O dólar iniciou as negociações desta sexta-feira (5) em queda, e, ao longo da manhã, ampliou o recuo, chegando na mínima do dia, R$ 4,9786. É a primeira vez em mais de dois meses que a cotação perde o patamar de R$ 5, batendo o menor valor para a moeda americana desde 26 de março, em uma alta de cerca de 3,5%.
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A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, segue o mesmo ritmo, e tenta se recuperar dos fortes tombos que levou nos últimos dois meses. Pela primeira vez desde 5 de março, o Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, voltou aos 97 mil pontos e ensaia uma retomada dos 100 mil pontos.
O cenário local segue uma tendência que vem acontecendo nos mercados internacionais ao lonogo desta semana, uma visão mais otimista.
Por conta de possibilidades de afrouxamentos de medidas de isolamento social ao redor do mundo, que foram adotadas para conter a disseminação do novo coronavírus, causador da covid-19, e, por consequência, perspectiva de retomada de economias na Europa e na Ásia, o tom para os investidores tem sido positivo.
Mas, mesmo com a queda expressiva durante essa semana, em que, na segunda-feira, por exemplo, a moeda americana estava cotada acima de R$ 5,40, e, nesta sexta, gira em torno de R$ 5,10, a valorização do dólar frente ao real no ano de 2020 ainda é alta, próxima de 25%.
No início de janeiro, o câmbio ficava em torno de R$ 4. A máxima nominal histórica, quando não se desconta a inflação, para a moeda estrangeira é de R$ 5,97, atingida em 14 de maio.
Fonte: Estadão
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