A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (27) para cumprir 18 ordens judiciais contra um grupo investigado por tráfico de drogas, inserção de celulares em unidade prisional e outros crimes ocorridos no interior do Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação conta com apoio da Polícia Penal do Paraná (PPPR), que está auxiliando no cumprimento das ações.
Os policiais vão cumprir sete mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Piraquara, Colombo, Campina Grande do Sul e Quatro Barras.
A operação é resultado de uma investigação conduzida pela PCPR desde janeiro deste ano. As apurações indicam a prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção passiva e ativa, além da inserção de aparelhos telefônicos no ambiente prisional.
“O grupo criminoso contava com o envolvimento de um policial penal aposentado”, aponta a delegada Juliana Cordeiro, que coordena o inquérito. Ele recebia valores para ajudar na introdução de drogas e celulares dentro de uma unidade prisional.
A diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre, destacou a importância da cooperação entre as forças. “A Polícia Penal atua com protocolos rigorosos para garantir o cumprimento da legislação e a segurança dentro das unidades prisionais. Essas operações reforçam nossa capacidade de monitoramento e controle, assegurando um ambiente estável e sob a gestão do Estado”, disse.
Maria Cristina Canestraro tinha se tornado mãe pela primeira vez há apenas 14 dias quando precisou subir ao palco para uma das apresentações mais importantes de sua vida: a audição para integrar a primeira formação da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP), em 1985. Estudando violino desde os seis anos, com o incentivo da mãe e de uma família com forte ligação musical, no dia do teste, entre os intervalos das provas, precisava amamentar o filho que acompanhou as audições na última fileira da plateia.
“Precisei chamar uma babá, que ficou segurando ele na última fila da plateia, enquanto eu fazia a prova no palco. Havia fases na prova e meu filho ficava esperando, porque outros músicos tinham que se apresentar e isso demorava. Foi um fato inesquecível para mim”, relembra.
Fundada em 28 de maio de 1985, a Orquestra Sinfônica do Paraná comemora em 2025, quatro décadas de história, talento e emoção – e personagens como Maria Cristina dão rosto e alma a essa trajetória.
Entre os músicos daquele primeiro concurso, além dela, estava também Paulo Augusto Ogura, primo e parceiro de ensaios da infância. Inspirado ao ver a prima tocar, Paulo também se apaixonou pelo violino. No dia da audição, no entanto, viveu um momento dramático: a corda do seu instrumento arrebentou. Desesperado, pensou em desistir, mas Maria Cristina rapidamente trocou a corda e o empurrou de volta ao palco. Ele guarda até hoje o Diário Oficial que trouxe os nomes dos dois entre os primeiros contratados da OSP. “Mesmo antes de estar na Orquestra, a música já preenchia nossas casas. Sempre foi uma realização, nunca trabalho”, lembra.
Esse espírito de família é visível em cada ensaio e apresentação. O maestro Roberto Tibiriçá, diretor musical e regente titular da Orquestra, define o grupo como “uma família com muita disciplina, produtividade e trabalho em equipe, que forma um conjunto forte”. Com meio século de carreira, Tibiriçá vê na convivência entre gerações um dos segredos do sucesso. “Os músicos mais antigos trazem toda sua experiência de vida e artística, enquanto os mais jovens renovam o gás”, diz.
Fundada em 28 de maio de 1985, a Orquestra Sinfônica do Paraná comemora em 2025, quatro décadas de história, talento e emoção. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN
ENCONTRO DE GERAÇÕES– Uma orquestra é formada por diferentes instrumentos e diferentes músicos – diferentes no estilo, na idade e nas gerações. Um exemplo é a pianista Analaura de Souza Pinto, 69 anos, que faz parte da Orquestra desde a sua fundação, em 1985, e o violinista Vinícius Batista, de 25 anos, que entrou para o grupo em 2017, aos 18 anos, sendo até hoje o caçula da formação. São três décadas de diferença.
