O promotor do Ministério Público do Paraná, Luiz Marcelo Mafra, encaminhou à Prefeitura de Foz do Iguaçu, uma recomendação administrativa para que o diretor presidente do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, o médico Amon Mendes Franco, seja afastado do cargo.
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O motivo do pedido seria a tensão existente entre a diretoria e parte dos funcionários que aprovaram a intenção de deflagrar greve na Saúde. A recomendação também pede a nomeação de um interventor. A insatisfação dos funcionários estaria por conta da nova política de pagamento das horas extras.
“Considerando o tensionamento nas relações da cadeia de comando da Fundação Municipal de Saúde, que levaram às exonerações, a pedido, dos Diretores Técnico e Assistencial, Considerando a Aprovação, em assembleia promovida pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde de Foz, da deflagração de greve por parte dos trabalhadores do Supracitado nosocômio”, diz o documento do Ministério Público.
Em resposta, a Prefeitura encaminhou nota dizendo que o prefeito não tem interferência na decisão de nomear ou afastar novos diretores do Hospital Municipal e que isso é feito pela diretoria da Fundação Municipal de Saúde, através do Conselho Curador da instituição e outros representantes de órgãos públicos.
Confira abaixo a nota da Prefeitura:
Em relação à recomendação administrativa enviada pelo Ministério Público do Estado do Paraná ao prefeito Chico Brasileiro, que indica a intervenção na Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, e o afastamento do atual diretor presidente, a Prefeitura de Foz do Iguaçu esclarece: a designação da diretoria da Fundação Municipal de Saúde é feita pelo Conselho Curador da instituição, composto por representantes da administração municipal, Conselho Municipal de Saúde, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), Câmara Municipal e dos municípios da 9ª Regional de Saúde.
O prefeito não tem interferência nesta decisão, que é tomada com base em critérios de competência técnica. A prefeitura esclarece ainda que estão sendo verificadas todas as argumentações apontadas pelo Ministério Público para embasar a recomendação, a fim de prestar os devidos esclarecimentos ao órgão.
Mensalmente, a prefeitura repassa R$ 10 milhões à Fundação Municipal de Saúde para a prestação dos serviços hospitalares. Os salários de todos os trabalhadores estão em dia e a administração municipal está em diálogo com o Sindicato da Saúde para verificar a possibilidade do atendimento das reivindicações dos trabalhadores, a fim de garantir a continuidade da assistência à população sem nenhum transtorno.
Na tarde de quinta-feira (17), o prefeito Chico Brasileiro reuniu-se com representantes do sindicato a fim de buscar alternativas satisfatórias que garantam respeito ao trabalhador e atendimento digno à comunidade.
Fonte: Portal da Cidade
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