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  • Agepar abre consulta pública para a população opinar sobre item que compõe a tarifa do gás

    Agepar abre consulta pública para a população opinar sobre item que compõe a tarifa do gás

    A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) realiza a partir desta quinta-feira (22) uma Consulta Pública ( 05/2025 ) com o objetivo de obter contribuições, sugestões, propostas e críticas sobre a metodologia preliminar para cálculo do Fator K, referente ao contrato de concessão dos serviços locais de gás canalizado prestados pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas).

    O Fator K é um componente tarifário previsto no contrato de concessão que visa compensar diferenças entre o volume de gás distribuído e projetado na 1ª RTP (Revisão Tarifária Periódica) em relação ao volume distribuído e realizado ao longo do primeiro ciclo tarifário que vai de julho de 2024 a junho de 2029.

    Essa compensação tem o objetivo de manter os resultados dos volumes de gás distribuído próximos daqueles projetados na 1ª RTP e que está indicado no contrato de concessão.

    Essa consulta é uma forma da sociedade contribuir com a metodologia proposta pela Agepar para esse cálculo, além de apresentarem sugestões que aperfeiçoem o trabalho da agência.

    “Colocamos em consulta pública a metodologia de compensação das diferenças entre os volumes projetados e os realizados para o primeiro ciclo tarifário da Compagas, o chamado Fator K. Agora vamos receber sugestões e contribuições da sociedade a fim de melhorar essa metodologia proposta”, destacou Adalto Acir Althaus Junior, chefe de Coordenadoria da Agepar.

    COMO PARTICIPAR – Os interessados em participar da consulta pública podem enviar sugestões, comentários ou questionamentos, a partir de 22 maio até o dia 20 de junho, por meio de formulário online, disponível no site da Agepar, neste LINK . Não serão analisadas contribuições anônimas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Com engajamento recorde, Semana da Inovação Copel lança desafio inédito no Paraná

    Com engajamento recorde, Semana da Inovação Copel lança desafio inédito no Paraná

    A Semana da Inovação Copel 2025 chegou ao fim consolidando-se como um marco na transformação digital da companhia. Foram mais de 700 pessoas presentes na sede da empresa, em Curitiba, e mais de 1.500 conectadas simultaneamente na transmissão ao vivo para todos os polos.

    Logo na abertura, na segunda-feira (19), o público conheceu o Desafio Copel de Inovação, que busca soluções de melhoria de eficiência ou redução de custos com o uso de inteligência artificial e novas tecnologias. Pela primeira vez, times de copelianos e agentes externos poderão se juntar em cocriações com prêmios e oportunidades que prometem movimentar o ecossistema de inovação do Paraná.

    “Queremos construir, junto com a sociedade, um novo modelo de gestão na Copel — mais inovador, mais eficiente e com a nossa identidade. O Desafio Copel é uma convocação para quem acredita no poder da cocriação e do impacto positivo, em uma lógica transformadora que reposiciona a companhia e o setor elétrico brasileiro para as próximas décadas”, afirma o presidente da Copel, Daniel Slaviero.

    Desde o lançamento, o Desafio já recebeu 100 inscrições. Os times podem submeter suas ideias até o dia 6 de junho, por meio do site www.copel.com/desafio .

    A sequência da programação na semana foi um mergulho em conteúdo de alta qualidade, com participações de executivos de empresas nacionais e internacionais que trouxeram experiências práticas, provocações e aprendizados.

    O presidente do Conselho de Administração da Copel e fundador da Bematech, Marcel Malczewski, trouxe reflexões sobre empreendedorismo e estratégia. Em seguida, temas como cultura orientada a dados e transformação digital foram discutidos por nomes como Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, e Wanderley Baccala, diretor executivo da Rede Globo.

    “A Semana da Inovação é o retrato do que estamos construindo com o nosso programa de transformação digital: uma Copel mais aberta, conectada e orientada à geração de valor com tecnologia e propósito. Foi uma oportunidade concreta de unir vozes internas e externas para discutir o futuro da energia, da gestão e da transformação digital. Essa troca é o que impulsiona a inovação real”, destacou Diogo Mac Cord, vice-presidente de Estratégia, Novos Negócios e Transformação Digital da Copel.

    A programação também contou com a presença de Leonardo Almeida, líder da Google Cloud, Maria Haro e Douglas Junior, especialistas da GE Vernova, além de Sávio Marques (SAP) e Gabriel Dornella (Salesforce), em debates sobre modernização de processos e tecnologias de ponta.

