Categoria: Saúde

  • Fiocruz: Ocupação de UTIs passa de 90% em 15 capitais e 13 estados

    Fiocruz: Ocupação de UTIs passa de 90% em 15 capitais e 13 estados

    A ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) para covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) está em “situação extremamente crítica”, com 15 capitais superando os 90%, aponta a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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    Pesquisadores do Observatório Fiocruz Covid-19 publicaram hoje (9) uma edição extraordinária do boletim que acompanha a evolução da pandemia no país para alertar sobre o agravamento, que vem causando recordes de mortes desde fevereiro. Ontem, pela primeira vez, a média diária de mortes em sete dias ultrapassou 1,5 mil casos.

    O boletim aponta que 25 das 27 capitais brasileiras estão com a taxa de ocupação no patamar considerado zona de alerta crítico, com mais de 80% dos leitos ocupados. Na maior parte dessas cidades, a ocupação passou dos 90%. Belém e Maceió, apesar de estarem na zona de alerta intermediário, apresentam ocupação de UTIs acima de 70%.

    Estavam na zona de alerta crítico segundo dados coletados em 8 de março: Porto Velho (100%), Rio Branco (99%), Manaus (87%), Boa Vista (80%), Macapá (90%), Palmas (95%), São Luís (94%), Teresina (98%), Fortaleza (96%), Natal (96%), João Pessoa (87%), Recife (85%), Aracajú (86%), Salvador (85%), Belo Horizonte (85%), Vitória (80%), Rio de Janeiro (93%), São Paulo (82%), Curitiba (96%), Florianópolis (97%), Porto Alegre (102%), Campo Grande (106%), Cuiabá (96%), Goiânia (98%) e Brasília (97%).

    Quando a análise se concentra nas unidades federativas, 20 estão com a ocupação de UTIs acima de 80%, sendo 13 delas com mais de 90% das vagas preenchidas por pacientes graves de covid-19. A ocupação é maior em Rondônia, Acre, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.

    Os pesquisadores avaliam que o quadro atual aponta para a sobrecarga e o colapso de sistemas de saúde e reforçam que é necessário ampliar e fortalecer as medidas de prevenção à transmissão da doença, com distanciamento físico e social, uso de máscaras e higienização de mãos.

    “Nos municípios e estados que já se encontram próximos ou em situação de colapso, a análise destaca a necessidade de adoção de medidas de supressão mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais. Além disso, é necessário o reforço da atenção primária e das ações de vigilância, que incluem a testagem oportuna de casos suspeitos e seus contatos”, afirma a Fiocruz.

    Fonte: EBC

  • Estado registra 503 novos casos de dengue e dois óbitos

    Estado registra 503 novos casos de dengue e dois óbitos

    O boletim semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (09) pela Secretaria de Estado da Saúde confirma 503 novos casos da doença e dois óbitos. Os dados acumulados no período epidemiológico, iniciado em agosto do ano passado, registram 3.927 casos confirmados e nove óbitos, 36.658 notificações, 18.846 casos descartados e 9.333 em investigação.

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    No Paraná, 347 municípios têm notificações para a dengue e 223 apresentam casos confirmados. O Estado tem até o momento 59 municípios que apresentam incidência proporcional acima de 50 casos por 100 mil habitantes.

    “Embora a preocupação atual seja com a pandemia do novo coronavírus não podemos descuidar dos demais agravos que infelizmente também levam nossos pacientes a óbito”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    Ele destaca que a secretaria tem realizado o trabalho de campo em conjunto com as regionais para eliminar os criadouros do mosquito e reforçar as orientações para a população.

    “Nosso trabalho continua sendo integrado com os municípios, juntamente com a participação dos paranaenses. Cerca de 90% dos criadouros do mosquito transmissor da doença estão nos quintais e ambientes internos das residências. É importante que a comunidade esteja engajada no combate, eliminando os focos que se concentram em recipientes que acumulam água parada”, acrescentou Beto Preto.

    ÓBITOS– Os dois novos óbitos neste período referem-se a uma mulher de 23 anos e um homem de 36 anos, ambos sem comorbidades e residentes no município de Paranaguá, no Litoral do Estado. As mortes foram registradas nos dias 18 e 24 de fevereiro, respectivamente.

