Ainda faltam quase quatro meses até a eleição da nova mesa diretiva da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), mas nos bastidores já começaram as movimentações para definir o sucessor de Ademar Traiano (PSD) na presidência da casa. Um postulante é o deputado eleito Hussein Bakri (PSD).
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Bakri ficou na suplência em 2018, mas assumiu cadeira na Alep desde o começo da legislatura até abril deste ano, quando os titulares que ocupavam secretarias, voltaram à Assembleia, deixando o Poder Executivo para se desincompatibilizar para a eleição. Mesmo na condição de suplente, Hussein foi o líder do governo durante todo o período.
Se já era um nome forte junto ao Palácio Iguaçu na condição de suplente, em fevereiro de 2023 ele retorna ao plenário com a força de quem saiu da suplência para o status de 7º deputado mais votado, com mais de 97 mil votos. Boa parte desses votos foram conquistados no Oeste, especialmente na microrregião de Marechal Cândido Rondon, de onde saiu com mais de 12 mil sufrágios, perto dos 14 mil que conquistou em União da Vitória, no seu domicílio eleitoral.
Eventuais adversários
Além de Bakri, dois outros nomes também figuram como postulantes ao comando da Assembleia. Um é o próprio presidente atual, Ademar Traiano. Contudo, sua reeleição esbarra em obstáculos jurídicos.
Em tese, Traiano está impedido de disputar uma nova eleição para a presidência. Sua última reeleição foi alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) e em fevereiro o STF concluiu que “é permitida apenas uma reeleição ou recondução para o mesmo cargo da Mesa, independente da Legislatura”.
Se ele conseguir encontrar alguma brecha legal para a candidatura ao quinto mandato consecutivo, nenhum colega ousaria um bate-chapa contra o atual presidente.
Outro postulante é o atual 1º secretário da Casa, Luiz Cláudio Romanelli (PSD). O deputado, que já exerceu a liderança do governo Requião (então no MDB) e Beto Richa (PSDB), acumula experiência de cinco mandatos.
Uma coisa é certa, o partido do governador, o PSD, definirá quem será o presidente, respeitando-se a vontade das urnas e a proporcionalidade partidária, uma vez que elegeu 15 deputados estaduais.
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