“Eu entrei na Orquestra em 1985, fiz o primeiro concurso e passei. Estou desde aquela época, desde o primeiro concerto”, lembra Analaura. Para ela, a convivência entre gerações é natural. “Em uma orquestra, estamos todos unidos por um único objetivo que é a música. Então, mesmo sendo pessoas diferentes, de lugares diferentes, idades diferentes, a gente tem uma linguagem em comum que é a música. Todo mundo sabe se comunicar através dela”.
Já Vinícius, que é natural de Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, vinha para Curitiba desde pequeno para estudar violino, mas se mudou de vez para a Capital na época do vestibular. Antes de ingressar na faculdade de música, uma seleção para a Orquestra Sinfônica do Paraná mudou seus planos. “Muitos estudam para depois conseguir um emprego. Eu consegui um emprego que me deu estabilidade para estudar”, conta o violinista, que concluiu a graduação em 2024.
“Quando entrei foi preciso me adaptar, eu era o mais novo, o mascote. Então, tive que me esforçar para buscar o meu lugar. Mas a questão musical é muito pessoal: quando junta todo mundo ali, a música sai. Aí tem o maestro para direcionar. Hoje em dia, a Orquestra se tornou minha família. Moro sozinho aqui e é tudo para mim, um divisor de águas na minha carreira. É o que eu amo fazer”, destaca Vinícius.
Vinícius Batista, de 25 anos, entrou para a Orquestra em 2017. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN
MÚSICA E AMOR – Entre tantos personagens e histórias, também nasceu uma história de amor. Foi tocando quase de frente um para o outro – ele no violoncelo, ela no violino – que Romildo Weingartner, músico desde a fundação da Orquestra em 1985, conheceu Juliane Martens. O primeiro contato aconteceu em Londrina, quando Romildo fazia um cachê (participação pontual) na Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, na qual Juliane já atuava.
“Eu tocava uma semana em Londrina, uma semana em Curitiba. E a Ju já fazia parte da Orquestra. Aí não tinha como não observar. O ‘cello’ ficava posicionado de um lado e o violino de outro. Começou o flerte ali”, brinca Romildo.
O namoro evoluiu e Juliane passou a fazer alguns cachês também na Orquestra Sinfônica do Paraná. Até que, em 1999, surgiu um concurso público para o grupo. Ela foi aprovada e precisou decidir a vida em apenas 15 dias: deixou Londrina, veio morar em Curitiba na casa de primas, e logo se casou com Romildo.
“A Orquestra Sinfônica do Paraná foi um marco para mim. Um sonho de adolescência – quando os professores perguntavam de sonhos eu dizia que queria tocar na Orquestra, ainda mais sendo de Londrina. E consegui. E ainda juntei o agradável: unir a família, o amor e o trabalho”, relembra Juliane. “Hoje a gente segue se dando muito bem, cada um no seu instrumento, e já fecha um pacote: precisa de um violino? Tem um violoncelo também, um pacote completo”, se diverte.
Com 24 anos de casamento, o casal tem três filhos, de 18, 16 e 13 anos, que sempre acompanham os pais da plateia.
A pianista Analaura de Souza Pinto, que faz parte da Orquestra desde a sua fundação, em 1985. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN
ENTRE IRMÃOS– A Orquestra teve, até o ano passado, três irmãos dividindo o palco. Marlon (violinista), Jasson (violoncelo) e Iraí (viola) Passos, que também estavam na primeira formação, em 1985. Marlon se aposentou no ano passado, mas a família segue representada pelos irmãos mais novos. “Sempre tocamos juntos e isso nos trouxe, além de uma aproximação, um dever com a família e o público. É o que a gente sabe fazer de melhor e com prazer”, conta Iraí.
40 ANOS – Esta reportagem integra a série especial produzida pela Agência Estadual de Notícias (AEN) em comemoração aos 40 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná. Criada oficialmente em 28 de março de 1985, a OSP é composta por cerca de 73 músicos e é considerada um dos mais importantes conjuntos sinfônicos do Brasil.
Ao longo de cinco reportagens de texto, áudio e vídeo, a série aborda a história da OSP, os personagens que a construíram, curiosidades, o universo dos instrumentos e a atuação descentralizada que aproxima a arte de diferentes públicos.
