Ministério Público Federal pede novo fechamento das atividades em Cascavel

Cidade de Cascavel

O Ministério Público Federal (MPF) de Cascavel emitiu um documento nesta sexta-feira (5), sugerindo que a Prefeitura volte a adotar medidas mais rigorosas no enfrentamento ao coronavírus na cidade. O MPF considera que a atitude é necessária diante do aumento do número de casos diários nos últimos dias.

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No documento, a procuradora da República, Andressa Caroline de Oliveira Zanette pede para que voltem as restrições quanto à abertura do comércio e que sejam mantidos abertos apenas os serviços essenciais como alimentação, postos de gasolina e farmácias. Também sugere a implantação de um rodízio entre diferentes setores do comércio. O documento pede redução a partir da próxima quarta-feira, dia 10 de junho e encerrado dia 21 de junho (domingo).

A procuradora ainda cita que:  

“De nada adiantaria o elevado número de leitos ocupados em Cascavel ser amenizado sob o argumento de que na Macrorregião Oeste a taxa de ocupação está baixa se Cascavel é a cidade polo e de maior população. Se a região tem em torno de 1,3 milhão de habitantes, Cascavel tem população de 330 mil habitantes (aproximadamente 25% da região). Ou seja, se a taxa de ocupação no Município está alta, é possível que a própria cidade de Cascavel também surja como a responsável por ocupar a maioria dos leitos de toda a região, colapsando o sistema.” 

No encerramento do texto, o MPF indica que se não ocorrer alguma ação por iniciativa da Prefeitura, o Poder Judiciário pode ser acionado para buscar a implementação de medidas restritivas. 

CLIQUE AQUI e veja a manifestação completa do MPF

Reunião

Na tarde desta sexta-feira, aconteceu uma reunião na Prefeitura com representantes de diversas áreas da sociedade organizada de Cascavel. A Prefeitura disse que durante o final de semana vai avaliar tudo que foi debatido e deve anunciar novas medidas na segunda-feira. 

O boletim divulgado hoje aponta para 684 casos e 10 óbitos de covid-19 na cidade, sendo que houve 290 casos e três mortes nos últimos sete dias.

Também hoje, o diretor geral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, Rafael Muniz de Oliveira, fez um apelo para que a população invista em cuidados. Segundo ele, a situação está sob controle, mas se a população não colaborar com o isolamento social podem faltar leitos. 

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