Os mais de 8.500 servidores da prefeitura de Cascavel que consomem quase R$ 34 milhões em salários todo o final de mês, correm sério risco de ficar sem o repasse inflacionário, em torno de 2,7%, da data base a ser fechada em abril. O cenário monitorado pelo secretário de Finanças, Renato Segalla, é nada animador às pretensões de Ricieri D’Estefani Junior, presidente do Sismuvel.
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Em abril a queda na arrecadação deve alcançar os R$ 40 milhões. Alheio ao tumulto na vida do enclausurado prefeito Leonaldo Paranhos (PSC), o sindicalista conseguiu reunião semana passada com o secretário Edson Zorek e sua equipe de Recursos Humanos. O encontro deu a largada na negociação do dissídio de maio e deixou esclarecido que a longa pauta de pedidos está pronta desde fevereiro passado, quando ainda não havia explodido a pandemia.
Repasse 0%
Conforme apurado pela coluna, Edson Zorek não esconde a preocupação e nem Ricieri alimenta ilusões. É possível antecipar que Paranhos não conseguirá sinal verde de Segalla ante os quase 7% pleiteados e seu impacto no tesouro. O esforço do setor financeiro visa arrecadar e garantir a folha. Além disso, o prefeito precisará de cada centavo na contrapartida de obras que anunciará no próximo Dia do Trabalho.
O Sindicato pede 4% de aumento real, pretendendo equilibrar o desconto previdenciário do funcionalismo que saltará de 11% para pesados 14%. Outras reivindicações são auxílio alimentação de R$ 400,00 e adicionais salariais a motoristas, agentes funerários, serviços gerais, agentes de apoio, além da criação do cargo de merendeira, progressão vertical na carreira e plano municipal da educação, entre outros itens.
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