No discurso Lula fala em ações de combate à desinformação, mas na prática o novo velho presidente dá um mau exemplo: propaga fake news. E isso já lhe rendeu o primeiro pedido de impeachment, protocolado nesta quinta, na Câmara Federal.
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Quando da visita à Argentina, no início da semana, Lula disse que Dilma Rousseff foi tirada do governo por um golpe, dando eco a um discurso entoado pela ala petista mais radical.
“Vocês sabem que, depois de um momento auspicioso no Brasil, quando governamos de 2003 a 2016, houve um golpe de Estado”, disse Lula na presença do presidente da Argentina, Alberto Fernández, e do ex-presidente da Bolívia Evo Morales.
Com base nesta fala, o deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) protocolou o primeiro pedido de impeachment do presidente Lula.
Na peça, o parlamentar argumenta que o petista cometeu crime de responsabilidade ao associar a um golpe de estado o impeachment da ex-presidente Dilma. Dilma perdeu o mandato em 2016, após ter perdido o apoio do Congresso e deixar atrás um rabo grande de pedaladas fiscais, que foi severamente punido. Talvez, nem tão severo, pois lhe preservaram os direitos políticos.
“Ao afirmar publicamente, em fala oficial, diante de autoridades estrangeiras, inclusive, como presidente do Brasil, que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe de Estado, o atual presidente ataca, de forma raivosa, abjeta e contrária à verdade, a democracia brasileira”, argumenta o parlamentar autor do pedido.
Veja na íntegra o pedido de impeachment.
Sem descanso
Nas redes sociais, a oposição já começa a explorar o fato. O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, compartilhou a informação nas suas redes sociais, em tom de revanchismo: “Não vamos dar descanso!”, escreveu.
Primeiro pedido de impeachment de Lula: crime de responsabilidade ao discursar dizendo que Dilma sofreu golpe em 2016. Não vamos dar descanso!👊@DepSanderson pic.twitter.com/wFfJQKsKcg
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) January 26, 2023
É importante lembrar que qualquer pedido de impeachment contra o presidente somente terá seguimento após decisão do presidente da Câmara dos Deputados, que hoje é Arthur Lira (PP-AL). No governo passado, Lira engavetou mais de 140 processos de impeachment contra Bolsonaro.
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