    SINTOMAS– A dengue se manifesta com a febre de início abrupto, associada a dores de cabeça, dores musculares, nas articulações, atrás dos olhos e o surgimento de exantemas (vermelhidão pelo corpo).

    Os sinais de alerta apontando para a evolução para quadros mais graves associa dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, sangramentos, queda no número de plaquetas e hipotensão, entre outros.

    Na dengue grave podem surgir sangramentos severos, inclusive hemorragia digestiva, choques e formas de comprometimento neurológico, hepático e cardíaco.

    “Diante do período epidemiológico da circulação de dengue no Estado e frente à pandemia por Covid-19, compete à equipe de saúde na Atenção Básica e Urgência e Emergência o acolhimento, o diagnóstico e o manejo clínico adequado. O paciente deve evitar postergar a procura por atendimento e evitar a automedicação”, disse o médico Enéas Cordeiro de Souza Filho, da Vigilância Ambiental da secretaria estadual.

    Confira o informe completo.

    Fonte: Secom Paraná

  • Covid-19: mortes ultrapassam 265 mil e casos chegam a 11 milhões

    Covid-19: mortes ultrapassam 265 mil e casos chegam a 11 milhões

    O número de pessoas mortas pela covid-19 no Brasil subiu para 265.411. Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.086 novos óbitos. Há ainda 2.875 óbitos em investigação no país.

    O total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus (covid-19) desde o início da pandemia chegou a 11.019.344. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 80.508 novos casos.

    Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (7). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

    Há, ao todo, 996.755 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 9.757.178 pacientes já se recuperaram.

    Estados

    Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (61.463), Rio de Janeiro (33.717), Minas Gerais (19.523) e Rio Grande do Sul (13.449). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.063), Amapá (1.156), Roraima (1.167), Tocantins (1.584) e Sergipe (3.023).

    Em número de casos, São Paulo também lidera (2.113.738), seguido por Minas Gerais (922.573), Paraná (725.797), Bahia (714.005), Santa Catarina (707.501) e Rio Grande do Sul (688.846).

    Foto: Reprodução
    Foto: Reprodução

     

    Fonte: EBC

  • Covid-19: Saúde prevê 30 milhões de doses ainda este mês

    Covid-19: Saúde prevê 30 milhões de doses ainda este mês

    O Ministério da Saúde informou neste sábado (6) que inicia, na próxima semana, a distribuição de 30 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 previstas para o mês de março.

    Desse total, 23,3 milhões são da CoronaVac, produzidas pelo Instituto Butantan, e 3,8 milhões são da vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca, as primeiras produzidas no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    A pasta também espera receber 2,9 milhões de doses de vacinas adquiridas por meio do consórcio Covax Facility.

    “A partir do quantitativo exato de doses recebidas, o Ministério da Saúde organiza a divisão de forma proporcional e igualitária aos estados e Distrito Federal. Posteriormente, a doses são enviadas aos estados, responsáveis pela distribuição dos imunizantes a todos os municípios brasileiros, que aplicarão as vacinas em suas 38 mil salas de vacinação”, informou.

    Próximos meses

    De março a julho, o governo brasileiro espera receber 64,5 milhões de doses do Instituto Butantan e 108,4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca. Dessas, 11,8 milhões são doses importadas da Índia e 96,6 milhões são produzidas no Brasil pela Fiocruz com o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado.

    Para abril, a pasta espera disponibilizar aos estados 32 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, contando doses importadas e doses produzidas no Brasil, além de 15,7 milhões de doses da CoronaVac.

    Além disso, o governo brasileiro aguarda a chegada um total de 6,1 milhões de doses até maio via consórcio Covax Facility. Até dezembro, outros lotes deverão ser entregues, totalizando os 42,5 milhões contratados pela pasta.

    Em negociação

    O ministério também negocia a aquisição de outras vacinas, diretamente com os laboratórios responsáveis. Está em andamento a negociação para compra de 10 milhões de vacinas Sputnik V, da Rússia. Caso o acordo seja fechado, essas doses serão enviadas em lotes nos meses de abril, maio e junho.

