A equipe feminina do Nova Santa Rosa Futsal jogou na noite da última sexta-feira (23) e venceu por 7 a 1 a equipe de Campo Bonito, fora de casa, em jogo válido pela segunda rodada da Copa Amop.
Antes do jogo, a emoção tomou conta do Ginásio Municipal de Esportes Luiz Carlos Picolli dos Santos, com as homenagens ao professor Edson Gois, falecido no último dia 13. Edson foi um dos grandes nomes do esporte local e regional.
Com a vitória, a equipe comandada pelo professor Edson Queiroz, recuperou-se da derrota na estreia para Mercedes.
O próximo duelo da equipe nova-santa-rosense será novamente contra Mercedes, fora de casa, em data ainda a ser definida.
Nova Santa Rosa está no mesmo grupo ao lado de Mercedes e Campo Bonito, com jogos de ida e volta.
Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) fizeram nesta sexta-feira (23) a captura e a soltura de uma onça-parda (Puma concolor) encontrada em um sítio em um distrito rural de Marialva, no Noroeste do Estado. O felino foi capturado atendendo a pedidos de moradores, que suspeitavam que animais da região estavam sendo caçados por uma onça. A equipe do órgão ambiental foi acionada, e após confirmarem a presença do predador, instalaram uma armadilha no local para capturar o animal em segurança.
Em seguida, os agentes monitoraram o dispositivo regularmente aguardando a chegada do animal. A onça foi capturada uma semana após a instalação da armadilha, na madrugada desta sexta-feira. Como o animal estava sem ferimentos, ele pôde ser devolvido à natureza no mesmo dia.
O Puma concolor possui pelagem acastanhada em quase todo o corpo, à exceção da região ventral, que é mais clara. É um felino adaptável, capaz de viver em ambientes montanhosos, desertos ou florestas. O peso e o tamanho da espécie costumam variar dependendo da região. São animais carnívoros solitários e territorialistas, com hábitos noturnos, e que se alimentam principalmente de pequenos mamíferos e aves.
Se preferir, outra opção é ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.
A Assembleia Legislativa do Paraná sediou, na tarde desta sexta-feira (23), a audiência pública “Paraná Pela Anistia”. O evento, no Auditório Legislativo da Casa de Leis, foi promovido pelo deputado Ricardo Arruda (PL). “Nós temos hoje presos políticos, uma prisão coletiva que não existe no nosso Código Penal isso é pessoas todas ficha limpa ninguém com nenhum problema e famílias que foram destruídas que estão lá condenadas, na cadeia sem prova, sem arma sem nada”, disse o deputado, ao afirmar que “temos que tomar uma atitude e tem que ter anistia”. O objetivo do encontro, explicou o deputado, é “dar o pontapé inicial na Assembleia Legislativa do Paraná e começar a comunicar todas as Assembleias do Brasil para que todas façam um movimento igual ao nosso”.
Vice-prefeito de Curitiba, Paulo Martins (PL), defendeu que no Brasil deve haver segurança jurídica, respeito à Constituição e a todo ordenamento. “Eu entendo que esse processo, que envolve essas pessoas que participaram daqueles atos, não está atendendo à legislação pátria. Estão atendendo, na verdade, a uma narrativa, a um extrapolamento da cúpula do Poder Judiciário para punir essas pessoas por algo que eles acreditam que possa ter acontecido ou que seja a intenção dessas pessoas, mas que elas estão sendo lesadas em seus direitos”, disse. Para ele, o assunto deve sim ser discutido. “É importante que a gente se posicione, que debata, que venha a trazer luz. Eu estou em defesa da Constituição Brasileira, quem está atacando a Constituição é o pessoal que é responsável por esse julgamento”.
