As polêmicas ações disciplinares contra os vereadores Dorivaldo Kist (Neco), Adelar Neumann e Nilson Hachmann parecem estar longe de um final, mesmo tendo sido votadas há cerca de um ano. Até há poucos dias era só Nilson que esperneava para escapar de nova votação do seu processo. Agora, também Adelar e Neco precisam se virar nos 30 para evitar o voto aberto às vésperas da eleição.
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Neco é o alvo mais recente. Ontem (20) o Ministério Público (MP) já havia expedido uma recomendação administrativa ao presidente da Câmara, Claudinho Kohl, exigindo nova votação do processo contra Neco, desta vez com voto aberto. E o promotor João Eduardo Antunes Mirais alertou: se a sessão não for marcada, medidas mais severas poderão ser tomadas pelo MP.
Hoje, um novo capítulo. Uma Ação Popular foi movida por um cidadão rondonense na Justiça, através do advogado Christian Guenther. A ação também pede em caráter de urgência a anulação da votação realizada no ano passado e uma nova apreciação do processo disciplinar contra o vereador, com voto aberto. A ação ainda depende de decisão judicial que pode sair a qualquer momento.
Mais prejudicado
Dos três vereadores, Neco Kist talvez seja o mais prejudicado nessa batalha política e jurídica que envolve os processos disciplinares instaurados ainda em 2019.
Adelar já disse que não é mais candidato e sequer deixou o DEM, partido onde não terá espaço caso mude de ideia.
Nilson também já deu sinais de que não pretende ser candidato na eleição que se aproxima. Ele, aliás, é quem há mais tempo vem travando batalhas jurídicas para sustentar seu mandato, com méritos para sua assessoria jurídica, encabeçada pelo advogado Márcio Berti.
Neco é o único dos três que visivelmente pensa na reeleição como vereador. Uma nova votação não significa que será cassado e nem que se tornará inelegível. Mas o simples fato deste assunto voltar à pauta política justamente nas semanas que antecedem a campanha eleitoral, por si só já representam um prejuízo eleitoral.
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