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  • Os riscos do pedal

    Os riscos do pedal

    É crescente o número de pessoas que adere à bicicleta como uma prática na vida cotidiana de lazer e esporte. Uma prática que divide espaço com motos, carros e caminhões, colocando em risco a vida do praticante do pedal. 

    São rotineiras as histórias de acidentes envolvendo ciclistas. As vezes são de simples quedas, sem maior gravidade. Em outras, situações graves, como a que aconteceu no sábado passado na PR 180, no trecho entre Cascavel e Rio do Salto. 

    Mas, obviamente, como qualquer outra situação, os riscos da atividade ciclística variam de acordo com o uso que se faz da bicicleta, do local onde pedala, do objetivo, dos equipamentos utilizados e uma série de outros pormenores.

    Alguém que usa a bicicleta para se deslocar na cidade é um ciclista que normalmente anda em baixa velocidade, não usa equipamento de segurança e tem pouca percepção de risco, andando na contramão, por cima de calçadas, etc. Os acidentes envolvendo estes ciclistas costumam ser simples, de baixa gravidade.

    Mas, à medida que aumenta o nível do ciclista, também aumentam os riscos. O ciclista de competição, que treina e compete, já tem um nível significativo de risco. A condição de treino eleva a velocidade da pedalada e os perigos. Para estes, ciclovias são inúteis pois precisam de muito espaço com pedaladas longas. Por isso, só praticam em um lugar: nas estradas.  E ali estão sujeito a carros em alta velocidade e motoristas imprudentes.

    Mas, por que não andam pelo acostamento? Muitas rodovias da nossa região sequer têm acostamento. Nas outras, geralmente o asfalto é ruim com pequenas ranhuras ou pedras soltas o que torna a pedalada desconfortável além de mais perigosa. Por isso, andam na rolagem dos carros. 

    As situações são as mais diversas e por isso, para aumentar a segurança dos ciclistas não bastam ações simples. Todas passam por trabalhos complexos que demandam educação, obras e estruturas para garantir segurança para atletas. 

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Caminhão com chapas de madeira tomba na BR 277

    Caminhão com chapas de madeira tomba na BR 277

    Um caminhão carregado com chapas de madeira tombou na BR-277, em Santa Terezinha de Itaipu, na manhã desta sexta-feira (21). O motorista de 28 anos, que fazia uma viagem do Rio Grande do Sul a Assunção, no Paraguai, ficou preso nas ferragens.

    Socorristas da concessionária que administra o trecho e do Corpo de Bombeiros precisaram usar um guincho para levantar a carroceria do caminhão para fazer o resgate. Ele foi encaminhado para o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu.

    Como as chapas de madeira ficaram espalhadas pela pista, o trânsito precisou ser desviado pela via marginal.

    Fonte: RPC

  • Em Ibema idosos recebem atenção e respeito

    Em Ibema idosos recebem atenção e respeito

    O Brasil não é mais o país de jovens que era há cerca de 30 anos. A idade média da população avançou e o número de idosos cresce em ritmo forte principalmente na última década.

    Mesmo que o perfil de seus habitantes tenha mudado muito, são poucos os municípios preparados a enfrentar esse novo momento. Em Ibema a administração do prefeito Adelar Arrosi (PSDB) conta com ações e projetos especiais para atender e tornar especial as demandas da terceira idade.

    Sob a liderança da Secretaria Municipal de Bem-Estar Social, Ibema conta com uma política conectada ao envelhecimento da população.

    “Contamos com programas específicos e criados para oferecer atenção, respeito e dignidade a essas pessoas”, diz Adelar Arrosi. Os principais são as oficinas da Terceira Idade e do BPC e os projetos de hidroginástica e informática.

    Uma equipe de referência, formada por cinco pessoas, acompanha o andamento de cada atividade. Ela é formada pela secretária Silvana Vigo da Rocha, pela assistente social Marilei Prechlak, pela psicóloga Suelem Jagas, pela coordenadora Marlene Pinheiro e pela professora de Educação Física Eliziane Galvan.

