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A Copel e a Eletrobras concluíram uma operação de troca de ativos, formalizando a transferência para a companhia paranaense dos 49% da participação da Eletrobras CGT Eletrosul na Usina Hidrelétrica Jayme Canet Junior, conhecida também como Usina Mauá.

Instalada no Rio Tibagi, nos municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira, Mauá está em operação desde 2012, com 363 megawatts de potência, capacidade suficiente para atender ao consumo de 1 milhão de pessoas. A Copel já detinha 51% de participação no empreendimento e era responsável pela operação da unidade.

“Estamos assumindo 100% de uma usina que tem grande importância para o Paraná e para o sistema elétrico brasileiro. É a maior hidrelétrica da Bacia do Rio Tibagi e da região Central do Estado e conta com um reservatório que desempenha papel fundamental no armazenamento de água para geração de energia e na regularização das vazões. Contribui tanto para atenuar os impactos de estiagens prolongadas quanto para minimizar os efeitos das cheias”, destaca o presidente da Copel, Daniel Slaviero.

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Com o fechamento do negócio, na sexta-feira (30), a Copel assume também os 49,9% da Eletrobras na empresa Mata de Santa Genebra, que detém a concessão de 887 km de linhas de transmissão de energia e uma subestação de grande porte em São Paulo, onde a companhia já tem equipes próprias atuando na manutenção de instalações que compõem o Sistema Interligado Nacional.

Como contrapartida, a Copel transfere para a Eletrobras a totalidade da Usina Hidrelétrica Colíder, localizada em Nova Canaã do Norte (MT). A operação envolveu, ainda, o pagamento em caixa de R$ 196,6 milhões para a Eletrobras, já considerados todos os ajustes previstos no contrato, incluindo geração de caixa dos ativos e recebimento de dividendos.

Com isso, o valor total do desembolso da companhia atinge os R$ 365 milhões estipulados inicialmente. As mudanças de titularidade dos ativos serão formalizadas por meio da assinatura de aditivos aos contratos de concessão de cada uma das instalações.

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“Essa reestruturação que estamos fazendo na base de ativos da Copel busca simplificar a estrutura operacional e administrativa, concentrando as equipes nos locais onde a empresa tem atuação mais relevante, proporcionando maior eficiência”, explica Slaviero.

Policiais militares do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) apreenderam 8,5 toneladas de maconha numa área rural do município de Altônia, no Noroeste do Estado, neste domingo (1°). A ação ocorreu dentro da Operação Protetor, com apoio do Núcleo de Polícia Marítima da Polícia Federal.

As equipes efetuavam policiamento de rotina na área rural do município que fica perto de Salto Del Guairá, no Paraguai, quando observaram diversas marcas de pneus de veículos deixados na mata. Os policiais adentraram no local em busca de pessoas e objetos, quando localizaram, num local de difícil acesso, grande quantidade de fardos do entorpecente, espalhado em diversos pontos diferentes, envolvidos em fia adesiva.

Com o apoio do guincho e viaturas, os fardos foram retirados do local, apreendidos e encaminhados para a delegacia de Polícia Federal de Guaíra para os procedimentos de polícia judiciária. Os donos da droga não foram localizados, uma vez que não havia ninguém no local. O prejuízo ao crime com esta apreensão foi de aproximadamente R$ 17,1 milhões.

A operação aconteceu no mesmo dia em que a Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu cerca de 704 quilos de haxixe em Campina Grande do Sul , na Região Metropolitana de Curitiba. A ação, considerada a maior apreensão da droga já registrada no Estado, ocorreu durante uma fiscalização de rotina no km 55,8 da BR-116. A droga, avaliada em R$ 50 milhões, estava escondida no compartimento de carga de uma carreta com placas de Santa Catarina, tracionada por um caminhão registrado no Paraná.

