Para encerrar o mês de maio, que é dedicado ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, o podcast Notícia Boa Paraná que vai ao nesta quinta-feira (29) traz o assunto à pauta. O programa, disponível no YouTube e no Spotify do Governo do Estado, foca no papel da rede de proteção para atender e evitar esses crimes, além de falar sobre os pontos de atenção para o cuidado a este público.
A jornalista Ana Tigrinho entrevista Prisciane de Oliveira, coordenadora de Políticas para a Criança e o Adolescente da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), e o psicólogo Ayslan Juan Propst. Os especialistas destacam a importância da quebra do silêncio por parte da vítima de violência, que precisa de um ambiente de segurança, acolhimento e confiança para denunciar as agressões.
É aí que entra o papel da rede de proteção, que vai além da família e reúne profissionais de diferentes áreas voltados à proteção integral dos menores de 18 anos, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Escola, profissionais da saúde, Conselho Tutelar, Ministério Público, Estado e municípios têm responsabilidade no acolhimento e atendimento das vítimas.
Para falar diretamente com o público-alvo, a Sedef vai levar para as redes sociais a campanha “Ouça a criança e ouça o adolescente”, que mostra a importância de escutar os sinais de crianças e adolescentes que possam ter sofrido algum tipo de violência.
NOTÍCIA BOA– O Notícia Boa Paraná é produzido pela Secretaria da Comunicação e E-Paraná Comunicação e vai ao ar quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, às 17h. Além do Spotify e do canal do Governo do Estado no YouTube, o podcast é transmitido ainda na Rádio Educativa (97,1 FM), às quintas-feiras, sempre às 23h; e na TV Paraná Turismo, às sextas (23h), sábados (22h30) e domingos (20h30).
O Prêmio Queijos do Paraná está apenas na sua segunda edição, mas já tem feito a diferença para os produtores do Estado. O evento, que começou nesta quinta-feira (29) e vai até sexta-feira (30) no Museu Oscar Niemeyer (MON), reúne 107 produtores de todo o Estado. Na competição estão 477 queijos de 76 municípios paranaenses. O evento é promovido pelo Sistema FAEP, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sebrae-PR, Sistema Fecomércio-PR e Sindileite-PR.
A programação reúne palestras, minicursos, degustações e o início do julgamento técnico dos produtos, com destaque para o inédito Concurso Excelência em Muçarela – Edição Pizza. Os vencedores das 21 categorias do Prêmio Queijos do Paraná serão anunciados na noite de sexta-feira (30). O evento também entregará medalhas super ouro e o troféu de melhor queijo do Paraná em 2025, escolhido entre os dez produtos com a nota mais alta.
O prêmio, que iniciou em 2023, já ajudou a mudar a vida dos produtores paranaenses. Com a visibilidade proporcionada pelo selo de qualidade, alguns queijos chegaram a duplicar de valor devido a alta demanda. Entre os produtores, o casal Solange Liller e Ordilei Dufech, de Cantagalo, na Região Centro-Sul do Estado, tentam novamente atingir o bom resultado que ajudou a decolar a venda dos produtos coloniais Tia Nena.
Na ocasião, três queijos produzidos pelo casal renderam a classificação ouro e outros dois conseguiram a super-ouro. O critério de classificação é por pontuação, mais de 14 pontos recebe a medalha de bronze, mais de 16 pontos a prata, mais de 18 pontos a ouro e mais de 20 pontos a super ouro.
“Depois dos prêmios, o queijo ficou bem divulgado. Hoje estamos com fila de espera para a venda. O concurso ajudou muito a nossa agroindústria a expandir”, relata Odinei. Além dos prêmios, a queijaria do Centro-Sul paranaense foi contemplada com uma viagem técnica de 12 dias para a França. “Lá eles trabalham totalmente diferente de nós, é mais com queijos mofados. Então deu pra colher muita informação para mostrarmos aqui”, explica Solange.
