Os riscos do pedal

É crescente o número de pessoas que adere à bicicleta como uma prática na vida cotidiana de lazer e esporte. Uma prática que divide espaço com motos, carros e caminhões, colocando em risco a vida do praticante do pedal. 

São rotineiras as histórias de acidentes envolvendo ciclistas. As vezes são de simples quedas, sem maior gravidade. Em outras, situações graves, como a que aconteceu no sábado passado na PR 180, no trecho entre Cascavel e Rio do Salto. 

Mas, obviamente, como qualquer outra situação, os riscos da atividade ciclística variam de acordo com o uso que se faz da bicicleta, do local onde pedala, do objetivo, dos equipamentos utilizados e uma série de outros pormenores.

Alguém que usa a bicicleta para se deslocar na cidade é um ciclista que normalmente anda em baixa velocidade, não usa equipamento de segurança e tem pouca percepção de risco, andando na contramão, por cima de calçadas, etc. Os acidentes envolvendo estes ciclistas costumam ser simples, de baixa gravidade.

Mas, à medida que aumenta o nível do ciclista, também aumentam os riscos. O ciclista de competição, que treina e compete, já tem um nível significativo de risco. A condição de treino eleva a velocidade da pedalada e os perigos. Para estes, ciclovias são inúteis pois precisam de muito espaço com pedaladas longas. Por isso, só praticam em um lugar: nas estradas.  E ali estão sujeito a carros em alta velocidade e motoristas imprudentes.

Mas, por que não andam pelo acostamento? Muitas rodovias da nossa região sequer têm acostamento. Nas outras, geralmente o asfalto é ruim com pequenas ranhuras ou pedras soltas o que torna a pedalada desconfortável além de mais perigosa. Por isso, andam na rolagem dos carros. 

As situações são as mais diversas e por isso, para aumentar a segurança dos ciclistas não bastam ações simples. Todas passam por trabalhos complexos que demandam educação, obras e estruturas para garantir segurança para atletas. 

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