1.17). O trabalho avaliou a capacidade da cepa originada no Amazonas de escapar de anticorpos – não somente os induzidos por vacinas, mas também do soro de convalescente (anticorpos gerados por quem teve a infecção há mais tempo), e os chamados anticorpos monoclonais, que são um tipo de remédio biológico. 

    Segundo Sue Ann, “as cepas brasileira e britânica se comportam de maneira muito semelhante. No caso da variante britânica, a eficácia caiu pouco, de 80% para 75%. Temos que esperar os estudos de efetividade aqui, mas acreditamos que vá ser um índice parecido para a P.1. É um resultado muito positivo”, avaliou.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: governo do Paraná quer comprar 16 milhões de vacinas

    Covid-19: governo do Paraná quer comprar 16 milhões de vacinas

    O governo do Paraná informou hoje (18) que formalizou a demanda para adquirir 16 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. De acordo com a administração estadual, o montante pode chegar a 33 milhões de doses, a depender da capacidade de produção dos laboratórios.

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    O Paraná tem 11 milhões de pessoas. Seriam necessárias pelo menos pouco mais de 20 milhões de doses para imunizar o conjunto dos cidadãos, excluindo o público para quem ainda não há confirmação da eficácia da vacina, como crianças.

    A intenção de compra foi formalizada em oito cartas para diferentes companhias. Caso a compra seja efetivada, as doses não ficarão no estado, mas serão destinadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde.

    Consórcio

    O total de doses adquiridas pode ser maior. O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PP) participou de reunião com os governadores do Sul, Carlos Moisés (SC) e Eduardo Leite (RS), onde foi discutida a criação de um consórcio e adoção de medidas conjuntas.

    Foi debatida a possibilidade de formar um fundo com recursos dos três estados para fortalecer o consórcio como comprador na disputa por doses no mercado internacional. Uma intenção avaliada foi a de integrar “listas de espera” de fabricantes, em razão da alta demanda internacional.

    A atuação do consórcio deve ser estendida também à compra de insumos. Aí entram equipamentos relacionados à oferta de oxigênio e medicamentos utilizados na intubação de pacientes. No encontro, o governador Ratinho Júnior admitiu que os três estados estão com escassez destes produtos.   

    Casos e mortes

    Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão entre os estados com mais casos de covid-19 do Brasil. Segundo a atualização diária do Ministério da Saúde sobre a pandemia de ontem, o Paraná era o terceiro (775.070), Rio Grande do Sul o quarto (763.794) e Santa Catarina o sexto (746.620). Os três estados já tiveram, respectivamente, 14.198, 15.819 e 9.121 pessoas mortas pela doença desde o início da pandemia.

    Fonte: EBC

  • SP: Covas adianta cinco feriados municipais para tentar frear covid-19

    SP: Covas adianta cinco feriados municipais para tentar frear covid-19

    Para tentar reduzir os casos de covid-19 na capital paulista e tentar impedir um iminente colapso do sistema de saúde, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou hoje (18) que vai antecipar cinco feriados municipais. Ele também mudou o sistema de rodízio na cidade, que passa a valer para o período noturno, seguindo o toque de recolher estabelecido pelo governo estadual entre as 20h e 5h.

    Foram antecipadas duas datas deste ano e três do ano que vem: Corpus Christi (3 de junho de 2021 e 16 de junho de 2022), Consciência Negra (20 de novembro de 2021 e de 2022); além do feriado de aniversário da cidade, em 25 de janeiro de 2022.

    Os recessos remarcados começam na próxima sexta-feira (26), e se estendem ao longo da semana seguinte, nos dias 29, 30, 31 de março e 1° de abril, emendando com a Sexta-feira Santa, em 2 de abril, que é feriado nacional. O objetivo da mudança, segundo o prefeito, é “forçar a cidade de São Paulo a parar”.

    Morte por falta de leito

    A prefeitura tenta impedir que novos casos de mortes por falta de atendimento em hospitais ocorram. Nesta quinta-feira, Covas confirmou a primeira morte na cidade, de um jovem de 22 anos com covid-19, que não conseguiu ser transferido a tempo para um leito de unidade de terapia intensiva (UTI): “São Paulo precisa parar para que não tenhamos mais casos como esses, de pessoas não serem atendidas por falta de leitos.”.

    No ano passado, a prefeitura já tinha tomado a mesma medida, antecipando feriados para tentar aumentar o nível de isolamento na capital.

    O prefeito alertou a população de que é preciso colaborar e não viajar e nem ir para festas nesse período, sob risco de o sistema de saúde colapsar. “É momento de apertar um pouco mais a nossa vontade de confraternizar para poder pensar no bem coletivo”, disse Covas.

    “É o momento mais duro da pandemia. Com uma luz no fim do túnel, que é a vacinação. Se conseguirmos conter casos e internações, vamos atravessar esse momento difícil e aguardar a imunização da população”, completou.

    Rodízio

    Além da antecipação dos feriados, o prefeito também alterou o horário de rodízio na capital paulista. Os dias e as placas não foram alterados. A partir da próxima segunda-feira (22) e durante duas semanas, o rodízio de carros passa para o período noturno, das 20h às 5h. Antes, o rodízio ocorria entre 7h e 10h e entre 17h e 20h. 

    O objetivo da medida é evitar que as pessoas saiam para festas: “Vamos mudar o horário de rodízio para valer entre as 20h e 5h, horário do toque de restrição do governo de São Paulo. Vamos somar esforços para que pessoas deixem de circular no horário noturno”.

    Fonte: EBC