Mesmo sem ter tomado posse ainda como deputado federal eleito, Nelsinho Padovani foi convidado para compor uma comitiva paranaense que esta semana manteve audiência com o vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro da Indústria e Comércio. Na pauta esteve um pedido para manutenção do decreto que regulamenta a prorrogação dos incentivos fiscais à indústria de semicondutores até 2026, através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis).
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Logo ao assumir o governo federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou a prorrogação do incentivo fiscal ao lado de outras medidas econômicas. Isso trouxe muitos problemas de competitividade para indústrias que utilizam semicondutores, que incluem chips de computadores, baterias e outros componentes.
Uma das empresas diretamente afetada com a revogação do incentivo fiscal foi a Sengi Solar, cuja sede em Cascavel é a maior fábrica de painéis fotovoltaicos do Brasil. Inaugurada em outubro passado, a unidade recebeu investimentos de R$ 220 milhões e vai gerar mais de 1.500 postos de trabalho diretos e indiretos.
Um representante da empresa, o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná, Ricardo Barros, e o deputado estadual Tião Medeiros também participaram da comitiva. O governador Ratinho Junior participou da conversa por telefone.
“Explicamos a situação para o ministro, visando sensibilizar o governo federal para manter a competitividade da indústria, especialmente essa gigante de Cascavel que foi recentemente inaugurada”, disse Nelsinho Padovani. “Reforçamos o pedido feito pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e esperamos que o governo federal mude a revogação e mantenha o decreto como estava”, completou o futuro deputado federal.
Além de Padovani, integraram a comitiva paranaense o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná, Ricardo Barros, e deputado estadual Tião Medeiros e representante da empresa Sengi Solar, de Cascavel.
Fonte: Assessoria
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