    “São profissionais capacitadas e que conhecem a fundo seus ofícios e responsabilidades. A qualidade dessa equipe ajuda a explicar a eficiência e os bons resultados da política de atenção ao idoso de Ibema”, destaca o prefeito Adelar Arrosi.

    Ações

    A Oficina da Terceira Idade promove encontros todas as quintas-feiras, no Centro Múltiplo José Jorge de Souza, que foi recentemente reformado. Entre outras estruturas, conta com piscina, cancha de bocha e salão múltiplo uso. Ali, os idosos participam das atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

    “Eles participam de exercícios que contribuem para o envelhecimento saudável, estimulando também a socialização e vínculos familiares”, diz a professora Eliziane Galvan. A oficina atua também na prevenção de possíveis situações de risco.

    A função protetiva da família é preservada por meio da Oficina BPC, o Benefício de Prestação Continuada, sob responsabilidade da assistente social Marilei Vieira Prechlak e da psicóloga Suelen Jagas. Por meio dessa ação, idosos cadastrados podem participar, a cada duas semanas, de treinamentos e cursos de inclusão social.

    Outra atividade que faz sucesso na terceira idade são as matinês dançantes quinzenais. Os encontros ocorrem em município vizinho, mas a administração pública de Ibema garante e custeia o transporte.

    Nas segundas-feiras à tarde, idosos usufruem dos benefícios do projeto de hidroginástica. Ao mesmo tempo em que combatem o sedentarismo, as aulas melhoram a auto-estima, a coordenação, agilidade e a resistência dos alunos.

    Já nas terças-feiras, no Centro Múltiplo, pessoas da terceira idade participam de curso de informática. “Ibema disponibiliza, além de pessoal capacitado, de todas as condições possíveis para que nossos idosos tenham uma velhice saudável, participativa e feliz. A inclusão digital se mostra bastante útil e interessante nesse processo”.

    Todas as atividades e zelo oferecido aos seus idosos são totalmente gratuitos, bancados integralmente pelo município, sem qualquer tipo de custo ou mensalidade. Todos os cidadãos com mais de 60 anos com domicilio em Ibema podem participar espontaneamente das atividades em prol dos idosos oferecidos exclusivamente pela municipalidade.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Bancos fecham na segunda e terça-feira de carnaval

    Bancos fecham na segunda e terça-feira de carnaval

    Os bancos vão ficar fechados na próxima segunda e terça-feira de carnaval. Na Quarta-feira de Cinzas (26) o início do expediente será às 12h, no horário local, com encerramento em horário normal de fechamento das agências, segundo informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

    Nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do atendimento ao público será antecipado, de modo a garantir o mínimo de 3 horas de funcionamento.

    A Febraban orienta os clientes a utilizarem os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.

    As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento em 24 ou 25 de fevereiro poderão ser pagos, sem acréscimo, na quarta-feira (26). Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão da Febraban é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos.

    Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).

    Fonte: Agência Brasil

  • País agrícola

    País agrícola

    Meu primeiro prêmio no jornalismo foi resultado da cobertura do escoamento da safra de soja para o porto de Rio Grande, na boleia de um Fenemê. Foi em 1972. De lá até hoje, a área plantada não chegou sequer a dobrar, mas a colheita quintuplicou, numa invejável produtividade, que compete com o meio-oeste americano. Um bilhão e meio de habitantes do planeta podem ser alimentados pelo trabalho e tecnologia de 5 milhões de produtores rurais brasileiro. Produzem quase uma quarta parte do PIB e respondem por metade das exportações. Somos campeões mundiais em açúcar, café, suco de laranja, soja, carnes. A produção da terra passa de 1 bilhão de toneladas. O agro, com toda sua cadeia econômica, gera 40% dos empregos no Brasil. Um sucesso absoluto.