    No encerramento, o presidente da Toyota do Brasil, Evandro Maggio, destacou a relevância da Copel como agente de transformação empresarial e social, em uma palestra sobre o Sistema Toyota de Produção — modelo que, segundo Mac Cord, continua a inspirar empresas em todo o mundo.

    Outros painéis de destaque reuniram nomes como Fábio Lima, da IBM, com mediação de Rodolfo Lima, Diretor-Geral da Copel Mercado Livre; Rodrigo Carazolli, VP de Inovação e Transformação da ArcelorMittal, e Luiz Couto, Diretor Executivo da Aegea Saneamento, mediados por Fernando Mano, Diretor-Geral da Copel Geração e Transmissão.

    Além dos conteúdos transmitidos ao vivo, a semana também promoveu momentos de aprendizado prático. Três oficinas presenciais mobilizaram copelianos e copelianas em torno de metodologias aplicadas à inovação: Design System, com Erica Marques, líder global de Ecossistemas de Inovação na XP Sprint; Metodologia Google, com Cezar Affonso, executivo de Estratégia, Vendas e Delivery do Google; e, encerrando a trilha prática, Mensurando a Inovação, com Yasmin Conolly, gerente sênior de Estratégia e Inovação da KPMG.

    Ao longo da semana, também passaram pelo evento lideranças e especialistas de empresas como Fu2Re Solutions, Viasat, Nokia, NVIDIA, Schneider Electric, Pix Force e EY, entre outras.

    Fonte: Secom Paraná

  • Enio Verri recebe prefeito de Foz do Iguaçu, Silva e Luna

    Enio Verri recebe prefeito de Foz do Iguaçu, Silva e Luna

    O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, recebeu o prefeito de Foz do Iguaçu, Joaquim Silva e Luna, na tarde dessa quarta-feira (21). Além do prefeito, formaram a comitiva o secretário executivo do Gabinete do Prefeito, Jorge Ricardo Áureo Ferreira, e o secretário de Comunicação e Relações Institucionais, João Zisman. O chefe do gabinete de Enio Verri, Newton Ricardo de Almeida, também participou da reunião.

    Essa foi a primeira visita de Silva e Luna à Itaipu, após assumir a prefeitura de Foz do Iguaçu, no início do ano. Ele foi diretor-geral brasileiro de Itaipu de fevereiro de 2019 a abril de 2021.

    Fonte: Assessoria

  • Prefeitura de Marechal Cândido Rondon reforça prazo para comprovação de não incidência do IPTU em áreas rurais

    Prefeitura de Marechal Cândido Rondon reforça prazo para comprovação de não incidência do IPTU em áreas rurais

    A prefeitura de Marechal Cândido Rondon, por meio da Secretaria Municipal de Fazenda, reforça o alerta aos proprietários de imóveis situados em áreas rurais ou chácaras localizadas dentro do perímetro urbano: o prazo para apresentação da documentação necessária à comprovação de não incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) se encerra no último dia útil de junho de 2025.

    A exigência e os critérios para esse procedimento estão regulamentados pelo Decreto Municipal nº 31/2025, que convoca os contribuintes e estabelece as regras para o reconhecimento da não incidência do tributo. O artigo 2º do decreto define a documentação mínima obrigatória a ser apresentada pelos interessados.

    Conforme dispõe o referido decreto, são exigidos documentos que comprovem, de forma inequívoca, o exercício de atividade rural no imóvel, ainda que este esteja situado dentro do perímetro urbano. Dentre os documentos elencados, destacam-se a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), o Cadastro Ambiental Rural (CAR), e notas fiscais de comercialização de produtos agropecuários, entre outros meios válidos de comprovação.

    O não atendimento ao chamamento dentro do prazo implicará na manutenção da cobrança do IPTU a partir do exercício de 2026, conforme previsto na legislação tributária municipal.

    Para mais informações, esclarecimentos ou dúvidas, os contribuintes podem entrar em contato com a Divisão de Normalização e Fiscalização da Secretaria Municipal de Fazenda, pelo telefone/WhatsApp (45) 3284-8869, durante o horário de expediente.

    O município reitera a importância do cumprimento do prazo estabelecido, a fim de evitar transtornos futuros e garantir a correta aplicação da legislação tributária.

