A Apae corre o risco de fechar em Marechal Cândido Rondon. É o que revelou o presidente da entidade, Roberto Thomé (Beto), em entrevista na manhã deste sábado (31) à Rádio Difusora.
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Segundo ele, a diretoria luta para viabilizar recursos visando fazer frente a um déficit mensal de aproximadamente R$ 20 mil.
Beto comentou que as despesas para manutenção da estrutura da escola vêm aumentando, enquanto que o número de pessoas que contribuem regularmente com a Apae caiu. A pandemia do novo coronavírus contribuiu para que a crise financeira se agravasse no decorrer do ano.
“Nós tínhamos em torno de 300 doadores mensais e hoje nós só temos em torno de 140 doadores”, comentou Beto.
Beto lembra que os tradicionais bazares com produtos apreendidos pela Receita Federal também não são mais possíveis. O último aconteceu há cerca de 5 anos.
Segundo um levantamento preliminar, para fazer frente aos salários dos 28 funcionários da instituição, até o final do ano irão faltar R$ 70 mil.
Na próxima terça-feira (3), uma reunião emergencial da diretoria pretende se aprofundar na avaliação dos números e elaborar um plano visando viabilizar os recursos para cobrir o déficit mensal. A ideia é buscar este socorro financeiro junto às prefeituras dos municípios da região que têm alunos matriculados na Apae.
“Se isso não for possível, infelizmente creio que a escola não dura mais um ano”, lamentou o presidente.
A Apae foi fundada no município em 1975 numa iniciativa do Rotary Club de Marechal Cândido Rondon. Atualmente a escola atende 104 alunos, oriundos do próprio município sede e de Nova Santa Rosa, Quatro Pontes, Pato Bragado e Entre Rios do Oeste.

Fonte: Rádio Difusora
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