De forma online, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) também participou do debate. “O mundo inteiro vem bater à porta da Casa Branca, vem buscar aqui nos Estados Unidos, um espaço para uma mesa de negociação, uma janela de oportunidade comercial, e no meio disso tudo, conseguimos ter sucesso em buscar espaço para o Brasil, para dizer que existe violação de direitos humanos no Brasil e uma democracia definhando”, disse ele que está vivendo atualmente em Washington DC, nos Estados Unidos. Para ele, “o Brasil não vive uma democracia saudável. Vive uma democracia disforme, que mais parece com uma ditadura”.
Regras quebradas
“Quando não há mais mecanismos jurídicos a combater a injustiça, a única saída para o povo é a anistia. O povo que criou a lei, a lei está sendo manifestamente descumprida e cabe ao povo exigir que o Estado retome o respeito à legislação”, afirmou o advogado criminalista, Jeffrey Chiquini. De acordo com ele, a audiência pública é para mostrar a força e o poder do povo. “O povo deve limitar o poder do Estado que foi pelo povo criado. O Estado não pode voltar a ser um leviatã e se voltar contra o povo”, afirmou. Para ele, “a anistia é o povo retomando o poder, o seu local de fala. O Estado que se volta contra o povo é uma ditadura”.
“Eu nunca vi um conjunto de regras do direito serem quebradas como estão sendo quebradas hoje. Em relação aos fatos de 8 de janeiro, vocês sabem eu sou delegado de polícia, meu trabalho é investigar, é apurar fatos, e se eu fizesse na investigação de qualquer homicídio aqui no Paraná como a que foi feita no dia 8 de janeiro seria tudo anulado”, comentou o deputado Tito Barichello (União). Para ele, “a anistia é hoje a única forma legal de resolvermos os problemas do nosso país”.
O deputado Gilson de Souza (PL) também sem manifestou sobre o tema da audiência. “Estamos vivendo um tempo de indignação, um tempo de revolta daqueles que optaram pelo bem, pela justiça. Mas a indignação não pode ser algo contra nós. A nossa indignação deve ser a nossa aliada, para nós lutarmos, fazermos disso uma mola propulsora para nos levar a uma ação de transformação da nossa sociedade”.
Também participaram do evento e se manifestaram os vereadores de Curitiba, Guilherme Kilter (Novo), Delegada Tathiana Guzella (União), Olímpio Araújo Junior (PL), Bruno Secco (PMB), e o especialista em Direito Penal e Processo Penal, advogado Marcelo Barazal. Ao final, os presentes puderem participar e fazer seus relatos pessoais.
Na manhã deste domingo (25), o Stein Cascavel Futsal mostrou mais uma vez sua força em casa ao vencer por 6 a 1 a equipe da ADTB/Telêmaco Borba, em partida válida pelo Campeonato Paranaense.
O confronto direto pela liderança da competição aconteceu no Ginásio da Neva, em Cascavel (PR) e marcou mais uma atuação consistente das atuais campeãs.
O placar foi construído com gols de seis jogadoras diferentes, refletindo o entrosamento e a força coletiva do elenco. Jaque Nunes abriu o marcador, seguida por Amandinha, Camilinha, Yasmin, Luana e Duda, que completaram a goleada. A equipe visitante ainda conseguiu descontar, mas não foi o suficiente para mudar o rumo da partida.
Com o resultado, o Stein Cascavel Futsal mantém sua invencibilidade na competição e se consolida entre as favoritas ao título estadual.
O programa-piloto Cozinha Solidária Sustentável, desenvolvido pela Itaipu Binacional e parceiros, foi um dos destaques da programação do 2º Diálogo Ministerial Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, realizado no Palácio Itamaraty, em Brasília (DF), nessa quinta-feira (22). O evento reuniu autoridades governamentais do Brasil e de países africanos para discutir estratégias conjuntas em prol da segurança alimentar e nutricional, além do desenvolvimento rural sustentável.
A assistente do diretor-geral brasileiro, Silvana Vitorassi, falou sobre o programa dentro do Painel 3, intitulado “A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza e o papel das políticas públicas para a segurança alimentar e nutricional”. O painel, moderado pelo assessor-chefe adjunto da Presidência da República e representante do Brasil no Conselho de Campeões da Aliança Global, embaixador Audo Faleiro, teve também a participação de autoridades como o vice-presidente da Tanzânia, Philip Isdor Mpango; o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias; e o vice-primeiro-ministro da Etiópia, Temesgen Tiruneh Dinku.