    Fonte: Assessoria

  • Entre famílias de instrumentos, movimentos e disposição: como funciona a Orquestra Sinfônica

    Entre famílias de instrumentos, movimentos e disposição: como funciona a Orquestra Sinfônica

    Na linguagem popular, quando alguma coisa é orquestrada, significa que ela foi muito bem organizada, pensada nos mínimos detalhes. A expressão se remete justamente às orquestras musicais, que reúnem instrumentos variados, tocados de forma harmoniosa, mesmo sendo executados por algumas dezenas de pessoas.

    E para atingir essa harmonia, a organização é imprescindível. Por isso, na data em que se celebra os 40 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP), músicos e o maestro do corpo artístico ajudam a explicar como uma orquestra é formada, seguindo uma organização pré-definida, mas que pode ser adaptada conforme a peça a ser executada ou o espaço onde o concerto é apresentado. A reportagem faz parte da série especial produzida pela Agência Estadual de Notícias (AEN) sobre os 40 anos da OSP .

    “A orquestra sinfônica é uma das maiores representações de uma interação, de uma integridade não só musical, mas também como humanidade. São pessoas que se juntam para fazer música e constroem uma relação muito bonita e significativa que exige, em primeiro lugar, uma disciplina muito grande”, afirma o maestro da Orquestra Sinfônica do Paraná, Roberto Tibiriçá.

    As orquestras são compostas por três famílias ou naipes instrumentais: as cordas, o sopro – que se divide entre os instrumentos de madeira e os de metal – e a percussão. Cada naipe tem uma disposição no palco, de acordo com a frequência do som que chegará à plateia. Ao redor do maestro que rege os músicos estão as cordas. Os sopros de madeira ficam logo atrás, funcionando como uma ligação entre as cordas e os metais. No fundo, fica a família da percussão, com som mais forte.

    Atualmente, a Orquestra Sinfônica do Paraná conta com 73 músicos, mas ela pode reduzir ou aumentar de tamanho conforme a peça que será executada. Um exemplo é a “Sinfonia nº 2” de Gustav Mahler, que será apresentada na próxima semana em celebração aos 40 anos da OSP. O palco do Guairão vai receber quase 200 músicos, sendo 110 instrumentistas e um coro de 80 vozes.

    “O tamanho da orquestra é relativo ao compositor, à obra que vai ser executada e, às vezes, tem relação ao teatro em que se apresenta”, explica Tibiriçá. “Os compositores russos e franceses, principalmente, usam uma orquestra maior. Já Mozart, Heiden e Beethoven, na sua primeira fase, usam uma orquestra menor, que chamamos de orquestra clássica, de 40 músicos”.

    Alexandre Brasolin, violinista da OSP e maestro convidado nos concertos do projeto Guaíra para Todos, cita alguns exemplos. “Se vamos fazer um Mozart, usamos uma média de 40 a 50 músicos. Agora, se for fazer um Tchaikovski já sobe para uns 80 ou 90 músicos. Se vai fazer um Mahler ou um Richard Strauss, pode passar de 100 músicos. Grandes orquestras podem chegar 120 músicos, dependendo do repertório, do compositor e da época em que a peça foi composta”, conta.

    Ele ressalta que, ao surgirem na Europa no período barroco, no século XVII, as orquestras não eram muito numerosas. “Elas surgiram nos castelos, tocando para os reis ou nas igrejas. Basicamente foi Beethoven que aumentou as orquestras, já no século XVIII, fazendo composições mais pesadas e acrescentando instrumentos. Ele colocou mais sopros, mais percussão e, com isso, teve que aumentar as cordas para equilibrar”, explica.

    “A orquestra começou então a ganhar mais força sonora e os compositores também ampliaram suas composições. Quando chegou ao começo do século XX, havia praticamente uma competição de compositores para ver quem compunha para orquestras maiores”, complementa Brasolin.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    Na disposição da orquestra, a família dos violinos e cordas fica à frente no palco. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

    FAMÍLIA DAS CORDAS– Formada pelos primeiros e segundos violinos, violas, violoncelos e contrabaixos – às vezes também pela harpa e o piano –, a família das cordas é a mais numerosa em uma orquestra e funciona como uma cama que dá base à composição. Os instrumentos geralmente tocam em uníssono a mesma melodia, mas dependendo da peça musical, também têm seus momentos solos.

    “Dependendo do compositor, há momentos em que se abre a harmonia, a melodia pode estar nos violoncelos ou nos violinos, enquanto os outros fazem a harmonia ou outro desenho”, explica Brasolin. “Já em orquestrações maiores, como as de Tchaikovski, usa-se muito o uníssono. Quando a orquestra toda está tocando, ele põe as cordas em uníssono para soar mais forte e o som das cordas não se perderem na massa de metais”.

