Categoria: Saúde

  • Urologia do Mater Dei Santa Clara trata homens, mulheres e crianças

    Urologia do Mater Dei Santa Clara trata homens, mulheres e crianças

    Uma pesquisa conduzida pela Sociedade Brasileira de Urologia revela um panorama preocupante sobre a percepção masculina em relação à saúde, destacando que o medo do câncer e da impotência sexual é predominante, com 58% e 37% das respostas, respectivamente. Apenas 32% dos homens acima de 40 anos se consideram muito preocupados com sua saúde, e 46% deles procuram o médico apenas quando sintomas surgem, um número que sobe para 58% entre aqueles que dependem exclusivamente do SUS.

    Outro aspecto relevante destacado pela SBU é a disparidade entre os atendimentos urológicos e ginecológicos na adolescência, com meninos sendo atendidos 18 vezes menos que as meninas da mesma faixa etária.

    Em resposta à essa demanda por atenção à saúde urológica, o Hospital Mater Dei Santa Clara estabeleceu um serviço especializado em Urologia, oferecendo atendimento e tecnologia de ponta para pacientes de todas as idades. Com cirurgias ambulatoriais e exames especializados, como estudos urodinâmicos e biópsias de próstata, o serviço expande seu alcance também para a uroginecologia, colaborando estreitamente com a equipe de ginecologistas para garantir um cuidado integral e especializado para seus pacientes.

    O Dr. Fábio Santos Pereira de Almeida, urologista do Mater Dei Santa Clara, destaca a amplitude do cuidado oferecido no serviço de Urologia do hospital, abrangendo desde a infância até a terceira idade. “Nosso objetivo é oferecer um cuidado holístico e personalizado a cada paciente, desde a infância até a idade adulta. Estamos comprometidos em fornecer os mais altos padrões de qualidade e tecnologia, em todas as nossas intervenções”, ressaltou o médico.

    Para as crianças, o urologista avalia o crescimento e o funcionamento dos órgãos sexuais, como o pênis, os testículos e a uretra. Ele também trata de casos de fimose, situação em que a pele que cobre a glande do pênis é muito apertada e dificulta a higiene e a micção. “Outro problema comum é a criptorquidia, que é quando um ou ambos os testículos não descem para o escroto. Essas condições podem ser resolvidas com cirurgias simples e rápidas”, explica Fábio.

    Em adultos, é frequente o tratamento de infecções do trato urinário, que podem afetar a bexiga, os rins, a uretra e a próstata. O serviço também oferece suporte para o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que são doenças contagiosas transmitidas pelo contato sexual sem proteção. 

    Outra doença que o urologista atende com frequência é a cólica nefrética, que é uma dor intensa causada por pedras nos rins ou nos ureteres. “O tratamento de cálculos renais é realizado com tecnologias avançadas, como o uso de laser para quebra das pedras, permitindo uma abordagem minimamente invasiva e eficaz”, afirma Fábio.

    O especialista alerta que os homens mais velhos devem procurar o urologista para fazer o rastreamento do câncer de próstata. “O câncer de próstata pode não apresentar sintomas no início, por isso é importante fazer exames periódicos, como o toque retal a partir dos 50 anos, e o PSA. Se diagnosticada precocemente, a doença tem boas chances de cura”, reforça o urologista.

    Outra condição que afeta os homens mais velhos é a hiperplasia benigna da próstata (HBP), que é um aumento benigno da glândula que comprime a uretra, dificultando a saída da urina, e pode causar sintomas como jato fraco, gotejamento, urgência e aumento da frequência urinária. O tratamento pode ser feito com medicamentos, para relaxar ou diminuir a próstata, ou com cirurgia, para desobstruir o canal.

    Outro procedimento realizado pelo serviço é a esterilização masculina (vasectomia), incluindo orientações sobre a saúde reprodutiva masculina, disfunção sexual e andropausa. 

    Tecnologia – o Serviço de Urologia do Mater Dei Santa Clara conta com a tecnologia do laser para o tratamento de cálculos renais e ureterais. “O laser é um dispositivo que permite acessar o canal urinário, tanto de homens quanto de mulheres, e fragmentar as pedras com precisão e segurança. O procedimento é minimamente invasivo, sem cortes, e o paciente pode receber alta no mesmo dia ou no dia seguinte, dependendo da anestesia utilizada”, informa Fábio.