Silvana Vitorassi lembrou que o programa-piloto Cozinha Solidária Sustentável surgiu a partir de um convite da primeira-dama, Janja Lula da Silva (presente no evento), para refletir sobre o enfrentamento à pobreza energética, um problema que afeta o Brasil e muitos outros países, com impacto especial sobre as mulheres. A iniciativa, desenvolvida em parceria com ministérios como o do Desenvolvimento e Assistência Social, Minas e Energia, Relações Exteriores, a Secretaria-Geral da Presidência, a Caritas Brasileira e a própria Itaipu, visa combater a fome e promover a segurança alimentar.
Segundo ela, o programa se inspira em experiências da sociedade civil surgidas durante a pandemia de covid-19 e tem potencial para se tornar uma política pública. A metodologia é uma tecnologia social adaptável a diferentes contextos, podendo incorporar elementos inovadores para atender às realidades locais e compor uma cesta de projetos para a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. “As Cozinhas Solidárias Sustentáveis vêm como uma metodologia de uma tecnologia social que casa muito bem com esse encontro Brasil e África, porque ela é uma tecnologia adaptável a qualquer contexto”, explicou.
As premissas do programa incluem a melhoria da qualidade de vida das mulheres, o fortalecimento de grupos que mobilizam a solidariedade, o incentivo a energias limpas e renováveis, a sustentabilidade financeira das cozinhas, o uso consciente de resíduos orgânicos e a promoção de espaços de conhecimento e troca de experiências. O aspecto comunitário é central, transformando as cozinhas em espaços não apenas de alimentação, mas também de acolhimento e enfrentamento de desafios.
O programa-piloto está sendo implementado em diversas regiões do Brasil para testar adaptações às diferentes realidades culturais, climáticas e de solo, com o envolvimento de universidades e da Associação Brasileira de Biogás e Biometano. A expectativa é que alcance sustentabilidade ambiental, econômica e social, com foco nas mulheres. As cozinhas deverão contar com biodigestores para produção de biogás para o cozimento, placas solares para energia elétrica e hortas comunitárias, cujos resíduos realimentarão o sistema.
Vitorassi concluiu expressando a esperança de que a iniciativa contribua significativamente para o Brasil e outros países, alinhada aos compromissos da transição energética e da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.
Outros painéis
O evento também contou com a realização de painéis sobre sistemas agroalimentares sustentáveis, pesquisa e inovação, além de financiamento para o desenvolvimento rural, com participação de ministros do Brasil e de países africanos, bem como de representantes de bancos multilaterais de desenvolvimento.
Ao final da programação oficial, foi realizada a Cerimônia de Assinatura de Atos e a Adoção da Declaração Final, marcando o compromisso das nações presentes em avançar na cooperação e nas políticas públicas para o combate à fome e o desenvolvimento rural sustentável
O 2º Diálogo Brasil-África reuniu ministros e especialistas para discutir temas cruciais como sistemas agroalimentares sustentáveis, pesquisa e inovação, e financiamento para o desenvolvimento rural. O evento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo a primeira-dama, Janja Lula da Silva, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e a diretora executiva da Agência de Desenvolvimento da União Africana – NEPAD (AUDA-NEPAD), Nardos Bekele-Thomas.
Morto no dia 13 de maio, aos 92 anos, o comerciante Antônio Vaz de Chaves atendeu por muitos anos a uma clientela formada por policiais civis e militares que repentinamente passaram a ser artistas e ativistas culturais.
Militar que nos anos 1950 trabalhou no serviço geográfico do Exército, ao se reintegrar à vida civil adquiriu imóveis em Cascavel, em um dos quais abriu seu Bar Ubiramar, anexo à moradia, diante do quartel e delegacia de polícia, na Rua Duque de Caxias.