A 500 km de distância de Curitiba, o município Pinhal de São Bento, de 2,7 mil habitantes no Sudoeste, tem o seu queijo representante no concurso, o Queijos Artesanais São Bento. A produtora Cristina Bombonato, que participa pela segunda vez da disputa e já conquistou a classificação Prata, conta que vende cerca de 1.500 kg a 1.800 kg de queijo por mês.
“O prêmio promoveu o município que muitos não conheciam”, relata. “Minha cidade é muito pequena, tem em torno de 3 mil habitantes, só com ela eu não sobreviveria. Hoje, vendo em outras cidades como Cascavel, Francisco Beltrão, Pato Branco, Santo Antônio do Sudoeste, Realeza, Santa Izabel do Oeste e Foz do Iguaçu”, conta.
O produto de Cristina faz parte da Rota do Queijo Paranaense, roteiro turístico que visa divulgar e promover a produção de 29 queijarias artesanais do estado. Na comunidade de São Bento, são quatro tipos de queijos disponíveis para degustação: colonial, coalho, provolone e mussarela.
O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com 4,4 bilhões de litros ao ano e 12 milhões por dia. “Pretendemos, no futuro, ser um grande player de fornecimento de lácteos para o mundo, como é carne de frango, suínos, bovinos”, projeta Ronei Volpi, presidente do Prêmio Queijos do Paraná.
EXCELÊNCIA EM MUÇARELA –Um dos momentos mais esperados do Prêmio Queijos do Paraná foi o julgamento técnico da primeira edição do Concurso Excelência em Muçarela – Edição Pizza, realizado na cozinha-escola do Museu Oscar Niemeyer. A avaliação contou com a participação de 11 jurados que analisaram a elasticidade e o derretimento do queijo.
Com 28 municípios, 37 queijos foram selecionados para a análise. A avaliação envolve diferentes etapas, começando pela análise sensorial do queijo in natura – cor, textura, aroma e sabor. Em seguida, os jurados testam as características tecnofuncionais, fundamentais para o desempenho da muçarela na pizza.
Foto: Reprodução/Secom Paraná
“Analisamos propriedades como elasticidade, derretimento e a quantidade de gordura que sobe à superfície durante o assamento. O ideal é que o queijo estique de forma equilibrada, sem excessos ou falhas, e que tenha uma boa distribuição de umidade”, explicou o coordenador do concurso, Antonio Fernandes, professor na Universidade Federal de Viçosa (UFV). O nível de umidade, segundo ele, impacta diretamente na crocância da massa e até na sonoridade do corte.
Após essas etapas, os queijos são degustados já sobre a pizza, assada em temperatura controlada. A coloração após o forno também é observada com rigor, assim como a formação de bolhas, importantes se forem pequenas e uniformes, e a qualidade do fio formado ao cortar a fatia – um dos principais critérios na experiência sensorial de consumo.
O corpo de jurados foi composto por profissionais de diversas áreas, incluindo o especialista italiano Guglielmo Portelli, com formação na Cornell University, nos Estados Unidos, referência mundial em estudos sobre queijos. “Essa diversidade de experiências ajuda a validar os critérios de excelência adotados. Cada jurado é independente e avalia quesitos como fatiabilidade, ralabilidade, sabor e textura”, explicou o coordenador da atividade, reforçando o papel do Paraná como referência nacional em qualidade e inovação no setor queijeiro.
APOIO –A contribuição do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) tem feito a diferença no bom resultado dos queijos do Estado, em especial dos pequenos produtores. O casal Solange Liller e Ordilei Dufech que o diga. “O ‘culpado’ dos bons resultados que alcançamos foi o IDR. A gente tinha um nutricionista que dava orientação sobre as vacas de leite. Aí ele incentivou e orientou para industrializar a nossa produção”, explica Odinei, que comemora a alta venda de seus produtos coloniais na região de Cantagalo.
O Instituto de Desenvolvimento Rural possui um corpo técnico que contribui no avanço científico de pequenas produções. O auxílio vai desde a formulação da dieta dos animais, feita com zootecnistas e veterinários, até a parte de tecnologia, comercialização e regularização dos processos de produção. “Muitas vezes os pequenos produtores têm a necessidade de fazer queijos diferentes, querem fazer como a bisavó fazia, e acabam não se enquadrando na lei. Então nós ajudamos eles a se adequarem, junto com o diálogo com os órgãos de fiscalização”, explica Fabiola Borba, extensionista e engenheira de alimentos do IDR-Paraná.