    O governo brasileiro negocia ainda a compra de 100 milhões de doses, com entrega até o segundo trimestre deste ano, da vacina do laboratório Pfizer, dos Estados Unidos; de 38 milhões de doses da vacina Janssen, da Bélgica, com entrega entre julho e dezembro; e de 13 milhões de doses da vacina norte-americana da Moderna, também entre julho e dezembro.

    Fonte: EBC

  • Anvisa diz que vacinas usadas no Brasil são seguras

    Anvisa diz que vacinas usadas no Brasil são seguras

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que, até o momento, os dados públicos de notificações do uso de vacinas contra covid-19 no país não indicam qualquer relação das vacinas com eventos adversos graves ou mortes. De acordo com a Anvisa, não houve alteração na relação de risco e benefício dos produtos.

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    Em nota, a agência reguladora explicou que a avaliação benefício-risco leva em conta um conjunto grande de informações e os registros informados pelos usuários são apenas uma dessas fontes. As outras envolvem os relatórios de segurança das fabricantes, os sinais de segurança gerados pelo modelo matemático da Organização Mundial da Saúde (OMS), a troca de informações com outras autoridades regulatórias e a discussão em grupos de especialistas.

    “Até o momento, não há nenhum caso de óbito conhecido que tenha relação estabelecida com o uso das vacinas para covid-19 autorizadas no país. As vacinas em uso no Brasil são consideradas seguras”, informou a agência. “Já é esperado que pessoas venham a óbito por outros motivos de saúde e mesmo por causas naturais, tendo em vista a taxa de mortalidade já conhecida para cada faixa etária da população brasileira”, completou.

    As notificações sobre vacinas e medicamentos são enviadas à Anvisa principalmente por profissionais e serviços de saúde, além dos próprios fabricantes que são obrigados a comunicar os eventos suspeitos e que possam ser graves. Esses dados são utilizados pela Anvisa como subsídio para o seu processo de monitoramento.

    “Como são dados notificados por terceiros, eles são considerados de menor evidência científica e servem apenas como sinalizadores para o trabalho de monitoramento da Anvisa. A análise completa envolve os processos mencionados anteriormente”, explicou.

    Atualmente, estão autorizadas para uso emergencial no Brasil a vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca, e produzida no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Elas estão sendo adquiridas e distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados para vacinação da população dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

    A Anvisa também concedeu registro para a vacina Cominarty, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech. Nesse caso, o registro é definitivo, para uso amplo, entretanto, o imunizante ainda não está disponível no país.

    Fonte: EBC

  • Pesquisa brasileira avalia estresse em pacientes com covid-19

    Pesquisa brasileira avalia estresse em pacientes com covid-19

    Pesquisadores da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) realizaram uma pesquisa para avaliar os efeitos do estresse oxidativo em pacientes com quadro grave de covid-19. Após analisarem 77 pessoas, o estudo concluiu que a gravidade da doença não é fator determinante para provocar mudanças no sistema de defesa antioxidante.

    Segundo a PUC, a pesquisa é a primeira a apontar para essa conclusão. No entanto, o posicionamento não é definitivo, pois outras pesquisas sugerem que o estresse oxidativo pode sim agravar várias doenças.

    Durante a pesquisa, os pacientes, que estavam internados em um hospital em Curitiba, foram divididos entre os grupos com quadro de saúde moderado e com situação grave. No período avaliado concluiu-se que as pessoas com alta contagem de leucócitos e altos índices de PCR (Proteína C-reativa) permaneceram internados por mais tempo. Contudo, não foi encontrada relação entre a gravidade do quadro e o nível de estresse oxidativo.

    O estresse oxidativo ocorre a partir do desequilíbrio entre a formação de radicais livres, moléculas responsáveis por enfermidades, e a capacidade antioxidante (proteção) das células. Dessa forma, são formados mais radicais do que antioxidantes, causado danos às células e provocando o desenvolvimento e o agravamento de várias doenças.

    Os radicais livres também são necessários para as células e são produzidos naturalmente pelo organismo. No entanto, infecções podem aumentar a produção dos radicais.

    O estudo foi publicado revista científica internacional Free Radical Biology & Medicine.