    Na disposição da orquestra, é a família que fica à frente no palco, ao redor do maestro, dentro de uma gradação que inicia com os instrumentos mais agudos até os mais graves: primeiros violinos, segundos violinos, violas, violoncelos e contrabaixo. Historicamente, essa disposição dos instrumentos obedece a formação de vozes do coral, também gradativa de acordo com o tom: soprano, contralto, tenor e baixo.

    “As cordas ficam na frente porque tem um som mais baixo para competir com os metais e a percussão”, ressalta o músico. “Como a orquestra não usa amplificação, não usa microfones, é a própria acústica do teatro que vai levar esse som até a plateia, então tem que ter essa disposição para ouvir melhor”.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    As orquestras são compostas por três famílias ou naipes instrumentais: as cordas, o sopro e a percussão. Foto: Kraw Penas/SECC

    FAMÍLIA DO SOPRO– Logo na sequência no palco está a família do sopro, que é divida em duas: as madeiras e os metais, conforme o material que os instrumentos são feitos, que conferem timbres diferentes. Formado pelas trompas, trompetes, trombones e tubas, os metais são os instrumentos com mais potência sonora, os que mais aparecem em uma orquestração.

    Já o naipe das madeiras é formado pela flauta – que apesar de atualmente ser fabricada em metal, era antigamente feita de madeira, por isso pertence a essa classificação – oboé, fagote e clarinete. Por terem um timbre mais adocicado, ficam no meio da orquestra e servem como um elo entre as cordas e os metais.

    “Basicamente, as famílias das orquestras estão divididas em timbres, e é essa diferença que mostra a riqueza da música sinfônica. As madeiras têm uma potência um pouco menor, mas têm um timbre adocicado e soam mais do que as cordas”, explica o flautista Sebastião Interlandi Junior, que está na Orquestra Sinfônica do Paraná desde a sua fundação. “Os compositores adoram fazer essa mistura de timbres entre os metais, as madeiras e as cordas, que formam a cama para os sopros deitarem”.

    Os timbres, como destaca o músico, são como a cor do som. “Quando você ouve um clarinete, você sente aquele som meio escurecido. A flauta tem um som brilhante, que evoca a luz. O trombone é uma coisa grave e potente e a tuba mais profunda. Esses são os timbres, a imagem que passa quando se ouvem os instrumentos”, diz.

    Outra curiosidade sobre os instrumentos de sopro é que, diferentemente das cordas, eles tocam separadamente as harmonias, fazendo cada um seu solo no meio da orquestração. E não é raro utilizar esses instrumentos para associá-los aos sons da natureza. “Os compositores podem associar os instrumentos com o que quiserem, e essa é a manha e a magia da música, porque o ouvinte embarca junto. A flauta geralmente é o passarinho, não tem como fugir disso”, brinca o flautista.

    “Na peça ‘Pedro e o Lobo’, por exemplo, que tem a representação de vários animais, isso fica muito claro. O clarinete é o gato, porque assim como o animal, tem um som meio malandro, que anda devagar e chega nas sombras”, ressalta Sebastião. “Também aparecem os lobos, que são os metais que fazem, as trompas, justamente porque é um som mais agressivo como o dos lobos”

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná

    O maestro é o condutor da orquestra. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

    FAMÍLIA DA PERCUSSÃO– A percussão é a turma do fundão em uma orquestra, justamente pela força sonora de seus instrumentos. Na história da música, os instrumentos de percussão são os mais antigos e remetem às primeiras manifestações musicais do ser humano, que utilizavam elementos encontrados na natureza para batucar, como troncos, galhos e cascas de árvores.

    Dentro de uma orquestra, a família da percussão é a que tem o maior número de instrumentos: tímpano, bumbos, caixas, prato, triângulo, pandeiro, xilofone, marimba, chocalhos e diversos outros que podem ser incorporados ao gosto do compositor. Um exemplo foi Heitor Villa-Lobos, que incluiu uma série de elementos regionais brasileiros nas composições sinfônicas, incluindo instrumentos como o pandeiro do chorinho, outros de origem indígena e alguns que ele mesmo inventava.

    O tímpano é o instrumento de percussão base em uma orquestra. Originalmente utilizado em guerras, foi levado dos países do Oriente para a Europa no período das Cruzadas e acabou, mais tarde, incorporado à música clássica. “Esses instrumentos eram tocados em cima dos camelos e utilizados para se comunicar durante as batalhas. Assim como as trompas e trompetes, que eram usados para a comunicação dos exércitos, a percussão também era usada para esse fim”, conta Márcio Szulak, percussionista da Orquestra Sinfônica do Paraná.