As operações são uma amostra do aumento da fiscalização. As forças policiais do Paraná atingiram uma marca recorde no combate ao crime organizado entre janeiro e março de 2025. O volume de drogas apreendidas cresceu 155% em relação ao mesmo período do ano passado e foi o maior já registrado em um 1º trimestre desde o início da série histórica, em 2014, quando os dados passaram a ser sistematizados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).

Enquanto que no primeiro trimestre de 2024 a apreensão de drogas por forças estaduais somou 53,2 toneladas, no mesmo período de 2025 esse volume subiu para 135,7 toneladas.

O candidato indicado por Ratinho Junior para as eleições para governador do Paraná em 2026 venceria as eleições. É o que aponta pesquisa do instituto IRG divulgada nesta segunda-feira (2). Em um dos cenários, o nome que for confirmado pelo PSD tem 41% de preferência dos eleitores, contra 22,5% do senador Sérgio Moro e 17,5% de algum candidato apoiado pelo presidente Lula.

O percentual demonstra a força da transferência de votos daquele que for indicado pelo atual governador do Paraná, cuja avaliação supera os 80,2%, segundo o mesmo IRG.

A pesquisa não define um nome específico, mas mede a importância do apoio de Ratinho Junior no pleito. Os atuais nomes em disputa pela vaga do PSD são os secretários Guto Silva, Rafael Greca, Sandro Alex, Beto Preto, o vice-governador Darci Piana e o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi.

O instituto IRG aponta que quanto mais jovem o eleitor, maiores as chances de transferência de voto. O candidato apoiado por Ratinho Junior tem 41,6% de preferência entre eleitores de 16 a  24 anos, praticamente o dobro de Sergio Moro, com 22,5%. Entre 25 e 34 anos a realidade é bem parecida: o candidato do PSD tem 40,8%, contra 22,6% do senador. Entre idosos a disputa fica 37,6% para o indicado de Ratinho e 23,2% para Moro.

No quesito renda, a pior pontuação de Moro é com quem recebe até dois salários mínimos, com pouca entrada nesse público, com apenas 18%, contra 44,2% do indicado de Ratinho Junior. Em relação à região, as pontuações mais altas de um candidato apoiado pelo atual governador são Região Metropolitana de Curitiba (46,2% x 23,4%), Noroeste (46,1% x 27,6%), Litoral (44,4% x 18,5%) e Norte Pioneiro (43,1% x 33,3%). Em nenhuma delas a preferência por Moro fica na frente.

A pesquisa indica aprovação de 80,02% da gestão de Ratinho Junior, muito similar a outras pesquisas divulgadas nos últimos meses. Além disso, 39,7% apontam que a escolha do governador vai pesar na sua decisão de votar em 2026, com tendência de crescimento maior entre homens e moradores da Região Metropolitana de Curitiba. 

Os números reforçam que Ratinho Junior é hoje o principal cabo eleitoral do Paraná. Depois de ser eleito com votação recorde e em primeiro turno em 2022, Ratinho Junior fez 164 prefeitos do PSD em 2024, nas últimas eleições municipais, inclusive os das duas maiores cidades, Curitiba e Londrina. Entre os trunfos da gestão estão o grande volume de obras, reconhecido pela população, as conquistas econômicas, com o 4° maior PIB do Brasil, e o bom ambiente político, que gera tranquilidade a investidores.

A pesquisa foi realizada no Paraná entre os dias 26 e 30 de maio com moradores maiores de 16 anos. Foram 1,2 mil entrevistados. O nível de confiança é de 95% para uma margem de erro de 2,5%.

O Fundo de Previdência, responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões a servidores aposentados do Estado, mais do que dobrou em apenas cinco anos. Enquanto 2020 encerrou com patrimônio de R$ 5,7 bilhões, o mês de maio de 2025 fechou com saldo de R$ 12 bilhões capitalizados – um salto de 110,5%, reflexo da boa gestão e da saúde fiscal do Paraná ao longo dos últimos anos.

