Coligação de Bolsonaro “racha” após multa pesada do TSE

Deputado Marcos Pereira, presidente do Republicanos | Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

A coligação formada para lançar a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República na eleição de 2022 “rachou” após a decisão enérgica do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na noite desta quarta-feira (23). Ele aplicou multa de R$ 22,9 milhões à coligação por litigância de má-fé por parte dos requerentes, que apresentaram um relatório alegando supostas inconsistências nas urnas no segundo turno das eleições.

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A decisão de Moraes atingiu, além do Partido Liberal (PL), ao qual Bolsonaro é filiado, como também os outros dois que integravam a coligação: Progressistas (PP) e Republicanos. Ele determinou o bloqueio imediato dos fundos partidários dos três partidos da coligação até o pagamento da multa.

Em entrevista à CNN Brasil na manhã desta quinta-feira (24), o presidente do Republicanos, o deputado federal Marcos Antônio Pereira, já reagiu. Disse que o seu partido não tem nada a ver com a situação e que não foi consultado sobre a ação questionando as urnas.

“Não tenho nada a ver com isso, [a legenda] só está ali por uma formalidade. Eu não fui consultado se era para entrar com essa ação ou não. E, se fosse, teria dito que não. Nós não comungamos dessa opinião”, enfatizou.

Marcos Pereira disse que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para não ter recursos do partido bloqueados.

E os outros partidos?

Em nota, o PL afirmou que sua assessoria do partido vai analisar a decisão de Moraes.

“O PL já acionou a assessoria jurídica que vai analisar a decisão do TSE. O partido reitera que apenas seguiu o que prevê o artigo 51 da Lei Eleitoral que obriga as legendas a realizar uma fiscalização do processo eleitoral.”

O Progressistas ainda não se manifestou.

Fonte: CNN Brasil

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