    Fonte: EBC

  • Campanha vai divulgar informação segura sobre as doenças raras

    Campanha vai divulgar informação segura sobre as doenças raras

    Uma campanha nas redes sociais, promovida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), vai esclarecer à população e à classe médica a importância da divulgação de informação segura sobre as doenças raras, cujo Dia Mundial é comemorado no último dia do mês de fevereiro que, este ano, cai neste domingo (28). Para fazer uma analogia, os especialistas afirmam que a data é comemorada no último dia do mês de fevereiro, que é “um mês raro e quando é bissexto, é um dia raro”.

    Doenças raras são doenças que acometem um número muito pequeno da população global. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, para ser caracterizada como doença rara, ela afeta 1,3 pessoa para cada 2 mil indivíduos. “Na verdade, são 65 pessoas a cada 100 mil habitantes, que dá mais ou menos 1,3 por 2 mil”, disse à Agência Brasil a endocrinologista Mariana Guerra, presidente da Comissão de Campanhas da SBEM.

    A médica informou que existe em torno de 6 mil a 8 mil tipos de doenças descritas como raras na literatura, que estão presentes em várias especialidades médicas. A maioria delas aparece na infância e 80% são genéticas. Alguns exames são fundamentais para detectar a possibilidade de desenvolvimento de uma doença rara. Mariana Guerra destacou, nesse item, o teste do pezinho, realizado em bebês. Em sua modalidade básica, ele consegue identificar seis doenças, enquanto o teste do pezinho ampliado pode levar ao diagnóstico precoce de 45 doenças. “É muito pouco, mas já é o primeiro passo”, comentou a médica. Indicou também o ultrassom para percepção de alguma anormalidade que leve a uma investigação mais aprofundada. Outro fator que deve ser considerado são as doenças familiares.

    Exemplos

    No ramo da endocrinologia, por exemplo, uma doença rara é o hipotirodismo congênito (alteração metabólica em que a tireoide do bebê não é capaz de produzir as quantidades adequadas dos hormônios tireoidianos, o T3 e o T4, podendo comprometer o desenvolvimento da criança e provocar alterações neurológicas permanentes caso não seja devidamente identificada e tratada). Outro exemplo de doença rara é a acromegalia, que faz crescer as mãos, os pés, o nariz, a mandíbula; a doença de Cushing, em que a pessoa desenvolve um tumor que produz muito corticóide e isso gera excesso de peso, alteração de glicose e de pressão, entre outras consequências.

    Em outros ramos da medicina também ocorrem doenças raras, como hemofilia (distúrbio em que o sangue não coagula normalmente), displasia cleidocraniana (causa alterações de desenvolvimento nas clavículas, nos ossos do crânio e outros do corpo, da face e nos dentes), fibrose cística (doença genética que compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem muco, suor ou enzimas pancreáticas), esclerose lateral amiotrófica (doença neurodegenerativa progressiva, que afeta o sistema nervoso e acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira limitante, embora sem atingir o cérebro). O físico inglês Stephen Hawking era portador dessa última doença. Ele morreu no dia 14 de março de 2018.

    Atenção redobrada

    No mundo, existem cerca de 300 milhões de pessoas que são caracterizadas pelas doenças raras. Em geral elas são crônicas, progressivas e incapacitantes, afetando a qualidade de vida e podendo ser degenerativas e também levar à morte. Mariana Guerra afirmou que os médicos precisam estar atentos em suas diversas especialidades e os pacientes necessitam entender que alguns exames são fundamentais para se conseguir um diagnóstico precoce.

    A presidente da Comissão de Campanhas da SBEM confirmou que os sintomas de algumas doenças raras podem ser confundidos com os de algumas doenças comuns. O paciente com doença de Cushing (provocada pela alta concentração no corpo de hormônio cortisol, conhecido também como o hormônio do estresse), por exemplo, pode chegar no consultório do endrocrinologista com obesidade ou com diabete descompensada; ou no cardiologista, com hipertensão. “A gente precisa ter um olhar atento ao paciente para poder perceber as nuances, colher uma história adequada, fazer um exame físico bem feito para poder pensar na doença que é mais rara. Claro que eu tenho sempre que pensar que as chamadas doenças comuns são mais prevalentes, mas tenho que ter o olhar atento ao paciente para não deixar de dar o diagnóstico de uma doença que seja mais rara”, ressaltou a médica.