A evolução impressiona, principalmente levando em conta que foram pagos mais de R$ 14,5 bilhões em benefícios no período. Segundo dados da Paranaprevidência, foram capitalizados mais de R$ 6,3 bilhões ao longo desses cinco anos, o que resultou em um superávit atuarial superior a R$ 2 bilhões.

Mensalmente a Paranaprevidência paga 133 mil benefícios previdenciários, totalizando de R$ 1,19 bilhões. O Fundo de Previdência capitalizado paga R$ 270 milhões mensais, desonerando o Tesouro do Estado em cerca de 27% do custeio previdenciário.

A confortável situação da previdência paranaense contrasta com aquela apresentada em âmbito nacional. Para além dos escândalos de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, o INSS lida também com a crônica falta de sustentabilidade. A previsão é que, em 2025, o déficit previdenciário chegue à casa dos R$ 328 bilhões – o que corresponderia a 2,58% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do País, conforme projeto o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado ao Congresso em abril.

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De acordo com o secretário da Fazenda do Paraná, Norberto Ortigara, essa diferença entre os dois cenários se dá pelo fato de que o Estado fez o dever de casa, se empenhando em colocar as contas em dia no passado e segue fazendo uma boa administração dos recursos desde então.

“O Paraná foi o primeiro estado a concluir a Reforma da Previdência, ainda em 2019, o que deu novo fôlego e estrutura para o pagamento de aposentadoria e pensões. Além disso, também criamos um regime de previdência complementar que reforçou a sustentabilidade de todo o sistema – e hoje colhemos os frutos dessas iniciativas”, explica.

Esses resultados, segundo Ortigara, geram mais confiabilidade ao servidor, pois garantem que ele, ativo ou assistido, receberá seus benefícios em dia, além de trazer segurança ao Estado. Mais do que isso, permite que a administração foque esforços e recursos em outras áreas, como em investimentos. “Com mais segurança de poder honrar com o pagamento dos benefícios que são de responsabilidade do Fundo de Previdência, o Paraná tem maior liberdade financeira para fazer investimentos, que resultam em melhorias para todos os cidadãos”, completa.

Prova disso são os recordes consecutivos em investimento. Em 2024, o Estado empenhou R$ 6,41 bilhões – o maior valor de toda a sua história . Em termos de investimento liquidado, o primeiro quadrimestre de 2025 alcançou a maior cifra para o período em 25 anos, com R$ 655 milhões direcionados a diferentes tipos de investimentos públicos entre os meses de janeiro a abril. Em comparação com 2020, quando os investimentos liquidados foram de R$ 246 mi, o crescimento foi de 166%.

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RECONHECIMENTO– Para o diretor-presidente da Paranaprevidência, Felipe Vidigal, esses bons resultados são frutos principalmente da grande mobilização realizada pelo Governo do Estado desde 2019, que colocou várias secretarias e órgãos para trabalhar em conjunto para garantir o bom desempenho previdenciário.

“Um grupo de trabalho foi formado pela Secretaria de Estado da Fazenda, Procuradoria-Geral do Estado, Casa Civil, Secretaria de Estado da Administração e da Previdência e Paranaprevidência para a construção do novo plano de custeio, de acordo com a reforma da previdência aprovada – ou seja, considerando as novas regras e as novas alíquotas”, explica Vidal.

Esse esforço fez com que o Paraná saltasse no Índice de Situação Previdenciária (ISP) do Ministério do Trabalho e Previdência. Em 2019, o Estado ocupava a 26ª posição no ranking nacional. Pouco tempo depois, já em 2022, as mudanças realizadas pelo Governo Estadual fizeram a previdência paranaense alcançar o topo da tabela, conquistando um primeiro lugar e a nota máxima – situação que vem se mantendo desde então .