    Naqueles anos em que eu iniciava o jornalismo nas páginas de economia do Jornal do Brasil, a ênfase era para o sonho de o Brasil tornar-se um país industrializado. O mundo desenvolvido tinha por sinônimo a industrialização. A agricultura e pecuária pareciam atividades do passado. Hoje a indústria patina nos números, na renovação, na atualização. Vai bem a indústria voltada para o campo e lavoura – moderna, digitalizada. Mas o setor industrial foi ultrapassado pela agropecuária na participação do PIB. Enquanto os produtores rurais pensam para o futuro e vivem o futuro, com todas as dificuldades de escoamento e embargos tributários e trabalhistas, a indústria parece presa a um ritmo discreto e  lento.

    O mundo urbano parece não se dar conta da riqueza do agro. Há quem pense que o alimento aparece na prateleira do supermercado vindo de alguma indústria. Já ouvi uma repórter falar em “fábrica de leite”. Esclareci a ela que fábrica de leite se chama vaca. Já fui visitado por um menino carioca que nunca havia visto uma galinha com penas e cacarejando no galinheiro; só o frango depenado e limpo e balcão frigorífico. E há os que combatem os que produzem no campo, sem saber que seu prato farto e acessível a cada refeição é produto do entusiasmo dos produtores rurais. O agro foi o que nos fez respirar, equilibrando nossas contas externas, quando os anos Dilma nos afogavam em recessão.

    Hoje no campo, insumos essenciais já são o computador e a conectividade.  O campo está digitalizado. Há milhares de produtores trabalhando com defensivos naturais e buscando fertilizantes que diminuam a dependência dos importados. E tudo isso ocupando apenas uns 8% do território nacional. Os ruralistas do brasilzão real estão dando exemplo de desenvolvimento e progresso, mesmo com o emaranhando de normas, que parecem ser de um país masoquista, que quer ser pobre mas tem um tremendo potencial para ser riquíssimo. O potencial de produzir cada vez mais o mais essencial dos produtos, que é o alimento.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Projeto Soluções do Futuro realiza palestra nesta sexta

    Projeto Soluções do Futuro realiza palestra nesta sexta

    O projeto Soluções do Futuro realiza nesta sexta-feira (21) uma palestra voltada a todos que tiverem interesse. O assunto será “Empregabilidade & Como montar um currículo profissional”.

    A palestra, de responsabilidade do Senac, é totalmente gratuita e será realizada das 14h às 16h. Ela será proferida no estande do Projeto, no calçadão da Avenida Brasil, em Cascavel, próximo ao Hotel Copas Verdes.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Marcio Pacheco: “Eu sou um homem de palavra. Sou pré-candidato a prefeito de Cascavel”

    Marcio Pacheco: “Eu sou um homem de palavra. Sou pré-candidato a prefeito de Cascavel”

    O deputado estadual Marcio Pacheco (PDT), que está no segundo mandato na Assembleia Legislativa, confirma que é pré-candidato a prefeito e diz que não cogita qualquer possibilidade de mudar de ideia. Também manifesta ser radicalmente contra o fundo eleitoral, considerando um absurdo entregar dinheiro público para político fazer campanha enquanto faltam recursos para outras áreas. 

    Nesta entrevista exclusiva ao Preto no Branco, Pacheco faz uma análise da sua atuação parlamentar, do seu partido e também da administração de Leonaldo Paranhos em Cascavel: “Na campanha todos os questionamentos que você imaginar serão feitos”. 

    PRETO NO BRANCO – Exercendo seu segundo mandato de deputado estadual, como Marcio Pacheco avalia e resume a sua atuação parlamentar?

    MARCIO PACHECO – Nós tivemos um primeiro mandato bastante conturbado. O então governador Beto Richa tinha indícios muito fortes de prática de corrupção. Hoje, mais do que nunca, está comprovado que nós estávamos certos. Entrei na política para servir e não tinha como compactuar com todos esses indícios de prática de corrupção que observamos. Fizemos um trabalho de combate, de enfrentamento. Agora, neste segundo mandato, do governo Ratinho, tem uma posição bastante diferente. Parece que ele está cumprindo o que ele se propôs na campanha e a gente tem dado sustentação ao governo dele na Assembleia. E por conta disso conseguimos uma série de realizações. Conseguimos destinar para a região Oeste e Cascavel 12 milhões e meio de reais. Aqui para Cascavel foram 4 milhões e 900 mil. Além da solução da questão do Trevo Cataratas. E a produção de leis. Foram 12 leis de minha autoria só em 2019. 

