Chuva de candidatos

A eleição de 2020 acabou há poucos meses, mas as estratégias eleitorais visando 2022 já começam a entrar no radar. E foi interessante a análise publicada esta semana no Blog do Luiz Nardelli, observando que Cascavel poderá ter mais de 50 candidatos a deputado estadual e federal em 2022. E a conta fecha mesmo, pois praticamente toda semana surgem mais nomes de pretensos candidatos. Basta acompanhar os toques dados na coluna política de Miguel Dias, a quem os pretendentes se apresentam buscando ganhar visibilidade. 

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Mas, os nomes não surgem à toa. Trata-se de uma necessidade dos próprios partidos em repensar suas estratégias a partir da Emenda Constitucional 97 de 2017, que proibiu as coligações proporcionais.

A regra valeu a primeira vez na eleição de 2020, para vereador. E já pode ser observando um aumento de 8,75% no número de candidatos.

A eleição de 2022 será o primeiro pleito para deputados em que cada partido terá que disputar sozinho a vaga. Essa regra obriga os partidos a registrar o maior número possível de candidatos para buscar o número mínimo de votos e emplacar mais vagas no legislativo. E por isso, está aberta a temporada de busca aos candidatos. 

Como Cascavel tem pelo menos duas dezenas de partidos políticos, não é difícil constatar que deverá realmente ter um número considerável de candidatos, especialmente a deputado estadual e federal. O risco deste processo é a pulverização dos votos e até a inviabilização de muitas candidatas, prejudicando a representatividade da cidade nos parlamentos estadual e federal. 

Paralelamente a isso, em Brasília, deputados e senadores já falam sobre a possibilidade de uma ampla reforma eleitoral. A proposta inclui debate sobre o voto majoritário para deputados, o chamado distritão, que mudaria novamente toda a regra do jogo. Deputados querem a reforma já para a eleição de 2022, mas os senadores não veem clima para debater questão política partidária por causa da pandemia.

 

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