O ISP avalia aspectos de transparência, gestão e situação financeira e atuarial. O índice é calculado com base em informações prestadas pelos estados e pelo Distrito Federal, armazenadas em sistemas informatizados gerenciados pela União. O indicador tem, ainda, base em informações de outros instrumentos de supervisão e controle, como o CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária).

Além disso, o Paraná também conquistou o nível III no Programa Pró-Gestão do Ministério da Previdência Social , que reflete o nível de governança dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) dos estados e municípios. Essa é a última etapa antes do nível IV, o mais alto na classificação.

As 31 famílias que são as novas moradoras do Residencial Novo Bem Ville, em Paranavaí, no Noroeste do Paraná, foram beneficiadas com subsídios de R$ 20 mil do Programa Casa Fácil Paraná, do Governo do Estado, para redução da entrada dos financiamentos. Entregue na sexta-feira (30), o empreendimento é resultado do trabalho conjunto da Cohapar, Caixa Econômica Federal e iniciativa privada. O investimento foi de R$ 5,4 milhões.

O governo estadual, por meio da Cohapar, repassou R$ 620 mil para ajudar no custeio do valor de entrada dos imóveis. Esse programa é destinado a pessoas com renda de até quatro salários mínimos e inscritas no Programa Casa Fácil Paraná.

Além do auxílio estadual, os compradores também conseguem descontos por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida e podem utilizar o FGTS para abatimento do saldo financiado junto à Caixa Econômica, o que garante prestações ainda mais em conta. Graças a essas condições especiais, os proprietários pagarão parcelas mensais reduzidas, com valores a partir de R$ 570, e os contratos podem ser quitados em até 30 anos.

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Construído pela H3 Empreendimentos Imobiliários, o Residencial Novo Bem Ville fica em uma região em expansão do município, com fácil acesso ao centro e próximo a diversos serviços públicos. Os imóveis têm 46,32 m² e são edificados em lotes que possibilitam ampliações futuras pelos novos proprietários, com metragem média de 150 m².

As unidades são compostas por dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço externa e espaço para garagem. Elas são entregues com acabamento cerâmico nas áreas molhadas, louças nos banheiros, muro e portão, garantindo mais segurança aos novos compradores.

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TRANQUILIDADE– Uma das beneficiadas pelo Programa Casa Fácil no empreendimento foi a servidora pública Emanuelly Rodrigues Alves dos Santos, 33 anos. Ela e a mãe moravam em um imóvel alugado até então, pagando mais de R$ 700 por mês. Ela afirma que foi o recurso de R$ 20 mil da Cohapar que tornou possível a aquisição da moradia e, agora, poderão viver com mais tranquilidade em uma casa própria.

“Foi bastante tempo esperando por isso, o subsídio ajudou muito. A gente sempre tem esse desejo de ter nossa própria casa e hoje estamos realizando isso, é uma felicidade né. Agora é deixar tudo do nosso jeitinho e ser muito feliz aqui”, comemorou ela.

CASA FÁCIL– Para ter acesso ao benefício do Casa Fácil Paraná, os mutuários precisam estar com cadastro atualizado no site da Companhia de Habitação do Paraná , bem como comprovar que não possuem outro imóvel e nem foram beneficiados por outros programas habitacionais do Poder Público anteriormente. A aprovação do benefício está sujeita à negociação das condições de compra com a construtora responsável pela obra e à aprovação de crédito junto a Caixa Econômica Federal.

Quarenta anos após sua estreia, a Orquestra Sinfônica do Paraná voltou a emocionar o público com um espetáculo grandioso no Centro Cultural Teatro Guaíra. No domingo (1º), o Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) foi palco da última apresentação da “Sinfonia nº 2” de Gustav Mahler, conhecida como Sinfonia da Ressurreição, encerrando uma semana histórica de celebrações.