As instalações policiais foram instaladas em 1958. A partir da construção do Centro Cultural Gilberto Mayer, em 1982, tudo mudou: o bar deixava de ser frequentado por policiais fardados e familiares dos presos mantidos na prisão anexa à 15ª Delegacia de Polícia para receber atores, escritores, fotógrafos, estudantes e jornalistas.
Na fase dos fardados e depois na fase dos artistas, Chaves mantinha sempre o bom humor, mas em muitas ocasiões precisou ser firme com clientes que se excediam na bebida: “Tenho um rabo-de-tatu (açoite) que às vezes ajuda muito”, dizia.
Quando foi instaurado o regime civil-militar de 1º de abril de 1964, Chaves tinha franca simpatia pela promessa de limpar o país que respaldava a troca de governo. No entanto, anos depois sofreu o dissabor de ter seu nome envolvido num escândalo que tinha como alvo o prefeito Octacílio Mion (1926–2015).
Acusados para ser presos e mortos
O episódio foi detonado por delações, a habitual deduragem que corre solta quando um regime de força se instala. Os bajuladores dos poderosos denunciam desafetos, inimigos e concorrentes como vilões a ser presos, torturados e mortos a qualquer pretexto.
Culpado ou não, o denunciado tinha que provar inocência, mas os denunciadores não precisavam apresentar provas. Com isso, os delatores não tinham receio em acusar pessoas com quem mantinham disputas econômicas ou políticas.
A deduragem sem provas prosseguiu até a Comissão da Verdade e posterior decisão do STF, em 2017, quando documentos sigilosos da ditadura vieram à luz, passando sob o crivo judicial, limpando os nomes dos cidadãos envolvidos indevidamente, como foi o caso de Antônio Vaz de Chaves e muitos outros em Cascavel.
O incômodo de Chaves começou em 9 de agosto de 1976, quando o promotor público Manoel Vicente de Oliveira Mello, membro da seção paranaense da Comissão Geral de Investigações do Ministério da Justiça, comunicou aos superiores o processo 166/70, “instaurado para apurar atos de corrupção administrativa e de enriquecimento ilícito” de Octacílio Mion.
O caso da Rodoviária
Mion foi acusado no meio de seu segundo mandato (1969–1972) de engendrar em seu primeiro mandato como prefeito (1961–1964) “um plano de enriquecer ilicitamente, consistente na apropriação, para si” de 57 lotes na cidade.
Doze desses terrenos foram escriturados para José Smarczewski, o Zé do Torno, e sete para Elza Smarczewski, sua irmã. Seis para Alceu Barroso Filho, cinco para Rud Bruner, quatro para Antônio Vaz de Chaves e os demais 23 para outras pessoas supostamente relacionadas a Mion que o acusador dizia serem seus “testas de ferro” em negócios ilícitos.
Também seriam “testas de ferro” de Mion os participantes das ações para a construção da Estação Rodoviária de Cascavel na Rua Carlos Gomes. A Prefeitura doou a área em 29 de agosto de 1964 ao arquiteto Gustavo Gama Monteiro e seu sócio, o engenheiro Roberto Brandão, com a condição de construir a rodoviária.
Brandão era o dono da empresa que asfaltava as ruas da cidade. Monteiro foi o arquiteto que projetou a Avenida Brasil, a Catedral e a própria Rodoviária. Os dois se comprometeram construí-la em troca do imóvel.
Essa área foi depois passada por eles a Adolpho Cortese (1929−2003), um dos criadores da Coopavel, e a Euclydes Formighieri (1933–2010), que se notabilizou na presidência da Sociedade Rural do Oeste, primo da esposa de Mion, Carolina (1923–2014), que consta no processo como intermediária dessas transferências.
O Aero-Willys e a pá-carregadeira
O processo continua desfilando acusações e dando nomes de pessoas que seriam “testas de ferro” de Mion, caso de João Daniel Zimmermann (1930–1992), que seria beneficiário de um automóvel Aero-Willys dado como propina na compra de uma pá-carregadeira junto à empresa Nodari, pertencente a um dos fundadores da Acic – João Pedro Nodari.
