Em discurso de 2 minutos, Bolsonaro agradece votos e legitima manifestações, desde que pacíficas

Bolsonaro fala pela primeira vez após derrota: 'Nossos métodos não podem ser os da esquerda'

Num discurso muito breve, de apenas dois minutos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrou o silêncio após o segundo turno na tarde desta terça-feira (1). Na sua fala, ele agradeceu os votos, falou do sentimento de injustiça com o processo eleitoral e disse que vai continuar cumprindo a constituição. 

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“Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, disse o presidente.

Ele não reconheceu a derrota nas eleições e sequer citou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o discurso.

Transição

Após o pronunciamento do presidente, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou que foi autorizado por Bolsonaro a conduzir o processo de transição ao seu sucessor, chamado por Nogueira de “presidente Lula”. O discurso também foi breve, e o ministro deixou o local sem responder a questionamentos.

“O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) me autorizou. Quando for provocado, com base na lei, nós iniciaremos o processo de transição. A presidente do PT, segundo ela em nome do presidente Lula (PT), disse que na quinta-feira será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprir a lei no nosso país”, disse o ministro.

Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, vai cuidar da transição

 

 

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