Oeste responde por 30% da produção de tilápias no Brasil

Mais uma vez, Paraná e o oeste são destaques na produção nacional de tilápias

Três em cada dez quilos de tilápias abatidas no Brasil no ano de 2022 saíram da região oeste do Paraná. Os dados recém-divulgados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes à Pesquisa da Pecuária Brasileira com base no ano passado.Os números sagram o oeste, mais uma vez, como a principal região produtora do peixe no Brasil.

Em 2022, segundo o IBGE, foram produzidos em território nacional 408 mil toneladas da proteína, 161 mil toneladas foram paranaenses e mantém o estado na liderança no segmento.

O grande destaque foi às indústrias regionais do oeste, com foco às cooperativas.

O importante desempenho nacional vai para o município de Nova Aurora, que sozinha respondeu por 5% da produção brasileira alcançando a incrível marca de 24 mil toneladas produzidas. Por lá, o fomentador é o imenso frigorífico de abates da cooperativa Copacol, referência no segmento.

“Pioneira entre as Cooperativas no sistema integrado de peixes, a Copacol é uma referência neste segmento. Consolidada, a piscicultura se tornou uma alternativa de renda e diversificação da propriedade rural para 286 cooperados na região de atuação com o maior volume de abate de tilápia da América do Sul, a Cooperativa processa 185 mil tilápias ao dia nas duas Unidades Industriais – em Nova Aurora e Toledo”, informou a cooperativa.

Somente no ano passado a cooperativa abateu o impressionante volume de 51,6 milhões de peixes, totalizando 16,9 mil toneladas do produto. “Para suprir toda essa demanda, a Copacol conta com a UPA (Unidade de Produção de Alevinos), em Nova Aurora, cuja produção foi de 41,5 milhões de alevinos na safra 2022. A nova UPA entrará em operação em 2023, em Quarto Centenário, com capacidade para produzir mais 50 milhões de alevinos a cada safra”, considerou ao destacar que as vendas ao mercado externo avançam gradativamente e chegaram, no ano passado, a 2,3 mil toneladas, em uma expansão nata ao mercado.

Em Toledo, onde está outra unidade abatedora da cooperativa, a produção nos açudes no ano passado foi de 9,6 mil toneladas do produto.

Palotina se mantém entre as maiores do Brasil

Outra potência regional foi o município de Palotina que em 2022 produziu 15 mil toneladas de tilápias, segundo o IBGE. Por lá, o destaque no abate é feito por outra cooperativa, a C.Vale. 

“Após 20 anos produzindo frango para os mercados mais exigentes do mundo, em 20 de outubro de 2017 um novo filho nasceu para deixar a família de produtos C.Vale ainda mais completa: o Abatedouro de Peixes”, informa a cooperativa.

O projeto linear foi elaborado a partir de conceitos tecnológicos que fornecem o monitoramento online dos índices de rendimento, produtividade e qualidade a fim de garantir o atendimento dos mercados mais exigentes do Brasil e do exterior. “O volume inicial de abate é de 75 mil tilápias/dia, com capacidade de 150 mil tilápias/dia e possibilidade de duplicação. A indústria tem 10 mil metros quadrados e utiliza tecnologias alemã, islandesa e brasileira para o processamento de peixes”, explicou.

Produção paranaense cresce 16%

Para o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, a referência nacional promovida pelo Paraná, fomentada pelo oeste, mantém o estado na liderança desse cultivo, proporcionando emprego, renda e acima de tudo a diversificação da propriedade rural. 

“Somos uma referência em diversos segmentos do agro, mas em especial na piscicultura, onde somos líderes nacionais há anos com a produção de tilápias. É a consolidação de um segmento promissor para o campo”, considerou.

O setor cresceu 16% de 2021 para 2022, alcançando no ano passado o volume de 161,5 mil toneladas. Em 2021, segundo o levantamento divulgado pelo IBGE, haviam sido 139,2 mil toneladas. Nos últimos quatro anos o segmento avançou no estado 34%. 

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