A eleição para a presidência do Senado, nesta quarta-feira (1º), apesar de ter três candidatos, deve ser acirrada entre o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição e o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN).
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Pacheco desponta como favorito. É o nome que conta com o apoio da base parlamentar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Marinho, ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL), é o principal nome da oposição. Girão corre por fora, como candidato autodeclarado “independente”.
Segundo levantamento feito pelo jornal Estadão, Pacheco tem 38 votos declarados em sua tentativa de se reeleger. Marinho soma 29 apoios e Eduardo Girão (Podemos-CE) contabiliza dois votos declarados.
Para se tornar presidente da Casa no biênio 2023/2025 qualquer um dos candidatos precisa obter maioria simples, ou seja 41 votos em primeiro ou segundo turno.
Neste ano, a disputa no Senado desperta mais atenção do que a eleição na Câmara, onde o deputado Arthur Lira (PP-AL) deve ser reconduzido com apoio maciço de parlamentares governistas e da oposição também nesta quarta.
Planalto acelera nomeações
O Palácio do Planalto e senadores de partidos da base aliada passaram o dia de ontem (31) negociando cargos do Executivo na véspera da eleição à presidência do Senado.
As conversas para liberação de espaços se intensificaram depois que parlamentares de legendas que compõem o governo, sobretudo União Brasil e PSD, anunciaram apoio ao candidato bolsonarista.
Alguns parlamentares têm aproveitado a corrida pela presidência do Senado, cara ao Palácio do Planalto, para cobrar a formalização de indicações que já vinham sendo negociadas.
O Executivo tem aguardado o resultado da eleição das presidências do Senado e da Câmara, também prevista para hoje, para deslanchar a distribuição dos postos de segundo e terceiro escalões, inclusive na Esplanada dos Ministérios. A maioria dos ministros só pôde escolher ocupantes dos cargos de maior confiança de suas respectivas pastas, como secretário-executivo e chefe de gabinete. Outros passarão pelo crivo do Planalto.
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