Inverno começa hoje e La Niña deve aumentar frequência de frentes frias

Mês de julho deve trazer mais frio | Foto: Divulgação

O inverno começou nesta terça-feira (21), no Hemisfério Sul, e a expectativa das pessoas é saber se precisarão reforçar o agasalho ou se as temperaturas serão mais amenas. Para especialistas, o fenômeno La Niña deve aumentar a chance de frentes frias, como as que já foram sentidas no outono, e deixar o tempo mais seco. 

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“O fenômeno La Niña ainda está atuante, com tendência de enfraquecimento, mas ele traz diminuição das chuvas na região Sul e em parte do Estado de São Paulo, mas também um aumento da frequência de passagens das massas de ar frio. E vai provocar um aumento da chuva no extremo norte do País”, diz Vinícius Lucyrio, meteorologista da Climatempo.

O especialista reforça que, apesar do aumento no número de frentes frias, elas passarão de maneira mais rápida. “O inverno deve ter chuvas dentro da média, com retorno gradual na segunda metade de setembro. Será ligeiramente abaixo da média em julho e um pouco acima da média em agosto e setembro”, diz.

A Climatempo prevê  três ondas de frio, uma logo na virada do mês e outras duas antes de agosto, na primeira quinzena e no final do mês. “Em setembro podemos ter mais extremos de temperatura, com frio e calor”, comenta, lembrando que a temperatura vai se elevar rapidamente.

Sul do País pode ter neve em julho

Como duas ondas de frio de forte intensidade vão passar pela região Sul e Sudeste do Brasil em julho, existe a possibilidade de neve em algumas regiões do País no próximo mês. Este ano, em maio, com a presença da tempestade subtropical Yakecan, as temperaturas despencaram e algumas localidades registraram a presença de neve.

“A formação desses ciclones provocam ondas de tempestade pelo Sul. Se ficarem próximo da costa, temos situação de ventos mais intensos. Mas não conseguimos antecipar isso nas previsões”, afirma.

Ele explica que na previsão climática, a metodologia é diferente da previsão do tempo. Por isso, é mais difícil dizer com certeza como será o inverno. “Consideramos uma modelagem e similaridades com anos anteriores com dados parecidos de temperatura dos oceanos, por exemplo. É mais uma tendência do que pode ocorrer”, avisa.

Fonte: Estadão

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