    O serviço também realiza cirurgias ambulatoriais, que são aquelas em que o paciente pode ir embora no mesmo dia. “No Santa Clara nós oferecemos cirurgia de hérnia e de câncer de próstata, de rim e de bexiga, através da videolaparoscopia. O paciente é submetido à cirurgia através de pequenos orifícios, sem cortes grandes, que dão uma  satisfação estética, uma vez que os cortes são menores e deixam cicatrizes diminutas e imperceptíveis e têm uma rápida recuperação, permitindo um retorno breve às atividades profissionais”, acrescenta o urologista. 

    Ele acrescenta que o Mater Dei Santa Clara oferece também outros exames urológicos, como o estudo urodinâmico, que avalia a incontinência urinária nas mulheres e a obstrução urinária nos homens; a cistoscopia, que permite visualizar o interior do canal urinário com uma câmera; e a biópsia de próstata, que é realizada com sedação para minimizar o desconforto e diagnosticar o câncer de próstata. 

    Uroginecologia – esta área da medicina se dedica ao estudo e ao tratamento das disfunções do trato urinário e do assoalho pélvico feminino. Essas disfunções podem afetar a qualidade de vida das mulheres, causando problemas como incontinência urinária, infecções urinárias, bexiga hiperativa, prolapso genital, entre outros. 

    No serviço oferecido pelo Mater Dei Santa Clara, o tratamento cirúrgico consiste na colocação de uma faixa de material sintético (sling) sob a uretra, para dar mais sustentação e evitar a perda de urina. Além disso, a equipe orienta sobre o tratamento clínico e a fisioterapia do assoalho pélvico, que são medidas importantes para prevenir e tratar as disfunções uroginecológicas.

     

    Fonte: Agência Dino

  • Sociedade revela os 9 exames essenciais para a longevidade feminina

    Sociedade revela os 9 exames essenciais para a longevidade feminina

    No Brasil, as mulheres vivem, em média, sete anos a mais do que os homens, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Confira a tábua de mortalidade do IBGE). Manter essa longevidade saudável é crucial, e a chave está na realização regular de exames que contribuem para a prevenção e detecção precoce de doenças.

    O câncer de mama, do colo do útero, e de intestino, diabetes, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), e distúrbios da tireoide são algumas das enfermidades que afetam as mulheres e podem ser identificadas e tratadas com sucesso por meio de exames específicos.

    Annelise Wengerkievicz, médica patologista clínica e diretora da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), destaca a importância dos exames de rotina.

    “Os exames variam de acordo com as diferentes fases da vida e aspectos individuais, como vida sexual, ocupação e sinais e sintomas. Além dos testes laboratoriais, a mamografia é crucial para a detecção do câncer de mama, sendo fundamental a orientação médica para uma interpretação correta dos resultados”, ressaltou. 

    Exames essenciais para a saúde da mulher

    Manter uma rotina de exames é a melhor forma de investir na própria saúde e garantir uma vida plena e duradoura. A especialista da SBPC/ML destaca os exames essenciais para a saúde feminina. “A Colpocitologia oncótica (Papanicolau) é indicada para rastreio do câncer de colo de útero, e este exame ajuda a detectar lesões precursoras ou câncer em estágio inicial, potencializando o tratamento e aumentando as chances de cura”, explica. De acordo com a médica, a frequência pode ser reduzida para a cada três anos em casos de resultados negativos consecutivos.

    Outro exame apontado por Annelise, é a Pesquisa de HPV de alto risco. “Recentemente incluído nas recomendações, este exame possui sensibilidade superior ao Papanicolau, auxiliando na detecção precoce do câncer de colo de útero”, explica. Annelise esclarece que a sua periodicidade pode ser reduzida em casos de resultado negativo, mas sempre com orientação médica.

    A Sorologia para hepatite e HIV também são essenciais para diagnóstico precoce. “Esses testes de sangue são fundamentais para iniciar o tratamento o quanto antes, garantindo qualidade de vida. Diante de situações de risco, deve-se investigar sempre que possível”, lembra a médica. 

    Outros exames mais corriqueiros, mas que muitas pessoas não fazem ao menos anualmente, como dosagem de Glicemia de jejum, Colesterol e Triglicerídeos são indispensáveis para detectar diabetes, doenças cardiovasculares e Acidente Vascular Cerebral (AVC).”Esses exames são realizados por meio de coleta simples de sangue, com periodicidade variável conforme as condições e histórico da paciente”, esclarece a médica. 

    Já o exame do hormônio tireoestimulante (TSH), que é produzido pela hipófise, é indicado para detectar distúrbios da tireoide. ”  Essa glândula localizada na parte anterior do pescoço,  é responsável por produzir os hormônios T3 e T4, que atuam no controle do organismo. “Este exame também é realizado por meio de coleta de sangue”, explica Annelise.

