Os diretores do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) participaram da audiência pública na Câmara de Vereadores de Cascavel para discutir a implantação do Centro de Cirurgias Programadas. O objetivo é transformar o espaço, construído para atender pacientes queimados, para atendimento de pacientes que aguardam há anos na fila de cirurgias eletivas. “A nossa visão do Huop é atender a maior necessidade da população, e nesse momento o que mais precisa é desafogar essa fila, que já era grande antes da pandemia, e tem aumentado ainda mais com a suspensão dessas cirurgias durante a pandemia. Precisamos dar vazão nessa fila, para então depois pensarmos em estruturar o Centro de Queimados para o que realmente ele foi construído”, avalia o diretor geral do Huop, Rafael Muniz de Oliveira.
RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO
Atualmente, a fila de cirurgias eletivas no Huop ultrapassa os 1,5 mil pacientes, na macrorregião a estimativa é que o número ultrapasse 20 mil pessoas na fila. Ainda de acordo com os números apresentados na audiência, somente o Huop possui contratualizado 80 cirurgias eletivas ao mês, e ainda antes da pandemia, realizava cerca de 115 ao mês, mais do que o contratualizado em razão da demanda. Com o Centro de Cirurgias Programadas, a estimativa é que sejam realizadas cerca de 400 cirurgias por mês. “Precisamos discutir saúde pública com números e dados, e nesse momento o grande gargalo da nossa região é a fila de eletivas. Essa audiência pública é muito importante para que possamos discutir essa possibilidade, que acreditamos que consigamos fazer em um curto espaço de tempo, além disso, pode dar uma melhoria significativa para saúde pública da nossa região”, ressalta o reitor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Alexandre Webber.
A implantação do Centro de Cirurgias Programadas foi proposta pelo vereador Edson Souza (MDB), que apresentou em dados durante a audiência também a planilha de custos para a estruturação desse espaço, para que essa discussão seja feita também com a Secretaria de Saúde do Paraná e outros órgãos de saúde. “A discussão iniciou hoje e agora pretendemos colocar em prática esse serviço, que deve ter qualidade, eficiência, além de um atendimento humanizado. Hoje, quem consegue oferecer essa estrutura para isso é o Huop, que aceitou esse desafio. Vamos buscar o financiamento para isso”, enfatiza o vereador Edson Souza.
A audiência pública contou com a participação de vereadores de mais de 20 cidades da região, deputados, prefeitos, autoridades de saúde, sociedade civil organizada, além dos demais diretores do Huop: diretor clínico, Vilson Dalmina; diretor administrativo, Rodrigo Barcella; diretor pedagógico, Alex Sandro Jorge, e representante dos técnicos de Enfermagem, Dariane Barbosa.
Fonte: Assessoria
Deixe um comentário