Outros ainda mencionados seriam José Pacheco e Antônio Botelho, também de famílias tradicionais de Cascavel.
“As ações ilícitas do indiciado [Mion] eram ilimitadas”, segundo o denunciante Manoel de Oliveira Mello. “Tirava proveito de tudo que pudesse levá-lo a qualquer vantagem financeira. Assim é que, além das tramas nas transferências dos lotes urbanos, da participação da negociata na construção da Rodoviária, de ter lesado os cofres públicos com avaliações ínfimas nos impostos de transmissão inter-vivos, o indiciado praticou outras inúmeras irregularidades, todas com o propósito de enriquecer ilicitamente”.
Chocado com essas agressões, Mion foi notificado em 17 de setembro de 1976 pelo coronel Raymundo Negrão Torres, presidente da submissão da CGI no Paraná. Estava intimado a responder a essas acusações no prazo de oito dias, acrescentando à resposta sua declaração de bens “com especificação minuciosa quanto à respectiva origem”.
“Absurdo da imputação”
Mion respondeu que pegou a Prefeitura em cinzas, atacada por um incêndio criminoso, e para refazer a administração precisou vender os poucos imóveis que haviam restado à Prefeitura.
Não era verdade que ele havia escriturado 57 imóveis da Prefeitura para “enriquecimento ilícito”, até porque a maioria dos terrenos listados foram vendidos pelo prefeito anterior, Helberto Schwarz.
Mion disse que só passou escritura de um lote para Júlio Tozzo, três para a Sociedade Paraguaçu e um para Antonia Bublitz. Dois dos terrenos que Mion teria escriturados na verdade pertenciam ao Estado do Paraná e um ainda pertencia à Prefeitura.
Por conta dessas comprovações, escreveu Mion ao coronel Torres, quem o denunciou à CGI “não tem o senso mínimo de responsabilidade, pelo absurdo da imputação”. Para o prefeito de Cascavel, era uma trama com interesses eleitorais. Ele suspeitava do envolvimento de um delegado de polícia e um senador, cujos candidatos Mion derrotou nas eleições de 1968.
O maior absurdo, porém, foi a acusação sem um pingo de consistência de haver manobras ilícitas no caso da Estação Rodoviária. Mion desmontou a denúncia expondo a documentação dos procedimentos, começando pelo decreto 18/63, de 27 de agosto de 1963.
Nesse decreto, Mion nomeava os cidadãos Itasyir Antônio Luchesa (comerciante), o major Oscar Ramos Pereira, respeitado militar, o engenheiro Ciro Bucaneve e o vereador Moacir Bordignon para formar uma comissão sob a presidência do prefeito para avaliar as propostas dos interessados em construir a nova Estação Rodoviária, prevista pela lei municipal 227, de 11 de junho de 1963.
Tudo em pratos limpos
O edital de concorrência, publicado no Diário Oficial do Estado, determinava as normas para o contrato de concessão pública e a data de 31 de outubro de 1963 para o julgamento. Nessa ocasião, a comissão decidiu por unanimidade a doação da área ao arquiteto Gustavo Gama Monteiro, sem precisar o voto minerva do prefeito.
Hoje, quando se conhece a história do arquiteto Gama Monteiro (https://x.gd/X77AF), nota-se a presença de seu trabalho pelos pontos mais destacados da cidade – Avenida Brasil e Catedral, por exemplo, enquanto o promotor Manoel Mello se desmoralizou por não conseguir provar nada.
Mion também desmontou a denúncia de que teria escriturado em favor de supostos “testa de ferro” dezenas de imóveis em um fantasioso esquema milionário de corrupção. Na verdade, foram quase todos escriturados anteriormente pelo prefeito Helberto Schwarz e pelo Estado, dentre eles os quatro lotes do ex-militar Antônio Chaves.