    No ano de 2014, foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras. No Brasil, existem 240 serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferecem atendimento, diagnóstico e assistência a pessoas com doenças raras. Com esses centros, Mariana Guerra observou que os pacientes com doenças raras são melhor atendidos, diminui-se o risco deles terem alguma sequela que leve à dependência de outras pessoas ao longo da vida e, também, onera menos a folha do governo, porque se reduz a judicialização da saúde.

    Pandemia

    A presidente da Comissão de Campanhas da SBEM destacou que, com a pandemia do novo coronavírus, tudo ficou mais difícil para as pessoas com doenças raras. “Muitos centros fecharam, as pessoas com medo da covid-19 deixaram de buscar atendimento em outros locais e, talvez, tenham perdido tempo de diagnóstico”. Assegurou a necessidade de se retomar o tratamento.

    No Brasil, a estimativa é que 15 milhões de pessoas tenham doenças raras. A presidente da Associação Brasileira de Paramiloidose (ABPAR), Liana Ferronato, citou que a amiloidose hereditária, chamada também de paramiloidose ou polineuropatia amiloidótica familiar (PAF), é uma dessas doenças. Sem cura, genética e hereditária, a síndrome provoca a perda progressiva dos movimentos, atrofia muscular e insuficiência cardíaca.

    “Um dos grandes problemas enfrentados pelos pacientes é o diagnóstico tardio. A gente sabe que, de modo geral, quanto mais tempo se perde para descobrir uma doença, mais grave ela se torna. Nas enfermidades raras isso não é diferente e, justamente por serem síndromes raras, é infelizmente comum que o diagnóstico demore, muitas vezes, por anos a fio, acarretando o agravamento dos sintomas e trazendo sequelas irreversíveis”, afirmou Liana.

    O Dia Mundial da Doenças Raras foi criado em 2008 pela Organizac?a?o Europeia de Doenc?as Raras. A data é lembrada em mais de 60 pai?ses.

    Fonte: EBC

  • Caminhos da Reportagem apresenta hoje os benefícios da equoterapia

    Caminhos da Reportagem apresenta hoje os benefícios da equoterapia

    A equoterapia é uma prática terapêutica que tem mostrado, ao longo de décadas, o quanto a interação entre homem e animal pode oferecer benefícios para a saúde. No programa Caminhos da Reportagem deste domingo (28), a TV Brasil mostra que a equoterapia vai muito além de um passeio a cavalo.

    Para a psicóloga Ana Carolina Sánchez, a prática pode melhorar a saúde de pessoas com comprometimentos físico e mental: “Hoje a equoterapia já abrange várias áreas: crianças com problema de aprendizagem, adultos com dependência química”.

    Ana Júlia Fernandes, de 15 anos, nasceu com paralisia cerebral e começou a praticar equoterapia antes dos dois anos de idade. “Ela começou muito cedo e, de lá pra cá, nunca parou, porque foi uma evolução muito grande. Então, a gente viu que podia parar tudo, menos a equoterapia”, conta Rosa Maria Fernandes, mãe da adolescente. ”Eu gosto de tudo. Gosto de galopar, gosto de um trote básico, que é uma voltinha…”, diz Ana Júlia.

    Para o neuropediatra Carlos Nogueira, “o fato de a mãe colocar a roupinha da equoterapia na criança já está havendo um treinamento espaço-temporal. Ela já passa a reconhecer para onde está indo e o tempo que isso vai acontecer”.

    Foto: Reprodução
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    Histórico

    Segundo a fisioterapeuta Alessandra Pietro, a equoterapia surgiu no final da década de 1940, na Escandinávia, após surtos de poliomielite. Porém, a atividade só chegou ao Brasil entre 1970 e 1980 e somente em 2019 a prática foi regulamentada, por meio da Lei 13.830. 

    Dados da Associação Nacional de Equoterapia (Ande), responsável pela metodologia da prática terapêutica no país, indicam que atualmente mais de 30 mil pessoas se beneficiam do movimento ritmado dos cavalos. “A equoterapia está inserida em todas as regiões do país, em todas temos um centro de equoterapia filiado à Ande Brasil”, diz o presidente da associação, Jorge Dornelles Passamani.