O mercado fio atendido pela Copel teve aumento de 3,3% no consumo de energia elétrica no primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior. A variação positiva é explicada principalmente pelo aumento da atividade econômica e do padrão de consumo mais elevado da base de clientes, com crescimento puxado pelo maior consumo nas residências – aumento de 5,4% – e na indústria, que registrou um uso 3,1% maior de energia elétrica no período, na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior.
O segmento industrial responde pela maior parcela de consumo da energia no Paraná, 34%. Nesta área, o ramo de fabricação de produtos alimentícios possui a maior participação no consumo da eletricidade, com resultados positivos na demanda por energia nos últimos 12 meses seguidos. Na segunda colocação do segmento industrial, aparece a fabricação de papel e derivados.
“A indústria alimentícia responde por 38% do consumo de energia elétrica de todo o segmento industrial paranaense, movida em grande parte pelos insumos vindos da nossa agropecuária, que tem um papel importante na garantia da segurança alimentar e no produto interno bruto do Paraná”, diz o superintendente de Mercado e Planejamento da Copel, Kleberson Luiz da Silva.
A segunda fatia mais expressiva do consumo de eletricidade no Paraná, de 28%, é demandada pelos 4,3 milhões de lares atendidos pela Copel. A classe residencial teve registro de 92 mil novos imóveis ligados ao longo dos últimos 12 meses. A média de consumo de energia elétrica por casa no primeiro trimestre de 2025 foi de 217 kWh.
Já um quinto da energia consumida nos três primeiros meses do ano abasteceu o segmento de serviços e comércio, classe que tem quase 450 mil estabelecimentos atendidos pela Copel. Neste segmento, destacam-se as áreas de varejo e atacado, que somam 46% do consumo de energia no âmbito do comércio, enquanto alimentação, paisagismo e serviços prediais, transportes e atenção à saúde humana somam 20% de participação.
A classe de produtores rurais, composta por 312.891 propriedades atendidas pela Copel – e cada vez mais adepta de tecnologias que demandam eletricidade – consumiu durante o primeiro trimestre do ano 762 GWh de energia elétrica, o que representa 3% de aumento na comparação com o mesmo período em 2024. Atualmente, contando com os clientes residenciais e comerciais, 540 mil clientes da Copel estão situados no campo.
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA– Por três anos consecutivos, o Paraná vem mantendo a liderança nacional em potência instalada por unidade consumidora na modalidade de geração distribuída. Diferente da geração centralizada — realizada por usinas de grande porte conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) —, as pequenas gerações próprias permitem que a energia seja produzida no próprio local ou nas proximidades do consumo, utilizando principalmente a energia renovável do sol para a geração de eletricidade.
A tendência de crescimento deste segmento segue acentuada, com 441 mil unidades já conectadas ao sistema da Copel e uma potência instalada de 3,7 GW.
MERCADO LIVRE– Aberto à totalidade de clientes atendidos em alta tensão (grupo A) desde o início de 2024, o mercado livre de energia é uma opção que oferece maior competitividade para pequenas, médias e grandes empresas, ao buscar economia nos custos com a energia elétrica.
A Copel Mercado Livre, braço da companhia que atende empresas de todo o Brasil, teve um aumento de 59% no número de clientes no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 6.572 GWh (gigawatts-hora) de eletricidade vendidos entre janeiro e março, a um total de 2.363 mil clientes atendidos pela comercializadora de energia da Copel, em todo o País.
Cerca de 52% dos municípios do Paraná alcançaram nível elevado no Índice de Progresso Social (IPS) 2025, segundo dados do IPS Brasil, plataforma que avalia o bem-estar social da população a partir de diversos indicadores socioeconômicos. Curitiba é a cidade paranaense mais bem classificada no ranking nacional, sendo também primeira colocada entre as capitais brasileiras. Confira a lista dos municípios paranaenses AQUI .