    Pesquisa de sangue oculto nas fezes é outro exame de suma importância. “É indicado anualmente a partir dos 45 anos e ajuda a diagnosticar o câncer de intestino, uma preocupação crescente entre as brasileiras”, finaliza a  médica patologista clínica.

     

    Sobre a SBPC/ML – A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial é uma associação de direito privado para fins não econômicos, fundadaem 31 de maio de 1944. Tem como finalidades congregar Médicos, portadores do Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e Médicos de outras especialidades, regularmente inscritos nos seus respectivos Conselhos Regionais de Medicina, e pessoas físicas e jurídicas que, direta ou indiretamente, estejam ligados à Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, e estimular sempre o engrandecimento da Especialidade dentro dos padrões ético-científicos. Entre associados estão médicos patologistas clínicos e de outras especialidades (como farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, técnicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio). Também podem se associar laboratórios clínicos e empresas fabricantes e distribuidoras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios. Ao longo das últimas décadas a SBPC/ML tem promovido o aperfeiçoamento científico em Medicina Laboratorial, buscando a melhoria contínua dos processos, evolução da ciência, tecnologia e da regulação do setor, com o objetivo principal de qualificar de forma permanente a assistência à saúde do brasileiro.

    Fonte: Agência Dino

  • Lei contra o câncer requer esforços intersetoriais

    Lei contra o câncer requer esforços intersetoriais

    A efetivação da nova Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), sancionada pelo presidente Lula, em 19 de dezembro de 2023, se beneficiaria de diversos fatores, entre eles: maior financiamento para o Sistema Único de Saúde (SUS), interoperabilidade de dados digitais, capacitação dos profissionais de saúde da atenção básica e especializada, e trabalho conjunto entre municípios, estados e governo federal. Esses aspectos têm sido debatidos por especialistas dos diferentes setores que serão impactados pela nova lei, incluindo representantes da sociedade civil.

    O Brasil terá mais de 700 mil novos casos de tumores malignos por ano, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para o triênio 2023-2025. A política em questão prevê a melhor organização do SUS para que possa prestar cuidado integral em relação ao câncer, desde a prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce até o tratamento, reabilitação ou cuidados paliativos. As diretrizes para isso estão na nova lei, que deve ser regulamentada e entrar em vigor em até 180 dias após sua promulgação.

    Especialistas são unânimes sobre a legislação representar um progresso, mas lembram que não se trata de uma solução mágica. “A norma divide-se em quatro eixos: organização e gestão da assistência oncológica; incorporação e acesso a tecnologias; transparência dos dados; e navegação do paciente na rede de cuidados”, detalha o advogado Tiago Farina, conselheiro de Advocacy do Instituto Oncoguia. “Não é possível pensar em uma regulamentação global. Temos que estratificar os problemas de cada eixo e definir ações para enfrentá-los, uns mais rapidamente que outros. Conquistaremos um sistema melhor passo a passo, com várias regulamentações oriundas de expertises de pessoas e espaços diferentes”, opina.

    Aumentar o financiamento do SUS é uma questão-chave para o sucesso da lei recém promulgada. “Vemos a reforma tributária como uma oportunidade para o país fazer ajustes que levem a investimentos em saúde, ao mesmo tempo em que auxiliem na prevenção de condições crônicas como o câncer”, afirma Mark Barone, coordenador-geral do Fórum Intersetorial de Condições Crônicas não Transmissíveis no Brasil (FórumCCNTs). “Isso pode ocorrer por meio da tributação de produtos não saudáveis, como alimentos ultraprocessados, bebidas alcoólicas e tabaco, assim como a isenção para alimentos saudáveis”, esclarece.

    Rastreamento precoce para tratamento com melhores resultados

    “Nós, oncologistas, lutamos para ‘enxergar’ a pessoa com câncer antes que ela entre nos estágios avançados da doença”, ressalta Anelisa Coutinho, presidenta da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). “Apenas 15% das pessoas com câncer de pulmão são diagnosticadas nas fases iniciais, potencialmente curáveis, o que contribui para que esse seja o tumor maligno que mais mata no Brasil“, exemplifica. “A nova lei pode contribuir para melhorar esses índices, pois considera o impacto positivo do rastreamento e diagnóstico precoce. O desafio é como aplicá-la – setorizar e elencar prioridades, capacitar os serviços, estabelecer fluxos, monitorar os processos e tempos para sua execução”, pondera Coutinho.