    Esta edição do programa Caminhos da Reportagem vai mostrar o treinamento e os cuidados com os animais utilizados nas sessões de equoterapia. Além disso, a equipe do programa ouviu pessoas que contam com a ajuda de cavalos para superar o medo e a timidez. O programa vai mostrar também a história de dois atletas paralímpicos brasileiros: Flamarion Pereira e Vera Lúcia Mazzili. 

    Foto: Reprodução
    Foto: Reprodução

    Serviço: 

    O programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, vai ao ar no domingo, às 20h. 

    Clique aqui para saber como sintonizar a TV Brasil.

    Ficha técnica:

    Reportagem: Carlos Molinari e Morillo Carvalho Produção: Carlos Molinari, Morillo Carvalho, Naitê Almeida e Tiago Bittencourt Imagens: André Rodrigo Pacheco, Osvaldo Alves, Rafael Oliver e Rogerio Verçoza Apoio às imagens: Manoel Lenaldo Auxílio técnico: Alexandre Souza, Dailton Matos, Thiago Pinto Edição de texto: Suzana Guimarães Edição de imagens e finalização: Rivaldo Martins Arte: Lucas de Souza Pinto

    Fonte: EBC

  • SP autua mais de 40 estabelecimentos por toque de restrição

    SP autua mais de 40 estabelecimentos por toque de restrição

    Por terem descumprido o toque de restrição, contra a covid-19, o governo do estado de São Paulo autuou 46 estabelecimentos comerciais na capital paulista no período da noite da última sexta-feira (26) até a madrugada deste hoje (28). Os dados são do governo estadual.

    Segundo o Palácio dos Bandeirantes, os estabelecimentos foram flagrados descumprindo a regra de restrição de circulação, horários de funcionamento ou as normas que preveem uso obrigatório de máscaras e distanciamento social no interior dos locais. A fiscalização é uma operação conjunta entre Vigilância Sanitária, Polícia Militar e Procon-SP.

    Restaurantes localizados no Jardim América e Vila Olimpia, na Zonal Sul, que reuniam aproximadamente 200 pessoas foram esvaziados e fechados. Na Penha, na Zona Leste da capital, um baile para terceira idade, que reunia mais de 190 idosos, foi encerrado.

    Além das blitzes programadas, as fiscalizações da Vigilância Sanitária também podem acontecer a partir de denúncias. A Secretaria de Estado da Saúde disponibiliza dois canais para denúncias que podem ser feitas a qualquer momento, 24 horas por dia, pelo telefone 0800 771 3541 ou por e-mail .

    O descumprimento das regras pode acarretar multa de até R$ 290 mil aos estabelecimentos, segundo o código Sanitário. Pela falta do uso de máscara facial, que é obrigatória, a multa é R$ 5.278 por estabelecimento, por infrator. Cidadãos em espaços coletivos também podem ser multados em R$ 551,00 pelo não uso da proteção facial.

    O governo do estado anunciou, durante a última semana, a intensificação da fiscalização sobre as restrições no período das 23 horas às 5 horas, chamando a operação de “toque de restrição”. A contenção de circulação se aplica a qualquer atividade não essencial e qualquer aglomeração em espaços coletivos, como estabelecimentos comerciais, bares, baladas, e restaurantes, dentro dos critérios estabelecidos pelo Plano São Paulo.

    Fonte: EBC

  • Brasil tem 10,5 milhões de casos de covid-19 e 254 mil mortes

    Brasil tem 10,5 milhões de casos de covid-19 e 254 mil mortes

    O Ministério da Saúde divulgou hoje (27) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem no acumulado 10,5 milhões casos confirmados da doença e 254 mil mortes. Os casos de recuperados somam 9,3 milhões. 

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 61 mil novos casos e 1,3 mil mortes. 

    A Região Sudeste tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 3,8 milhões casos e 117,2 mil óbitos. Em seguida, estão as regiões Nordeste (2,4 milhões de casos e 56,3 mil mortes); Sul (1,9 milhão de casos e 31,2 mil óbitos); Norte (1,1 milhão de casos e 26,9 mil mortes) e Centro-Oeste (1,1 milhão de casos e 22,3 mil óbitos). 

    De acordo com o Ministério da Saúde, 876 mil casos estão em acompanhamento.

     

    Fonte: EBC