Das 399 cidades paranaenses, 31 possuem IPS considerado muito alto, enquanto outras 178 estão com nível alto. O índice internacional é baseado em 57 indicadores sociais, econômicos e ambientais, utilizados para mensurar a qualidade de vida da população em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades, com notas que variam de 0 a 100.
Esta é o segundo ano em que o IPS é avaliado de forma abrangente em todos os 5.570 municípios do País. O resultado mais recente das cidades paranaenses reforça os avanços que o Estado obteve em áreas como saúde, educação, segurança e meio ambiente.
Líder entre as capitais, Curitiba ocupa a 12ª posição entre todas as localidades brasileiras, com uma nota de 69,88. A avaliação representa um avanço em relação à nota obtida pela cidade em 2024, o que fez com que a Capital paranaense superasse Brasília (69,42), Goiânia (68,21), Belo Horizonte (68,21) e Florianópolis (67,91), que figuravam à frente na edição passada do ranking.
Depois de Curitiba, Maringá aparece na vice-liderança em âmbito estadual, na 26ª posição entre todos os municípios do Brasil, com IPS de 68,83. Outras cidades paranaenses que aparecem entre as 100 primeiras no Índice de Progresso Social de 2025 são Cornélio Procópio (27ª), Quatro Barras (70ª), Toledo (77ª) e São Manoel do Paraná (99ª).
A média dos municípios paranaenses também supera a nacional. Enquanto o Brasil apresenta um IPS médio de 58,70 pontos, o Paraná figura com média de 60,83, refletindo políticas públicas focadas em inclusão social, desenvolvimento sustentável e redução de desigualdades regionais.
POLÍTICAS PÚBLICAS– Entre os fatores que impulsionaram a melhoria do desempenho do Estado, estão a alta taxa de acesso à educação, baixa mortalidade infantil, acesso facilitado a serviços de saúde, além de bons indicadores de segurança pública e infraestrutura urbana. Também houve uma evolução em relação aos indicadores gerais dos pequenos municípios, que vêm demonstrando avanços no saneamento básico, acesso à internet e qualidade da educação, o que contribui para elevar o IPS do Estado.
Alguns exemplos de políticas públicas que impactam diretamente na qualidade de vida da população são as obras de pavimentação urbana e modernização da iluminação pública feitas nos municípios por meio do programa Asfalto Novo Vida Nova e Ilumina Paraná, bem como o Casa Fácil Paraná, programa que envolve a construção de 110 mil novas casas em todas as regiões do Estado.
O Estado também tem investido na descentralização das estruturas de saúde pública, com a construção, ampliação e reformas de hospitais, ambulatórios e postos de saúde. Na área de educação, os investimentos têm sido tanto na melhoria da infraestrutura das escolas estaduais quanto na aquisição de novos equipamentos para melhorar o processo de aprendizagem.
Por meio da Sanepar, o Paraná também está adiantado em relação a outros estados na universalização do saneamento básico. A empresa tem investido massivamente em obras para a melhoria das redes de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto nas 344 cidades sob sua cobertura.
IPS– A metodologia, desenvolvida pela Social Progress Imperative, é adaptada no Brasil pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em parceria com a Fundação Avina, Centro de Empreendedorismo da Amazônia iniciativa Amazônia 2030 e Anattá – Pesquisa e Desenvolvimento.
Especialistas de diferentes áreas também atuaram na construção de um framework de indicadores – uma estrutura analítica que organiza e define os dados considerados no cálculo do IPS, garantindo que o índice reflita com precisão as realidades locais brasileiras.
A dimensão de Necessidades Humanas Básicas agrupa indicadores relacionados ao acesso da população à alimentação, cuidados médicos, água potável, habitação e segurança. A dimensão de Fundamentos do Bem-estar mede a qualidade da educação básica de qualidade, condições de viver com saúde, bem-estar e qualidade de vida. Já a dimensão de Oportunidades avalia eventuais restrições de direitos da população, bem como se existem preconceitos e hostilidades que impedem os indivíduos de atingirem o seu pleno potencial.