    PB – Na semana passada o senhor anunciou a liberação de recursos para Ubiratã e Cafelândia. Dá pra se dizer que hoje o Pacheco não mais apenas um deputado de Cascavel, mas de toda a região?

    PACHECO – Fui o deputado estadual mais votado de Cascavel, com mais de 24 mil votos na última eleição. A minha raiz é Cascavel. Tanto é que dos 12 milhões que nós conseguimos praticamente 5 milhões nós destinamos para cá. Mas, tenho uma ligação forte com Ubiratã, a cidade onde me criei. E fizemos votações expressivas em vários outros municípios, como é o caso de Cafelândia, Corbélia, São Miguel do Iguaçu, Santa Tereza do Oeste, e que precisamos atender, até porque a representatividade política da região diminuiu.

    PB – No final do ano passado foi aprovado pela CCJ da Assembleia um projeto de lei de sua autoria, que torna mais duras as regras do atendimento bancário. O que se pretende com essa lei? 

    PACHECO – O que os bancos fazem no Brasil é algo inconcebível. Lucros bilionários e só pensam cada vez mais em arrecadar e a atenção é mínima para a população. Existe uma lei que obriga os bancos a atender a população no prazo de 20 minutos. Mas, ninguém fiscaliza isso, porque não tem nada que comprove o tempo que a pessoa ficou na fila do banco. A nossa proposta é que a senha que o cidadão recebe na entrada do banco venha com a hora impressa e na hora que ele chegar a ser atendido, o funcionário imprima também a hora que iniciou o atendimento. Com isso conseguiremos comprovar quanto tempo ele levou para ser atendido e, se for o caso, ir ao Procon reclamar seus direitos. 

    PB – Outro projeto de lei aprovado na CCJ é um que pretende coibir a cobrança abusiva de remarcação de passagens aéreas. Como se pretende colocar isso em prática?

    PACHECO – O cidadão que utiliza empresa aérea sabe do que falo. Ao comprar passagem aérea para economizar, compro com três meses de antecedência, porque o valor chega a ser mais barato do que passagem de ônibus. Mas, quando chega perto da data e eventualmente é necessário mudar a passagem, a empresa aérea cobra de você uma multa para alterar e ainda a diferença do valor da passagem para o preço atual, que obviamente já vai estar bem mais caro. É um absurdo. O que nós pretendemos é que a empresa só possa cobrar um valor de 10 a 15% a mais para remarcar, o que é justo.

    PB – O seu partido, o PDT, tem se reestruturado no Paraná. Como está o alinhamento político com o Governador Ratinho Jr e qual a perspectiva para a próxima eleição em nível de estado?

    PACHECO – O PDT será talvez o partido que mais crescerá nestas eleições. É um partido tradicional, com décadas de existência e que tem uma linha, uma raiz. Como agora não poderá mais haver coligações, o PDT vai montar chapas em muitos municípios, onde está estruturado. Serão eleitos centenas de vereadores e muitos prefeitos. Em Curitiba temos o Gustavo Fruet, em Maringá tem o Ulisses Maia que vai para a reeleição e aqui em Cascavel sou pré-candidato a prefeito. São perspectivas reais que o partido tem de crescimento. Aqui na região haverá muitas composições, com candidaturas a prefeito e em outras a vice-prefeito.

    PB – E aqui em Cascavel? Como está o PDT? Conseguirá formar chapa completa pra ao Legislativo?

    PACHECO – Sem dúvida. O PDT de Cascavel vai eleger uma bancada muito importante, especialmente com a nossa pré-candidatura. O PDT atrai as pessoas porque tem uma história. O PDT é o partido no Brasil com menor envolvimento na operação Lava Jato. Foi isso, inclusive, que me conduziu ao partido. Isso atrai candidatos para o nosso partido. Nestes meses de fevereiro e março já devemos fechar a nossa chapa de candidatos do PDT.