Para celebrar suas quatro décadas de história, a Orquestra Sinfônica do Paraná terá três apresentações especiais, nos dias 28 e 29 de maio e 1º de junho, com a execução da “Sinfonia nº 2” de Gustav Mahler, conhecida como “Sinfonia da Ressurreição”, sob regência do maestro titular e diretor musical da OSP, Roberto Tibiriçá. Uma websérie documental com quatro episódios também será lançada nos canais do YouTube do Instituto de Apoio à OSP e do Teatro Guaíra.
Você já pagou mais caro por um produto porque foi bem atendido(a), mesmo sabendo que era mais barato na outra loja?
Já aconteceu comigo. A mesma peça, a mesma marca, com preço em torno de 30% maior.
Racionalmente esse comportamento não aparenta ser lógico. Ainda assim, ele é coerente quando entendemos que, na maioria das vezes, a compra é um ato emocional.
Os consumidores costumam comprar pela emoção e justificar pela razão.
Não é sobre “o que” compramos. É sobre “como” e “porquê” compramos.
É sobre como nos sentimos ao comprar.
O atendimento denota como a empresa se relaciona com seus clientes. E gera um sentimento neles.
Logo, quando o cliente sente que é valorizado, seu gosto considerado, sua preferência respeitada, seu desejo atendido, ele tende a se sentir realizado com aquela compra, ainda que esteja pagando mais caro.
A interpretação é de que esse “combo” (confiança + produto + atendimento de excelência) tem valor agregado. E aceitamos pagar mais pelo que tem mais valor.
É justo que muito custe aquilo que muito vale.
É sobre a experiência do cliente.
Portanto, estabelecer um relacionamento de confiança com o cliente e prestar um atendimento de excelência, ainda que intangíveis, são ativos monetizáveis (um pleonasmo visando à ênfase).
Os clientes estão propensos a pagar mais por um produto quando vem “embalado” em confiança e relacionamento.
Confiança
Nos negócios, a confiança está baseada em 3 pilares: empatia (confiança pessoal), ética (confiança no processo) e competência (confiança no conhecimento).
A empatia é praticável durante o atendimento, quando as atenções são dedicadas ao cliente, para compreendê-lo visando atender seus anseios.
Se não existe ética, nem preciso dizer que não existe confiança. E você pode confiar no seu pai, mas se ele não tiver competência, com certeza você não permitirá que ele faça uma cirurgia no seu corpo. Certamente você confiará em um profissional médico para essa tarefa, pelo simples fato da competência dele.
Relacionamento
Tanto a confiança como o relacionamento são construídos por meio da comunicação.
Isso porque não existe relacionamento sem comunicação. Tal qual duas pedras na beira do rio.
Empresas que entendem isso investem altos valores por ano para se comunicarem com seus clientes, on-line e off-line.
Elas assimilaram que, para construir um relacionamento sólido, é preciso ter recorrência na comunicação.
Elas reconhecem que comunicação é investimento; e que é possível faturar mais com o combo.
Sucesso a todos!
*Carina Walker é bacharel em Comunicação Social e MBA em Jornalismo Digital e Marketing. Veja outros artigos dela.
A entrega do Residencial Vivere nesta segunda-feira (26) marca uma nova fase de vida para 55 famílias do município de Palmeira, nos Campos Gerais. Todas elas foram beneficiadas com subsídios de R$ 20 mil do programaCasa Fácil Paranápara ajudar no custeio do valor de entrada dos financiamentos. A obra de mais de R$ 10,4 milhões de investimentos é fruto de uma iniciativa da construtora Piacentini em parceria com o Governo do Paraná e a Caixa Econômica Federal.
O repasse de R$ 1,1 milhão em recursos estaduais foi coordenado pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e concedido a pessoas com renda de até quatro salários mínimos, devidamente enquadradas nos demais critérios estabelecidos no programa. Outras vantagens do projeto são que os compradores também conseguem descontos pelo Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, e podem utilizar o FGTS para abatimento do montante financiado.