Os dados completos estão disponíveis de forma pública na plataforma ipsbrasil.org.br . Eles são atualizados com base em fontes oficiais, como o IBGE, o DataSUS e os ministérios da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social. A ferramenta é utilizada por governos, ONGs, pesquisadores e gestores públicos para diagnosticar desafios sociais e definir prioridades de investimento.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação, assinou nesta quinta-feira (29) o Termo de Ciência da Dobra de Padrão de 226 professores que atuam nas instituições de ensino dos Núcleos Regionais de Educação (NRE) de Toledo, Cascavel e Assis Chateaubriand. O evento, realizado no Auditório Moacir Galante, em Toledo, no Oeste, contou com a presença do secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, e dos chefes dos núcleos, além de diretores, professores e autoridades locais e estaduais.
A alteração de regime de trabalho, conhecida como Dobra de Padrão, permite que professores efetivos da rede estadual ampliem sua carga horária de 20 para 40 horas semanais. Foram 2 mil selecionados nesse processo seletivo. Participaram professores com licenciatura plena na disciplina do concurso ou enquadrados nas disciplinas da educação básica, conforme divulgado em edital.
A professora Margarete Campagnolo de Morais, de Toledo, acredita que a Dobra de Padrão vem para garantir mais estabilidade para os profissionais da educação. “O professor não fica mais dependente de assumir aulas extraordinárias a cada ano”, diz. “É uma iniciativa importante que vem para demonstrar a valorização dos profissionais pelo Governo”.
Para Roni Miranda, a Dobra de Padrão não traz benefícios apenas aos professores, mas também aos estudantes. “Ter um professor no dia a dia da escola, integralmente, fortalecendo relações, com o corpo docente, com os pais, com os estudantes, só contribui com a qualidade de aprendizagem”, avalia. “Com esse trabalho voltado à exclusividade do professor, avançamos cada vez mais com a qualidade de educação do Paraná, que já é referência para o País”, afirmou o secretário.
VALORIZAÇÃO DO DOCENTE – O secretário também destacou diversas ações de valorização da categoria. Na última segunda-feira (26), por exemplo, o Governo do Estado enviou para a Assembleia Legislativa proposta dereajuste salarialpara os professores estaduais, que pode chegar a 11,31%, a depender da classe.
“Isso representa um investimento de R$ 850 milhões por ano na valorização dos professores”, destacou Roni. “Já chamamos 4,5 mil professores desde o último concurso, que promovemos depois de 10 anos, vale dizer. Também teremos a nova edição do Ganhando o Mundo Professor, que dará oportunidade para 250 professores fazerem um intercâmbio de três semanas no Canadá”, completou o secretário, sobre o programa de formação pedagógica realizado no Exterior.
PRESENÇAS – O secretário de Administração e Previdência, Luizão Goulart, e o deputado estadual Márcio Pacheco acompanharam a cerimônia.
A Cia. Verás de Teatro celebra seus 29 anos de trajetória com a reestreia do espetáculo “De Criança pra Criança”, adaptação da obra homônima da escritora Alice Guerra. As apresentações acontecem nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho de 2025, no Miniauditório do Teatro Guaíra.
O projeto é resultado de uma oficina de teatro com ex-integrantes da companhia e marca também o retorno aos palcos dos diretores Orly Veras e Isabelle Crystina, que atuam ao lado do elenco. A montagem combina teatro e poesia para falar sobre temas do cotidiano infantil, como amizade, sonhos, escola e brincadeiras, valorizando a leitura, a escrita e a imaginação.
O espetáculo foi recentemente apresentado em Lisboa, no Externato Marista, durante o 6º Intercâmbio Artístico e Cultural da Cia. Verás à Europa, que também passou pela Itália. Na ocasião, Orly e Isabelle dividiram a cena com estudantes do colégio português.
Com uma linguagem leve e poética, a peça apresenta personagens como uma repórter curiosa e uma menina sonhadora, conduzindo o público por histórias que exaltam a natureza, o sorriso, a coragem e a fantasia.