    PB – O senhor já adiantou que é pré-candidato a prefeito. Mas, e como fica a questão da influência do governador? Sabemos que o Paranhos também é alinhado politicamente com ele. O Pacheco de fato vai levar esta pré-candidatura até o final?

    PACHECO – Eu sou um homem de palavra. Eu disse já no ano passado. Levei três, quatro meses, refletindo se eu colocaria meu nome à disposição. Eu não sou um homem de falar uma coisa para depois negociar. Eu falo aquilo que eu sinto no meu coração, aquilo que é a verdade. E disse no início de 2019, eu sou pré-candidato a prefeito de Cascavel. Isso está mantido. E a relação com o governador, eu respeito ele e tenho dado sustentação a ele nas votações na Assembleia, mas a minha pré-candidatura é para a população de Cascavel. Eu faço política, me preocupando com a população. Me preocupo com o que o povo quer. A população deve ter acompanhado um vídeo de minha autoria, onde em que, a 8 meses da eleição, eu já declaro o declínio absoluto deste fundo eleitoral que é, infelizmente, a motivação de muitas candidaturas. Não é pensar no benefício do povo. É ter acesso ao dinheiro do fundo eleitoral, que é muito. Que vai entrar na conta do candidato pra ele gastar como quiser. Eu sou contra isso. Não é isso que a população quer. Eu já participei de quatro campanhas sem nunca ter pegado um centavo nem de fundo eleitoral e nem de fundo partidário. Campanha se faz conquistando voto e não comprando voto. Em relação ao governador, ele tem a liberdade de apoiar quem ele entender melhor. Mas, acredito que o governador não vai entrar nesse debate onde houver mais que um candidato alinhado com ele. 

    PB – O senhor falou que é contra o Fundo Eleitoral. E como seus companheiros de partido receberam essa notícia? Eles concordam com essa posição?

    PACHECO – O que eu disse é o seguinte: em primeiro plano está a população. A população é contra isso. A população não concorda com isso. Eu vou fazer um outro vídeo anunciando o valor que viria para uma campanha do porte de Cascavel. Se o Brasil fosse um país de primeiro mundo, mas com os problemas que tem, com tanta gente sofrendo nas filas de creche, de saúde, precisando de uma cirurgia e você pegar 2 bilhões de reais e entregar para candidatos fazer campanha com dinheiro público. Eu acho isso uma barbaridade, um absurdo. A nossa decisão antecede a vinda de aliados, para que eles já venham sabendo que é esta a nossa postura. 

    PB – O senhor foi adversário do prefeito Paranhos na última eleição e deve ser novamente na próxima. Como avalia hoje o governo municipal de Cascavel?

    PACHECO – Se você olhar no meu plano de governo de 2016 era um plano simples, mas exequível. E, certamente, faríamos muito mais do que estava no plano. Em contrapartida, o atual prefeito fez muitas promessas na campanha. E quando você faz muitas promessas, a população espera muito. E, na nossa avaliação, grande parte daquilo que foi prometido, na prática, a população não conseguiu sentir. Essa explicação e todas as cobranças nós vamos fazer na campanha eleitoral. Ele venceu as eleições e não vejo sentido de ficar fazendo uma série de oposições. Mas, na campanha todos os questionamentos que você imaginar serão feitos.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Presos operam verdadeiro mercado dentro da PEC

    Presos operam verdadeiro mercado dentro da PEC

    Palco de duas das maiores rebeliões do Estado, a PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel) é um barril de pólvora prestes a explodir novamente. No início do mês, representantes do Sindarspen (Sindicato dos Policiais Penais do Paraná) estiveram visitando a unidade e constataram, assim como nas demais visitas feitas em outras oportunidades, que os problemas continuam os mesmos: falta de estrutura, falta de efetivo por parte dos agentes, e superlotação.

