O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, e prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, vistoriaram nesta quinta-feira (23) o processo de dragagem do Lago Municipal, que atingiu a capacidade máxima de sucção de 100 metros cúbicos de sedimentos por hora. No total, serão retirados 21 mil metros cúbicos de sedimentos e serão feitas contenções e recuperação ambiental do entorno. O custo da obra é de R$ 3,8 milhões, pago com recursos próprios da Sanepar.
Segundo Stabile, a Companhia tem programas de segurança hídrica e de segurança da água, que trabalha com dois pilares: o de quantidade e o de qualidade da água para consumo humano. “O Lago Municipal de Cascavel tem um importante papel para a cidade e também para o abastecimento público, entre suas multitarefas. E a Sanepar está cuidando da qualidade da água para termos a garantia de uso em situações de necessidades extremas como foi no período da estiagem recente”, explicou.
O prefeito Paranhos destacou que o Lago Municipal é o maior reservatório de água da cidade, com 4 bilhões de litros de água, e que o desassoreamento era necessário. “O processo está sendo feito de forma eficiente. E não só o desassoreamento em si, mas toda a infraestrutura de proteção no entorno do lago”, afirmou.
O desassoreamento, composto por seis fases, começou a ser feito em 2022. A dragagem teve início em janeiro, com 20% da capacidade dos equipamentos. O processo foi sendo gradualmente ampliado, para permitir a avaliação de cada etapa do processo e o acompanhamento da evolução da retirada do material e do transporte dos resíduos. Até esta quarta-feira (22), a draga vinha sugando 70% da sua capacidade.
- Tarifa social da Sanepar atende mais de 300 mil famílias no Paraná
Seis das 20 cidades com melhor saneamento básico do Brasil são do Paraná
Os resíduos retirados do lago seguem por tubulação de 3,5 mil metros de extensão até o terreno do município na divisa dos bairros Maria Luiza e Cascavel Velho. Todo o processo para execução do desassoreamento tem seguido os protocolos ambientais para que não haja impacto na natureza e no entorno do lago. O cronograma está dentro do previsto e atende a 70 condicionantes apontadas pelo Instituto Água e Terra (IAT) , assegurando que seja executado de forma sustentável e responsável a fim de aumentar a vida útil do lago.
Fonte: Secom Paraná
Deixe um comentário