No dia 12 de março de 2020, ou seja, a exatamente um ano, o Paraná confirmou os primeiros seis casos de Covid-19. Cinco moradores de Curitiba e uma de Cianorte (Noroeste), todos vindos de viagens internacionais, tiveram o diagnóstico positivo para o novo coronavírus.
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Até aquele momento, havia 60 casos no Brasil, e o vírus identificado no finalzinho de 2019 na China já se espalhava por 116 países. Foi exatamente no dia anterior, 11 de março, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou a classificação da doença e declarou a pandemia de Covid-19.
Ao longo deste um ano desde as primeiras confirmações, o Governo do Estado adotou uma série de medidas para minimizar os impactos da pandemia, tanto na área da saúde como na economia. Também estruturou uma rede hospitalar em tempo recorde.
Neste período, o Oeste do Paraná já recebeu 690 leitos exclusivos para o tratamento da Covid-19. Voltados a atenuar o impacto da pandemia, o Estado forneceu 277 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 409 de enfermaria adulto. Na modalidade pediátrica, são 2 novos leitos de UTI e 2 de enfermaria. Os números fazem referência ao total acumulado até a última quarta-feira (10).
“Nossa ideia sempre foi ampliar a regionalização da saúde e ofertar leitos perto das casas das pessoas. Em um ano de pandemia essa rede atendeu quase 60 mil pessoas. Estamos passando por um momento difícil, mas não deixamos ninguém desassistido”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Abrimos mais leitos em um ano do que o Paraná abriu nos últimos 30. É resultado de um esforço coletivo com as prefeituras, a sociedade e a iniciativa privada”.
Somente em Cascavel já foram aplicados mais de R$ 50 milhões através de equipamentos e diárias de leitos. Em março de 2021, para responder ao aumento de casos, foram disponibilizados 32 novos leitos, sendo 22 de UTIs e 10 de enfermarias.
Parte dos recursos foi destinada ao Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), principal referência para o tratamento da doença na cidade. O Hospital Municipal também foi capacitado com novos leitos no período. No total, a cidade recebeu 92 novos leitos de UTI e 57 enfermarias ao longo da pandemia.
Foz do Iguaçu também recebeu novos leitos. Em março foram 10 novas unidades de UTI exclusivas para a Covid-19. Elas se somam a outras 60 UTIs e 67 enfermarias ativadas na cidade. A rede hospitalar da cidade também recebeu apoio de Itaipu Binacional, parceria estratégica do município e do Estado em diversas iniciativas.
Em março, quando a situação se tornou mais emergencial, outras cidades do Oeste paranaense também tiveram novos leitos ativados pelo Estado. Para Corbélia foram 20 enfermarias e Capitão Leônidas Marques recebeu 12 enfermarias. Ao todo, 22 municípios de cinco Regionais de Saúde receberam reforço hospitalar.
Além das mencionadas, o Estado ativou, em um ano, 10 UTIs e 27 enfermarias em Pato Branco; 10 enfermarias em Mangueirinha; 10 UTIs e 20 enfermarias em Chopinzinho; 15 enfermarias em Coronel Vivida; 13 UTIs e 7 enfermarias em Palmas; 8 enfermarias em Pranchita; 20 leitos de enfermaria em Dois Vizinhos; 10 de enfermaria em Santa Izabel do Oeste; 24 UTIs e 13 enfermarias em Francisco Beltrão; 15 enfermarias em Céu Azul; 16 enfermarias em Guaraniaçu; 4 UTIs e 26 enfermarias em Nova Aurora; 12 enfermarias em Formosa do Oeste; 21 enfermarias em Jesuítas, 28 UTIs e 20 enfermarias em Assis Chateaubriand; 24 leitos de UTIs em Toledo; 4 leitos de UTIs e 5 de enfermaria em Palotina; e 10 enfermarias em Guaíra.
Em todo o Paraná, foram 3.938 leitos exclusivos Covid-19 ativados desde março de 2020. São 1.547 leitos de UTI e 2.335 de enfermaria adulto, além de 22 leitos de UTI e 34 de enfermaria pediátrica.
Fonte: Assessoria
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