O Residencial Vivere fica no Bairro Jardim Itália, próximo às principais vias da cidade e acesso facilitado a diversos serviços públicos. Ele é composto por 88 casas no total e as demais entregas serão realizadas em etapas, com datas a serem definidas pela construtora responsável.
Nesta primeira fase, foram 55 unidades com plantas arquitetônicas de 43,09 m² e 47,99 m² para o modelo adaptado. Elas são edificadas em terrenos com metragens de até 200 m², o que permite ampliações futuras pelos proprietários.
Cada imóvel tem dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, área de serviço externa, jardim gramado com churrasqueira nos fundos e espaço para vaga de garagem, além de já contarem com acabamento completo.
Além dos subsídios governamentais, as condições de financiamento das moradias são facilitadas junto à Caixa Econômica Federal. Os contratos, que podem ser quitados em até 30 anos, apresentam taxas de juros diferenciadas e as prestações ficam com valores entre R$ 600 a R$ 900 mensais, custo similar ou até mais em conta que um aluguel no município.
SONHO POSSÍVEL– A zeladora Josefa do Rocio Farias, 57 anos, batalhava por uma casa própria desde 2012, mas o orçamento apertado e as condições de financiamento sempre eram um entrave. Foi com o apoio do programa estadual que o tão sonhado lar finalmente se tornou possível.
“Eu ia em imobiliárias, fazia cadastros e nunca conseguia porque meu salário não dava. É uma felicidade muito grande a gente saber que agora vai entrar em uma casa bonita, boa, novinha, com tudo funcionando, do tamanho que eu quero. Só tenho a agradecer, porque se não fosse o subsídio da Cohapar eu não teria conseguido”, comemorou ela.
Outros moradores do Residencial Vivere são o soldador Edenilson de Oliveira, 34 anos, e sua companheira Jaqueline. Juntos há sete anos, o casal celebra esse importante passo e destaca a participação do Estado na compra do imóvel.
“Hoje em dia está muito difícil juntar o valor de entrada, então o subsídio foi fundamental. Somos extremamente gratos e queremos que muitas famílias tenham acesso a esse projeto”, afirmou ela. “Estávamos na luta para conseguir uma casa própria, até que apareceu essa oportunidade, com ótimas condições e que favoreceram muito a gente. Agora é ser feliz nessa nova conquista”, afirmou o soldador.
Com o objetivo de ampliar o sistema de proteção de crianças e mães paranaenses, o Governo do Paraná vai garantir biometria neonatal a todos os bebês nascidos em maternidades do Estado. O projeto Bebê ID foi anunciado nesta segunda-feira (26), com a assinatura do termo de cooperação técnica pelo vice-governador Darci Piana.
“Mais uma vez o Paraná larga na frente, com uma solução inovadora para dar mais segurança e dignidade às famílias do nosso Estado. De agora em diante, as nossas crianças sairão do hospital já identificadas e protegidas. É mais uma medida pioneira que o Paraná desenvolve e que servirá de exemplo para o restante do Brasil”, afirmou Darci Piana.
O Bebê ID é uma iniciativa vinculada ao Programa Criança e Adolescente Protegidos, do Tribunal de Justiça do Paraná, que visa assegurar o direito à identidade civil desde o nascimento, prevenir o sub-registro e fortalecer a rede de segurança pública, especialmente no combate ao desaparecimento de crianças.
“Esta é uma medida que ajuda a combater casos como trocas de bebês e sequestros, por exemplo. O Paraná está usando da tecnologia para evitar situações como estas, que chocam a sociedade. É o Estado mostrando o respeito que tem à vida, desde o início”, afirmou o secretário de Justiça e Cidadania, Santin Roveda.
A medida será implementada nas 77 maternidades públicas do Estado, beneficiando recém-nascidos, crianças de 0 a 5 anos e suas mães. O investimento será de R$ 2,8 milhões, com recursos da Secretaria de Inovação e Inteligência Artificial via Fundo Paraná.
