Demonstrando muita sensibilidade, mesmo diante de tanta dor, familiares da jovem Thaís Fernanda dos Santos Amaral, vitima de uma chacina ocorrida na madrugada de terça-feira (22) no bairro Brasília, decidiram doar os órgãos da vitima.
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A captação do fígado e rins foi possível, na madrugada deste sábado (26), após o diagnóstico de morte encefálica da jovem.
A família autorizou a doação e foi acompanhada pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT/HUOP), sensibilizada sobre a importância da doação de órgãos, um ato de amor que salva vidas.
Além de Thais, Robson Munari, de 50 anos, que também estava hospitalizado no HU faleceu na sexta-feira (25), Renato Augusto Strotkamp morreu no local do tiroteio, e Micheli Petrazzini de Mattos faleceu também na terça-feira (22), pouco depois de dar entrada no Hospital Bom Jesus, em Toledo.
Desencontro de informações
Na quarta-feira (23), diversos órgãos de imprensa, inclusive o Preto no Branco chegou a divulgar a morte de Robson e Thais. O motivo seria um desencontro de informações entre o Hospital Universitário e o IML (Instituto Médico Legal).
O IML teria sido informado da morte encefálica de ambos por parte do HU e que o hospital estaria aguardando os procedimentos legais para o encaminhamento para necropsia.
Em nota, o HU informou que as informações clinicas do paciente só são divulgadas oficialmente com a autorização da família. Confira:
O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) ressalta que as informações clínicas do paciente, incluindo procedimentos, óbitos e até mesmo doação de órgãos, apenas são informados à imprensa após o acolhimento da família e com a devida autorização por escrito. Todas essas informações envolvem sigilo médico, sendo assim, respeitada a vontade da família para tais divulgações.
Precisamos lembrar que o internamento no ambiente hospitalar é uma situação delicada, para a família e amigos, e que a equipe do Huop prioriza nesse momento salvar vidas e realizar o acolhimento da família. E que toda e qualquer divulgação, que for de vontade da família, será repassada a todos os veículos de imprensa.
É preciso respeito com divulgações sem confirmação, assim como informações que são delicadas, como um protocolo de morte encefálica, que envolve angústia dos familiares. Lembramos ainda que esse protocolo envolve vários exames e a abertura dele não confirma óbito do paciente, sendo assim, não deve ser divulgado como tal, causando mais angústia e medo à família. Hoje com a nova de Lei de Proteção de Dados é direito da família informar ou não sobre a condição clínica do paciente, e respeitamos.
O Huop enfatiza ainda que lida com vidas, com o amor da vida de alguém, e que zela pelo respeito ao paciente.
Fonte: Com assessoria
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