    Interoperabilidade digital é fundamental para transparência das informações

    A abordagem, pela PNPCC, da transparência das informações, tanto para pessoas com câncer quanto para gestores, é tida como um avanço. “Temos muitos dados e poucas informações, o que dificulta o rastreamento do usuário do SUS e, consequentemente, acompanhamento de seus cuidados”, frisa Rodrigo Lacerda, assessor técnico do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS). “A transparência é essencial para que possamos melhorar a navegação da pessoa com câncer no sistema”, concorda Farina. “E o usuário tem o direito de saber em que posição se encontra nas filas de espera, para que não fique angustiado pela ausência de informações ”, completa Farina.

    Para que as informações do usuário sejam acessíveis a todos que participam de sua cadeia de cuidado, é necessário que os dados digitais sejam intercambiáveis. “Há grande diversidade de sistemas para registro de prontuário médico, exames de imagem, resultados laboratoriais e patológicos, que não se conversam ou não têm um fluxo de informações contínuo e gerenciado”, expõe Gustavo Prado, coordenador de pneumologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “A interoperabilidade dos dados é um desafio tecnológico que deve ser trabalhado paralelamente à construção de estratégias para implementação da nova política de prevenção e controle do câncer”, conclui.

    Mais informações: www.forumccnts.org

    Fonte: Agência Dino

  • Combater a gordofobia é objetivo de manual para comunicação

    Combater a gordofobia é objetivo de manual para comunicação

    Com o objetivo de conscientizar, combater a gordofobia e desmistificar preconceitos relacionados à obesidade na comunicação, a Associação Crônicos do Dia a Dia (CDD), com o apoio do Painel Brasileiro da Obesidade (PBO), lança o manual “Falar sobre Obesidade não precisa ser um peso – Como Comunicar Sobre Obesidade”, direcionado a comunicadores, profissionais da saúde e pessoas interessadas em praticar uma comunicação empática e antigordofóbica.

    A obesidade é uma doença crônica complexa e persistente, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como acúmulo aumentado de gordura no corpo. Possui origem multifatorial que afeta diferentes dimensões da vida da pessoa que convive com a condição: biológica, social, cultural, comportamental, de saúde pública e política. Segundo dados publicados em 2021, a prevalência da obesidade triplicou desde 1975 mundialmente, mais de 650 milhões de pessoas no mundo têm obesidade. No Brasil, 26,8% da população adulta convive com a obesidade e 60,3% dos adultos apresentam sobrepeso – o que representa 96 milhões de brasileiros.

    Além disso, as pessoas que convivem com a obesidade enfrentam não apenas as complicações e desafios decorrentes da própria condição, mas também sofrem com a gordofobia e o preconceito. Aproximadamente 85,3% das pessoas com obesidade no Brasil já passaram por situações de gordofobia e 61,5% desses casos acontecem em consulta médica. “Tais estatísticas nos mostram o quão urgente é combater a gordofobia em todas as suas formas. É essencial perceber que a obesidade é uma condição multifatorial que requer uma abordagem mais humanizada. Devemos criar um ambiente inclusivo e respeitoso, onde a comunicação empática seja valorizada”, comenta Giulia Gamba, gerente de comunicação da CDD.

    O manual aborda diversos tópicos essenciais, incluindo a abordagem da obesidade como uma doença crônica complexa e persistente causada por diversos fatores, a discussão sobre os termos adequados para proteger as pessoas com obesidade e combater a estigmatização, a promoção de hábitos saudáveis para além do peso, a identificação e combate da gordofobia, a importância da empatia na comunicação sobre obesidade, bem como a ênfase em uma linguagem inclusiva e respeitosa. 

    “Nossa expectativa é que esse material atinja o maior número de pessoas possível. É uma tentativa de mudar alguns termos para enxergar o que deveria ser óbvio e, assim, proteger vidas que vinham sendo destruídas. Precisamos nos unir e trabalhar coletivamente para substituir o julgamento pela compreensão, e o estigma pela empatia e compaixão”, enfatiza Erick Cuzziol, nutricionista, consultor da CDD e coautor do manual.