“Este é um projeto que envolve uma série de órgãos, fruto do esforço de muitas pessoas, que representa um passo enorme na segurança do Paraná e na proteção de suas famílias”, disse o secretário de Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani.
SEGURANÇA– Antes da expansão, o projeto foi testado entre 2022 e 2024 na maternidade do Hospital do Trabalhador, em Curitiba. Nesse período, foram coletadas cerca de 240 amostras biomédicas por mês, o que resultou em uma coleta total de 5 mil digitais de neonatos e mães. O piloto confirmou a viabilidade técnica da solução e resultou na criação de um protocolo específico de aplicação em maternidades.
A iniciativa tem como propósito ampliar o acesso à cidadania e fortalecer políticas públicas integradas nas áreas da saúde, justiça e segurança. Além disso, fortalece a rede de proteção e agiliza as investigações em casos de sequestro, desaparecimento, adoção ilegal e tráfico de pessoas.
“É um projeto inédito, com foco em prevenir principalmente a troca de bebês, mas não apenas isso. São dados importantes que, se bem captados desde o início, podem ajudar também na localização de qualquer criança, caso haja um desaparecimento no futuro”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto.
O projeto é resultado da atuação conjunta de instituições como o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), da Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju); da Secretaria da Saúde (Sesa), encarregada da coleta biométrica nas maternidades; e da Secretaria de Inovação (Seia), que apoia tecnicamente e financeiramente a iniciativa, com suporte tecnológico da Celepar.
O Bebê ID inclui, ainda, crianças matriculadas na rede pública estadual e municipal, adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e casos de natimortos, promovendo um amplo mapeamento da identificação civil.
“Quando uma pessoa tem o registro civil, ela se torna visível perante a sociedade. O Bebê ID é uma derivação de uma série de programas que visavam a identificação de crianças e adolescentes que chegam, agora, a uma nova fase”, afirmou a presidente do TJPR, Lídia Maejima.
A desembargadora, inclusive, foi a idealizadora de uma das primeiras políticas públicas conduzidas no Paraná nesta área, com o projeto Impressão Digital, criado em 1990 no TJPR, com foco no combate à falsificação de documentos. Nas décadas seguintes, o projeto evoluiu para o programa Criança e Adolescente Protegidos, que passou a garantir o direito à identidade por jovens em situação de vulnerabilidade.
Desde então, o programa já emitiu mais de 611 mil carteiras de identidade, atendendo mais da metade do público infantil e adolescente do Paraná com biometria oficial, consolidando o Estado como referência nacional em políticas públicas de proteção à infância.
INOVAÇÃO – A tecnologia utilizada para o Bebê ID foi desenvolvida pela empresa paranaense Infant.ID e é capaz de capturar impressões digitais palmares e plantares dos recém-nascidos com alta resolução (mais de 5.000 dpi), antes da alta hospitalar de forma confortável, rápida e segura.
O scanner biométrico utilizado para o registro da biometria possui certificação do FBI e, também, do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST). Os dados são criptografados e enviados para o Instituto de Identificação do Paraná, o que atende a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). As informações coletadas ficam à disposição exclusivamente do poder público para fins de investigação, identificação, confecção de documentos e monitoramento de fronteiras.
PRESENÇAS– Participaram da solenidade o secretário de Segurança Pública, Hudson Teixeira; a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; os deputados federais Rodrigo Estacho e Felipe Francischini; os deputados estaduais Pedro Paulo Bazana, Márcia Huçulak, Gilberto Ribeiro, Flávia Francischini e Mara Lima; o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki; o diretor-presidente do Detran, Adriano Furtado; o procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto; e demais autoridades.
A Itaipu Binacional vai colaborar com a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) no Programa “Energia Zero em Prédios Públicos”, promovido no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). A iniciativa visa transformar edificações públicas em construções de consumo energético praticamente nulo, por meio de retrofits (processos de atualização ou modernização de equipamentos, sistemas ou estruturas existentes) que combinam medidas de eficiência energética e sistemas de geração distribuída fotovoltaica.