Ao todo, mais de 6 mil pessoas participaram dos concertos comemorativos sob a regência de Roberto Tibiriçá, maestro titular e diretor musical da OSP, com lotação esgotada em todas as sessões. Além do domingo, a obra foi executada na quarta-feira (28), data oficial de aniversário da OSP, e na quinta-feira (29).

A monumental Sinfonia da Ressurreição foi interpretada em uma formação à altura de sua grandiosidade: 116 instrumentistas — 73 músicos da OSP e 43 convidados especialmente para a ocasião — acompanhados por um coro com 80 vozes, sob regência de Alexandre Mousquer. As solistas Gabriella Pace (soprano) e Ana Lucia Benedetti (mezzo-soprano) deram vida aos momentos mais comoventes da peça.

Gabriella Pace agradeceu pela experiência com a orquestra. “Foi muito emocionante. Não tem como não terminar essa sinfonia em lágrimas, com a força e com a beleza que vem da orquestra e que emanam das mãos do maestro”, afirmou.

Conhecida como “mãe da OSP”, Eleni Bettes, uma das fundadoras do corpo artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra, se emocionou com o encerramento da temporada comemorativa. “É muito emocionante estar aqui hoje. Me sinto realizada. A orquestra amadureceu, eu me sinto muito orgulhosa de cada um deles”, afirmou.

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DIFERENTES GERAÇÕES NA PLATEIA– O concerto também marcou a vida de quem tem uma relação afetiva com a história da Orquestra. O jornalista Mauricio de Olinda, por exemplo, nasceu dois dias após o primeiro concerto da OSP, em 1985. “Sexta eu completei 40 anos. Neste domingo, vim assistir ao espetáculo que comemora os 40 anos da Orquestra. Devo dizer, foi de deixar sem palavras. Uma coisa tão grandiosa, tão completa, tão sublime que somente lágrimas para resumir”, contou.

A OSP também tem um significado especial na vida da historiadora Lêda Trindade, de 68 anos, que acompanha a Orquestra há décadas. “É um acalanto para a alma”, disse. Ela estava acompanhada de sua amiga Olga Lemos, de 81 anos. “Eu sempre vinha assistir aos concertos, e de repente eu parei. Minha amiga me chamou e eu estou aqui de volta. Eu acho maravilhoso, a gente eleva a alma. Foi uma bênção para um dia especial”, disse Olga.

Também teve quem presenciou uma orquestra ao vivo pela primeira vez, como o músico Ariel Rodrigues Luiz Gomes, de 31 anos. “É a primeira vez que eu vejo uma orquestra de perto. Foi uma experiência catártica. É incrível como, mesmo com a ausência de palavras, uma música pode dizer tanto”, disse.

PRÓXIMAS APRESENTAÇÕES– As comemorações dos 40 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná continuam ao longo do ano, com programações especiais todos os meses. Em junho, o público poderá apreciar dois novos concertos no Teatro Guaíra.

O segundo concerto da Série Ouro da Temporada 2025, com regência do maestro Roberto Tibiriçá, terá duas apresentações: na quinta-feira, 12 de junho, às 20h30, e no domingo, 15 de junho, às 10h30. O programa une a força dramática de Richard Wagner à sensibilidade lírica de Piotr Ilitch Tchaikovsky, com participação especial da soprano convidada Eiko Sensa.

Os ingressos começam a ser vendidos nesta semana na bilheteria do Teatro Guaíra e no site DiskIngressos, com valores de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

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Já no domingo, 29 de junho, a OSP sobe novamente ao palco, desta vez sob a batuta da maestra convidada Simone Menezes. O concerto contará com a presença do renomado violoncelista Viktor Uzur como solista. Os ingressos para este espetáculo começam a ser vendidos em breve. A data que será anunciada nas redes sociais do Teatro Guaíra e OSP.

Confira a programação completa e o programa de todos os concertos no site da Orquestra Sinfônica do Paraná .

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) informa que a ponte sobre o Rio da Várzea na PR-427, entre a Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e Campo do Tenente, na região Sul, irá operar em pare-e-siga nesta terça-feria (03).

