Já decidiu em quem você vai votar?

Foto: TSE

Faltam menos de 30 dias para o pleito eleitoral em que iremos escolher nossos representantes políticos em nível municipal. Você já decidiu em quem vai votar?

Tudo bem, as eleições deste ano estão sendo atípicas, por serem realizadas em meio à pandemia de Covid-19, o que implica uma série de restrições, especialmente um cuidado redobrado na campanha corpo a corpo.

Diante deste cenário, as campanhas políticas estão cada vez mais virtualizadas, e o distanciamento social dos candidatos em relação aos eleitores já vem sendo assimilado como natural. 

Não que isso seja um impedimento, pois as propostas de governo podem ser apresentadas por meio das redes sociais, sites e da propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV. 

O problema é quando os eleitores se afastam do debate eleitoral, um fato que demonstra desinteresse pelo futuro da cidade, desmotivação ou descrença. Especialmente entre os jovens, essa postura já aparenta ser uma epidemia. E entre os adultos?

Você já parou para pensar quais são os critérios que você adotou ou adotará para escolher os candidatos em quem irá votar no dia 15 de novembro? 

Ficha limpa, origem, histórico pessoal, desempenho profissional, partido, discurso, posicionamento sobre temas relevantes, propostas concretas que pretendem realizar caso sejam eleitos…ou outros motivos…

Está na hora de buscarmos conhece-los, bem como suas propostas.

O historiador Yuval Harari afirma que: “Eleições sempre dizem respeito a sentimentos humanos, não à racionalidade humana”. Você concorda?

Na propaganda eleitoral tenho observado que alguns candidatos da região Oeste adotaram uma estratégia de comunicação muito mais voltada à emoção e à humanização da figura do próprio candidato, em detrimento de oferecer promessas. Uma tentativa de fugir daquela velha roupagem da política.

Acredito que as campanhas políticas ficarão cada vez mais próximas das campanhas publicitárias que adotam estratégias de marketing digital, em busca da geração de leads qualificados, somando potenciais eleitores, cujo engajamento seja revertido em votos ao invés de vendas. Para isso será preciso gerar conteúdo gratuito, criativo e atrativo, o que é um desafio quando o assunto é política. Quem sabe mudando a linguagem e a abordagem utilizada. Recursos e plataformas não faltam.

Na era da tecnologia, nós eleitores, queremos mais do que santinhos para chamar a nossa atenção. Nomes e números dizem pouco. Queremos ser ouvidos, queremos uma causa.

Novembro está logo ali. Precisamos retomar nosso interesse pela política e reassumir nosso papel de protagonistas no processo de escolha dos prefeitos e vereadores dos nossos municípios. 

Para desempenharmos esse feito com maestria temos que resgatar nossa criticidade e exercitá-la visando a apontar aos candidatos o que mais importa para a coletividade.

Pense nisso. Sucesso a todos!

*A autora é jornalista e investidora.

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