Para o diretor administrativo da Itaipu, Iggor Gomes Rocha, a Itaipu é comprometida com a sustentabilidade e a inovação e por isso apoia e incentiva esta iniciativa. Ele destaca que a transição energética não se limita à produção de energia, mas também envolve o consumo eficiente. “Promover práticas sustentáveis e reduzir o desperdício em edifícios públicos são passos essenciais para um futuro energético mais equilibrado e responsável”, destacou o diretor.
A colaboração foi formalizada em reunião realizada no dia 6 de maio, na sede da ENBPar, em Brasília (DF), com a participação de representantes da Itaipu, liderados por Claudemir Batista, assessor especial da Diretoria Administrativa, e da equipe técnica da ENBPar, coordenada por Miguel Marques, diretor de Gestão de Programas de Governo. “Quando tomamos conhecimento do edital, vimos que ele dialoga diretamente com os valores da Itaipu em eficiência energética e transição para fontes renováveis”, afirmou Batista.
A Itaipu não executará diretamente os projetos, mas atuará como agente de divulgação e capacitação, especialmente no Paraná e Mato Grosso do Sul. “Nossa ideia é ser um veículo para que prefeitos, vereadores e outros agentes públicos conheçam o programa e participem. Vamos promover eventos e apresentações para esclarecer como acessar os recursos”, explicou Batista. Ele destacou a sinergia com ações já desenvolvidas pela Itaipu, como a instalação de placas solares em instituições como a Santa Casa, que também contribuem para a redução do consumo energético.
A Itaipu planeja organizar atividades, como convidar representantes da ENBPar para eventos no Paraná, a fim de ampliar o alcance da chamada pública.
Como é o programa
O Programa Energia Zero, conforme detalhado no edital da ENBPar, seleciona propostas técnicas para retrofit de prédios públicos até 11 de julho de 2025, prazo prorrogado devido à necessidade de maior divulgação entre gestores públicos. O objetivo é alcançar uma redução de 90% a 110% no consumo de energia elétrica fornecida pela concessionária, utilizando medidas como substituição de lâmpadas e equipamentos obsoletos, modernização de sistemas de ar-condicionado e instalação de placas fotovoltaicas. O orçamento total é de R$ 100 milhões, com R$ 25 milhões destinados exclusivamente a municípios do Rio Grande do Sul afetados pela catástrofe climática de 2024, conforme o Decreto nº 57.646/2024.
A Itaipu enviará materiais informativos, incluindo o edital e um resumo do programa, para facilitar a comunicação com gestores públicos e a imprensa.
A ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional) é uma empresa pública brasileira criada para atuar na gestão de participações acionárias da União em empresas do setor de energia nuclear e binacional. A empresa é responsável por administrar e desenvolver projetos relacionados à energia nuclear, além de participar de iniciativas binacionais, como a gestão da Usina Hidrelétrica de Itaipu, em parceria com o Paraguai.
Na noite de segunda-feira (26), por volta das 19h, um ônibus de transporte interestadual foi alvo de um assalto na BR-369, no Km 470, em trecho localizado no município de Corbélia, Oeste do Paraná. O veículo, que havia saído de Foz do Iguaçu com destino a São Paulo, transportava aproximadamente 30 passageiros no momento da abordagem.
Segundo informações preliminares, três automóveis interceptaram o ônibus. Os ocupantes dos carros, todos armados, renderam o motorista e os passageiros. Durante a ação, os criminosos subtraíram diversos pertences pessoais e bagagens dos viajantes.
Apesar do clima de tensão e do susto vivido por todos a bordo, não houve registro de feridos. Após o assalto, os passageiros optaram por não registrar boletim de ocorrência e seguiram viagem até o destino final. A Polícia Rodoviária Federal não foi acionada durante o episódio, e o caso pode seguir sem investigação formal caso nenhuma denúncia seja registrada posteriormente.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (27) para cumprir 18 ordens judiciais contra um grupo investigado por tráfico de drogas, inserção de celulares em unidade prisional e outros crimes ocorridos no interior do Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação conta com apoio da Polícia Penal do Paraná (PPPR).