As pesadas acusações, ofendendo sem provas o prefeito de Cascavel e vários cidadãos respeitáveis da comunidade, que hoje são nomes de ruas e escolas, foram completamente desmoralizadas pelos fatos.
As pessoas mencionadas como “testas de ferro” do prefeito foram algumas das que mais ajudaram o Município a se recuperar depois do incêndio da Prefeitura, em 1960.
100 anos da revolução: Erro dos historiadores
As forças governistas, no encalço dos revolucionários, abordaram Santa Tereza quando os rebeldes já haviam partido nas direções de Santa Helena e Foz do Iguaçu.
“A tropa legalista seguia os revoltosos nas direções Cascavel–Lopeí, Cascavel–Benjamin e ao longo da rodovia estratégica. Nessa ocasião ocorreu em condições misteriosas a morte do capitão Leônidas Marques no acampamento governista estabelecido na picada entre Cascavel e Benjamin mais ou menos na região que hoje leva seu nome” (Ney Salles).
“É instalado na região de Toledo o posto avançado do comando do destacamento Norte das tropas federais sob as ordens do coronel João Manoel de Souza Castro, para dali lançar ofensivas contra os revolucionários paulistas junto ao Rio Paraná, no trecho entre Porto Mendes e Porto Britânia” (Luiz Alberto da Costa, Calendário Histórico de Toledo).
A menção a “Cascavel” se refere ao local em que no futuro haveria a cidade, de fato só iniciada em 1930. Toledo também não existia antes de 1946.
Os soldados gaúchos se uniram aos paulistas em Foz do Iguaçu no dia 11 de abril de 1925, estabelecendo as principais diretrizes do movimento revolucionário para a fase que se iniciava a partir do Oeste do Paraná.
Em 1925 ainda não existiam as cidades de Cascavel e Toledo. Cascavel começou em 1930 e Toledo em 1946
Quatro estabelecimentos comerciais foram interditados na noite de ontem (24) após mais uma Operação AIFU desencadeada em parceria entre Polícia Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Transitar e Prefeitura de Cascavel.
Foram abordados sete estabelecimentos nas regiões sul e norte da cidade.
Segundo a PM, dois deles foram interditados por irregularidades quanto a prevenção de incêndio, um por irregularidades no horário de funcionamento e outro por irregularidade sanitária.
Foram abordadas 236 pessoas em uma ação que visa coibir a exploração sexual infantil e outras irregularidades.
Na tarde deste sábado (24), a equipe tricolor venceu o Vélez Camaquã-RS por 3 a 2, em um jogo eletrizante no Ginásio da Neva, em Cascavel, que contou com grande presença e apoio da Torcida Tricolor.
O confronto, que valia a quinta colocação na tabela, foi marcado pelo equilíbrio do início ao fim.
No primeiro tempo, a Serpente Tricolor abriu o placar com o capitão Carlão, que marcou em uma cobrança de falta, levando a vantagem mínima para o intervalo: 1 a 0.
Na segunda etapa, o jogo continuou muito disputado.
Scheffer ampliou para os donos da casa, mas o Vélez respondeu rapidamente com gol de Lucas Lages, diminuindo para 2 a 1.
O destaque ficou para o retorno de Zequinha, que após desfalcar o Cascavel nos últimos dois compromissos pelo Campeonato Paranaense, voltou em grande estilo e marcou o terceiro gol da equipe.
Mesmo em desvantagem, o time gaúcho não se entregou e ainda conseguiu descontar com Léo Oliveira, fazendo o segundo dos visitantes.
Porém, a reação parou por aí. Fim de jogo na Neva: Cascavel Futsal 3, Vélez Camaquã-RS 2.
Com a vitória, o Cascavel Futsal alcança sua terceira vitória na competição nacional e segue firme na luta pelas primeiras posições da tabela agora na quinta colocação.
O próximo compromisso Tricolor será fora de casa, novamente pela LNF.
Na próxima quinta-feira (29), a equipe vai até São Paulo para enfrentar o Corinthians, no Ginásio Wlamir Marques, localizado no Parque São Jorge.
