Com uma campanha brilhante no Campeonato Paranaense de Futebol, líder a pelo menos três rodadas, o time do FC Cascavel promete dar mais um show de bola em campo. A partida, que acontece amanhã (22) no Estádio Olímpico Regional, é contra o Toledo, que no último fim de semana saiu da zona de rebaixamento.
O tradicional ‘Clássico da Soja’ deve movimentar o Estádio, que deverá ficar lotado, superando a marca dos 13 mil torcedores quando da última partida disputada em casa.
Com 16 pontos no campeonato, o FC Cascavel busca mais uma vitória e torce para que, Coritiba – atual segundo colocado na tabela com 14 pontos; e para que o Atlhetico – que está em terceiro, percam.
E é bem contra o Atlhetico, também amanhã na Arena da Baixada, em Curitiba, que o Cascavel Clube Recreativo joga. Em nono lugar na tabela do Paranaense, o time do técnico Ageu deve lutar para conquistar fora de casa sua primeira vitória.
Já o Coritba, que briga ponto a ponto com o FC Cascavel, joga hoje (21) no Couto Pereira, contra o Cianorte.
Animado ainda com a conquista da Copa Três Coroas no último fim de semana, o Cascavel Futsal treina pesado para os próximos confrontos. Oficialmente o time entra em campo no dia 14 de março, contra o Palmas Futsal, em casa, pelo Campeonato Paranaense de Futsal.
Já na Liga Nacional de Futsal, os confrontos foram definidos na terça-feira (18), em São Paulo. Este ano 21 equipes de todo Brasil farão parte da competição. Do Paraná, além do Cascavel, estão os times do Campo Mourão, Pato Futsal, Marreco e Foz.
Além dos times do Paraná que já participaram da Liga, foi confirmada também a presença do Umuarama, que assume a vaga deixada pelo São Paulo. Outras novidades para a temporada de 2020 são a presença dos times do Praia Clube e Brasília.
Pela Liga Nacional, o primeiro confronto do Cascavel já está marcado para o dia 27 de março, contra o São Carlos, na casa do adversário, mas ainda não está definido o horário da partida.
Na primeira rodada da Liga os confrontos do Cascavel serão:
Pioneiro na implantação do projeto Vizinho Solidário, que virou modelo para outros bairros e cidades do País, o bairro Maria Luiza, na região central de Cascavel inova mais uma vez no quesito segurança.
Para evitar casos de assaltos e furtos, além de auxiliar na elucidação de crimes, o bairro foi completamente cercado por câmeras de vídeo monitoramento.
De acordo com a presidente da Associação de Moradores do Maria Luiza, Lucivani Boaretto, a Luci como é conhecida por todos, a ideia partiu antes mesmo de ser presidente. “Tínhamos antigamente uma pessoa que passava nas ruas fazendo uma espécie de ronda, para tentar intimidar aqueles que vêm para o bairro cometer algum crime. Mas com o tempo isso ficou obsoleto e logo que assumi a gestão optamos por fazer algo que realmente blindasse o Maria Luiza”.Para isso, Luci foi atrás de empresas que fazem vigilância, pesquisou e já fechou negócio. “A posse da diretoria foi no fim de março de 2019, comecei a trabalhar depois dos trâmites burocráticos, efetivamente em maio. Aí tivemos a Festa do Morango, que é tradicional na cidade e no Estado e, logo na sequência já fomos atrás disso. A primeira câmera foi instalada ainda em novembro do ano passado”.
Luci conta que para definir os 32 pontos contou com o apoio da população e também de de profissionais da segurança pública. “Eles têm o know-how que precisávamos e isso foi primordial. O Maria Luiza tem o formato de um diamante, é um bairro pequeno, fácil de cercar e foi isso que fizemos”.