     

    Sobre a CDD

    A associação Crônicos do Dia a Dia – www.cdd.org.br – é uma organização sem fins lucrativos. Desde 2018, tem como missão apoiar todo o potencial humano para ampliar as perspectivas das pessoas que convivem com condições crônicas de doença.  A partir dos pilares de trabalho de responsabilidade social, qualidade de vida, políticas públicas, pesquisa e informação, desenvolve projetos e campanhas para fortalecer o diagnóstico precoce, conscientizar sobre sintomas, políticas públicas, tratamentos e vivências com os

    Fonte: Agência Dino

  • Esperança e ação pela NMO é o tema do Março Verde 2024

    Esperança e ação pela NMO é o tema do Março Verde 2024

    Há 3 anos, a CDD – Crônicos do Dia a Dia, associação de pacientes que atua na informação e mobilização pelas condições crônicas de doença, desenvolve a campanha Março Verde, voltada para a conscientização sobre a Neuromielite Óptica (NMO) – uma doença rara, autoimune e de origem neurológica. O Brasil tem mais de 10 mil pacientes diagnosticados com NMO, grande parte destes são mulheres não-brancas e a falta de conhecimento a respeito da condição impacta diretamente na qualidade de vida destas pessoas. Durante todo o mês de março, serão realizadas diversas ações e eventos buscando levar informações de qualidade para a sociedade a respeito do tema.

    Em edições anteriores, destacam-se ações como a iluminação em verde de importantes pontos turísticos de Foz do Iguaçu (PR) e do Cristo Redentor (RJ), e o evento Joga pelos Raros, realizado em São Paulo, que contou com a presença do craque do tetra Romário e outros convidados especiais. A exposição “Jornada da Pessoa com NMO”, instalada na estação de trens Primavera-Interlagos da capital paulista, buscou levar educação a respeito da doença. A campanha também contou com o engajamento de comunicadores e influenciadores de saúde, divulgando informação sobre a NMO através do site Março Verde e das redes sociais.

    O objetivo da campanha é quebrar estigmas e dar visibilidade às experiências de pessoas que vivem com a condição, uma consequência de tabus e pouca informação qualificada a respeito de doenças raras e crônicas. “É a partir dessa mobilização e conscientização que articulamos novas perspectivas e possibilidades de vida para as pessoas que convivem com a NMO no Brasil”, aponta Giulia Gamba, diretora executiva da CDD.

    O tema do  Março Verde de 2024 é “Esperançar e Agir”, e prevê ações que tragam visibilidade para a neuromielite óptica. Uma destas atividades é a iluminação do Elevador Lacerda (Salvador) na cor verde em 27 de março, Dia Nacional de Conscientização da NMO, quando médicos, pacientes e outras pessoas relacionadas com a causa, participam de uma recepção. A escolha de Salvador para este evento se dá por ser considerada o mais importante centro da cultura afro-brasileira e a cidade mais negra fora do continente africano, com uma população composta de 84% de pessoas negras o grupo demográfico mais afetado pela NMO. “A ideia é trazer visibilidade para a causa, que envolve uma doença rara, e por isso carrega muito desconhecimento e estigma. Visibilizar a NMO em um contexto assim é fundamental para a nossa missão em contribuir em diagnósticos precoces, além de um bom prognóstico e oportunidades de acesso para as pessoas que convivem com a condição”, comenta Gamba.

    A iniciativa Joga pelos Raros também terá continuidade, dessa vez com partidas realizadas em diversas capitais do país, com o objetivo de envolver diferentes comunidades. “Assim como no futebol, cada jogador é importante no campo, queremos mostrar à comunidade de pessoas com doenças raras que elas são importantes para a sociedade e fazer com que a população tenha mais atenção e cuidado com esses diagnósticos”, indica Gustavo San Martin, fundador e CEO da CDD.

    SOBRE A CDD – A associação Crônicos do Dia a Dia é uma organização sem fins lucrativos. Desde 2018, tem como missão apoiar todo o potencial humano para ampliar as perspectivas das pessoas que convivem com condições crônicas de doença.  A partir dos pilares de trabalho de Responsabilidade social, Qualidade de vida, Políticas Públicas, Pesquisa e Informação, desenvolve projetos e campanhas para fortalecer o diagnóstico precoce, conscientizar sobre sintomas, políticas públicas, tratamentos e vivências com os diagnósticos, para impactar na qualidade de vida das pessoas que convivem com as condições, seus amigos e familiares. O Março Verde é uma campanha com o apoio da Amgen Brasil.

    Fonte: Agência Dino

  • Treze milhões de brasileiros vivem com uma doença rara

    Treze milhões de brasileiros vivem com uma doença rara

    Vinte e nove de fevereiro é uma data rara. Por conta de sua excepcionalidade, estabeleceu-se que nesta data, ou anualmente no último dia do mês de fevereiro, seria celebrado o dia Mundial das Doenças Raras. Uma enfermidade é considerada rara quando afeta até 65 indivíduos a cada 100 mil, elas são caracterizadas pela sua diversidade de sintomas que variam entre cada condição e mesmo entre os indivíduos. Muitas destas doenças, são síndromes de origem genética consideradas ultrarraras, em que existem apenas um pequeno número de casos documentados. É o caso da Deficiência da Esfingomielinase Ácida (ASMD), que afeta 0,5 em cada 100 mil nascimentos, trazendo diversos tipos de desafios pela falta de conhecimento sobre a condição.