    Além dele, a percussão pode ser separada entre tambores e acessórios (bumbo, caixa, tom-tom, tumbadora, bongô, pandeiro, triângulo e pratos) e os “teclados da percussão”, como o xilofone, vibrafone e marimba, que são instrumentos de percussão que, semelhante ao piano, emitem sons melodiosos.

    “Essas teclas são montadas em um móvel. Em baixo tem as teclas cromáticas de dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó e, logo acima, as outras teclas para fazer os sustenidos e bemóis, como as teclas brancas e pretas do piano”, explica o percussionista. “A gente toca com baquetas diferentes, geralmente com quatro. Algumas músicas são seis baquetas, três em cada mão”.

    Na orquestra, o percussionista acaba se tornando um múltiplo instrumentista. “Em uma mesma música, acabamos tocando vários instrumentos. Temos uma lista do que será executado para organizar a montagem dos instrumentos. Quem toca violino, por exemplo, está sempre com o mesmo instrumento. A percussão tem que pensar na questão da montagem, é feito um mapa de palco para dividir a localização de cada instrumento”, ressalta Márcio.

    MOVIMENTOS DO MAESTROE é para tornar a execução dessas dezenas de instrumentos, muitos deles tão distintos, em uma apresentação harmoniosa é que entra a figura do maestro. Ele conduz e coordena a orquestra para garantir que os músicos toquem em sintonia. Seu instrumento são as próprias mãos ou a extensão delas, representada pela batuta, que conduzem os movimentos dos músicos para que as partituras sejam interpretadas de forma harmônica.

    “Para falar de forma didática, a mão direita do maestro é como o acelerador de um carro. Se você começa a reger mais rápido, a orquestra toca mais rápido. Se começa a diminuir, a orquestra quase para. É o metrônomo, a mão que dá andamento à obra”, explica o maestro Roberto Tibiriçá. “A batuta está nessa mão e é um prolongamento do braço direito. Em uma orquestra muito grande, ajuda os músicos do fundo a enxergar melhor. Mas eu brinco que, na prática, a batuta não serve para nada”.

    “A mão esquerda é a mão do coração, que dá a expressividade à obra e traz diferenças sonoras à orquestra. É com ela que você chama o músico, o induz a se expressar, a tocar um solo mais bonito. Eu falo que é como um elevador. Quando a mão esquerda sobe, a orquestra toca mais forte. Quando baixa, ela toca mais piano”, completa Tibiriçá.

    Além dele, outra figura que chama atenção em um concerto é o spalla, o primeiro violinista e um dos assistentes do maestro. Ele senta à esquerda do maestro e lidera a afinação da orquestra quando sobe ao palco. O músico atua desde os bastidores, decidindo, por exemplo, a direção das arcadas dos primeiros violinos – o movimento dos braços na execução da música. Isso interfere nas escolhas dos demais naipes e influenciam tanto na interpretação musical, quanto no resultado visual da apresentação.

    “Além de ter uma influência direta na interpretação, o movimento das arcadas também passa uma uniformidade musical que faz parte do show, influenciando na experiência da plateia. Quando a música é muito agitada, o público ouve e também vê essa agitação. E o contrário também, quando a música é calma, fazemos movimentos muito calmos para criar essa atmosfera e influenciar na forma como as pessoas apreciam a música”, conta Ricardo Molter, violinista e um dos spallas da OSP.

    Outra tradição atribuída ao spalla é a afinação dos instrumentos no início do concerto. Antes de começar a execução, o músico levanta e pede ao oboé, que tem um timbre específico e de fácil distinção, para tocar uma nota. A partir dela, os outros músicos da orquestra afinam seus instrumentos.

    “É uma questão de tradição, mas que hoje em dia não tem uma justificativa técnica, já que os músicos já vêm com os instrumentos afinados”, ressalta. “No palco, fazemos um último ajuste, porque muitas vezes os instrumentos reagem às variações de temperatura e umidade. Pode acontecer de afinar um instrumento na coxia, especialmente em dias frios, e ela mudar quando sobe no palco”.

    40 ANOS – Esta reportagem integra a série especial produzida pela Agência Estadual de Notícias (AEN) em comemoração aos 40 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná. Criada oficialmente em 28 de março de 1985, a OSP é composta por cerca de 73 músicos e é considerada um dos mais importantes conjuntos sinfônicos do Brasil.