Serviço:
Espetáculo: “De Criança pra Criança”
Datas: 30 e 31 de maio (sexta às 19h30 e sábado às 17h) e 1º de junho (domingo às 17h)
Local: Miniauditório do Teatro Guaíra – Rua Amintas de Barros, s/nº – Centro
Os investimentos nas estradas rurais garantem o escoamento da produção e dão mais qualidade de vida para as famílias que vivem na área rural de Cascavel. Nesta quinta-feira (29), a Prefeitura de Cascavel, em parceria com a Itaipu Binacional, fez a entrega da pavimentação asfáltica em TST de 6,45km da Estrada Rural Coluna Prestes – Linha Nossa Senhora da Salete, um pedido de mais de 20 anos da população da área.
O investimento de R$ 4.527.600,00, contou com R$ 1.616.746,21 de recursos vindos da Itaipu e R$ 2.910.653, 79 de contrapartida do Município.
O prefeito Renato Silva destacou a necessidade dessa obra. “Isso era um desejo, uma necessidade e um direito que essa comunidade tinha e tem. Eu fico muito feliz, porque já no dia 2 da posse nós tivemos aqui, participando do pontapé inicial da construção dessa obra”.
Já o secretário de Agricultura, Renato Segalla, explicou a importância da estrada. “É uma obra que começa aqui na comunidade, às margens da 277, vai no sentido do Rio do Oeste, e uma estrada importante, não só para o escoamento da produção, porque temos algumas dezenas de produtores rurais, mas também na linha de transporte escolar e também no trânsito dos demais usuários que fazem aqui, é uma rota importante que liga até o distrito do Rio do Oeste”.
Ele também frisou que nos próximos 60 dias terão novidades. “Tem obra de pavimentação asfáltica rural. Nós temos obras que estão em fase de licitação, que estão em fase de fazer a ordem de serviço. Nós temos obras que estão na fase de fazer a formalização do convênio, nós temos obras que estão na elaboração do projeto, mas que já têm a sinalização do recurso garantido. São investimentos nunca visto na história de Cascavel”, conclui.
O superintendente de Obras e Desenvolvimento da Itaipu Binacional, Kleber da Silva, falou sobre a longa parceria entre a Itaipu e o Município de Cascavel. “A Itaipu continuará sendo parceiro do Município de Cascavel no que tange à pavimentação asfáltica e a conservação do nosso meio ambiente. Nós temos já um histórico acumulado com Cascavel, cerca de 60 quilômetros desse modelo de pavimento já executado. Dentro dessa atividade aqui específica, que é o programa de gestão por bacias hidrográficas, nós ainda temos mais alguns trechos a serem executados, e assim a gente espera que no futuro outras e novas parcerias possam estar sendo firmadas para a comunidade”, finaliza.
Seu Antônio Rossi é agricultor e vive na área há 28 anos e contou a longa espera pela estrada. “ Então faz 28 anos que nós moramos aqui e faz 28 anos que nós estávamos na espera, isso aí é uma maravilha, né? Não tem nem explicação. De primeira era muito difícil, a estrada era mal conservada, era um desmancha-carro, 20 minutos ou mais porque era só o buraco em cima do buraco, agora é um brilho, né? Hoje eu gasto 8 minutos pra ir lá da minha casa no 408, na BR é um sonho realizado”, conta.
Mais um avanço para Cascavel. O município agora conta com uma moderna unidade do Banco de Alimentos da Ceasa. A reinauguração do espaço aconteceu nesta quinta-feira (29), com a presença do governador em exercício do Paraná, Darci Piana.
O local passou por obras de revitalização que somam R$ 650 mil em investimentos do Governo do Estado, com foco na melhora da estrutura e ampliação da capacidade de atendimento.
A reforma contemplou 420m² de área, com adequações no setor de recebimento de hortifrutigranjeiros e melhorias significativas na cozinha industrial. Com a nova estrutura, o Banco de Alimentos de Cascavel ganha condições de processar os produtos recebidos, transformando parte dos alimentos em sopas, sucos e caldos, o que amplia o tempo de validade e permite novas formas de distribuição às entidades sociais cadastradas.
