O secretário de Cultura e Esporte, arquiteto Luiz Ernesto Meyer Pereira, não teve dificuldades em responder perguntas de vereadores na tarde de hoje (19), negando haver praticado assédio contra qualquer um dos 188 funcionários da pasta que comanda desde 12 de fevereiro. Ele se disse surpreso com as notícias sobre servidores descontentes diante de excessos (gritos, piadas e ofensas) cometidos pelo chefe.
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Na sexta-feira (16), um grupo deles se queixou aos parlamentares. Uma das queixosas, esposa do ex-secretário Ricardo Bulgarelli, foi às lágrimas.
Quase todas as perguntas foram feitas por Seginho Ribeiro (PDT), presidente da Comissão de Cultura e Esporte, enquanto os outros dois integrantes, Pedro Sampaio e Policial Madril, do PSC, tiveram atuação discreta, sem pressionarem.
Tranquilo e sempre no comando, o ex-secretário estadual no governo Roberto Requião admitiu fazer cobranças de resultados, sem desrespeitar a equipe. Também negou invadir a privacidade dos colegas, garantindo valorizar questões esportivas tanto quanto as culturais.
Luiz Ernesto usou quase 80% do seu tempo prestando contas das realizações na SECESP.
O trio de interlocutores avaliará as informações e irá apresentar relatório em sessão futura. A tendência é pelo arquivamento.
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