    Ao longo de cinco reportagens de texto, áudio e vídeo, a série aborda a história da OSP, os personagens que a construíram, curiosidades, o universo dos instrumentos e a atuação descentralizada que aproxima a arte de diferentes públicos.

    Para celebrar suas quatro décadas de história, a Orquestra Sinfônica do Paraná terá três apresentações especiais, nos dias 28 e 29 de maio e 1º de junho, com a execução da “Sinfonia nº 2” de Gustav Mahler, conhecida como “Sinfonia da Ressurreição”, sob regência do maestro titular e diretor musical da OSP, Roberto Tibiriçá. Uma websérie documental com quatro episódios também será lançada nos canais do YouTube do Instituto de Apoio à OSP e do Teatro Guaíra.

    Fonte: Secom Paraná

  • Prazo para pagamento do IPVA de veículos com final de placa 5 e 6 encerra nesta quinta-feira

    Prazo para pagamento do IPVA de veículos com final de placa 5 e 6 encerra nesta quinta-feira

    O prazo para que donos de veículos com final de placa 5 e 6 paguem a quinta e última parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025 encerra nesta quinta-feira (22). Os contribuintes que optaram pelo parcelamento em cinco vezes devem pagar a cota final do tributo ao longo desta semana, sem a incidência de juros.

    O cronograma de pagamentos varia de acordo com o final da placa do veículo. Por isso, é preciso que os proprietários fiquem atentos ao calendário para não terem que arcar com encargos no caso de atrasos. A multa é de 0,33% ao dia mais juros de mora (de acordo com a taxa Selic). Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.

    OPÇÕES DE PAGAMENTO– Assim como já ocorria em anos anteriores, as guias de recolhimento (GR-PR) não são enviadas pelos correios. A Secretaria de Estado da Fazenda e a Receita Estadual também não encaminham boletos por e-mail nem aplicativos de mensagens. Os contribuintes do Paraná devem gerá-las para pagamento por meio dos canais oficiais, como o Portal IPVA , os aplicativos Serviços Rápidos, da Receita Estadual, e Detran Inteligente, disponíveis para Android e iOS , ou Portal de Pagamentos de Tributos .

    Uma alternativa de pagamento do IPVA é o pix, por meio do QR Code inserido na guia de recolhimento, a partir de mais de 800 instituições financeiras. O pagamento nessa modalidade é compensado em até 24 horas e pode ser feito nos canais eletrônicos dos bancos ou por meio de aplicativos, não limitados aos parceiros do Estado.

    Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, que permite parcelar os débitos em até 12 vezes. Neste caso, a Fazenda e a Receita chamam a atenção para as taxas cobradas pelas instituições operadoras. A tabela dos juros aplicados por cada uma delas está disponível AQUI .

    A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a existência de sites falsos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é que as guias de pagamento sejam sempre geradas através dos sites oficiais, cujos endereços terminam com a extensão “pr.gov.br”, ou por meio dos apps da Receita Estadual e do Detran, que fornecem formas seguras de realizar os pagamentos.

    Confira o calendário de pagamento da última parcela do imposto:

    Finais 1 e 2: 20/05 (vencido)

    Finais 3 e 4: 21/05 (vencido)

    Finais 5 e 6: 22/05

    Finais 7 e 8: 23/05

    Finais 9 e 0: 26/05

    Fonte: Secom Paraná

  • Em 2 ações PF e PMPR apreendem mais de 1 tonelada de maconha às margens do Rio Paraná

    Em 2 ações PF e PMPR apreendem mais de 1 tonelada de maconha às margens do Rio Paraná

    Duas ações consecutivas da Polícia Federal e da Polícia Militar do Paraná, realizadas nesta quarta-feira (21) e na madrugada de quinta-feira (22), resultaram na apreensão de mais de uma tonelada de maconha e na prisão de três pessoas envolvidas com o tráfico internacional de drogas em Foz do Iguaçu. Ambas as ocorrências aconteceram em trilhas e portos clandestinos às margens do Rio Paraná, rota frequentemente utilizada por traficantes para escoamento de entorpecentes do Paraguai para o Brasil.

    Na primeira operação, na tarde de quarta-feira, os agentes flagraram uma embarcação atravessando o rio e atracando em um porto clandestino próximo à avenida Beira Rio. Ao se aproximarem, os policiais encontraram diversos fardos abandonados na mata e prenderam três homens que atuavam no descarregamento das embarcações e no transporte dos fardos até um entreposto. A carga totalizou 250 quilos de maconha.