    A estimativa é de que existam cerca de 8 mil doenças raras, que afetam 13 milhões de brasileiros. A maioria das doenças raras (entre 72% e 80%) é de origem genética, e 75% afetam crianças. Para o paciente com uma doença rara, a jornada pode ser tortuosa, em média leva cerca de 6 anos para uma pessoa com uma condição considerada rara ser diagnosticada, e estes podem passar por diferentes tipos de exames, especialistas e mesmo procedimentos desnecessários até ter um diagnóstico correto. Ainda mais, para 95% destas condições, não existe tratamento. 

    Um diagnóstico difícil

    A Deficiência da Esfingomielinase Ácida (ASMD), também conhecida como doença de Niemann-Pick tipo B é resultado de uma mutação genética que gera uma deficiência enzimática, fazendo com que o corpo não consiga metabolizar a esfingomielina, um tipo de lipídio. O resultado é um acúmulo de substâncias gordurosas dentro das células em várias áreas do corpo. 

    Os sintomas da ASMD podem ser graves e causar complicações, geralmente surgem por volta dos 5 anos de idade, com a criança apresentando aumento do baço e do fígado e desconforto respiratório, porém em alguns casos os principais sintomas só são percebidos na fase adulta. O diagnóstico é feito através de exame de sangue, biópsia de fígado ou pele e, e pode ser confirmado com exame de DNA.

    Segundo a geneticista Carolina Fischinger de Souza (Hospital de Clínicas de Porto Alegre), um dos principais gargalos a serem abordados para as doenças raras é a dificuldade diagnóstica, que se dá devido à falta de educação dos profissionais sobre doenças ultrarraras e a dificuldade de acesso a especialistas e exames. Segundo a médica, “um diagnóstico precoce é muito importante pois 30% dos pacientes com alguma doença rara, morrem antes dos 5 anos de idade. O diagnóstico precoce previne progressão da doença, gastos, manejo inadequado e procedimentos invasivos desnecessários. Além disso, permite a pessoa ser colocada em um caminho terapêutico e de cuidado rapidamente, com um tratamento adequado pelos profissionais especializados”.

    A geneticista recomenda o fortalecimento de políticas de triagem pré-natal e neonatal, assim como outras já implementadas, como o teste do pezinho, são importantes no atendimento adequado às pessoas com doenças raras.

    A ASMD é uma doença crônica que não tem cura, no entanto, desde 2022 já existe tratamento disponível no Brasil. O tratamento é realizado através de terapia de reposição enzimática. Por enquanto, o remédio não está disponível pelo Sistema Único de Saúde – SUS. 

    Fonte: Agência Dino

  • SUS deve fornecer medicamento à base de canabidiol para criança autista que sofre de epilepsia

    SUS deve fornecer medicamento à base de canabidiol para criança autista que sofre de epilepsia

    A 1ª Vara Federal de Maringá determinou que a União e o Estado do Paraná forneçam medicamento à base de canabidiol para uma menina de 11 anos que sofre de Transtorno de Espectro Autista (TEA), com a comorbidade Encefalopatia Epiléptica de difícil controle.

    O remédio foi recomendado em prescrição médica, mas negado pelo SUS. A família da menina afirma que a criança foi avaliada por uma neuropediatra que lhe receitou tratamento com medicamento. Informa que não não possui condições de arcar com o custeio do medicamento, que chega a quase 4 mil reais por ano. 

    O juiz federal considerou que em outros casos semelhantes a concessão do medicamento para tratamento de TEA ajudou na melhora da qualidade de vida dos pacientes. 

     

    Fonte: Assessoria

  • Reconstrução mamária promove autoestima em pacientes com câncer de mama

    Reconstrução mamária promove autoestima em pacientes com câncer de mama

    Uma pesquisa realizada pelo FEMAMA, em colaboração com o Hospital Moinhos de Vento, a Johnson & Johnson Medical Devices e o Instituto Ideafix, em 2018, revelou que apenas uma parcela minoritária de mulheres estava plenamente consciente da legislação que garante o acesso à reconstrução mamária. Essa falta de conhecimento resultava muitas vezes em uma escolha abaixo do esperado, com menos mulheres optando pela reconstrução, quando não estavam informadas sobre seus direitos.