    E claro, todo esse conjunto de constatações tem favorecido e muito a criminalidade dentro da unidade prisional.

    A reportagem do Preto no Branco obteve, com exclusividade, tabelas que mostram o grande fluxo comercial na PEC. Em dezenas de listas é possível ver além de códigos, nomes de presos, a galeria e cela, data, hora e valores que são negociados entre os detentos.

    “A PEC é um grande comércio. Lá se vende de tudo, desde as sacolas de mantimentos, que os familiares levam, mudança de cubículo, celulares, troca de serviço nos canteiros de trabalho entre os presos, e claro, drogas”, disse um agente que por questões de segurança preferiu não se identificar.

    Segundo ele, a contabilidade é feita pelos chamados ‘chefões’. “Eles têm a conivência da direção, que sabe o que acontece e tenta nos calar. Os agentes que não compactuam com a fiscalização rigorosa são punidos, transferidos de setor ou para as cadeias em delegacias, ou colocados para fazer o trabalho mais pesado”. Ele cita inclusive que agentes experientes estão sendo substituídos por PSS’s, que acabam não questionando os procedimentos de segurança.

    O medo é de que um novo motim aconteça. “Algum tempo depois da primeira rebelião, ainda em 2014, os agentes já alertavam as autoridades competentes sobre uma ação dos marginais que estão dentro da PEC, mas ninguém fez nada para coibir. Tanto que em 2017 um novo motim aconteceu em uma unidade prisional que ainda passava por melhorias, feitas inclusive pelos chamados presos de confiança. Havia informação de que eles estavam se organizando, nada foi feito”.

    Conforme o agente, se o Estado não tomar providências e agir com mais afinco na unidade, uma nova rebelião não está descartada. “Os presos têm apoio lá dentro, apoio de quem deveria fazer com que eles pagassem pelos seus crimes de forma correta. Essa ‘liberação’ que alguns detentos têm prejudica e muito o trabalho de quem realmente quer fazer o certo”.

    Documentos

    Extremamente claros e com muitos detalhes. Assim podem ser definidos os documentos repassados ao Preto no Branco referente ao comércio dentro da unidade (veja as imagens ao final da matéria). Com valores que variam de R$ 25 a R$ 200 reais, todo tipo de mercadoria é vendida lá dentro. “Se você prestar atenção tem todos os nomes dos presos, ou como eles se chamam, qual galeria está, de onde ele é. A direção sabe disso, teve acesso a esses documentos, mas não fez nada. As datas são de 2019, mas isso acontece há anos e enquanto algo enérgico não for feito, não vai mudar, vai piorar inclusive”. 

    O que diz o Depen?

    A reportagem do Preto no Branco questionou a coordenação regional do Depen em Cascavel. Segundo nota, apesar dos documentos constarem por diversas vezes que os presos são de Cascavel, a coordenação diz que não recebeu nenhum documento ou denúncia sobre a prática de comércio dentro da Penitenciária de Cascavel.

    Segundo o Depen, todas as informações ou denúncias documentadas ao Depen são apuradas pela Inteligência. Alguns casos ainda são submetidos a sindicâncias ou processos administrativos.  No caso em questão, não se sabe a veracidade do documento, uma vez que não existe registro de apreensão dele dentro da unidade citada. De qualquer maneira, o fato levantado pela imprensa, será apurado no rigor da lei.

    Fuga

    No início da semana, cinco presos conseguiram fugir da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel). Segundo o Depen (Departamento Penitenciário do Paraná), na madrugada de segunda-feira (17) detentos fizeram um buraco na parede para evadir-se da unidade prisional.

    Policiais de plantão perceberam a fuga pelas câmeras de segurança e monitoramento e conseguiram recapturar três deles. Os outros dois, que não tiveram nomes e imagens divulgadas oficialmente pelo Depen devido a Lei de Abuso de Autoridade, em vigor desde janeiro, proíbe a divulgação das informações pelo órgão.