    Horas depois, na madrugada de quinta-feira, durante patrulhamento na mata ciliar da região do bairro Porto Belo, as equipes da PF e PMPR identificaram nova movimentação suspeita. Ao tentarem abordagem, os suspeitos fugiram, abandonando cerca de 769 quilos de maconha em fardos espalhados pela trilha.

    Toda a droga, somando 1.019 quilos, foi recolhida e encaminhada à Delegacia da Polícia Federal de Foz do Iguaçu, onde também foi lavrado o flagrante dos três detidos. A PF informou que as ações fazem parte do combate contínuo ao narcotráfico na região de fronteira.

    Fonte: CS PF/Foz do Iguaçu

  • BRDE Labs lança edital para startups apresentarem desafios em IA para grandes empresas

    BRDE Labs lança edital para startups apresentarem desafios em IA para grandes empresas

    O BRDE Labs Paraná, programa de inovação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), reuniu nesta quarta-feira (21) as dez empresas paranaenses que participam do programa como âncoras para apresentarem seus desafios reais de inovação, focados em Inteligência Artificial (IA).

    Nesta edição, as empresas que propõem os desafios são a 3L Bike Parts, Atlas Eletrodomésticos, Bree, Brose, C.Vale, Grupo Gondaski, Horse, Lojas MM, MGL Mecânica de Precisão e Millpar.

    No mesmo encontro, foi lançado o edital que abriu as inscrições para startups interessadas em participar como solucionadoras dos desafios das empresas. O prazo é até 7 de julho.

    O evento aconteceu no Innosphera Meeting Center, espaço de conexões da Hotmilk, ecossistema de inovação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, que atua como parceira do BRDE na iniciativa. Os desafios e o edital para o programa podem ser acessados no site www.brdelabs.com.br/desafios-2025/ .

    O BRDE é um dos principais intermediadores de recursos para a inovação no país, posição que reforça por meio do programa BRDE Labs. “Esse movimento é fundamental para fortalecer o desenvolvimento, a pesquisa e o empreendedorismo inovador. Nosso compromisso ultrapassa o fomento: queremos conectar quem demanda soluções às empresas que as criam”, afirma o diretor administrativo da instituição, Heraldo Neves.

    Marcelo Moura, diretor da Hotmilk PUCPR, explica que o programa oferece a empresas e startups um suporte completo, com apoio técnico e consultoria proporcionados por um ecossistema de inovação, estimulando aprendizado e desenvolvimento. “A escolha da Inteligência Artificial como tema deste ano abre territórios ainda pouco explorados, com enorme potencial de impacto. Essa colaboração gera benefícios concretos para as empresas, que passam a ter acesso a soluções inovadoras capazes de resolver problemas reais do seu dia a dia”, salienta.

    FORMATO INOVADOR– Nesta fase, o programa adotou o formato de pitch reverso, no qual as empresas apresentam seus principais desafios para que as startups identifiquem oportunidades de atuação e se inscrevam no edital. Podem participar startups com pelo menos seis meses de fundação que ofereçam soluções inovadoras em produtos, serviços ou processos.

    Finalizado o prazo de inscrição de startups, o programa terá duração de três meses. Serão selecionadas até 10 startups por empresa para rodada de pitches online que serão avaliadas pelas empresas participantes. Para a etapa seguinte, serão selecionadas até duas startups por empresa, para um período de imersão, a fim de aprofundar a compreensão dos desafios.

    Será desenvolvida uma proposta de Prova de Conceito (PoC) – modelo que demonstra a viabilidade da ideia ou proposta – que poderá ser contratada ao final do programa. Além disso, as startups terão acesso à Comunidade BRDE Labs Digital, onde poderão se conectar com outras instituições, receber consultorias, participar de workshops e acessar cursos focados em gestão e inovação.

    EXPECTATIVAS DAS PARTICIPANTES – Para as empresas que apresentam os desafios, o BRDE Labs representa uma oportunidade estratégica de acelerar a transformação digital por meio da colaboração com startups inovadoras.

    O supervisor de S&OP da Millpar, Jackson Gonçalves, conta que a indústria madeireira está participando pela primeira vez do programa e que a expectativa é solucionar dois grandes desafios: fazer a gestão de estoque em tempo real por meio da IA e a manutenção preditiva na área de produção.

    “Estamos bastante ansiosos para ouvir as ideias, pois, por estarmos imersos no dia a dia da empresa, muitas vezes nossas perspectivas ficam limitadas. A interação com as startups pode trazer insights inéditos e até soluções que nunca consideramos para nossos desafios”, ressalta.