A interdição parcial do tráfego começa às 8h e deve ser concluída ainda no período da manhã ou no início da tarde. A medida é necessária para realizar reparos no tabuleiro da ponte e no gradil da cabeceira.

Usuários devem seguir as orientações da equipe trabalhando no local e a sinalização provisória durante a operação pare-e-siga, garantindo a segurança de todos.

Caso as condições climáticas não sejam favoráveis os serviços serão cancelados e agendados em uma nova data.

PONTE –A ponte tem 152,95 metros de extensão, 4,8 metros de altura e 5,24 metros de largura. É de pista única, com passarela para pedestres. A estrutura é metálica e centenária.

Desenvolvimento sustentável com ampliação da área verde. Rigor no combate ao desmatamento ilegal. Cuidado com os diversos usos da água. Reciclagem, coleta seletiva e destinação final do lixo. Proteção à fauna silvestre. Esse pacote fez com o Paraná fosse eleito, pelo quarto ano consecutivo, o Estado mais sustentável do Brasil , obtendo nota máxima no Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado em agosto de 2024, pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

Performance de sucesso que tem como pilar a política ambiental implementada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior a partir de 2019. “Mais uma vez o Paraná é destaque no Ranking de Competitividade dos Estados, em especial na sustentabilidade ambiental, o que demonstra que ações que implementamos nesses anos têm surtido o efeito planejado, com a consequente melhoria dos serviços oferecidos à população paranaense”, afirmou o governador.

Conjuntura que faz com que o Paraná tenha muito a apresentar e comemorar no Dia Mundial do Meio Ambiente , celebrado nesta quinta-feira (05).

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Entenda os cinco motivos que transformaram o Estado em um campeão de sustentabilidade, referência para o mundo nos cuidados com a natureza:

Ampliação da área verde

No Paraná, a geração de emprego e renda, com desenvolvimento social e econômico, está diretamente ligada à agenda ambiental. Qualquer empreendimento, para se instalar no Estado, tem como condicionante os cuidados com a natureza. Normalmente, no caso de obras estruturantes como a instalação de uma usina para geração de energia ou a construção de um aterro de resíduos sólidos, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), por meio do Instituto Água e Terra (IAT), exige a ampliação da cobertura vegetal. Em alguns casos, como no da revitalização da Orla de Matinhos , em até cinco vezes.

O mesmo raciocínio vale para obras de infraestrutura, como a duplicação de rodovias, com a indicação de passagens subterrâneas para a fauna, construção de pontes ou de aeroportos. Assim, segundo dados do MapBiomas, uma iniciativa multi-institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia, 75% dos municípios do Paraná ampliaram a área de mata nos últimos anos.

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Combate ao desmatamento ilegal

De 2021 para 2024, o número de Autos de Infração Ambiental (AIAs) ligados a crimes contra a flora nativa aumentou em 65%, passando de 3.183 para 5.252. O valor total das multas também cresceu, indo de R$ 78.797.343 para R$ 134.067.876 no ano passado, um incremento de 70%, segundo dados do IAT.

Aperto ao crime que fez com que o Paraná alcançasse resultados expressivos no combate ao desmatamento ilegal . Tanto a Fundação SOS Mata Atlântica quanto o próprio MapBiomas identificaram uma redução de 64% na supressão em 2024 .

Ainda de acordo com os levantamentos, 71% dos municípios do Paraná tiveram desmatamento zero em 2024. “A Mata Atlântica há de permanecer. Queremos e vamos multiplicar essa magnífica área de patrimônio natural, seja por reflorestamento ou por conservação. A nossa casa comum merece, o nosso mundo merece, o nosso Paraná merece”, destacou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

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Diversos usos da água

O Paraná tem um ótimo desempenho no controle da perda de água do País. De acordo com o último relatório do Instituto Trata Brasil , por exemplo, o Estado, por meio da Sanepar, alcançou um dos menores índices de desperdício do Brasil. Atualmente 100% do esgoto coletado nos sistemas operados pela Sanepar recebem tratamento.