Ela cita que primeiro foram colocadas câmeras nas entradas do bairro. “Estamos às margens da BR-277, aqui é rota do tráfico, seja de drogas, armas, e também quando um veículo é roubado, por exemplo, sair pelas diversas rotas de fuga que tínhamos desguarnecidas no bairro era muito fácil”
E já no começo da implantação os moradores comprovaram a eficácia. “Como temos uma área extensa de mata, pela proximidade com o Lago Municipal, muitas pessoas vêm até aqui para jogar entulhos, abandonar animais vivos ou mortos, por exemplo. Em uma dessas ações, uma das nossas câmeras flagrou o motorista de uma caminhonete deixando um sofá. É um crime ambiental e, se todas as pessoas que não querem mais algo deixar espalhado pelos terrenos, a situação vai ficar insustentável. Isso sem falar nos riscos da proliferação do mosquito da dengue”.
Custos e sistema
Para blindar o bairro, Luci conta que conversou com os moradores para que deixassem que as câmeras fossem instaladas no bairro. “Para pagar esse projeto usamos recursos obtidos com a Festa do Morango. Fizemos um pacote anual de locação de câmeras no valor de R$ 18 mil, incluindo a instalação. Cada câmera nesse primeiro ano nos custou R$ 100 da instalação, pago uma só vez, e R$ 40 mensais”.
E para o próximo ano a renovação do contrato já é certa. “Os moradores não têm custo nenhum. As duas únicas coisas que precisamos é de um espaço na propriedade para que a empresa instale os aparelhos e que ele nos autorize a usar sua internet para a transmissão das imagens em tempo real”.
Agora, a meta é definir quem vai ficar monitorando o bairro. “Já conversamos com a administração municipal que nos sinalizou com a possibilidade da Guarda Municipal ficar responsável por vigiar as câmeras. Eles já fazem esse trabalho na Guarda e acredito que isso vai facilitar ainda mais na elucidação de crimes”.
“Festa do Morango” sonha ser internacional
A Festa do Morango é um evento que sempre atrai muita gente e sonha se tornar internacional | Preto no Branco
Quando se pensa em Maria Luiza logo vem na mente a “Festa do Morango”. A tradicional festa, que faz parte dos calendários de eventos municipal e estadual, já tem data definida para 2020 e, conforme Luci Boaretto, a ideia é crescer ainda mais. “A meta é tornar uma feira internacional. No ano passado tivemos a presença de expositores e visitantes do Mercosul e queremos, já pra 2020, atrair mais países. A data está fechada, será entre os dias 6 a 9 de agosto e queremos superar os números dos anos anteriores, não só em expositores, comercialização mas também no público presente”.
Uma das novidades esperadas para esse ano é a promessa de uma cerveja feita de morango. “O pessoal que vai expor está fazendo os testes e acreditamos que até a feira tudo estará pronto”.
O diferencial ficará, assim como no ano passado, para a segurança e a limpeza do local. “Queremos que todas as pessoas que passarem pelo Centro de Eventos nesses dias sejam acolhidas e, ao precisar de algum serviço como o uso de banheiros, por exemplo, se sinta em casa”.
A sede da Associação de Moradores
Sede da Associação de Moradores será reformada para oferecer mais conforto aos usuários | Preto no branco
Em relação a sede da Associação de Moradores, Luci disse que a meta da sua diretoria é reforma-la para dar mais comodidade aos moradores. “Agora estamos trocando o telhado, porque com uma das chuvas recentes ele foi bastante danificado e devemos trocar todo o forro. É uma das nossas prioridades porque em dias de calor, por exemplo, é muito abafado e fica insuportável permanecer no local”.
Além disso, uma nova cozinha já está sendo planejada. “Vamos adaptar a associação para pequenos e grandes eventos. Devemos fazer um espaço menor também para que quem queira locar o espaço não precise pagar para ficar com o salão maior. Em uma pequena confraternização, com umas 10 pessoas, fica inviável financeiramente e queremos mudar isso. Queremos trazer os moradores cada vez mais próximos da nossa Associação”
Feira do Maria Luiza deve ser reestruturada
E não é só de morango que vive o Maria Luiza. Todas as quartas e sábados comerciantes e artesãos locais se reúnem, na Praça do bairro, para a tradicional feirinha. Fundada ainda em 2012, a ideia é, aos poucos, conquistar mais espaço no coração dos cascavelenses. “A população já se habituou a ir, por exemplo, na Feira do Pequeno Produtor na Praça Wilson Jofre e queremos que isso também aconteça aqui no Maria Luiza”, disse Luci.