Além disso, foi assinada a liberação para novas obras de modernização no local. Com um aporte de R$ 4,7 milhões, o Estado vai fazer uma nova pavimentação asfáltica na Ceasa de Cascavel, trocar o cercamento e construir um revestimento em alvenaria na sede da central. O objetivo é revitalizar o espaço, deixando-o mais bonito com a execução de uma arte em grafite, contando a história do órgão e a relação com os alimentos.
“A Ceasa Paraná é a melhor do País, exemplo não só para outros estados, mas para o mundo. O Comida Boa é um programa fantástico, pois além de evitar o acúmulo de comida, evitando problemas ambientais com o descarte inadequado de alimentos em condições de consumo, alimenta a nossa população mais vulnerável, contribuindo com a segurança alimentar”, diz Piana.
O prefeito Renato Silva pontua que o espaço vai beneficiar toda uma cadeia social em Cascavel. “Ganha desde lá da ponta do produtor que vai ter mais acesso, mais facilidade, um espaço adequado e ganha o consumidor, ganha a sociedade como um todo. É esse o objetivo. A relação ganha/ganha, todos estão ganhando com essa nova construção, com esse novo espaço, do bom alimento, alimento de qualidade para o nosso povo”.
O gerente do Sesc, Luiz Alberto Langoschi, explica o processo que o alimento passa até chegar às entidades, “Com esse novo Banco de Alimentos, é como se fosse uma indústria de processamento que transforma, por exemplo, tomate em polpa. E essa polpa é embalada, é preparada e aí nós recebemos esse alimento e repassamos para as instituições cadastradas dentro do programa Mesa Brasil”.
Banco de Alimentos
Atualmente, o programa atende 59 instituições em Cascavel, garantindo alimentação a aproximadamente 32 mil pessoas por mês. São reaproveitados, em média, 37.096 quilos de alimentos que anteriormente seriam descartados, reduzindo significativamente o desperdício e reforçando o compromisso com a segurança alimentar no município.
A iniciativa integra a rede estadual do Banco de Alimentos, que opera nas cinco unidades da Ceasa no Paraná e evita o desperdício de 591 mil quilos de alimentos por mês em todo o Estado, promovendo não só o reaproveitamento, mas também o aumento da segurança alimentar.
O diretor-presidente da Ceasa Paraná, Éder Eduardo Bublitz, detalha que o desperdício que existia e como ações como essa causaram um impacto positivo. “Ano passado, no ano de 2024, a gente deixou de desperdiçar 7 milhões e meio de quilos de alimentos que foram para a mesa de quem mais precisa”, frisa.
A Casa de Carnes Paganini, de Guarapuava, no Sudoeste do Estado, é a mais nova agroindústria a conquistar a certificação do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR).
O certificado atesta que a agroindústria atende aos padrões sanitários exigidos pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM), o que permite a comercialização dos seus produtos em todo o território paranaense.
O selo foi entregue nesta quinta-feira (29), em cerimônia no Paço Municipal, com a presença do diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins; da chefe do Departamento de Produtos de Origem Animal e Vegetal da Adapar (DPAV), Mariza Koloda Henning, além de lideranças municipais.
Segundo Otamir Martins, a certificação comprova a qualidade sanitária dos produtos e amplia as oportunidades comerciais. “O credenciamento atesta que a agroindústria pode vender para todo o Estado, com qualidade reconhecida pela Adapar. A Casa de Carnes Paganini está de parabéns por buscar essa ampliação de mercado com responsabilidade sanitária”, disse o diretor-presidente.
AGROINDÚSTRIA– Agora credenciada pelo Susaf-PR, a Casa de Carnes Paganini atua desde 1994 na Vila Bela. A partir de 2002, o açougue expandiu suas atividades e passou a produzir embutidos, mantendo viva uma tradição familiar que vem sendo aprimorada ao longo dos anos.
Ana Carolina Drobrychtop, filha da proprietária Ivete Maria Paganini e responsável pelo controle de qualidade da agroindústria, afirma que a certificação chega em um momento estratégico para o crescimento do negócio. “O Susaf-PR é muito bem-vindo para nós. Outros municípios e agroindústrias que já possuem o selo vendem na nossa região e, agora, com essa conquista, conseguiremos igualar a concorrência e ampliar as vendas para outros municípios”, disse Ana, que atualmente cursa Engenharia de Alimentos para se aperfeiçoar ainda mais no negócio da família.
