O inverno no Hemisfério Sul começa às 06h14 desta terça-feira (21) e termina às 22h04 do dia 22 de setembro. De acordo com o Simepar, a estação mais fria do ano deve começar com temperaturas nem tão baixas assim no Paraná.
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No final do mês de junho, porém, uma massa de ar polar deve voltar a derrubar as temperaturas no Paraná. De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), neste ano, por conta do fenômeno La Niña, a tendência é de um inverno bastante chuvoso nas regiões Norte e Nordeste do país, e de pouca chuva no Sul e no Sudeste, o que é típico da estação.
Ainda não é possível falar sobre extensão ou intensidade do frio. Mas, por enquanto, as simulações não mostram um frio tão forte quanto o do ano passado e não há a previsão de grande frequência. Celso Oliveira, meteorologista da Climatempo, explica que apesar de, na teoria, a tendência ser de um inverno mais equilibrado, ainda sim, é um “ano perigoso, por conta do enfraquecimento do La Niña”.
O fenômeno que deve continuar ativo até o começo de 2023 tende a se enfraquecer no meio deste ano, abrindo a possibildiade de ondas de frio intensas, explica. Ele complementa dizendo que apesar de ainda não ser possível falar sobre a extensão desse frio, o alerta dos produtores deve permanecer ligado para possíveis viradas bruscas de tempo.
O Climatempo alerta que esse frio mais forte de junho pode trazer impactos para o milho no Paraná, no Mato Grosso do Sul e em São Paulo, onde os grãos foram instalados de forma mais tardia por conta da estiagem.
Além disso, as previsões mostram um inverno mais seco que o normal, o que deve ajudar o desenvolvimento das culturas de inverno como trigo, cevada e aveia. Em contrapartida, pode trazer dificuldades para as instalações de primavera que acontecem no final do inverno, como o milho no Rio Grande do Sul que costuma ser plantado em agosto e setembro.
“Confirmando um inverno mais seco, isso pode eventualmente trazer problemas e atrasos no início das instalações dessas culturas no centro-sul do Brasil”, diz Celso Oliveira, meteorologista da Climatempo.
Fonte: Climatempo
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