Para que isso ocorra, um profissional se propôs a auxiliar no diálogo não só com os atuais expositores, mas na busca de novos interessados. “Quando circulamos pela feira percebemos que, mesmo depois de quase oito anos, as pessoas que a frequentam são as mesmas. Queremos atrair mais gente e assim, gerar mais riquezas para aqueles que vivem no bairro”.
Projeto Jardins de Mel
E não é só com a segurança que a população está preocupada. O meio ambiente também é algo que merece atenção. Conforme Luci, um projeto denominado Jardins de Mel será lançado no próximo dia 29 de fevereiro. “O projeto consiste basicamente na criação de abelhas, responsáveis não só pela produção de mel, mas principalmente pela polinização de todas as árvores. Sabemos que há previsão de extinção desses animais e, infelizmente, se não cuidarmos, isso nos levará a um problema muito maior porque, sem a polinização não há flores, consequentemente não há frutos e, se não conseguirmos produzir alimento, a logo prazo, a vida na Terra estará prejudicada”.
O nome Maria Luiza
Filha de Tarquineo, um dos primeiros moradores de Cascavel, ao qual um dos parques recebeu seu nome, Maria Luiza foi uma das primeiras homenageadas pelo pai. Colonizador, ele possuía mais duas ‘Marias’: Maria Tereza e Maria de Fátima, que também ganharam um ‘agrado’ do pai com seus nomes em loteamentos, todos dentro do Bairro Maria Luiza.
ENQUETE
O Preto no Branco conversou com alguns moradores do Maria Luiza para saber o que tem de bom e o que precisa melhorar no bairro. Confira:
Acredito que precisaria melhorar as calçadas do bairro como um todo. Em muitos locais ela não existe e, onde existe, está em péssimo estado. Juli Dalmina, moradora do Maria Luiza
Os moradores são bem unidos, a praça e as ruas têm um ambiente excelente, com qualidade de vida pra todos. Rangeres Caldeira Gomes, morador do Maria Luiza
“Falta segurança próximo ao Colégio, principalmente no horário de chegada e saída dos alunos, e tem pouca sinalização nas ruas”
A comida saborosa e com preço acessível do Restaurante Popular de Cascavel teve tanta aprovação da comunidade que o projeto precisou ser ampliado. O Município passará a contar com dois novos refeitórios ainda em 2020: um no bairro Santa Cruz e outro no Cascavel Velho. Ao todo, as três unidades servirão aproximadamente 1,5 mil refeições por dia no Município.As obras do refeitório da região Oeste começaram nesta sexta-feira (21), dando o pontapé inicial num sonho antigo, afirma o secretário de Assistência Social, Hudson Moreschi Júnior. “Estamos muito contentes que no dia de hoje iniciamos a obra do Refeitório Popular do Santa Cruz, que foi uma grande luta do prefeito Leonaldo Paranhos em buscar recursos para que pudéssemos tornar esse sonho realidade. Uma obra de um pouco mais de um milhão de reais, que será um espaço de fornecimento de refeições a baixo custo e de alta qualidade e que beneficiará as pessoas da região Oeste de Cascavel”, pontua.
O refeitório do Santa Cruz está localizado na Rua Caiçaras, ao lado do Estádio Olímpico Regional Arnaldo Busatto. Já a unidade do Cascavel Velho, que inclusive já está com as obras em andamento, fica próxima à UPA Veneza. Esses locais foram definidos justamente para atender a uma população em situação de vulnerabilidade social. É por essa razão que os preços das refeições ainda estão sendo estudados. O objetivo é que o serviço seja ainda mais acessível, conforme o perfil socioeconômico do cidadão. Atualmente, o Restaurante Popular do Centro cobra o valor de R$ 3 e atende cerca de 800 pessoas diariamente.