    Extraoficialmente o Preto no Branco teve acesso aos nomes dos presos. Trata-se de Anderson Quadros dos Santos e Matheus Gabriel Vazquez Lima. Até o fechamento da edição eles não haviam sido recapturados. Informações sobre o paradeiro dos homens podem ser repassadas via 181, 190 ou 197.

     

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Proposta de Lee é união contra Paranhos

    Proposta de Lee é união contra Paranhos

    A convicção dos governistas de que o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) pode levar a reeleição no primeiro turno com apoio do governador Ratinho (PSD) se mostra bem mais convincente do que aparenta. Pelo menos a ajuizada preocupação provocou reunião, dita “informal”, na noite desta quinta (20), organizada pelo deputado estadual Coronel Lee, no escritório dele, em Cascavel. 

    Participaram do encontro de três horas o médico Jorge Luis Santos, Juarez Berté (DEM), Renato Silva (PRB), Marcos Vinícius Pires de Souza (PSB), o comunicador Oziel Batatinha (PSC), de olho em outros cenários, e o deputado federal Evandro Roman (Patriotas), já recuperado de cirurgia e, conforme assegura, mais prefeiturável que nunca. Nem mesmo a possibilidade de ficar sem mandato, por decisão judicial, o afastaria do páreo. 

    Lee, por sua vez, confirmou que ficará fora da corrida, mas quer discutir a renovação no Executivo.  Ele permanece no PSL por questão legal, porém afastado do partido enquanto o Aliança pelo Brasil, do presidente Jair Bolsonaro, não está legalizado nem pode disputar voto. Conforme os últimos movimentos, o PSL alinhou ao PROS e apoiará Edgar Bueno, junto com PSDB e Avante. 

    As conversas giraram em torno de possível candidatura única, saída do grupo, de onde também sairia o vice. O nome ficaria entre Berté, Roman, Marcos Vinicius e Renato, que mantém diálogo e esfriou relações com Paranhos.

    Pacheco fora?

    Embora o deputado pedetista Márcio Pacheco garanta ser pré-candidato de verdade, os adversários cogitam a não participação dele e seu apoio ao nome do Paço. Outro receio é a má performance de Edgar. Tais fatores facilitariam a vitória de Paranhos já no turno inicial, mesmo com Paulo Porto (PCdoB/PT/PSOL) e Inês de Paula (Progressistas), na briga. O time ficou de amadurecer o projeto e continuar a discussão.

     

    Fonte: Fonte não encontrada

  • PRF apreende cigarro contrabandeados na BR-277

    PRF apreende cigarro contrabandeados na BR-277

    Na noite de  quinta-feira (20) agentes da PRF em ronda ostensiva pela BR277, no município de Santa Tereza do Oeste, visualizaram um veículo em atitude suspeita e deram ordem de parada ao mesmo.

    Contudo, o condutor do automóvel acelerou e iniciou fuga, realizando manobras arriscadas, desrespeitando vias preferenciais, forçando ultrapassagens, transitando pelo acostamento, expondo a risco os demais usuários da rodovia. Ao passar pela praça de pedágio de Céu Azul, acelerou em direção à cancela, gerando riscos aos funcionários do local e prejuízos à concessionária.

    Após cerca de 10 quilômetros de acompanhamento tático, o indivíduo perdeu o controle do veículo, saindo de pista. Desembarcou, iniciando fuga a pé pela vegetação, porém foi alçando pelos policiais.

    No interior do carro foi encontrada grande quantidade de cigarros de origem estrangeira, dois pares de placas falsas e um rádio comunicador ligado e em funcionamento.

    Ao ser questionado, o preso, brasileiro de 32 anos de idade, afirmou que levaria a carga até Curitiba/PR, recebendo uma quantia em dinheiro para o transporte.

    Em consulta aos elementos de identificação veicular, os agentes constataram que a Chevrolet/Equinox ostentava placa falsa, e havia sido roubada em 13/11/2019 no município de Campo Bom/RS.

    Diante dos fatos, o condutor foi detido e encaminhado, junto com o contrabando e o veículo, para a Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu para os procedimentos legais cabíveis.

    Fonte: Assessoria