“Podemos aumentar nosso volume de vendas e nossos lucros. O Susaf-PR é fundamental nesse processo”, acrescentou.
SISTEMA– O Susaf-PR é um programa do Governo do Estado criado em 2013 e regulamentado em 2020. A adesão é feita por municípios ou consórcios intermunicipais que comprovem a excelência do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), tornando-o apto a ser equiparado ao serviço estadual.
Atualmente, o sistema conta com 121 estabelecimentos certificados, distribuídos em 184 municípios paranaenses, considerando consórcios e municípios de forma individual.
A certificação permite que agroindústrias indicadas e aprovadas comercializem seus produtos em todo o Paraná, com foco especial nas unidades familiares e de pequeno porte. Ao aderirem ao sistema, as empresas assumem o compromisso de manter rigorosos padrões de produção e higiene, garantindo a segurança dos alimentos e a confiança dos consumidores. A fiscalização contínua fica a cargo do poder público municipal.
Fortalecer a conexão entre ciência e mercado com metodologias e estratégias para potencializar o impacto das pesquisas acadêmicas. Esse é o objetivo de um workshop sobre transferência, validação e precificação de tecnologias promovido pelo Governo do Paraná, em Curitiba. O evento, que começou na quarta-feira (28), reúne cerca de 50 técnicos e gestores que atuam nos núcleos de inovação tecnológica de instituições de ensino e pesquisa, públicas e privadas. A programação termina nesta quinta-feira (29).
A iniciativa é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com a Fundação Araucária e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), órgão responsável por conceder patentes e registrar outras modalidades de propriedade intelectual no Brasil. O Paraná tem articulado ações estratégicas para que os processos de comercialização de protótipos, softwares e outras tecnologias que resultem de pesquisas científicas sejam ágeis e eficientes.
Segundo o diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, a realização desse workshop reforça o compromisso do Paraná em transformar conhecimento em desenvolvimento econômico.
“A Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná está alinhada ao setor produtivo, para que as soluções desenvolvidas nas universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica atendam demandas reais do mercado, impulsionando o avanço socioeconômico do Estado”, afirmou.
CONTEÚDO– Na etapa inicial do treinamento, os participantes conheceram a metodologia e os indicadores do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (Ibid), que teve a primeira edição publicada pelo Inpi no ano passado. O documento aponta o desempenho dos estados e do Distrito Federal nas áreas de ciência, tecnologia e inovação (CTI), com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). O Paraná figura em terceiro lugar no Ibid.
O conteúdo foi apresentado pela economista da Divisão de Inteligência de Mercado e Preços do Inpi, Katia Regina do Valle Freitas Pinto, que destacou o papel estratégico da valoração de tecnologia para impulsionar a transferência de conhecimento entre instituições de ensino, de pesquisa e empresas. “A precificação correta de ativos tecnológicos facilita a transferência de tecnologia ao definir parâmetros objetivos que incentivam a monetização da propriedade intelectual, acelerando a inserção no mercado e conversão em inovação”, disse a convidada.
Ela ressaltou a importância de eventos como esse workshop e a posição de destaque do Paraná no cenário nacional de inovação. “O Paraná é um expoente no índice de inovação e a experiência desse evento é fundamental para inspirar outros estados, pois entendemos que a propriedade intelectual vai além de um título, sendo um ativo que gera valor por meio da transferência de tecnologias”, salientou Katia.
A segunda parte do workshop aborda diretamente a valoração de tecnologias, ministrada pelo coordenador de Contratos de Tecnologia do Inpi, Bernardo Soares Teixeira Bemvindo. O treinamento capacita os participantes em técnicas avançadas de precificação de ativos tecnológicos, com o objetivo de fortalecer a gestão da propriedade intelectual, otimizar processos de transferência de tecnologia e ampliar o impacto da inovação no setor produtivo paranaense.