A previsão de entrega das novas unidades é de 6 meses. Cada uma deverá servir mais de 300 refeições diariamente. A unidade do Cascavel Velho teve o custo de pouco mais de R$ 1,1 milhão aos cofres públicos.RESTAURANTE POPULARDe acordo com os dados da Secretaria de Assistência Social, somente no ano passado, foram servidas 188.594 refeições no Restaurante Popular, quase 15 mil a mais que em 2018, quando houve 174.193 pratos servidos.
O Restaurante Popular atende de segunda a sexta-feira, das 10h às 14h, na Rua São Paulo, nº 94, no Centro.
A coluna recebe manifestações questionando posicionamentos manifestados na imprensa e mídias sociais. Uma menciona o agrônomo Mario Sá (DEM) (foto), apoiador do prefeiturável Juarez Berté. Ele falou quarta ao radialista Sérgio Ricardo, na Studio FM, que o prefeito Leonaldo Paranhos é chegado numa cobrança de taxa ou imposto, asfixiando o cotribuinte como aconteceu na recente regulamentação do transporte por aplicativo.
Pagar como?
Um vereador da base do governo comentou que a esposa de Sá, a funcionária de carreira Milene Piorkowisk Almeida de Sá, é servidora lotada no Compras do Legislativo, ganhando salário com gratificação. “Como faz para pagar, se não tiver arrecadação”, questiona o nobre edil. Feito o registro.
Não é de hoje que o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) (foto) bate firme nos sucessivos contratos entre o Município e a Transpaula, prestadora de serviços do transporte escolar rural que mais disputou e ganhou licitações. A cisma é antiga e o atual gestor suspeita de irregularidades em governos do antecessor Edgar Bueno, seu principal desafeto político e potencial adversário na briga da reeleição.
Jogo pesado
Nas últimas semanas Paranhos mandou recado e o mau humor entre as partes aumentou. A coluna confirmou que a prefeiturável do Progressistas, advogada Inês de Paula, sabe que será interpelada nos debates sobre o faturamento da Transpaula, de propriedade da família. O empreendimento não tem a participação dela, segundo sustenta a ex-secretária de Assistência Social. Inês garante que, enquanto pré-candidata, não deixará nada sem esclarecimentos. Paranhos, por seu turno, sempre disse na imprensa que questionará outros temas como lixo, ônibus urbano e uniforme escolar.
Marcelino Brandão (foto) está na Guarda Patrimonial desde 2004, ganha brutos R$ 1.300,00 mensais, tem muitas extras no banco de horas e poderá se dar mal porque cobrou de mau jeito o prefeito Leonaldo Paranhos. Os dois conversaram terça (18) pelo whats, e o gestor não gostou de ver o diálogo reproduzido em grupos, determinando ao Recursos Humanos abertura de processo administrativo contra o agente. “Ele me bate nos grupos dia e noite”, justificou. O áudio de Paranhos dando a ordem também foi parar nas redes sociais e polemizou.
Abuso de autoridade?
Marcelino garante que não ofendeu, caluniou, injuriou ou difamou o prefeito. Ele se acha assediado e tentou registrar Boletim de Ocorrência, por abuso de autoridade. Foi orientado na 15ª SDP a constituir advogado e representar direto na Justiça contra o alcaide. O funcionário ficou de procurar ajuda no Sismuvel, o sindicato da categoria. “Nunca desrespeitei e nem puxo o saco do prefeito. Só quero receber minhas horas”, insiste.
RH está levantando
O secretário da Casa Civil, Cletirio Feistler, confirmou que o RH já faz levantamentos dos elementos de provas, circunstâncias e fatos relacionados ao caso, encaminhando relatório para análise na pasta. Até o fechamento da coluna, nada estava decidido sobre os próximos movimentos. O certo é que Paranhos quer enquadrar Brandão.
Ano passado Cascavel ficou sem abastecimento de água por conta da estiagem. Já nesta semana aconteceu um episódio contrário, justamente por conta da chuva, cerca de 70% da população ficou sem água em casa. Afinal, por que isso aconteceu? A resposta para essa pergunta é amarga. Segundo a Sanepar, o fornecimento foi comprometido devido ao excesso de lixo descartado de forma incorreta pela população, que acabou resultando em mais de 50 toneladas de lixo no Rio Cascavel, a principal fonte de abastecimento da cidade.