São cumpridos sete mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão domiciliar nas cidades de Curitiba, Piraquara, Colombo, Campina Grande do Sul e Quatro Barras.
A operação é resultado de uma investigação complexa conduzida pela PCPR desde janeiro deste ano. As apurações indicam a prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção passiva e ativa, além da inserção de aparelhos telefônicos no ambiente prisional.
De acordo com a delegada da PCPR Juliana Cordeiro, que coordena o inquérito, o grupo criminoso contava com o envolvimento de um policial penal aposentado. “Apuramos que ele recebia valores para introduzir drogas e celulares dentro da unidade prisional”, afirma.
A diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre, destacou a importância da operação: “A Polícia Penal atua com protocolos rigorosos para garantir o cumprimento da legislação e a segurança dentro das unidades prisionais. Essas operações reforçam nossa capacidade de monitoramento e controle, assegurando um ambiente estável e sob a gestão do Estado”.
A ação integrada conta com o apoio operacional da PPPR, que mobilizou policiais penais para o cumprimento das ordens judiciais.
O GDE (Grupo de Diligências Especiais) da Polícia Civil de Cascavel cumpre na manhã de hoje (27) mandados de busca e apreensão nos bairros Cascavel Velho e Universitário.
A ação tem como foco locais suspeitos de serem usados como ‘esconderijo’ de produtos de furtos e roubos a residências na cidade. Ainda não há informações de quantos mandados estão sendo cumpridos ou se também há mandados de prisão.
Na sequeência, o delegado responsável pela ação deve conceder uma entrevista coletiva sobre o caso.
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) promoveu nesta segunda-feira (26) uma solenidade em comemoração aos 35 anos de atuação do Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) no Paraná. A cerimônia destacou a importância do serviço e homenageou profissionais que contribuíram para o seu desenvolvimento.
Foram exibidos vídeos institucionais mostrando a trajetória do Siate ao longo das décadas. Durante a cerimônia, foi entregue a Medalha de Mérito do Atendimento Pré-Hospitalar ao Trauma em Emergência a militares, civis e instituições que tiveram destaque no apoio ao serviço.
Nos últimos anos, o Governo do Estado renovou a frota de ambulâncias utilizadas nos atendimentos do Siate. A unidade recebeu 91 veículos, em um investimento de R$ 44,8 milhões, feito pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa). As aquisições reforçam a parceria firmada entre a Sesa e a Secretaria da Segurança Pública (Sesp), por meio do Termo de Cooperação Técnica nº 135/2021, que já inclui 55 dos 65 municípios que possuem serviço do Siate.
Só no ano passado o Estado adquiriu 60 novos veículos, o que equivale a mais de 63% das 95 ambulâncias ativas do serviço. Os veículos são de alta qualidade, com mais espaço para vítimas e socorristas, equipamentos mais modernos e uma comunicação mais eficiente com os hospitais.
“A cooperação técnica entre as secretarias da Segurança Pública e da Saúde ampliou a integração entre Estado e municípios, tornando o serviço mais ágil e próximo da população. Um ponto importante é a aquisição das novas ambulâncias nos últimos quatro anos, renovando a frota e qualificando ainda mais o atendimento”, disse o comandante-geral do CBMPR, coronel Antonio Geraldo Hiller Lino.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, também falou sobre a integração entre as secretarias. “Trabalhamos lado a lado com o Corpo de Bombeiros para conseguirmos que o termo de cooperação fosse firmado e atuamos fortemente para trocarmos essas 91 ambulâncias ao longo dos últimos 18 meses para reforçar esse serviço referenciado e de extrema importância para o atendimento pré-hospitalar”, afirmou.
PRESENÇAS– Também estiveram presentes no evento o subcomandante-geral do CBMPR, coronel Jonas Emmanuel Benghi Pinto; o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Cesar Neves; a secretária de Saúde de Curitiba; Tatiane Filipaki, e o comandante-geral veterano do Corpo de Bombeiros de 1987 a 1991, coronel veterano Miguel Arcanjo Caprioti.