Como medida para ampliar a cobertura vacinal contra a gripe em Cascavel, a Prefeitura, por meio das Secretarias de Saúde e Esporte, realizou uma ação extramuro, com ponto de vacinação no Estádio Olímpico Regional Jacy Scanagatta neste sábado (24), durante o jogo entre FCC X Operário (MS), em partida pela série D, do Campeonato Brasileiro.
Com a presença do Zé Gotinha, do prefeito Renato Silva e do secretário de Saúde, Ali Haidar, os profissionais aplicaram 122 doses do imunizante.
A medida é mais uma alternativa para que a comunidade possa garantir a imunização, que segue com baixa procura em Cascavel e preocupa as autoridades de saúde em relação ao aumento de casos de pacientes com síndromes respiratórias nas UBSs, USFs e UPAs.
A imunização é comprovadamente uma prevenção ao agravamento de doenças que podem levar à hospitalização.
Vacinas nas unidades
A vacina segue está disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde do município para toda população acima de seis meses de idade, protegendo contra as principais cepas do vírus influenza. A dose é segura e eficaz.
As unidades atendem de segunda a sexta-feira, das 8h até 15 minutos antes do fechamento de cada unidade, sem intervalo para o almoço. Vacinas salvam vidas, programe-se!
O prefeito Renato Silva e o secretário de Planejamento e Gestão, Fernando Scalon, participaram nesta sexta-feira (24) do lançamento da segunda edição do Programa Pedalar. A iniciativa tem como objetivo valorizar o servidor, incentivar a prática de atividades físicas, promover a interação entre equipes, melhorar a qualidade de vida e estimular o uso de transporte alternativo. Nesta etapa, 60 bicicletas foram entregues a servidores públicos municipais.
“Esse programa do Município nós estamos incentivando, porque é um transporte saudável, as pessoas se divertem, se alegram, facilita a vida das pessoas, traz movimento, e não tem emissão nenhuma de poluentes que ferem a natureza. É um programa que nós pretendemos cada vez mais incentivar”, afirmou o prefeito Renato Silva.
O Programa Pedalar está integrado ao Programa de Qualidade de Vida do Servidor e à Política de Valorização do Servidor Público, estabelecida pelo Decreto Municipal nº 14.065/2018.“É uma das atribuições da Seplag promover a valorização do servidor, assim como a qualidade de vida do servidor. A entrega dessas bicicletas representa o cuidado que o Município tem com o servidor público municipal para promover, para beneficiar e também oportunizar que ele tenha uma melhor qualidade de vida, um transporte diferenciado e também um momento de lazer”, destacou o secretário Fernando Scalon.
O processo da segunda edição começou em 20 de março, com a publicação do edital, seguido pela inscrição dos interessados, sorteio dos 60 servidores selecionados, análise de documentos e, agora, a entrega oficial das bicicletas.
Para a servidora Marli de Oliveira da Cruz, a iniciativa vem ao encontro de uma necessidade real.“O programa veio para atender a exatamente isso: uma prática diária para prevenir futuras doenças.”
O servidor Mateus Pepice também enxerga o programa como um reconhecimento.“Mais uma vez o município está mostrando que valoriza os servidores, que trabalham em prol do Município, e em prol do cidadão. É recompensador ver o Município dando esse apoio e, é claro, também pensando na saúde dos trabalhadores.”
A primeira edição do Programa Pedalar foi realizada em 2019. Na ocasião, os servidores participantes registraram relatórios mensais, totalizando 44.098 km percorridos de bicicleta — o equivalente a mais de uma volta ao mundo. “Esse programa é de fundamental importância para os nossos servidores, porque é um incentivo à prática da atividade física”, avaliou Valter Alves Santos Filho, gerente da Divisão de Desenvolvimento e Valorização do Servidor.
Arivonil Policarpo, servidor da Secretaria de Cultura, também aderiu à proposta. “O Programa Pedalar nos motiva a ter uma atividade física e uma vida mais saudável”.