A informação foi dada pela gerente regional da Sanepar, Rita Camana, durante a coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (21), na Prefeitura de Cascavel, e que contou também com o secretário municipal de Meio Ambiente, Wagner Yonegura, e a gerente regional e local do IAT (Instituto de Água e Terra – antigo IAP), Marlise da Cruz.Segundo a gerente da Sanepar, o abastecimento deve ser estabelecido até domingo em todo o Município, mas, só será possível, devido à retirada de todo o entulho. “A barreira de lixo impediu que o Rio Cascavel tivesse seu fluxo normal, pois não retornava essa água para captação”, pontuou Rita. Segundo ela, garrafas pet e isopor foram a maioria dos resíduos encontrados no lixo.
Após identificado o problema, o IAT acelerou o processo para assegurar a liberação de máquinas para a retirada do lixo ainda na quinta-feira (19). “O Rio Cascavel estava totalmente obstruído. O Rio não foi lá captar todo esse lixo, foi a mão humana. Temos que repensar nossas atitudes com a natureza”, conclui a gerente regional do IAT, Marlise Cruz.
A situação lamentável em que se estava o Rio Cascavel ocorreu por conta do descaso da população, garantiu o secretário de Meio Ambiente, Wagner Yonegura. “Cascavel é a sexta melhor cidade do Brasil em saneamento, o que inclui tratamento de água, esgoto e coleta de lixo, e uma cidade desse nível, não é cabível que isso ocorra. É falta de conscientização da população, falta de colaboração. Em Cascavel, a varrição de rua é realizada em 140 km de calçadas e ruas diariamente, são 76 pessoas exclusivamente para esse serviço. Agora, 50 toneladas de lixo são mais ou menos 15 caminhões, ou seja, não foi uma pessoa que jogou 15 caminhões dentro do Rio. É um pedacinho de plástico, é uma garrafinha, são pessoas que jogam lixo pelo bueiro, isso vai pela galeria e acaba no Rio.Todo mundo se preocupa com o mar, mas o mar começa aqui na nossa calçada”, alertou o secretário.
Que associar álcool e direção é uma atitude que não combina todo motorista sabe – ou deveria saber -, mas o limite nem sempre é respeitado e as sanções muitas vezes rendem dúvidas aos condutores. Com a chegada do feriadão de Carnaval, o departamento de Educação de Trânsito da Cettrans/Transitar foi para a Avenida Brasil hoje (21) reforçar o alerta tanto para quem for pegar a estrada, como para quem ficar na cidade e optar pela balada, porque embriaguez ao volante caracteriza infração de trânsito gravíssima, com multa no valor de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por um ano. No caso do flagrante, o motorista ainda responde criminalmente pelo ato.
A punição existe para evitar que mais pessoas percam a vida ou sofram sequelas irreparáveis por conta de acidentes provocados por motoristas alcoolizados. Por isso, o alerta novamente foi educativo. “Mostramos o perigo de conduzir um veículo após ingerir bebida alcóolica, pois durante estes períodos de festividades prolongadas, as pessoas esquecem esses riscos”, detalhou a coordenadora do setor de Educação de Trânsito da Cettrans/Transitar, Luciane de Moura.
A ação foi realizada com auxílio de bafômetro descartável. Motoristas que passaram pela Avenida Brasil em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida foram o alvo da atividade educativa. Pelo menos 50, num espaço de uma hora, foram abordados pela equipe, que explicou, mostrou material descartável que é disponibilizado pelo Detran (Departamento Nacional de Trânsito) e permitiu o manuseio, para que os condutores pudessem esclarecer dúvidas e perceber como funciona, na prática, o etilômetro utilizado em blitze fiscalizadoras.
Como consta no Art. 306 do CTB, caso o etilômetro (bafômetro) apresente 0,33 mg de ar expelido pelos pulmões, o infrator já deverá pagar a multa (R$ 2.934,70); ele também será encaminhado para a delegacia e responderá por crime de trânsito, além da autuação e a suspensão do direito de dirigir.
