Curitiba volta a restringir atividades a partir de segunda-feira

O anúncio das medidas foi feito pela secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, neste sábado (13)

Curitiba volta a restringir as atividades na cidade para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. A partir da zero hora de segunda-feira (15), voltam a ser proibidos o funcionamento de academias e todas as práticas esportivas, igrejas e templos religiosos, praças e parques e todas as atividades de entretenimento (como teatro, festas e correlatas), além de bares.

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Além disso, também a partir de segunda-feira, o horário de funcionamento do comércio de rua, shoppings, restaurantes, galerias, entre outros, terão restrição de horário em Curitiba, que passa a adotar a bandeira laranja, que representa médio risco, caminhando para uma situação que pode acabar em bandeira vermelha e lockdown.

O anúncio destas medidas foram feitas pela secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, neste sábado (13). A medida foi tomada por causa da alta no número de casos do novo coronavírus nas últimas semanas.

Segundo secretária Márcia Huçulak, os dados mostram evolução da doença na cidade desde as medidas que flexibilizaram as atividades na Capital ainda em maio. De lá para cá, os casos tiveram expressiva evolução diária, obrigando a Prefeitura a retomar as restrições. Até o dia 28 de maio, Curitiba tinha média diária de 14 a 15 novos casos, número que subiu três vezes depois desta data. Em junho, a média está próxima de 50 novos casos diários, com picos de até 200 confirmações. As mortes também subiram neste período, e hoje já são 78 os casos confirmados.

“Muito nos preocupou o movimento da sociedade neste período. As pessoas agem como se não houvesse nada na cidade. Temos um aumento (casos e mortes) muito acima do tolerável. Não é tolerável vir aqui todo dia anunciar mais 3 ou 4 mortes. Houve um relaxamento em todos os setores”, disse a secretária ao anunciar a bandeira laranja e a publicação do decreto 774/20, que norteia as novas medidas na Capital a partir do dia 15 de junho. “Não queremos ir para a bandeira vermelha. Por isso, peço a colaboração neste momento crítico em Curitiba”, disse a secretária.

A flexibilização dessas medidas fica condicionada à melhoria dos indicadores epidemiológicos e da rede de atendimento da cidade.

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