    Atualmente está tramitando na Câmara dos Deputados um projeto de lei (PL 2291/2023) que estende o direito à cirurgia reparadora das mamas para mulheres que sofreram mutilação parcial ou total em qualquer mama, independentemente do motivo, tanto para pacientes do SUS quanto para aqueles com planos de saúde privados. Além disso, é garantido acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado desde o diagnóstico do problema.

    A Dra. Tuanny Beloti, cirurgiã plástica do Hospital Mater Dei Premium Goiânia, explica a importância da reconstrução mamária, não apenas como um procedimento estético, mas como uma intervenção vital para a saúde mental e emocional das mulheres. “A mama é um dos grandes símbolos da feminilidade, então, a mulher que passa por uma doença mamária, seja por um tumor maligno, um câncer, ou uma doença benigna que causa deformação, tem sua autoestima profundamente afetada”. 

    No entanto, a Dra. Tuanny enfatiza que a reconstrução mamária é um direito de todas as mulheres que passaram por uma cirurgia de câncer de mama. “A Agência Nacional de Saúde determina que a reconstrução de mama seja coberta pelos planos de saúde, não apenas para a mama afetada pelo câncer, mas também para garantir a simetria mamária. O Sistema Único de Saúde também oferece gratuitamente a cirurgia e, recentemente, uma lei foi aprovada, visando promover a divulgação deste direito, informando as pacientes sobre a possibilidade de realizar o procedimento”, ela esclarece. 

    “No contexto do câncer de mama, o tratamento cirúrgico geralmente se divide em duas abordagens principais: a mastectomia, que envolve a remoção completa do tecido mamário, e a quadrantectomia, que consiste na remoção de parte da mama. Após esses procedimentos, a reconstrução mamária pode ser realizada tanto de forma imediata quanto tardia. Uma variedade de opções está disponível para reconstrução, incluindo o uso de expansores de pele, implantes mamários (próteses de silicone) e técnicas que envolvem a transferência de tecido próprio, como pele, gordura e músculo, de outras regiões do corpo para a mama afetada”, informa a médica que destaca também a importância de adaptar o procedimento às necessidades individuais de cada paciente.

    Um aspecto relevante da reconstrução mamária é a preservação da sensibilidade, assim como da estética. A Dra. Tuanny tranquiliza as pacientes quanto a preocupações com a perda do mamilo e da aréola, destacando as opções modernas de pigmentação e tatuagem, que podem proporcionar resultados estéticos excepcionais.

    O processo de recuperação pós-cirúrgica vai depender de cada paciente, mas, em geral, após 30 dias da cirurgia já se espera a retomada da rotina normal. “Cirurgias mamárias exigem precauções especiais nos primeiros dias”, explica Tuanny. “Gradualmente, a paciente pode retomar suas atividades diárias, incluindo exercícios físicos, conforme orientado pelo cirurgião”. Em última análise, a reconstrução mamária vai além da restauração física; é um processo de cura que visa reafirmar a feminilidade e a autoconfiança das mulheres afetadas. 

     

    Fonte: Agência Dino

  • Especialista esclarece dúvidas sobre a prótese de silicone

    Especialista esclarece dúvidas sobre a prótese de silicone

    De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (International Society of Aesthetic Plastic Surgery), o aumento dos seios continua sendo o procedimento cirúrgico mais comum para as mulheres, com apenas um leve aumento de +0,5% nos últimos quatro anos. Dessa forma, a maioria dos procedimentos de aumento dos seios (53,1% do total) é realizado em pessoas com idades entre 19 e 34 anos.

    O implante de prótese de silicone nos seios costuma causar dúvidas, por isso, é importante consultar um cirurgião plástico especialista nesta técnica. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica recomenda que a paciente alinhe as expectativas e os resultados desejados com o cirurgião. Além disso, é necessário avaliar a razão do procedimento.

    Vitor Nunes, cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, responde perguntas comuns sobre a prótese de silicone:

    Como escolher o especialista para o implante de silicone nos seios?

    Dr. Vitor Nunes: tenha as referências profissionais, verifique a sua formação, se realmente consta no banco de dados do CRM do seu estado e se o especialista é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Também é muito importante conversar com pacientes que já fizeram a cirurgia para ter referências pessoais.

    É possível amamentar com a prótese de silicone?

    Dr. Vitor Nunes: se a cirurgia for somente a colocação de prótese de silicone, não atrapalha, mas, se além da colocação da prótese de silicone, houver interferência nos tecidos, ou seja, se for realizada uma mamoplastia, existe um risco não tão grande, mas existe, que pode interferir na amamentação.

    A prótese de silicone aumenta e levanta as mamas?