“Aproveitamos para tirar dúvidas dos condutores em como agir nas operações, as sanções previstas no Código de Trânsito e as principais infrações que são cometidas”, disse Luciane.
Aprovação
Condutores consideraram importante a ação e manifestaram interesse e aceitação excelente pela campanha. Floriano, por exemplo, disse que é mais uma ação que conscientiza e informa, “o que nunca pode ser considerado em demasia, porque as pessoas precisam ser sempre lembradas de que o álcool pode matar no trânsito”.
Alessandra também participou com disposição da abordagem. Ela levou o material descartável para que um parente tenha acesso e mais conhecimento sobre o funcionamento do etilômetro.
Por menos mortes no trânsito
Estatística divulgada esta semana pelo Cotrans com base em todo o ano de 2019 nas vias urbanas, rodovias e marginais de Cascavel apontou um crescimento de 32% no número de óbitos por acidentes em nossa cidade no comparativo com 2018. O álcool é o quarto fator risco entre as principais causas de acidentes, ficando atrás do excesso de velocidade, transitar em locais impróprios e da falta de atenção.
As principais causas de acidentes constatadas são imprudência (não cumprir leis de trânsito), negligência (não manter o veículo em boas condições de uso) e imperícia (conduzir sem habilitação), segundo Luciane de Moura.
“Um trânsito mais humano é você quem faz”, reforça Luciane, enfatizando que Cascavel trabalha com educação permanente para um Trânsito mais Humanizado e consciente.
Mais de 34 mil pessoas alcançadas em 2029 com ações educativas
Em 2019 a Companhia de Trânsito de Cascavel alcançou mais de 34 mil pessoas com ações educativas. Somente na campanha Cidadão em Trânsito, foram 55 ações, mobilizando 18.919 pessoas; outras 10.571 pessoas foram alcançadas durante as 75 ações do Maio Amarelo e mais 5.716 conscientizadas com o Projeto Rua Segura, entre outras centenas por várias ações como Escola de trânsito, Pé na Faixa, Moto Segura, Balada Segura, Volta às Aulas, entre outras.
Comando Educativo neste sábado (22)
Ainda como parte da Operação Carnaval, neste sábado (22) a equipe de fiscalização e de educação da Cettrans/Transitar e a Polícia Rodoviária Federal farão um comando educativo no Terminal Rodoviário de Cascavel no período da manhã para orientação aos passageiros sobre a importância do uso do cinto de segurança.
O Município de Cascavel já estava realizando uma revisão minuciosa de todos os componentes do transporte público que influenciam diretamente na tarifa paga pelo usuário quando recebeu, do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), uma recomendação para que o controle fosse mais rígido. O foco da análise criteriosa é garantir uma tarifa justa aos usuários do transporte coletivo de Cascavel.
Por conta disso, a análise ainda não foi concluída e a recomendação do TCE-PR reforçou a decisão que já havia sido tomada pelo prefeito Leonaldo Paranhos para que se chegue a um valor que não onere de forma injusta os usuários do sistema.
O levantamento criterioso gerou certa insatisfação nas empresas responsáveis pelo transporte coletivo que, segundo o que foi divulgado na imprensa, entrou com uma ação judicial contra o Município de Cascavel, exigindo um reajuste imediato da tarifa, que atualmente está em R$ 3,90. “A Prefeitura está fazendo essa análise criteriosa e a preocupação é com o usuário do sistema e com o zelo pela coisa pública”, diz o procurador jurídico Luciano Braga Côrtes. O Município ainda não foi notificado sobre a ação movida pelas empresas.
A comissão técnica examinou diversos itens que incidem, diretamente, no custo da tarifa, vistoriou veículos e solicitou uma série de documentos às empresas de ônibus, mas nem todos os documentos solicitados foram enviados. Esses documentos são fundamentais para concluir a apuração dos custos do sistema, e o reajuste, inicialmente previsto para uma definição após o Carnaval, está condicionado a análise destes documentos, podendo atrasar caso não sejam entregues pelas concessionárias.