A Advocacia-Geral da União (AGU) entregou no final da tarde desta sexta-feira (8) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o vídeo da reunião ministerial do presidente Jair Bolsonaro com o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e outros auxiliares. O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, decidiu colocar temporariamente sigilo sobre o material.
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Na decisão, Celso de Mello afirmou que o sigilo do material tem “caráter pontual e temporário” e será revogado a depender de como vai julgar os pedidos da AGU. Segundo o governo, na reunião, “foram tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de relações exteriores, entre outros”. Por isso, o vídeo deveria ser resguardado.
O ministro também quer ouvir a opinião do procurador-geral da República, Augusto Aras, antes de decidir definitivamente se o material ficará sob sigilo. Celso de Mello deu a Aras nesta sexta-feira prazo de 24 horas para se manifestar sobre o assunto.
O vídeo foi solicitado por Aras na quarta-feira, para integrar o inquérito aberto no STF para apurar acusações de Moro a Bolsonaro. A reunião ocorreu em 22 de abril no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, de outros ministros e de presidentes de bancos públicos.
O encontro foi citado pelo ex-ministro Sérgio Moro como o momento em que o presidente Jair Bolsonaro teria ameaçado demiti-lo caso se recusasse a trocar o comando da Polícia Federal. Conforme o Estado apurou, palavrões, briga de ministros, anúncio de distribuição de cargos para o Centrão e ameaça de Bolsonaro de demissão “generalizada” a quem não adotasse a defesa das pautas do governo.
Veja abaixo o termo de recebimento do material:
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