    A executiva de vendas da statup Driva, Letícia Carvalho, contou que esta é a segunda participação da startup no BRDE Labs Paraná. Na edição anterior, a empresa de tecnologia, que usa dados para auxiliar em vendas, conseguiu implementar duas Provas de Conceito com empresas interessadas em soluções para mapeamento de mercado.

    “Estamos com grandes expectativas para esta edição. O formato do pitch reverso nos mostrou diversas oportunidades de apoiar as empresas em seus desafios. Essa dinâmica, em que as próprias empresas apresentam suas demandas faz todo sentido e torna a conexão muito mais efetiva,” afirma.

    Lançado em 2020, o BRDE Labs tem como objetivo ampliar o ecossistema de inovação na região Sul, qualificando startups e conectando-as a empresas de diversos setores que enfrentam desafios internos e buscam soluções inéditas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Campanha Construindo o Bem pela Solidariedade será lançada nesta sexta-feira

    Campanha Construindo o Bem pela Solidariedade será lançada nesta sexta-feira

    O Sinduscon Paraná Oeste, em parceria com o Comitê de Responsabilidade Social (CRS) e o Comitê de Meio Ambiente (CMA), lança a campanha Construção Solidária 2025, uma iniciativa que visa arrecadar materiais de construção excedentes de empresas associadas para apoiar projetos sociais e famílias em situação de vulnerabilidade na região.

    Com o slogan “Construindo o Bem pela Solidariedade”, a campanha convida empresas do setor da construção civil a doarem materiais que estejam sobrando em suas obras ou estoques. A ação busca transformar esses recursos em oportunidades para a construção e reforma de moradias, escolas, centros comunitários e outras estruturas que beneficiem a comunidade.

    “Acreditamos que a união de esforços entre o setor empresarial e a sociedade civil é fundamental para promover o desenvolvimento social e a melhoria da qualidade de vida em nossa região”, afirma Silvia Vendramin, coordenadora do CRS (Comitê de Responsabilidade Social) do Sinduscon Paraná Oeste. “A Construção Solidária 2025 é uma oportunidade para que as empresas associadas ao Sinduscon demonstrem seu compromisso com a responsabilidade social e contribuam para a construção de um futuro mais justo e igualitário”, diz Silvia.

    As doações de materiais de construção podem ser feitas até o dia 20 de maio. O lançamento oficial da campanha será realizado no dia 23, às 10h30, na Rua Antonina, esquina com Riachuelo, no centro de Cascavel (Barracão Antigo CTG). No local, serão recebidos os materiais doados das 9h às 12h.

    A campanha Construção Solidária 2025 conta com o apoio da Cohavel, da Defesa Civil de Cascavel e de diversas secretarias municipais, como a Secretaria de Assistência Social, a Secretaria de Meio Ambiente e a Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão.

    Para mais informações sobre a campanha e como participar, entre em contato pelo telefone (45) 99923-0842.

    Fonte: Assessoria

  • Copa Brasil de clubes de Bocha movimenta Cascavel

    Copa Brasil de clubes de Bocha movimenta Cascavel

    Cascavel recebe, a partir desta sexta-feira (23), a 3ª Copa do Brasil de Clubes de Bocha por equipes, competição oficial da Liga Nacional de Bocha e Bolão (LNBB). Ao todo, 16 clubes de diferentes estados participam do torneio, que terá a cerimônia de abertura em Cascavel e disputas divididas entre dois municípios.

    As equipes estão organizadas em quatro grupos com quatro times cada. Dois grupos jogarão em Cascavel e os outros dois em Céu Azul. Segundo o coordenador da modalidade em Cascavel, Egon Pedro Fuhr, foi preciso levar parte das partidas à cidade vizinha devido à falta de quadras na cidade-sede que atendam aos padrões exigidos pela competição.

    Apesar do contratempo, Egon mostra confiança na equipe local. “Treinamos bem e viemos reforçados. Inclusive, o melhor atleta individual do Brasil hoje joga por Cascavel. Mas o nível das equipes é muito equilibrado, então as chances são praticamente iguais para todos”, destacou.

    Todos os atletas participantes precisam estar federados e cadastrados no sistema oficial da LNBB. A premiação será 100% revertida das inscrições: o campeão receberá R$ 8 mil, o vice R$ 4 mil e o terceiro e quarto lugares R$ 2 mil cada, além de troféus e medalhas.

    Fonte: Fonte não encontrada