Há, ainda, programas como o Água no Campo , que desde 2019 perfurou 676 poços em 163 cidades paranaenses, também ajudam a explicar a importância de investimentos em água. Outros 200 poços serão entregues a partir de 2025.

Outra atuação importante é o cuidado permanente com os rios que cortam o Estado. O Paraná conseguiu ampliar a cobertura de matas ciliares em 12% nos últimos anos. O Estado passou de 1,25 milhão de hectares de cobertura florestal nestas áreas em 2008 para 1,41 milhão de hectares em 2021. Recuperação puxada por medidas como o plantio de 3,9 milhões de mudas em áreas de preservação permanente e a recuperação de mais de 6,9 mil nascentes de rios.

O Paraná tem também uma legislação com foco na economia dos recursos hídricos por meio da reutilização da água em áreas urbanas, rurais, nas indústrias e em processos produtivos. A Resolução nº 122 , desenvolvida pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH/PR), órgão vinculado ao Instituto Água e Terra (IAT), começou a valer no ano passado e regulamenta o reúso da água para proveito urbano, agrícola, florestal, ambiental e industrial.

As atividades beneficiadas vão desde a irrigação de áreas verdes, lavagem de veículos e de superfícies, até a construção civil, uso predial, combate a incêndios, produção agrícola e regularização da vazão de corpos hídricos, entre outras. A partir da normativa, o Paraná passa a ser um dos seis estados do País a construir uma legislação própria sobre o tema, estabelecendo critérios e ditando parâmetros de qualidade para a reutilização da água para mais de uma modalidade.

A legislação prevê ainda o registro de volume gerado, regras para licenciamento e a exigência da instalação de redes específicas e sinalizadas em paralelo à rede de água potável, de forma a evitar a contaminação e garantir a rastreabilidade.

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Lixo: reciclagem, coleta e destinação final

A eficiência na coleta seletiva e destinação do lixo, por exemplo, deriva de propostas como o incentivo à união de municípios para reestruturação dos aterros sanitários e à melhoria da gestão de resíduos sólidos – a medida busca auxiliar na redução de custos das prefeituras, seja com a execução dos projetos ou a viabilização financeira para a construção de novos aterros consorciados.

Outro ponto é que, por meio do IAT, houve a entrega de 268 caçambas para 67 municípios do Paraná, equipamentos que completam o kit voltado exclusivamente para o serviço de coleta e destinação final dos resíduos gerados por atividades da construção civil – o conjunto é composto ainda por caminhões poliguindastes. O investimento foi de R$ 21,5 milhões.

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Proteção à fauna silvestre

A rede coordenada pelo IAT é composta por um Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS), em Guarapuava, por três Centros de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS), frutos de convênios entre o IAT e instituições de ensino como o Centro Universitário Filadélfia (Unifil), de Londrina, Centro Universitário de Cascavel (Univel), Unicesumar, de Maringá; do CAFS em parceria com Parque das Aves, de Foz do Iguaçu; além do acordo com o instituto ambiental Klimionte, de Ponta Grossa, responsável pelo CETAS.

Essa estrutura salvou 1.483 animais silvestres nos primeiros quatro meses de 2025 – o número equivale a 40% de todos os 3.735 atendimentos de 2024.

Quarenta anos após sua estreia, a Orquestra Sinfônica do Paraná voltou a emocionar o público com um espetáculo grandioso no Centro Cultural Teatro Guaíra. No domingo (1º), o Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) foi palco da última apresentação da Sinfonia nº 2 de Gustav Mahler, conhecida como Sinfonia da Ressurreição, encerrando uma semana histórica de celebrações.

