Militares envolvidos em furto de armas são expulsos do Exército

Os militares envolvidos no furto de nove pistlas 9 milímetros do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada foram expulsos da corporação.

De acordo com uma nota encaminhada à imprensa pela assessoria de comunicação da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada do Exército, em Cascavel, o inquérito policial-militar foi concluído e o caso foi repassado ao Ministério Público Militar. A assessoria não repassou quantos militares estão envolvidos no crime. 

Agora eles responderão na esfera cível pelo furto, ocorrido no dia 17 de novembro. Quatro armas foram encontradas três dias depois, em Quedas do Iguaçu e uma na marginal da PR-484 em Três Barras do Paraná. As outras quatro estavam em uma área de mata em Santo Antônio do Sudoese.

Até então os militares estavam com prisão preventiva decretada e, como o inquérito agora ficará na esfera cível, eles receberam liberdade provisória. O processo segue em segredo de justiça.

Conforme o Exército, ainda estão sendo apurados os danos aos cofres públicos causados pelas operações realizadas até a recuperação dos armamentos. Segundo a nota, os valores referentes a esses prejuízos devem ser cobrados dos envolvidos no crime.

Como resposta ao incidente, foi determinada a reavaliação dos procedimentos de segurança e gestão de risco nas organizações militares subordinadas. Essa revisão resultou no aprimoramento de ações e fiscalizações voltadas à proteção do patrimônio militar.

Confira a nota na íntegra.

NOTA À IMPRENSA

O Comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada informa que o Inquérito Policial Militar, referente ao furto do armamento do 33° Batalhão de Infantaria Mecanizado, teve os seus trâmites legais cumpridos, sendo relatado e encaminhado ao Ministério Público Militar.

Os militares envolvidos foram expulsos do Exército Brasileiro, após Processo Disciplinar Administrativo, e responderão ao Processo Penal Militar como civis.

Além disso, ainda segue em apuração os danos ao Erário Público causados pelos custos relativos à operação de recuperação dos armamentos, valores que devem vir a ser imputados aos envolvidos.

Foi, ainda, por determinação da Justiça Militar, concedida liberdade provisória para todos que estavam com prisão preventiva decretada.

Ressalta-se que o processo segue o trâmite em segredo de justiça. Por fim, cabe destacar que a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada determinou a reavaliação de todos os procedimentos de segurança orgânica, baseada em processos de gestão de risco, o que resultou no aprimoramento de ações e fiscalizações voltados à proteção do patrimônio das Organizações Militares subordinadas.

Fonte: Assessoria

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