Fatos de relevância e interesse social acontecem diariamente em toda parte: no meu bairro, cidade, país ou do outro lado do mundo. Ter acesso a essas informações constitui-se um direito de todo cidadão, que é exercido principalmente por meio da mídia.
A imprensa tem papel fundamental para garantir o exercício da democracia, sistema que tem o povo como protagonista das decisões e do rumo da sociedade.
Nesse contexto, os veículos de comunicação são instrumentos de concretização desse direito e precisam ser assim reconhecidos.
O Dia da Imprensa, datado de 1º de junho, não é apenas nessas 24 horas. Profissionais do setor de comunicação social estão em alerta 24 horas por dia, 365 dias por ano, em praticamente todo o globo terrestre, para realizar plantões e coberturas jornalísticas que interessem à sua audiência.
A imprensa aciona, denuncia, fiscaliza, registra, investiga, promove, publiciza. E precisa fazer tudo com dinamismo, qualidade e responsabilidade.
A essência do jornalismo é a realidade factual, logo, qualquer conteúdo que se afaste dela, deixa, automaticamente, de sê-lo.
Por conseguinte, se houver falha em algum desses pilares, a credibilidade do veículo de comunicação pode ser afetada, sendo necessária retratação visando resgatá-la – ou então arcar com as consequências desse descrédito.
A sociedade nunca foi tão exigente como é atualmente. E isso ocorre também graças ao aumento do acesso à informação, em suas formas cada vez mais diversificadas.
Por outro lado, essa avalanche de informações exige da audiência um filtro mais apurado para selecionar o que é relevante, bem como para identificar o que realmente é notícia.
A imprensa convencional tem se esforçado para proteger seu público de materiais fraudulentos disfarçados de conteúdo jornalístico, dedicando tempo e espaço para desmascará-los.
Mais do que desenvolver o seu papel de informar, hoje a imprensa tem também o compromisso de combater a desinformação.
Outro desafio tem sido ataques feitos principalmente por políticos, com intuito de desacreditar a imprensa.
Segundo os pesquisadores Claire Wardle e Hossein Derakhshan, esse comportamento é adotado de forma estratégica, usado como um “mecanismo pelo qual eles podem reprimir, restringir e evitar a imprensa livre”. Dessa forma, o objetivo daqueles que agridem a mídia é induzir a população a não acreditar em eventuais denúncias que sejam feitas por ela, ou seja, a melhor defesa é o ataque.
A violência contra a imprensa é também contra o direito do cidadão à informação. Sendo assim, essa atitude precisa ser combatida com veemência, sob pena de crescer cada vez mais o cerceamento até chegar à censura, sob pena da democracia sucumbir.
Não podemos aceitar esse retrocesso histórico. Portanto, a sociedade precisa se posicionar. Hoje.
Sucesso a todos!
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