    Dr. Vitor Nunes: não, ela tem a capacidade de aumentar o volume das mamas e, em casos de leve queda, pode ser associada à a técnicas de mastopexia interna que consegue levantar as mamas sem cicatrizes adicionais.

    Portanto, a prótese mamária, em boa parte dos casos, não consegue levantar as mamas, para isso tem que ser feita a mastopexia.

    Como escolher o tamanho ideal para mim?

    Dr. Vitor Nunes: o tamanho ideal da prótese depende de inúmeros fatores, dos seus objetivos, da preferência em relação ao tamanho, dos limites anatômicos e do tamanho do tórax, por exemplo. 

    Esse critério exige uma junção de fatores, até porque a beleza é subjetiva e deve-se respeitar os parâmetros do corpo, pois cada um é individual.

    O procedimento deixa cicatriz? É possível reduzi-la?

    Dr. Vitor Nunes: sim, o procedimento deixa cicatriz, assim como qualquer procedimento cirúrgico vai deixar cicatriz. O tamanho da cicatriz depende se o procedimento é feito pela axila, pela aréola ou pelo sulco inframamário (escolha mais utilizada no Brasil).

    Além disso, depende se o procedimento precisa ser realizado com a mastopexia ou não. 

    Na mastopexia existem técnicas de redução da cicatriz, como o short-scar ou cicatriz em L, dependendo de cada caso. 

    Implantes podem se romper, girar ou sair do lugar?

    Dr. Vitor Nunes: sim, essas complicações são possíveis, mas nada que envolva risco de morte ou tenha muita urgência na resolução.

    Com o passar do tempo, se houver grandes variações de peso, o espaço em que foi colocado a prótese pode aumentar, favorecendo o risco do implante rodar ou sair do lugar, mas isso é uma situação de exceção.

    Um trauma muito grande pode fazer com que o implante apresente ruptura, ou até mesmo espontaneamente, mas é algo raro de acontecer. Como hoje em dia o gel da prótese é mais firme, não irá se espalhar pelo corpo.

    Qual é a melhor época do ano para fazer a cirurgia?

    Dr. Vitor Nunes: a melhor época do ano é quando você vai possuir um tempo para cuidar de si, ausentar-se um pouco do seu trabalho ou de atividades físicas, para que seja possível se cuidar melhor e ter uma recuperação mais rápida e sem intercorrências.

    Dr. Vitor Nunes, RQE 92622  

    Fonte: Agência Dino

  • Preenchimento labial pode harmonizar rosto de forma natural

    Preenchimento labial pode harmonizar rosto de forma natural

    O segmento de procedimentos estéticos pouco invasivos está em alta nos últimos anos e vem se destacando dentro do ramo da beleza. Uma pesquisa realizada pela Mordor Intelligence traz uma previsão de que a área registre um CAGR de 12% durante o período de 2021-2026. No que diz respeito aos procedimentos mais realizados durante o período, o relatório também aponta que os injetáveis devem ocupar uma participação de mercado significativa quando comparados a outras técnicas.

    Por mais que o mercado para esse tipo de procedimento esteja aquecido, é noticiado também que muitas pessoas, inclusive famosos, estão optando pela retirada da aplicação ou, até mesmo, um preenchimento mais harmônico e com volume natural, que valorize o lábio e suas formas.

    Para a Dra. Mileny Galeão, biomédica e especialista em harmonização facial, essa abordagem mais natural do preenchimento labial valoriza a individualidade, respeitando a beleza única de cada lábio: “O objetivo é alcançar resultados integrados ao rosto, mantendo a autenticidade e preservando a expressão original”.

    Ainda de acordo com a profissional, as técnicas menos invasivas são desenvolvidas para atender à demanda por procedimentos estéticos suaves e autênticos. “A metodologia que utilizo, a ‘Natural Sculp’, busca criar lábios que sejam um reflexo da beleza individual, afastando resultados exagerados ou pouco naturais”, explica.

    No Brasil, a preocupação com a beleza, saúde e bem-estar é destacada por dados e pesquisas que colocam o país como um grande consumidor desse setor de mercado. Segundo uma pesquisa da Opinion Box, realizada nacionalmente em 2023, 44% dos entrevistados afirmaram que fariam ou têm vontade de fazer um procedimento estético.

    A Dra. Mileny enfatiza também a importância de uma consulta personalizada, onde são discutidos os objetivos e desejos de cada paciente. “O foco está em criar um plano de tratamento adaptado, visando não apenas a estética, mas também a confiança e satisfação pessoal”, pontua.

    Para saber mais, basta acessar: https://www.instagram.com/dra.milenygaleao/

    Fonte: Agência Dino