Justiça do Paraguai permite que Ronaldinho Gaúcho e Assis retornem ao Brasil

Ronaldinho Gaúcho e Assis foram presos por posse de passaportes paraguaios falsos Foto: Reprodução

Foram 171 dias em solo paraguaio, o que corresponde a mais de cinco meses. Nesta segunda, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis enfim ouviram do juiz Gustavo Amarillo a permissão para deixar o país. A dupla de ex-jogadores aceitou as condições propostas pelo Ministério Público local e recebeu o aval para cumprir no Brasil a pena por uso de documentos falsos. Para isso, irão desembolsar cerca de R$ 1,1 milhão de multa.

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Eles agora viajam para o Rio de Janeiro, onde informaram às autoridades paraguaias que irão morar. Amarilla determinou que Assis pague uma multa de 110.000 dólares (cerca de R$ 615 mil). O dinheiro será usado na aquisição de insumos na luta contra a Covid-19 para o sistema penitenciário paraguaio. O magistrado ainda impôs que ele fixe um endereço no Brasil, informe um número de telefone celular em que possa ser contactado pelas autoridades paraguaias e que compareça às autoridades judiciais brasileiras a cada quatro meses.

Já em relação a Ronaldinho, Amarilla determinou o pagamento de 90.000 dólares (R$ 503,5 mil), que serão destinados a um hospital e a uma campanha beneficente. O ex-jogador não precisará se apresentar às autoridades brasileiras, como foi determinado a seu irmão.

A investigação concluiu que Ronaldinho não sabia que estava usando um passaporte adulterado. Mas Assis, sim. O primeiro foi condenado a um ano. Já o segundo, a dois. O pagamento das multas e o cumprimento das condições suspendem a privação de liberdade.

Durante a audiência, eles abriram mão de fazer qualquer tipo de declaração e aceitaram a proposta do Ministério Público. Sua defesa, contudo, sugeriu que as apresentações trimestrais fossem realizadas no consulado paraguaio, o que não foi aceito pelos promotores.

Os dois chegaram a ser investigados por envolvimento num esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Porém, ao concluir os trabalhos, no início do mês, o Ministério Público decidiu não apresentar nova denúncia contra eles, que cumpriam prisão domiciliar em Assunção.

Após pagarem uma fiança no valor de 1,6 milhões de dólares, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, foram transferidos da penitenciárias para um hotel de luxo em Assunção, onde cumpriam a prisão domiciliar. De acordo com a imprensa local, a partir daí a vida do ex-jogador brasileiro passou a ser agitada, com direito a visitas de modelos e festas no quarto.

Fonte: O Gloo

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