Ao todo, mais de 6 mil pessoas participaram dos concertos comemorativos sob a regência de Roberto Tibiriçá, maestro titular e diretor musical da OSP, com lotação esgotada em todas as sessões. Além do domingo, a obra foi executada na quarta-feira (28), data oficial de aniversário da OSP, e na quinta-feira (29).

A monumental Sinfonia da Ressurreição foi interpretada em uma formação à altura de sua grandiosidade: 116 instrumentistas — 73 músicos da OSP e 43 convidados especialmente para a ocasião — acompanhados por um coro com 80 vozes, sob regência de Alexandre Mousquer. As solistas Gabriella Pace (soprano) e Ana Lucia Benedetti (mezzo-soprano) deram vida aos momentos mais comoventes da peça.

Gabriella Pace agradeceu pela experiência com a orquestra. “Foi muito emocionante. Não tem como não terminar essa sinfonia em lágrimas, com a força e com a beleza que vem da orquestra e que emanam das mãos do maestro”, afirmou.

Conhecida como “mãe da OSP”, Eleni Bettes, uma das fundadoras do corpo artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra, se emocionou com o encerramento da temporada comemorativa. “É muito emocionante estar aqui hoje. Me sinto realizada. A orquestra amadureceu, eu me sinto muito orgulhosa de cada um deles”, afirmou.

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DIFERENTES GERAÇÕES NA PLATEIA— O concerto também marcou a vida de quem tem uma relação afetiva com a história da Orquestra. O jornalista Mauricio de Olinda, por exemplo, nasceu dois dias após o primeiro concerto da OSP, em 1985. “Sexta eu completei 40 anos. Neste domingo, vim assistir ao espetáculo que comemora os 40 anos da Orquestra. Devo dizer, foi de deixar sem palavras. Uma coisa tão grandiosa, tão completa, tão sublime que somente lágrimas para resumir”, contou.

A OSP também tem um significado especial na vida da historiadora Lêda Trindade, de 68 anos, que acompanha a Orquestra há décadas. “É um acalando para a alma”, disse. Ela estava acompanhada de sua amiga Olga Lemos, de 81 anos. “Eu sempre vinha assistir aos concertos, e de repente eu parei. Minha amiga me chamou e eu estou aqui de volta. Eu acho maravilhoso, a gente eleva a alma. Foi uma bênção para um dia especial”, disse Olga.

Também teve quem presenciou uma orquestra ao vivo pela primeira vez, como o músico Ariel Rodrigues Luiz Gomes, de 31 anos. “É a primeira vez que eu vejo uma orquestra de perto. Foi uma experiência catártica. É incrível como, mesmo com a ausência de palavras, uma música pode dizer tanto”.

PRÓXIMAS APRESENTAÇÕES— As comemorações dos 40 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná continuam ao longo do ano, com programações especiais todos os meses. Em junho, o público poderá apreciar dois novos concertos no Teatro Guaíra.

O segundo concerto da Série Ouro da Temporada 2025, com regência do maestro Roberto Tibiriçá, terá duas apresentações: na quinta-feira, 12 de junho, às 20h30, e no domingo, 15 de junho, às 10h30. O programa une a força dramática de Richard Wagner à sensibilidade lírica de Piotr Ilitch Tchaikovsky, com participação especial da soprano convidada Eiko Sensa.

Os ingressos começam a ser vendidos nesta semana na bilheteria do Teatro Guaíra e no site DiskIngressos, com valores de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

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Já no domingo, 29 de junho, a OSP sobe novamente ao palco, desta vez sob a batuta da maestra convidada Simone Menezes. O concerto contará com a presença do renomado violoncelista Viktor Uzur como solista. Os ingressos para este espetáculo começam a ser vendidos em breve. A data que será anunciada nas redes sociais do Teatro Guaíra e OSP.

Confira a programação completa e o programa de todos os concertos no site da Orquestra Sinfônica do Paraná.